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Peeling cutâneo

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Peeling cutâneo
APRESENTAÇÃO
O peeling químico é uma técnica muito utilizada em tratamentos estéticos, com o objetivo de 
tratar algumas disfunções estéticas, como acne, oleosidade, manchas, entre outras reações 
associadas ao envelhecimento cutâneo, atuando desde as camadas mais superciais até as mais 
profundas da pele, de acordo com cada tipo de ácido, pH e concentração.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os peelings químicos e sua ação esfoliante. 
Além disso, você vai aprender a identificar as principais características de cada ácido, bem 
como sua classificação quanto à permeação sobre a pele, a fim de realizar uma esfoliação 
controlada, elaborando protocolos específicos para cada paciente. Ainda, você verá os riscos que 
envolvem a aplicação do peeling percutâneo.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os agentes empregados em peeling químico e suas concentrações de uso.•
Desenvolver protocolos de tratamento para peeling químico em afecções estéticas.•
Relacionar o emprego dos diversos agentes de peeling químico a riscos agudos e crônicos.•
DESAFIO
Bruna tem 34 anos e iniciou um tratamento médico para engravidar. Em consequência, durante 
algumas semanas, surgem acnes em seu rosto. Incomodada com essa disfunção estética, e 
incentivada por uma amiga, Bruna procura você para realizar um peeling a fim de melhorar o 
aspecto da pele.
Diante do histórico de Bruna, quais ácidos você utilizaria para compor a terapêutica do seu 
tratamento? Justifique sua resposta.
INFOGRÁFICO
Para a aplicação de cada ácido sobre a pele, o terapeuta necessita obter o conhecimento sobre o 
tipo de pele do paciente, seu fototipo, se é espessa ou delgada e se apresenta alguma 
sensibilidade. Quanto à formulação, o profissional precisa conhecer os parâmetros de atuação de 
cada tipo de ácido.
No Infográfico a seguir, você verá algumas dicas quanto ao número de camadas e ao tempo 
médio de atuação de cada ácido para aplicação de peelings superficiais e muito superficiais.
CONTEÚDO DO LIVRO
A aplicação do peeling químico consiste no uso isolado ou associado de um tipo de ácido, 
responsável por promover uma esfoliação controlada sobre a epiderme até a derme, resultando 
no rejuvenescimento e na melhora do aspecto da pele quanto a discromias e afecções cutâneas.
No capítulo Peeling cutâneo, do livro Princípios ativos em Estética, você verá como se dá a 
aplicação dos peelings químicos, de acordo com as características de cada ácido – de permeação 
muito superficial à permeação profunda. 
Boa leitura.
PRINCÍPIOS ATIVOS 
EM ESTÉTICA 
Gabriela de Farias
Peeling cutâneo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Identificar os agentes empregados em peeling químico e suas con-
centrações de uso.
 Desenvolver protocolos de tratamento para peeling químico em
afecções estéticas.
 Relacionar o emprego dos diversos agentes de peeling químico a
riscos agudos e crônicos.
Introdução
O peeling químico consiste na aplicação isolada ou associada de um tipo 
de ácido, responsável por promover uma esfoliação controlada sobre a 
epiderme até a derme, resultando no rejuvenescimento e na melhora 
do aspecto da pele sobre discromias e afecções cutâneas.
Neste capítulo, você vai estudar sobre os peelings químicos e sua ação 
esfoliante, identificando as principais características de cada tipo de ácido, 
sua classificação quanto à permeação sobre a pele e diferenciando as 
concentrações de pH de acordo com cada utilidade em afecções estéticas. 
Além disso, vai ver que, a partir dos peelings químicos, é possível realizar 
uma esfoliação controlada sobre a pele, aplicando-os de acordo com a 
necessidade de cada paciente e selecionando o tipo de ácido ideal segundo 
os benefícios e os riscos que envolvem a aplicação do peeling cutâneo.
Ácidos cutâneos
Para a realização de uma aplicação segura e efi caz dos ácidos cutâneos, é 
importante diferenciar sua ação de acordo com a profundidade de permeação 
e as peculiaridades envolvidas sobre cada camada da pele, promovendo o 
estímulo adequado para cada fi nalidade.
A aplicação dos ácidos cutâneos é diferenciada quanto ao grau de perme-
ação sobre a pele. De acordo com Kede e Sabatovich (2015), os peelings se 
classificam em: muito superficiais, superficiais, médios e profundos.
