Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA GUIA DE ORIENTAÇÃO SOBRE BRUCELOSE SUÍNA PRODUZIDO POR: VANESSA ARANTES PINTO PANNACE ETIOLOGIA: Brucella suis, B. abortus e B. melitensis MODO DE TRANSMISSÃO: → Contato com a água, ração e solo contaminado com urina ou secreções de animais infectados e por cobertura com machos infectados. PORTA DE ENTRADA: → mucosas do trato respiratório, digestivo, genital, ocular ou por soluções de continuidade na pele FATORES DE RISCO: → Coito. Suínos são susceptíveis a partir do 4 mês de idade. Criação com bovinos (contaminação cruzada). Idade do animal, tempo de exposição SINAIS CLÍNICOS: → aborto repentino em qualquer fase da gestação, esterilidade temporária a permanente, artrite com claudicação, orquite e inflamação testicular. Alta taxa de mortalidade em suínos com um mês de vida, leitões fracos, natimortos, descargas vaginais. Alguns podem manifestar quadro febril intermitente ou transitório. Espondilite e rarefação óssea em animais jovens, paralisia de membros posteriores. Os machos podem se tornar portadores por toda a vida. DIAGNÓSTICO: → Antígeno Acidificado Tamponado( AAT) e 2- Mercaptoetanol. Rosa Bengala (RBT) e a Fixação de Complemento (FC) → Testes prescritos para comércio internacional de acordo com a Organização Mundial da Saúde. CONTROLE E PROFILAXIA: → Para controle de plantéis positivos indica-se eliminação gradual do animais, seguido de higienização das instalações, vazio sanitário, exposição de animais sentinelas e repovoamento. Para profilaxia a obtenção de animais com origem reconhecidamente livre de brucelose, exames sorológicos em animais em desmame e recém adquiridos, evitar o contato dos suínos com outras espécies. Granjas Reprodutoras de Suídeos Certificadas: Granjas com atendimento contínuo do médico veterinário oficial, realização esporádica de testes sorológicos a cada 6 meses com antígeno acidificado tamponado ou outro método aprovado pelo MAPA (para granjas certificadas), e testes negativos por 3 anos consecutivos. Monitoramento amostral após a obtenção do certificado. Os HUMANOS devem estar atentos para o consumo de carne suína. → Não é indicado o consumo de carnes sem prévia inspeção. Além disso, deve-se evitar o contato com órgãos, vísceras e secreções de animais, principalmente aqueles que apresentam sinais clínicos. → Biovares 1 e 3 da B. suis são altamente patogênicos para os humanos OBSERVAÇÃO: Em humanos a brucelose ocasiona febre intermitente somada à fadiga, perda de peso e sudorese profunda REFERÊNCIAS: ROSA, Diego Catto da. Brucelose suina no Brasil e impacto em Saúde Pública. Trabalho de conclusão de curso.Faculdade de zootecnia e Medicina Veterinária, Botucatu, 2010. de Jesus, VLT, Pereira, R. de CG, de Meireles, GS, Rodrigues, JS, Jorge, JLBP, & Flausino, W. (2010). Brucelose suína no estado do rio de janeiro. Revista Brasileira de Medicina Veterinária , 32 (2), 101–104. BATISTA, Manoela Barbosa. Investigação soroepidemiológica de brucella spp. em suínos no estado da bahia. 2016. Dissertação- Programa de pós Graduação do curso de Mestrado Profissional em Defesa Agropecuária do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, 2016.
Compartilhar