Cartografia: A Arte de Produzir Mapas

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Cartografia
Prof. Mário . Passei Direto . 2022
Ensino Fundamental
• A arte de produzir mapas é uma das formas de representação gráfica
mais antigas da humanidade, e provavelmente foi desenvolvida antes
mesmo da escrita.
• No mundo oriental, os chineses, precursores da Cartografia, se
destacaram na produção de mapas desde o século III a.C. Eles já
utilizavam mapas, não apenas para se orientarem, mas também para
delimitar fronteiras, controlar o território, cobrar impostos,
estabelecer estratégias militares, rotas comerciais e de navegação,
etc.
• Os egípcios dominavam métodos de medição de áreas e distâncias
através de instrumentos e cálculos matemáticos, e faziam registros
de suas terras em documentos parecidos com cartas geográficas.
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• No mundo ocidental, os gregos se destacaram no desenvolvimento
da Cartografia com seus conhecimentos matemáticos, astronômicos
e geodésicos. Eles já tinham conhecimentos sobre o formato esférico
da Terra, o conceito de latitude e longitude e a idealização das
primeiras projeções cartográficas.
• Na Idade Média os avanços científicos na produção cartográfica
foram postos de lado devido ao avanço do cristianismo, onde os
mapas eram elaborados a partir de concepções religiosas.
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Carta chinesa, sem data específica
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• Foram elaborados mapas muito simplificados, em geral, colocando
Jerusalém no centro. Muitos mapas eram elaborados na forma de um
“T” escrito dentro de um “O” (chamados de mapas T-O – Orbis
Terrarum, globo terrestre), onde o T eram as águas que dividiam as
terras conhecidas: Ásia, Europa e África, com a Ásia no canto
superior, por ser o continente onde está Jerusalém.
• As viagens mediterrâneas no final da Idade Média e o avanço das
Grandes Navegações deram um novo impulso ao desenvolvimento da
Cartografia. Entre os séculos XIII e XVI, a elaboração de portulanos,
cartas náuticas que orientavam as navegações marítimas, ajudou os
navegadores europeus a descobrirem novas terras.
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Evolução dos mapas T-O, conforme outros continentes foram descobertos
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• A partir do século XVIII a Cartografia ganhou status de ciência.
Começaram a surgir os primeiros mapas temáticos com base no
traçado dos mapas já existentes.
• A Cartografia é definida como o conjunto de operações científicas,
artísticas e técnicas, realizadas com base em observações ou
pesquisas, para elaborar representações da superfície terrestre
(cartas, plantas, mapas, etc.).
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• Quando vista do espaço, como foi observada pelos astronautas em
suas viagens, a Terra parece uma esfera perfeita. No entanto, ela
possui um achatamento nos polos: seu diâmetro equatorial é cerca de
42 km maior que o seu diâmetro polar.
• A superfície do planeta é bastante irregular, devido aos altos e baixos
do relevo terrestre. Por isso o modelo físico da Terra é chamado de
geoide.
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• Os pontos de referência são lugares conhecidos que ajudam a
explicar a localização correta de cada lugar: uma praça, uma escola,
uma igreja, etc.
• A rosa-dos-ventos é uma figura que indica os pontos cardeais,
colaterais e subcolaterais.
• A bússola é uma invenção chinesa de mais de dois mil anos, formada
de uma agulha imantada, que suspensa em uma caixa, pode girar
livremente sobre uma rosa-dos-ventos sempre apontando para a
direção do polo norte magnético.
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Pontos cardeais: Norte (N), Sul (S), Leste (L) e Oeste (O)
Pontos colaterais: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sudoeste (SO) e
Noroeste (NO)
Pontos subcolaterais: Norte-Nordeste (NNE), Leste-Nordeste (LNE
ou ENE), Leste-Sudeste (LSE ou ESE), Sul-Sudeste (SSE), Sul-
Sudoeste (SSO), Oeste-Sudoeste (OSO), Oeste-Noroeste (ONO) e
Norte-Noroeste (NNO)
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• A superfície do globo terrestre possui aproximadamente 510 milhões
de km², distribuídos em seis continentes (América, Europa, África,
Ásia, Oceania e Antártida), milhares de ilhas e quatro oceanos (Glacial
Ártico, Atlântico, Índico e Pacífico).
• Para que seja possível localizar qualquer ponto na superfície
terrestre foi criado um conjunto de linhas imaginárias, denominados
paralelos e meridianos.