Peelings muito superficiais atuam sobre o extrato córneo, realizando uma 
esfoliação delicada sobre a camada córnea da epiderme. A camada córnea é 
composta por queratinócitos anucleados, seu núcleo e organelas estão dissol-
vidos por enzimas lisossômicas e o citoplasma é preenchido por queratina; 
justapostos, são responsáveis pela impermeabilidade da pele, cujo pH varia de 
4,5 a 5,0, favorecendo a manutenção da sua microflora normal (DRAELOS, 
2012). Os peelings superficiais atuam sobre a epiderme, atingindo até as células 
basais, promovendo uma esfoliação próxima à necrose celular. Peelings médios 
promovem necrose sobre toda a epiderme e parte da derme, atingindo a camada 
mais externa, a derme papilar. Já os peelings profundos atuam sobre toda a 
epiderme e a derme, promovendo um processo intenso de necrose tecidual, 
atingindo as profundidades de derme papilar e reticular entre 0,6 a 0,8 mm 
aproximadamente (KEDE; SABATOVICH, 2015). 
O potencial de absorção e a ação de um ácido sobre a pele depende de 
algumas variações: do tamanho da molécula do ácido, da concentração e do tipo 
de veículo em que ele estará dissolvido, do pH em que ele estará estabilizado, 
do número de camadas que o profissional irá aplicar e do tempo de exposição 
do ácido sobre a pele do paciente (GOMES; DAMAZIO, 2017). 
Tipos de ácidos cutâneos
Os hidroxiácidos são divididos em cinco grupos diferentes: alfa-hidroxiácidos 
(AHAs), beta-hidroxiácidos (BHAs), poli-hidroxiácidos (PHAs) e hidroxiácidos 
aromáticos. Os hidroxiácidos são responsáveis por reduzir a adesão entre os 
corneócios epidérmicos, resultando em um estrato córneo mais fi no, além de 
diminuir a produção da melanogênese, aumentar a síntese das glicosamino-
glicanas, aumentar a proliferação de fi broblastos e melhorar a hidratação da 
superfície da pele a partir da retenção de água e do aumento da produção de 
ácido hialurônico, conferindo aumento de até 25% na espessura da pele após 
6 meses de tratamento com AHAs. 
Os AHAs são ácidos carboxílicos encontrados em alimentos. O peeling 
com AHA é destinado à esfoliação superficial, por meio da quelação de cálcio, 
proporcionando segurança e eficácia ao longo de várias aplicações. Podem 
Peeling cutâneo2
ser utilizados de forma isolada ou combinada, agregando maiores resultados 
à terapêutica. Sua estrutura molecular consiste em uma estrutura simples, 
comparada a outros ácidos, sendo composta por um grupo hidroxila e anexando 
um grupo carboxila em posição alfa, o que atribui o caráter ácido diferenciado 
quando comparado a outros hidroxiácidos (DRAELOS, 2012). Confira, a 
seguir, alguns tipos de AHAs: 
  Ácido lático (Figura 1): possui ação umectante, por meio da retenção 
de água ao lactato de sódio; clareadora, suprimindo a ação da tirosi-
nase; e esfoliante suave, sem promover irritação à pele. É utilizado nas 
concentrações de 0,5 a 15% solúvel em água.
Figura 1. Organização molecular do ácido lático.
  Ácido glicólico: tem origem na cana-de-açúcar. Com menor peso 
molecular entre os AHAs, possui grande absorção sobre a pele e é 
indicado para face e corpo em peles acneicas, hiperpigmentadas, 
rugas finas e lesões de fotoenvelhecimento em fototipos I, II e III. 
Em baixas concentrações, atua sobre as camadas mais inferiores 
do estrato córneo. É utilizado em veículos em gel, cremes, loções e 
soluções hidro-alcóolicas nas concentrações de 5% até 50%. Sua ação 
é neutralizada por meio de uma solução de bicarbonato de sódio até 
40% e água abundante.
3Peeling cutâneo
  Ácido azeláico: é dicarboxílico, saturado,não ramificado, possui ação 
antibacteriana e comedolítico em lesões acnéicas, ação enzimática 
antitirosinase e antimicondrial e atua sobre a atividade dos melanócitos. 
É utilizado em concentrações de 5% a 25%.
  Ácido tioglicólico: com odor característico, sua característica principal é 
o desempenho sobre olheiras, atuando em hipercromias de insuficiência 
venosa com depósito de hemossiderina e melanina. É utilizado em 
concentrações de 10% a 30% e neutralizado com solução bicarbonada 
e água abundante. 