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Paralelos
Linhas imaginárias horizontais
Não se cruzam
Latitude de 90°N a 90°S
Linha do Equador: latitude 0°
Meridianos
Linhas imaginárias verticais
Se encontram nos polos
Longitude de 180°L a 180°O
Meridiano de Greenwich: longitude 0°
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• As coordenadas geográficas são compostas pelos paralelos e
meridianos.
• Todos os pontos localizados no mesmo paralelo possuem a mesma
latitude.
• Todos os pontos localizados no mesmo meridiano possuem a mesma
longitude.
• A capital do Brasil, Brasília, está localizada a 15°S 47°O. Dizemos
que essa localização é aproximada, pois a latitude e longitude exatas
são medidas por graus, minutos e segundos. Brasília está localizada
precisamente a 15°47’03”S 47°55’25”O.
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• O movimento de rotação é o movimento que a Terra faz em torno de si
mesma, responsável pela sucessão dos dias e das noites, com
duração aproximada de 24 horas.
• Com o movimento de rotação, temos a impressão de que os astros
estão se movimentando, quando na verdade quem realiza o
movimento é a Terra. Este fenômeno é chamado de movimento
aparente dos astros.
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• Em 1884, uma reunião em Washington (EUA) estabeleceu o Meridiano
de Greenwich como referência para o estabelecimento dos fusos
horários.
• A circunferência terrestre (360°) foi dividida em 24 faixas (uma para
cada hora do dia), chegando-se ao resultado de 15° por fuso horário
(360°/ 24 horas = 15°). O Meridiano de Greenwich corta o fuso 0 ao
meio, indo de 7°30’ L a 7°30’ O. Desta forma, os limites entre os
fusos tem uma distância de 15° entre si, começando a contar dos
limites do fuso 0, ou seja, a partir de 7°30’ L e 7°30’ O.
• Como o planeta gira de oeste para leste, a cada 15° a leste do fuso de
Greenwich aumenta uma hora; enquanto que a cada 15° a oeste do
fuso de Greenwich, diminui uma hora.
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• Para sabermos corretamente a qual fuso pertence determinada
longitude, dividimos seu valor por 15 e observamos quanto de resto
sobrou na divisão. Um resto menor que 7°30’ indica que o fuso
horário é o mesmo do resultado da divisão. Um resto maior que 7°30’
indica que o fuso horário é o próximo depois do resultado da divisão
(ou seja, o resultado +1).
• Lembre-se que a divisão se aplica apenas aos graus, e não aos
minutos e segundos!
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• Exemplos:
Longitude 127°22’ 40” O:
127°22’ 40”/15 = 8; resto 7°22’ 40”. Fuso -8 (oito fusos a oeste).
Longitude 127°46’ 19” O:
127°46’ 19”/15 = 8; resto 7°46’ 19”. Fuso -9 (nove fusos a oeste).
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• Para evitar transtornos, os países adequam os limites dos fusos (fuso
teórico) aos seus limites territoriais (fuso prático). O cálculo de fusos
horários a partir da sua longitude, portanto, aplica-se aos fusos
teóricos apenas.
• O meridiano oposto (antimeridiano ou antípoda) de Greenwich é
chamado de Linha Internacional de Data (LID), por estabelecer o limite
entre um novo dia (Hemisfério Leste) e o dia anterior (Hemisfério
Oeste). A LID é o meridiano 180°.
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• O território brasileiro, devido à sua grande extensão, apresenta quatro
fusos horários.
• O primeiro fuso brasileiro apresenta duas horas a menos que o fuso
de Greenwich (fuso -2) e abrange as ilhas oceânicas.
• O segundo fuso é o primeiro a abranger a parte continental: pega todo
o Nordeste, Sudeste e Sul, mais os estados de Amapá, Pará e
Tocantins. Tem três horas a menos em relação a Greenwich (fuso-3).
É considerado o fuso oficial do país, por ser onde se localiza a capital,
Brasília.
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• O terceiro fuso abrange a maior
parte do Amazonas e os estados
de Roraima, Rondônia, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. Tem
quatro horas a menos em relação
a Greenwich (fuso -4).
• O quarto fuso abrange a menor
parte do Amazonas e o Acre. Tem
cinco horas a menos em relação a
Greenwich (fuso -5).
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• De outubro a fevereiro alguns
estados adiantam o relógio em uma
hora, no chamado horário de verão.