  Ácido mandélico: derivado das amêndoas amargas, possui maior peso 
molecular entre os AHAs, sendo menos irritativo e produzindo menos 
eritema se comparado ao ácido glicólico. É indicado para peles com 
fototipos altos na modulação da produção de melanina, ação bactericida, 
controle da produção sebácea, além da função queratolítica. É utilizado 
em concentrações de 30% a 50% e atua no tratamento de acne, em 
hiperpigmentação, rejuvenescimento e estrias.
  Ácido kójico: seu principal mecanismo de ação é a quelação de íon 
cobre, atuando sobre a inibição de tirosinase (mecanismo responsá-
vel pela transferência de melanina sobre o melanócito) e promovendo 
clareamento de manchas de fotoenvelhecimento. Além de sua ação 
despigmentante, o ácido kójico também possui ação antioxidante e anti-
-inflamatória. É utilizado em concentrações de 0,5% a 10% associado 
a outros ácidos queratolíticos (MONTEIRO et al., 2013).
Outro grupo derivado dos hidroxiácidos são os beta-hidroxiácidos (BHAs), 
caracterizados por estrutura molecular contendo o grupo hidroxila ane-
xado à posição beta do grupo carboxila. Com função antienvelhecimento, 
o ácido málico está caracterizado tanto como um AHA quanto como um 
BHA devido à sua estrutura, que contém um grupo hidroxila e dois grupos 
carboxila. O mesmo acontece com o ácido cítrico, que contém um grupo 
hidroxila e três carboxilas, sendo um AHA por sua estrutura carboxila e um 
BHA devido aos outros dois grupos carboxilas. O ácido salicílico (Figura 
2) é um BHA lipossolúvel, penetrando na epiderme e nas unidades pilos-
sebáceas, resultando na função comedolítica, e exerce função antifúngica 
e anti-inflamatória por meio da inibição do ácido araquidônico. É indicado 
para tratamento de acne, caspa, dermatites seborreicas, psoríase e ictiose 
(KEDE; SABATOVICH, 2015). 
Peeling cutâneo4
Figura 2. Fórmula molecular ácido salicílico.
Os poli-hidroxiácidos (PHAs) possuem, em sua estrutura molecular, dois 
ou mais grupos hidroxila e carboxila anexados aos átomos de carbono de 
uma cadeia alifática ou acíclica. Os PHAs são metabólitos endógenos; o ácido 
galactônio é derivado da galactose, e o ácido glucônio e a gluconolactona são 
metabólitos formados a partir da glicose. Com alto peso molecular, permeiam 
a pele de forma gradual, desempenhando diversas funções, principalmente em 
peles sensíveis acometidas por rosácea e dermatites atópicas, atuando como 
anti-inflamatórios e antioxidantes na reparação do fotoenvelhecimento. A 
gluconolactona é um dos poucos ativos com liberação para uso em gestantes, 
sendo utilizada em protocolos para hidratação, controle de oleosidade e esfo-
liante (DRAELOS, 2012).
Outras estruturas moleculares muito próximas aos PHAs são as dos ácidos 
lactobiônicos e do ácido maltobiônico, diferenciando-se pela adição de um 
monômero de carboidrato associado a uma ligação éter na molécula de PHAs. 
A principal função do ácido lactobiônico está associada à inibição das enzimas 
de metaloproteinases (MMPs), atuando na inibição das manifestações de rugas, 
flacidez e telangiectasias. Outro grupo de ácidos utilizados na cosmética são 
os hidroxiácidos aromáticos (AMAs), representados pelo ácido gálico (KEDE; 
SABATOVICH, 2015; YOKOMIZO et al., 2013).
Apresentando ação antioxidante e atuando como cofator na produção de 
colágeno, está presente em algumas formulações cosméticas a vitamina C 
em sua forma ácida (ácido ascórbico), cujo mecanismo de ação é auxiliar as 
5Peeling cutâneo
enzimas lisil hidroxilase e prolil hidroxilase no processo da biossíntese de 
colágeno tipo I e III e no processo de inibição da oxidação produzida pelos 
raios UVA (DRAELOS, 2012). 
Na prática dos peelings químicos, também contamos com a ação da re-
sorcina, um ácido obtido da hidroquinona, que possui função queratolítica, 
antisséptica, antiseborréica e antipruriginosa, indicado para peles acneicas e 
seborreia capilar e utilizado em concentrações máximas de 2% a 5%. 
Para complementar o potencial de ação dos peelings químicos, podemos 
contar com outros tipos de ácidos. Uma fórmula muito utilizada como peeling 
superficial é o peeling de Jessner, composto por ácido salicílico 14%, resorsina 
14% e ácido lático 14% em solução alcóolica. É indicado para terapêutica de 
acne, clareamento, controle de oleosidade e queratolítico. Proporciona sensação 
de queimação intensa e indica-se aplicação de 2 a 3 camadas (YOKOMIZO 
et al., 2013).
Classificado como um alfa-cetoácido, o ácido pirúvico possui propriedades 
queratolíticas, antimicrobiana e sebo regulador, tem baixo peso molecular 
(86,6g/mol) e permeia facilmente a pele, apresentando eritema após a aplicação 
e potente ação esfoliante (DRAELOS, 2012).
O ácido retinóico, também conhecido como a vitamina A na forma ácida, 
é muito utilizado no tratamento de disfunções estéticas, mas é irritativo à 
pele. Trata-se de um pó amarelo, solúvel em éter e acetona, pouco solúvel 
em álcool e praticamente insolúvel em água; geralmente, apresenta-se em 
formulações cremosas, como cremes e pomadas. Utilizado em concentrações 
de 0,5% até 5%, é indicado como queratolítico, diminuindo o espessamento 
córneo, é coadjuvante no tratamento de acne e antienvelhecimento e con-
traindicado para pessoas com hipersensibilidade à tretinoína, gestantes e 
lactantes. 
Outro ácido de uso clinico é o ácido tricloracético (TCA), derivado do ácido 
acético, de uso exclusivamente clínico e indicado para fotoenvelhecimento, 
cicatriz superficial, tratamento de melasma, efélides, ceratose actinica, hiper-
pigmentação pós-inflamatória e rugas finas; é contraindicado para peles de 
fototipo altos (de IV a VI) e peles sensíveis.
Outro ácido muito conhecido na prática clinica é o peeling de fenol 
(Figura 4), caracterizado por sua organização molecular com uma ou mais 
hidroxilas ligadas a um anel aromático, com aspecto cristalino; é pouco 
solúvel em água e extremamente cáustico, atuando em peelings de nível 
profundo. 
Peeling cutâneo6
Figura 4. Organização 
molecular do fenol.
Veja, no Quadro 1, alguns dos principais ácidos utilizados em formulações 
cosméticas.
Fonte: Adaptado de Yokomizo et al. (2013) e Draelos (2012).
Ácido
Peso molecular 
(g/mol) Ação Indicação
Glicólico 76,50 Sebo regulador, 
renovador celular, 
clareador, hidrofílico
Clareamento, 
acne, hidratação, 
rejuvenescimento
Mandélico 152,15 Queratolítico, bac-
tericida, clareador 
Clareamento, 
acne, rejuvenesci-
mento, estrias
Salicílico 138,13 Queratolítico, 
bactericida, sebo 
regulador
Acne, oleosidade, 
estrias
Kójico 142,11 Clareador Clareamento
Lático 90,08 Hidrofílico, esfo-
liante, clareador
Hidratação e 
clareamento
Gluconolactona 178,14 Hidrofílico, bacteri-
cida, sebo regulador
Hidratação, acne, 
pré-peeling, 
oleosidade
Retinóico 300,4 Queratolítico e 
estimulador de 
colágeno
Esfoliação e 
rejuvenescimento
Quadro 1. Principais ácidos utilizados em formulações cosméticas
7Peeling cutâneo
Não é indicada a terapêutica dos peelings químicos em casos de: 
  atenuação no diâmetro dos poros;
  flacidez severa da pele;
  atenuação de telangiectasias;
  eliminação de cicatrizes profundas;
  aplicação sobre feridas abertas ou acnes em período inflamatório;
  hiperpigmentação em peles bronzeadas;
  gestantes (com excessão de gluconolactona);
  pacientes imunodeficientes.
Aplicação de protocolos com peelings químicos
Os hidroxiácidos, quando utilizados na forma ácida, agregam resultados para 
além da descamação. A utilização dos peelingssuperfi ciais sequenciais tem 
como objetivo principal realizar o mínimo de dano possível, induzindo a neo-
formação tecidual, implicando um baixo risco e produzindo efeitos cumulativos 
superiores a somente uma aplicação de um peeling médio com descamação. 
A concentração de cada ácido presente na formulação está relacionada 
com os resultados da terapêutica: quanto mais elevada for a concentração, 
mais efetiva e irritante será a aplicação. Já o pH está diretamente associado 
à quantidade de ácido biologicamente livre na formulação; para a terapêutica 
efetiva, os hidroxiácidos devem apresentar-se na forma ácida. Para cada so-
lução de peeling químico, a concentração e o pH determinam a potência e 
os benefícios da terapêutica — para realizar um peeling com característica 
esfoliante, o pH da formulação deve estar mais ácido do que o pH da região 
aplicada (YOKOMIZO et al., 2013). 
De acordo com parecer técnico da ANVISA de 2001, atualizado em 2006, 
a concentração de peelings químicos indicada para produtos cosméticos é de, 
no máximo, 10% em pH 3,5 (GOMES; DAMAZIO, 2017).
Os ácidos, quando diluídos em solventes alcoólicos (etanol, pentanol, 
propilenoglicol ou glicerol), permeiam com maior facilidade a pele, atuando 
sobre ela por meio do entumecimento da camada córnea, promovendo melhor 
participação do ácido e proporcionando maior solubilidade. 
A análise do fototipo do paciente é importante para iniciar a terapêutica 
com peelings químicos, já que existem ácidos específicos para cada fototipo. 
Ácidos com baixo peso molecular são indicados para fototipos baixos (entre 
Peeling cutâneo8
I e III), enquanto os ácidos de alto peso molecular são ideais para aplicação 
em fototipos mais altos (entre IV e VI). 
Para a terapêutica dos peelings químicos, existe a possibilidade de asso-
ciar diferentes tipos de ácidos com o objetivo de potencializar os resultados 
do procedimento em peles hiperqueratinizadas, sequelas de acne, estrias e 
foliculites, aplicando como pré-peeling ou até mesmo aplicando diferentes 
ácidos na mesma sessão, de acordo com o objetivo do tratamento.
Quanto maior o número de camadas aplicadas do ácido, maior será a expo-
sição do produto na pele. Em média, os AHAs são aplicados de 2 a 4 camadas 
por sessão e o tempo de exposição varia de acordo com a sensibilidade de 
cada paciente — geralmente, varia entre 5 a 15 minutos de aplicação sobre 
cada camada (KEDE; SABATOVICH, 2015).
Outra forma de potencializar a ação do peeling químico é realizar a apli-
cação do peeling biológico como agente preparador da pele alguns dias antes 
do procedimento. O peeling biológico age por meio da hidrólise da ceratina, 
pelas enzimas proteolíticas que atuam no rompimento das ligações entre os 
aminoácidos das proteínas. Essa ação enzimática é mais utilizada por meio da 
extração do mamão (papaína) e da extração do abacaxi (bromelina), atuando 
no afinamento córneo de forma controlada (GOMES; DAMAZIO, 2017).
Fatores que interferem na absorção do ácido
O fator natural de hidratação (Natural Moisturizing Factor, NMF) é responsável 
pela formação de barreira da pele, impedindo a entrada e a saída de substâncias. 
Outro mecanismo de proteção é o manto hidrolipídico (substrato das glândulas 
sebáceas), que é depositado sobre a pele, mantendo o pH levemente ácido 
(aproximadamente 4,9 na face) e auxiliando no equilíbrio da microbiota. Em 
alguns casos, há o desequilíbrio das funções biológicas, resultado de várias 
alterações sistêmicas que ocasionam algumas disfunções estéticas, entre elas: 
dermatites, manchas, acnes, estrias, entre outras — nesses casos, a aplicação 
de ácidos por via tópica auxilia no tratamento dessas disfunções. Indica-se 
que o terapeuta realize o preparo na pele do paciente com uma semana de 
antecedência antes de aplicar o peeling químico, avaliando a lubrifi cação da 
pele. Entende-se que uma pele hidratada absorve os ativos de maneira uni-
forme, diminuindo os riscos de gerar uma hiperpigmentação pós-infl amatória 
e obtendo melhores resultados na aplicação dos ácidos (GOMES; DAMAZIO, 
2017; KHUNGER, 2008). 
Os principais fatores que interferem na absorção do ácido estão relacionados 
com a integridade da epiderme: até que ponto a pele foi limpa e desengordu-
9Peeling cutâneo
rada antes do procedimento, até que ponto a pele foi preparada uma semana 
antes do procedimento, a espessura da pele (em peles mais espessas, o ácido 
vai permear com mais dificuldade) e a região em que será aplicado (face ou 
corpo) — esses fatores são considerados antes do início da terapêutica com 
peeling químico.
Para a aplicação do ácido sobre a pele, orienta-se que o terapeuta limpe a pele 
com agentes desengordurantes, já que o residual oleoso impede a permeação 
efetiva dos ácidos. Esses agentes podem ser de origem alcóolica, cetônica ou 
até mesmo com outro ácido — o ácido salicílico, por exemplo, é muito utilizado 
para desengordurar a pele, preparando-a para melhor absorção de outro ácido 
(DRAELOS, 2012; GOMES; DAMAZIO, 2017). 