O objetivo é reduzir o consumo de
energia, aproveitando ao máximo a
luz solar durante o dia.
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• O movimento de translação é o movimento elíptico (em forma de
elipse) que a Terra faz em torno do Sol, que dura aproximadamente
365 dias e 6 horas.
• A cada 4 anos, as 6 horas excedentes formam um dia inteiro (24
horas), que é acrescentado ao mês de fevereiro (dia 29), no chamado
ano bissexto.
• O movimento de translação é responsável pelas estações do ano,
devido aos períodos de aproximação ou afastamento da Terra em
relação ao Sol.
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• Devido ao formato esférico da Terra, a superfície do planeta não é
aquecida de maneira uniforme pelos raios solares. Esse aquecimento
desigual é responsável pela existência de diferentes zonas térmicas:
a zona tropical, a zona temperada e a zona polar.
• A zona tropical situa-se entre os trópicos. As temperaturas se
mantêm constantemente elevadas ao longo de todas as estações do
ano, inclusive o inverno. O verão é chuvoso e o inverno é seco.
• As zonas temperadas situam-se entre os trópicos e os círculos
polares. As temperaturas são baixas durante o inverno, amenas
durante o outono e a primavera, e elevadas durante o verão. As
estações são bem demarcadas.
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• As zonas polares situam-se entre os círculos polares e os polos. Em
geral, as temperaturas estão sempre abaixo de 0°C.
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• O globo terrestre é a representação mais fiel da superfície terrestre,
respeitando a forma mais próxima da realidade.
• A planta representa uma área em escala grande, sendo mais
detalhada, permitindo a observação de pequenos terrenos.
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Globo terrestre Planta
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• Escala é a relação matemática da proporção entre as dimensões reais
e as dimensões do mapa, podendo ser reduzida (escala pequena:
maior área de cobertura, menos detalhes) ou ampliada (escala
grande: menor área de cobertura, mais detalhes).
Por isso, quanto menor o denominador, maior a escala!
1:200.000 > 1:1.000.000
• Escala numérica: relação matemática entre a distância gráfica e a
distância real.
1:1.000.000 ou 1/1.000.000 (lê-se: um para um milhão) significa que
1 cm no mapa equivale a 1 milhão de cm no terreno
1.000.000 cm = 10.000 m = 10 km / 2,3 cm no mapa = 23 km reais
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• Escala gráfica: uma régua
graduada de acordo com a
unidade métrica desejada.
• Num mapa ideal devem constar
escala, orientação, título e
legenda.
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Símbolos utilizados na legenda de um mapa
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• Mapa topográfico (ou de base): são elaborados com curvas de nível,
linhas que unem pontos de igual altitude no relevo. Quanto mais
próximas as curvas de nível, maior a declividade do terreno.
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• Projeções cartográficas são as representações da superfície terrestre
em um plano. Ao projetar uma superfície arredondada em um plano,
inevitavelmente ocorrem distorções. O real formato da Terra é
chamado de geoide.
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• Projeções semelhantes (ou conformes) mantêm a relação entre a
forma da figura da superfície terrestre e a representação. Entretanto,
esta projeção modifica a proporção das áreas.
• Projeções equivalentes possuem como objetivo manter a relação
entre a área da figura e a área da representação. Porém, é inevitável a
distorção das formas.
• Projeções afiláticas (ou arbitrárias) visam solucionar os problemas
das projeções semelhantes e equivalentes. Apesar de reduzirem as
deformações, não conservam as formas e as proporções.
• As projeções mais utilizadas são as azimutais (ou planas), cônicas e
cilíndricas.
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Projeções afiláticas
Projeções cilíndricas
Projeção de Mercator Projeção de Peters
Projeção de Robinson Projeção de Goode Projeção de Mollweide
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Projeção ortográfica
Projeção cônica
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Projeção de Holzel
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Projeções azimutais
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Projeção azimutal equidistante Projeção azimutal equidistante polar
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• A Projeção de Mercator tornou-se mundialmente adotada. Ela
apresenta um plano cartesiano (variáveis x e y), com uma visão muito
favorável das coordenadas geográficas, propícia à navegação.
• No entanto, mesmo sendo muito precisa, a Projeção de Mercator
causa grandes distorções nas áreas próximas aos polos, causando
distorções exageradas, como o tamanho da Groenlândia ser
representado quase igual ao da América do Sul.