Para saber mais sobre a terapêutica de disfunções estéticas por meio dos peelings 
químicos, acesse o link a seguir.
https://goo.gl/uWcuYv
Terapêutica x riscos de aplicação
De modo geral, existem poucas contraindicações absolutas aos ácidos promo-
tores de peeling químico, pois eles promovem esfoliação superfi cial, tolerada 
por boa parte dos pacientes. É de grande importância que o paciente que inicia 
o tratamento com peelings químicos altere alguns hábitos em sua rotina diária, 
sem escoriar a pele após o procedimento, deixando a pele descamar de forma 
natural e entendendo, também, a grande importância em utilizar o fi ltro solar 
e reaplicá-lo durante o dia. 
Ao iniciar o tratamento utilizando peelings químicos, o terapeuta deve 
aplicar uma ficha de anamnese contendo todas as informações de hábitos de 
vida do paciente e explicar-lhe o plano de tratamento, sanando as dúvidas do 
paciente, orientando sobre os produtos home care e apresentando um termo 
de consentimento no qual o paciente deve assinar que está ciente em receber 
a orientação pré e pós-peeling, comprometendo-se a utilizar rigorosamente o 
filtro solar. Dessa forma, garante ao profissional maior segurança de atuação 
para a terapêutica (RENDON et al., 2010).
Peeling cutâneo10
Acesse o link a seguir e confira a revisão bibliográfica sobre os principais peelings 
utilizados em tratamentos estéticos.
https://goo.gl/HNuZ9G
Segundo Kede e Sabatovich (2015), a utilização de algumas medicações in-
terfere nos resultados da terapêutica de peelings químicos médios e profundos. 
Por exemplo, o paciente que estiver em tratamento com isotretinoína estará 
diretamente associado ao risco de formação de cicatrizes após o peeling devido 
ao aumento da síntese de colágeno e à redução da produção de colagenase 
(enzima que degrada o colágeno) — nesse caso, indica-se a terapêutica de 
peelings químicos médios e profundos somente seis meses depois do término 
do tratamento com a medicação. A utilização de medicamentos providos de 
corticoides também pode interferir no processo inflamatório, que é importante 
para a reepitelização da pele. A utilização de estrógenos em pacientes em 
reposição hormonal durante a menopausa e contraceptivos orais aumentam a 
probabilidade de produção da pigmentação pós-inflamatória — nesses casos, 
indica-se cuidado redobrado na utilização de filtro solar. Algumas das reações 
temporárias podem ser: prurido, aumento do tamanho dos poros, aumento de 
telangiectasias, erupções acneiformes, reações alérgicas. 
Em pacientes com histórico de herpes simples, a aplicação da terapêutica 
de peelings médios e profundos pode influenciar no surgimento da ferida.
O frosting é citado na literatura como uma intercorrência relativa dos proce-
dimentos com peelings químicos, tratando-se de uma mancha branca, formando 
placas de epidermólise, resultado da utilização de peelings em altas concentrações 
e pH ácido <3,5. Em alguns casos, o frosting é almejado devido à profundidadede ação desejada à terapêutica. Na prática de peelings muito superficiais, a 
aplicação do ácido deve ser controlada para que não aconteça o surgimento do 
frosting devido à reação de epidermólise irregular sobre certas regiões aplicadas.
Complicações pós-peeling químico pigmentares, cicatriciais, bacterianas, 
virais e fúngicas são infrequentes, aumentam conforme a profundidade do 
peeling (KHUNGER, 2008) e podem ser: 
  descamação prematura, causando infecção;
  lágrimas escorrendo pelo pescoço, o que interfere na absorção do ácido;
11Peeling cutâneo
  hipopigmentação;
  hiperpigmentação;
  reações alérgicas; 
  eritema persistente (mais de 3 semanas);
  equimose;
  queloides;
  cicatriz hipertrófica;
  necrose;
  infecção por fungos e bactérias;
  síndrome do choque tóxico;
  herpes simples;
  verrugas.
A utilização do ácido salicílico é contraindicada em pacientes com alergia 
a aspirina ou a ácido acetilsalicílico.
Confira, no link a seguir, um artigo com exemplos da aplicação do peeling químico 
em diferentes disfunções estéticas.
https://goo.gl/eGycD3
1. Um paciente adolescente quer 
realizar um tratamento facial para 
acne, apresentando fototipo IV. Após 
aplicação da ficha de anamnese e 
verificação das medicações que o 
paciente utiliza, quais ácidos você 
utilizaria em seus protocolos de 
peelings sequenciais?
a) Salicílico, glicólico, kójico.
b) Lático, kójico, glicólico.
c) Salicílico, mandélico, lático.
d) Salicílico, mandélico e azelaico.
e) Glicólico, lático, mandélico.
2. Os hidroxiácidos atuam como 
agentes esfoliantes, agregando outras 
propriedades sobre a pele. Proporcio-
nando melhora na hidratação alguns 
hidroxiácidos, promovem a retenção 
de água e o aumento na produção de 
ácido hialurônico. Assinale a alterna-
tiva que contém os principais ácidos 
que atuam na hidratação da pele. 
Peeling cutâneo12
a) Retinóico, lático, tiogicólico.
b) Glicólico, kójico, gluconolactona.
c) Retinóico, lático, gluconolactona.
d) Salicílico, retinóico, lático.
e) Lático, glicólico, gluconolactona.
3. Para realizar a aplicação do pro-
cedimento de peeling químico, o 
terapeuta necessita aplicar uma 
avaliação de anamnese. Além disso, 
indica-se a realização de um preparo 
da pele com alguns dias de ante-
cedência. Assinale a alternativa que 
justifica essa indicação.
a) Para não manchar a pele.
b) Para promover uma absorção 
mais uniforme do ácido sobre 
toda a área aplicada. 
c) Para evitar o frosting.
d) Para acostumar a sensibilidade do 
paciente à aplicação dos ácidos.
e) Nenhuma alternativa está correta. 
4. Os peelings químicos são agentes 
esfoliantes e trazem benefícios que 
vão além da simples escamação, atu-
ando sobre as disfunções estéticas 
por meio de vários mecanismos. De 
acordo com as indicações da prática 
de aplicação dos peelings, assinale a 
alternativa correta.
a) De acordo com as leis da AN-
VISA, é permitida a utilização de 
agentes químicos esfoliantes nas 
concentrações até 20% em pH 2,8.
b) Para uma absorção efetiva dos 
ácidos sobre a pele, é indicado 
que o terapeuta limpe a pele 
com demaquilante e água termal 
antes de aplicar o ácido.
c) A utilização de estrógenos em 
pacientes em reposição hor-
monal durante a menopausa e 
contraceptivos orais aumentam 
a probabilidade de produção da 
pigmentação pós-inflamatória.
d) Indica-se a neutralização com 
solução bicarbonada apenas 
para a neutralização do ácido 
retinóico.
e) Nenhuma alternativa está correta. 
5. O ácido kójico é um ácido muito 
utilizado na terapêutica das dins-
funções estéticas devido à sua baixa 
toxicidade. Assinale a alternativa 
correta sobre as propriedades do 
ácido kójico.
a) Não é indicado para utilização 
em acne.
b) É altamente irritativo e utilizado 
em baixas concentrações.
c) Atua como despigmentante por 
meio de sua ação de quelação de 
íons cobre.
d) É um betahidroxiácido utilizado 
de maneira isolada por meio de 
aplicações sequenciais.
e) Nenhuma alternativa está correta.
13Peeling cutâneo
DRAELOS, Z. D. Dermatologia Cosmética: produtos e procedimentos. Curitiba: Santos, 
2012.
GOMES, R.; DAMAZIO, M. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos. 5. ed. 
São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2017.
KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
KHUNGER, N. Standard guidelines of care for chemical peels. Indian Journal Dermatology, 
Venereology and Leprology, v. 74, n. 7, p. 5-12, 2008. Disponível em: <http://www.ijdvl.
com/article.asp?issn=0378-6323;year=2008;volume=74;issue=7;spage=5;epage=12;a
ulast=Khunger>. Acesso em: 21 out. 2018. 
MONTEIRO, R. C. et al. A comparative study of the efficacy of 4% hydroquinone vs 0,75% 
kojic acid cream in the treatment of facial melasma. Indian Journal of Dermatology, v. 
58, n. 2, p.157, 2013.
RENDON, M. et al. Evidence and Considerations in the Application of Chemical Pe-
els in Skin Disorders and Aesthetic Resurfacing. Clinical Aesthetic, v. 3, n. 7, p. 32-43, 
2010. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2921757/pdf/
jcad_3_7_32.pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
YOKOMIZO, V. M. F. et al. Peelings químicos: revisão e aplicação prática. Surgical and 
Cosmetic Dermatology, v. 5, n. 1, p.58-68, 2013. Disponível em: <http://www.redalyc.
org/html/2655/265526285012/>. Acesso em: 21 out. 2018.
Leitura recomendada
GUERRA, F. M. R. M. et al. Aplicabilidade dos peelings químicos em tratamentos faciais: es-
tudo de revisão, Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 4,n. 3, p.33-36, set./nov. 
2013. Disponível em: <https://www.mastereditora.com.br/periodico/20130929_214058.
pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
Peeling cutâneo14
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
Nesta Dica do Professor, você verá como evitar intercorrências na aplicação dos peelings 
químicos, garantindo uma terapêutica eficiente.
Confira.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Uma paciente adolescente procura você, a fim realizar um tratamento facial para 
acne. Ele apresenta fototipo IV. Após aplicação da ficha de anamnese e da verificação 
das medicações que ele utiliza, quais ácidos você aplicaria em seus protocolos de 
peelings sequenciais?
A) Ácido salicílico, ácido glicólico e ácido kójico.
B) Ácido lático, ácido kójico e ácido glicólico.
C) Ácido salicílico, ácido mandélico e ácido lático.
D) Ácido salicílico, ácido mandélico e ácido azelaico.
E) Ácido glicólico, ácido lático e ácido mandélico.
Os hidroxiácidos atuam como agentes esfoliantes, agregando outras propriedades 
sobre a pele e proporcionando melhora na hidratação. Alguns hidroxiácidos 
promovem a retenção de água e o aumento na produção de ácido hialurônico. 
Assinale a alternativa que apresenta os principais ácidos que atuam na hidratação da 
2) 
pele.
A) Ácido retinóico, ácido lático e ácido tiogicólico.
B) Ácido glicólico, ácido kójico e ácido gluconolactona.
C) Ácido retinóico, ácido lático e ácido gluconolactona.
D) Ácido salicílico, ácido retinóico e ácido lático.
E) Ácido lático, ácido glicólico e ácido gluconolactona.
3) Para realizar a aplicação do peeling químico, o terapeuta precisa fazer uma avaliação 
de anamnese. Indica-se, ainda, o preparo da pele com alguns dias de antecedência. 
Por quê?
A) Para não manchar a pele.
B) Para promover uma absorção mais uniforme do ácido sobre toda a área aplicada.
C) Para evitar o frosting.
D) Para acostumar a sensibilidade do paciente à aplicação dos ácidos.
E) Nenhuma das alternativas está correta.
4) Os peelings químicos são agentes esfoliantes e trazem benefícios que vão além da 
simples escamação, atuando sobre as disfunções estéticas através de diversos 
mecanismos. De acordo com as indicações da prática de aplicação dos peelings, 
assinale a alternativa correta.
A) De acordo com as leis da ANVISA, é permitida a utilização de agentes químicos 
esfoliantes nas concentrações de até 20%, em pH 2,8.
B) Para uma absorção efetiva dos ácidos sobre a pele, é indicado queo terapeuta a limpe com 
demaquilante e água termal antes de aplicar o ácido.
C) A utilização de estrógenos em pacientes em reposição hormonal durante a menopausa e de 
contraceptivos orais aumentam a probabilidade de produção da pigmentação pós-
inflamatória.
D) Indica-se a solução bicarbonada apenas para a neutralização do ácido retinóico.
E) Nenhuma das alternativas está correta.
5) O ácido kójico é um muito utilizado na terapêutica das dinsfunções estéticas devido à 
sua baixa toxicidade. Assinale a alternativa correta quanto às propriedades desse 
ácido.
A) Não é indicada a utilização utilização em acne.
B) É altamente irritativo, utilizado em baixas concentrações.
C) Atua como despigmentante, através de sua ação de quelação de íons cobre.
D) É um betahidroxiácido utilizado de maneira isolada, através de aplicações sequenciais.
E) Nenhuma alternativa está correta.
NA PRÁTICA
Algumas condutas são indispensáveis na hora de aplicar o peeling químico.
Na Prática, você aprenderá como aplicar o peeling químico de forma correta, apresentando o 
termo de consentimento sobre todas as informações passadas antes da realização do 
procedimento. 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Peelings químicos: revisão e aplicação prática
Neste link, você verá revisão dos principais ácidos utilizados na área de Estética.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Palestra: Peeling químico e gerenciamento da pele
Assiste a este vídeo sobre peeling químico no meeting de Estética in Rio 2017.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Peeling químico no tratamento das hipercromias
Para ampliar seus conhecimentos, leia este artigo sobre o tratamento de manchas com peeling 
químico.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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