• Um mapa, além de uma representação da superfície terrestre, é
também uma manifestação ideológica do seu autor. No caso de
Mercator, um europeu, sua projeção marca uma visão de mundo da
Europa colonizadora (eurocêntrica). Em oposição à esta projeção está
a de Peters, que destaca as regiões mais próximas ao Equador.
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• Anamorfoses são mapas distorcidos propositalmente, aumentando ou
diminuindo a área dos países de acordo com o dado estatístico
apresentado.
Anamorfose sobre a coleta de lixo no mundo
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• Os mapas podem apresentar temas específicos, sendo então
chamados de mapas temáticos, que fornecem informações sobre um
fenômeno específico.
• Alguns exemplos de mapas temáticos são:
Mapas políticos: apresenta a divisão entre os territórios de
atuação política de cada governo, capitais e cidades importantes.
Mapas demográficos: apresenta dados sobre a população, como a
sua distribuição pelo espaço, fluxos migratórios, religiões, grupos
étnicos, etc.
Mapas físicos: mostram fenômenos naturais, como o clima,
vegetação, relevo, estrutura geológica, hidrografia, correntes
marítimas, etc.
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Mapas econômicos: apresenta fenômenos relacionados à
economia, como áreas industriais, agropecuárias, mineradoras,
fluxos comerciais, redes de transportes, etc.
Mapas históricos: mostram fatos históricos, como povos antigos,
impérios antigos, colonizações, etc.
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Mapa político Mapa demográfico
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Mapa físico Mapa econômico
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Mapa histórico
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• Os mapas temáticos podem ser classificados em representações
qualitativas, quantitativas, ordenadas ou dinâmicas.
As representações qualitativas expressam fenômenos de
diferentes tipos, indicando sua localização ou extensão no espaço;
As representações quantitativas expressam fenômenos que se
diferenciam por quantidades;
As representações ordenadas expressam fenômenos de ordem de
tempo ou hierarquia;
As representações dinâmicas expressam a mobilidade de algum
objeto pelo espaço.
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Representação qualitativa
Representação quantitativa
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Representação ordenada
Representação dinâmica
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• Sensoriamento remoto é a técnica de obtenção de informações acerca
de um fenômeno na Terra, sem que haja contato físico com este.
• O sensoriamento remoto utiliza-se de técnicas como imagens de
radar e de satélites, mapas digitais e GPS, que permitem a captação
de imagens e mapeamento da área.
• Os Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) são o conjunto de
informações espaciais que permite a análise e representação do
espaço e seus fenômenos.
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• O GPS (Global PositioningSystem) é um sistema que permite localizar
qualquer ponto na superfície terrestre com base na informação das
coordenadas geográficas do local.
• O GPS foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA
durante a Guerra Fria, inicialmente utilizado para fins militares, sendo
hoje amplamente utilizado no setor civil.
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NESTA UNIDADE VOCÊ APRENDEU:
- OS CHINESES, EGÍPCIOS E GREGOS FORAM OS 
PRIMEIROS A DOMINAR CONCEITOS DA 
CARTOGRAFIA
- O AVANÇO DO CRISTIANISMO NA IDADE MÉDIA 
INTERFERIU NA PRODUÇÃO DE MAPAS
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PARTIR DO SÉCULO XVIII
NESTA UNIDADE VOCÊ APRENDEU:
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- A TERRA POSSUI FORMATO GEOIDE, COM UM LEVE 
ACHATAMENTO NOS POLOS
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NESTA UNIDADE VOCÊ APRENDEU:
- AS COORDENADAS GEOGRÁFICAS E OS CONCEITOS DE 
LATITUDE E LONGITUDE
- O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO E OS FUSOS HORÁRIOS
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ANO
- AS ZONAS CLIMÁTICAS DA TERRA
- AS REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS
NESTA UNIDADE VOCÊ APRENDEU:
- ESCALA NUMÉRICA E ESCALA GRÁFICA
- AS PRINCIPAIS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
- OS MAPAS TEMÁTICOS E SUAS REPRESENTAÇÕES
- SENSORIAMENTO REMOTO É A OBTENÇÃO DE 
INFORMAÇÕES À DISTÂNCIA SOBRE UM LUGAR DA 
TERRA
NESTA UNIDADE VOCÊ APRENDEU:
- O GPS PERMITE LOCALIZAR QUALQUER PONTO NA 
SUPERFÍCIE COM BASE NAS COORDENADAS DO LOCAL
“Foi o tempo que dedicaste à tua 
rosa que a fez tão importante”
O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry