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Relatório Final - Iniciação Científica Ovários

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UNIFEOB 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO OCTÁVIO BASTOS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
Naara Caneschi Zeferino – 18000113 
Telefone: (19)98960-9910 
E-mail: naara.zeferino@sou.unifeob.edu.br 
 
Número do edital – 02/2020 
Entrega do relatório parcial – 29/04/2021 
Entrega do relatório final – 09/12/2021 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: 
“CONTAGEM DOS FOLÍCULOS E ANÁLISE MORFOLÓGICA 
COMPARATIVA DOS OVÁRIOS DE CADELAS E GATAS, SUBMETIDAS A 
OVARIECTOMIA” 
 
 
Orientadora – Celina Almeida Furlanetto Mançanares 
Curso – Medicina Veterinária 
 
 
_____________________________________________________________________ 
Assinatura do orientador 
 
 
São João da Boa Vista/SP 
2021 
 
CONTAGEM DOS FOLÍCULOS E ANÁLISE MORFOLÓGICA 
COMPARATIVA DOS OVÁRIOS DE CADELAS E GATAS, SUBMETIDAS A 
OVARIECTOMIA 
NAARA CANESCHI ZEFERINO¹, CELINA ALMEIDA FURLANETTO MANÇANARES² 
1 Discente de Curso de Medicina Veterinária - UNIFEOB, São João da Boa Vista/SP. 
2 Docente do Curso de Medicina Veterinária - UNIFEOB, São João da Boa Vista/SP. 
 
RESUMO: A família Canidea, a qual pertence o cão (Canis familiaris), é classificada como 
monoéstrica, enquanto a família Felidae, a qual pertence o gato doméstico (Felis catus), é 
classificada como poliéstrica sazonal. A puberdade de ambas espécies irá depender de alguns 
fatores, entre eles, raça, idade e peso adequado. O sistema reprodutor desses animais consiste 
nas seguintes estruturas anatômicas: dois ovários com uma tuba uterina em ambos os lados, 
dois cornos uterinos, corpo uterino, cérvix, vagina e vulva. Em desenvolvimento no Laboratório 
de Anatomia dos animais domésticos e no Laboratório de Histologia do Centro Universitário da 
Fundação de Ensino Octávio Bastos – UNIFEOB, localizado na cidade de São João da Boa 
Vista/SP, estão sendo utilizados 19 ovários (09 caninos e 10 felinos), onde foram fotografados, 
pesados e mensurados. Os ovários foram retirados a partir da técnica de ovariohisterectomia 
eletiva. A análise relacionada à identificação dos animais ocorreu levando em conta a idade, o 
peso, o tamanho e a posição dos ovários. Para a classificação dos folículos quanto seu estágio 
de desenvolvimento será realizada técnica sendo considerado folículo primordial, aquele com 
ovócito, sem zona pelúcida, circundado por camada única de células pavimentosas; folículo 
primário, apresentando zona pelúcida e envolto por camada única de células cúbicas ou 
colunares; folículo secundário, quando apresentar no seu interior ovócito com zona pelúcida e 
envolto por mais de uma camada de células da granulosa, sem antro folicular; folículo terciário, 
mais de uma camada de células da granulosa e antro presente, porém sem necessariamente ser 
visualizado ovócito; e folículo pré-ovulatório, aquele que apresentar camada granulosa em 
processo de luteinização e presença de antro, sem necessariamente ser visualizado ovócito. 
PALAVRAS-CHAVE: Ovário; Ovariohisterectomia; Reprodutor. 
 
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 O estudo da foliculogénese em animais de companhia, um processo contínuo de 
ativação, crescimento e maturação folicular, consiste numa área de elevado interesse, existindo 
subgrupos que podem beneficiar do seu progresso (CARRIJO et al., 2010). Contudo, a 
informação disponível sobre os detalhes da fisiologia reprodutiva nas duas espécies estudadas 
nesta dissertação, é ainda bastante reduzida e ambas pertencem a famílias com um elevado 
número de espécies em vias de extinção (SONGSASEN, NAGASHIMA; THONGKITTIDILOK, 
2017). A família Canídea, à qual pertence o cão (Canis familiaris), é constituída por 36 espécies, 
das quais 14 ameaçadas de extinção (IUCN 2017), enquanto a família Felidae, à qual pertence 
o gato doméstico (Felis catus), é composta por um total de 37 espécies (IUCN 2017), as quais, 
à exceção do gato doméstico, estão todas em perigo ou ameaçados de extinção. Desta forma, 
tanto a cadela como a gata constituem um modelo experimental importante e necessário para a 
produção de tecnologias reprodutivas assistidas, não só com vista a estas duas espécies com 
interesse veterinário, mas também por poderem contribuir para a salvaguarda das restantes 
espécies das famílias a que pertencem (BRISTOL, 2003). 
 O sistema reprodutor do felino consiste nos órgãos utilizados para a criação de uma nova 
vida. Ele é semelhante ao dos seres humanos. Os gatos podem produzir uma ou duas ninhadas 
anualmente, variando de um a dez filhotes. O período gestacional típico do gato é entre 50 e 60 
dias. O aparelho sexual da gata é composto de ligamento suspensor do ovário, tuba uterina, 
ovários, corno uterino, corpo do útero, cérvix, vagina e vulva. Como a atividade reprodutora dos 
animais não abranda à medida que eles envelhecem, se consegue a fecundação e partos de 
gatas numa idade avançada. (NORONHA, CAMILA. 2013). 
 Os ovários são órgãos pares situando-se na gata na região dorsal abdominal 
caudalmente aos rins, tendo forma de amêndoa nessa espécie. O ovário é um órgão 
parenquimatoso que contém vários folículos e corpos lúteos, os folículos possuem a capacidade 
de passar por séries progressivas de mudanças que resultam em quatro estágios de 
desenvolvimento (DYCE et al.,1997). 
 A fêmea felina atinge a puberdade com 4 a 12 meses de idade (JOHNSTON et al., 2001), 
existindo condições que determinam a precocidade ou o atraso da puberdade, como a raça, o 
fotoperíodo e o mês de nascimento (JEMMETT; EVANS, 1977). Assim, animais que se 
encontrem em localizações que os permitam expressar sazonalidade reprodutiva tendem a ser 
mais precoces se nasceram no inverno e no outono do que aqueles que nascem no verão ou 
primavera (JEMMETT; EVANS, 1977). A puberdade pode também ser relacionada com o peso 
do animal, ocorrendo quando atingem de 2,3 Kg a 2,5 Kg (JOHNSTON et al., 2001). Na gata 
adulta, os folículos ovarianos se desenvolvem no interior da zona parenquimatosa. Cada folículo 
contém um único óvulo, no que o folículo amadurece, o oscito interior (que são células 
germinativas femininas) sofrem divisão meiótica e maturação, a segunda divisão de maturação 
ocorre na tuba uterina e requer a fertilização do óvulo pela penetração de um espermatozoide 
(TÓLIO, MAIATO, SCHOENAU). 
 A sua ciclicidade é profundamente influenciada pela quantidade de luz que é exposta 
(JOHNSTON et al., 2001). A percepção da alteração de luz no dia é mediada pela glândula pineal 
que, através da síntese de melatonina, a principal hormona moduladora do eixo hipotálamo-
hipófise-ovário na gata (GRAHAM, SWANSON, WILDT; BROWN, 2004), influencia a libertação 
de GnRH (hormona libertadora de gonadotrofinas) no hipotálamo (HYTTEL; SINOWATZ; 
VEJLSTED, 2010) que por sua vez, estimula a libertação de FSH (hormona folículo estimulante) 
e LH (hormona luteinizante) pela hipófise anterior (HYTTEL et al., 2010). A secreção de GnRHs 
e, portanto, de FSH e LH, é influenciada por estímulos visuais, olfativos, auditivos e tácteis do 
ambiente e também por sistemas de feedback homeostático do animal (HYTTEL et al., 2010). 
 A cadela apresenta o sistema reprodutor composto pela vulva, vagina, cérvix, útero, 
tubas uterinas e ovários (SAPIN et al., 2017). Anatomicamente, a vulva é caracterizada como o 
órgão reprodutor feminino externo, formado pela presença de dois lábios que se encontram em 
uma comissura dorsal e outra ventral; a vagina corresponde a parte cranial do sistema reprodutor 
da fêmea, prolongando-se do óstio uterino externo até o óstio externo da uretra, sendo um órgão 
relativamente longo, com paredes finas formando uma cavidade virtual; a cérvix é um órgão de 
proteção, que atua como um esfíncter entre o meio externo e interno; o útero é um órgão oco, 
composto por uma camada mucosa (endométrio), uma camada muscular (miométrio) e uma 
camada serosa (perimétrio), e possui a função de permitir a implantação do embrião, manter a 
gestaçãoe expulsar o feto no momento do parto; as tubas uterinas captam o oócito proveniente 
dos ovários pelas fímbrias (porção final), sua porção medial é a ampola, onde ocorre a 
fertilização, e por mecanismo de contra corrente, transporta os espermatozoides vindos do útero 
pelo infundíbulo; os ovários são responsáveis pela produção dos oócitos, que é o gameta 
feminino, e regulação do ciclo estral nas fêmeas (KÖNIG; LIEBICH, 2011). 
 A fêmea canina é classificada como monoéstrica, ou seja, exibe um estro por época 
reprodutiva, com intervalos interestrais em média de 6-7 meses (JOHNSTON et al., 2001). É uma 
espécie que exibe ovulação espontânea e fase lútea espontânea, semelhantes em comprimento 
da fase lútea gestante, seguida de um anestro obrigatório que antecede o proestro seguinte 
(CONCANNON, 2011). É uma espécie tipicamente não sazonal, contudo, algumas raças 
demonstram sazonalidade reprodutiva (JOHNSTON et al., 2001). 
 No ovário cada ovócito associado a um folículo possui o potencial de gerar um novo 
indivíduo e, assim, perpetuar a espécie. Para que tal potencial seja realizado, uma sequência de 
eventos complexos e altamente controlados devem ocorrer de forma dinâmica e ordenada. Tais 
eventos incluem a formação do conjunto de folículos que estará presente nos ovários ainda 
durante a fase fetal, a ativação de folículos que estará presente nos ovários ainda durante a fase 
fetal, a ativação de folículos para iniciarem o crescimento e o correto funcionamento de forma a 
maximizar a chance de ovócito ser fertilizado, desenvolver uma gestação de sucesso e gerar um 
novo indivíduo apto a reprodução (BINELLI et al., 2009). 
Em gatas adultas, o diâmetro folicular médio foi inferior em folículos primordiais, 
primários unilaminares e primários multilaminares e superior nos folículos secundários ou antrais 
(41,51 µm, 64,43 µm, 132,53 µm e 400,51 µm, respectivamente) quando comparado aos 
resultados de (REYNAUD et al., 2009) (44,3 µm, 86,2 µm, 155,6 µm e 223,8 µm, 
respectivamente). 
Em um estudo a avaliação morfométrica dos ovários evidenciou que 100% apresentaram 
coloração rósea; 96,36% formato oval e 3,64% formato redondo; e 94,55% tinham consistência 
fibroelástica, enquanto 5,45% apresentaram consistência flácida. Com relação ao formato dos 
ovários, o resultado apresentado está em concordância com a descrição feita por (ELLENPORT 
1986) e (FRANDSON, WILKE e FAILS 2005), os quais afirmaram que os ovários de cadelas 
possuem contorno alongado e oval e são achatados. Não foram encontradas descrições sobre 
a coloração e a consistência de ovários caninos na literatura. Os resultados de consistência do 
presente estudo foram semelhantes aos descritos por (LEAL et al. 2013), para o qual a 
consistência dos ovários bubalino e bovino foi em sua maioria fibroelástica. 
A classificação dos folículos quanto seu estágio de desenvolvimento será realizada 
técnica segundo (JOHNSTON et al. 2001) sendo considerado folículo primordial, aquele com 
ovócito, sem zona pelúcida, circundado por camada única de células pavimentosas; folículo 
primário, apresentando zona pelúcida e envolto por camada única de células cúbicas ou 
colunares; folículo secundário, quando apresentar no seu interior ovócito com zona pelúcida e 
envolto por mais de uma camada de células da granulosa, sem antro folicular; folículo terciário, 
mais de uma camada de células da granulosa e antro presente, porém sem necessariamente ser 
visualizado ovócito; e folículo pré-ovulatório, aquele que apresentar camada granulosa em 
processo de luteinização e presença de antro, sem necessariamente ser visualizado ovócito. 
 Portanto, a análise das características e estudo das estruturas macroscópicas e 
microscópicas que compõem o ovário é de suma importância para o desenvolvimento das 
técnicas utilizadas no estudo animal. Além do mais, compreender a fundo o desenvolvimento e 
classificação dos folículos resulta em uma importante ferramenta de estudo veterinário, assim 
contribuindo para o entendimento do aparecimento de patologias ovarianas. 
 
2. OBJETIVOS E HIPÓTESES 
2.1 Objetivo Geral 
O estudo em desenvolvimento visa caracterizar os ovários de caninos (Canis lupus 
familiaris) e felinos domésticos (Felis catus), tanto na análise macroscópica (comprimento, altura, 
peso, diâmetro e proporção entre o ovário direito e esquerdo), quanto microscópicas 
(caracterização, avaliação dos folículos), para a verificação de possíveis diferenças decorrentes 
de idade, espécie, peso do animal e posicionamento do ovário (direito e esquerdo). 
 
2.2 Objetivos Específicos 
Classificar os ovários com relação a diferenças entre a idade, espécie, peso do animal e 
posicionamento do ovário que se encontram. 
Além disso, analisar microscopicamente os ovários de cadelas e gatas, o folículo 
primordial; primário; secundário; terciário e corpo lúteo utilizando a coloração como hematoxilina-
eosina (HE), afim de detectar e comparar os folículos ovarianos de cadelas e gatas. 
 
 
3. METODOLOGIA 
3.1 Laboratórios 
 O projeto foi realizado no Laboratório de Anatomia dos animais domésticos do Centro 
Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos – UNIFEOB, localizado na cidade de São 
João da Boa Vista, SP e as fotomicrografias tirada no Laboratório de Histologia do Hospital 
Veterinário (HOVET) do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos – 
UNIFEOB, localizado na cidade de São João da Boa Vista, SP. 
 
3.2 Animais e coleta de material 
 Para o estudo foram utilizados 19 ovários, provenientes de 09 caninos e 10 felinos, sem 
raça definida, oriundos da “Clínica de Pequenos Animais” do Aldo veterinário, localizada em 
Aguaí/SP e da Clínica veterinária “Animalia”, também localizada em Aguaí/SP. 
 Os ovários utilizados no trabalho, foram removidos de animais castrados nas citadas 
clínicas. Após a retirada, foram fotografados, pesados e mensurados. Após isso, o material foi 
fixado no formol tamponado 10% (formaldeído). 
 O ovário da cadela 10 não foi possível ser analisado no presente estudo. 
 A retirada do ovário foi realizada a partir da técnica de ovariohisterectomia (OH) eletiva, 
cirurgia mais amplamente realizada na Medicina Veterinária de pequenos animais, descrita por 
(BECK et al. 2004). Uma abordagem cirúrgica convencional, porém, pouco invasiva para 
realização de OH convencional foi descrita utilizando incisão mínima, de 1 a 5 cm, e auxílio de 
gancho de Snook. Tal abordagem procura diminuir os gastos com anestésicos, material e 
instrumentais, bem como minimizar tempo de cirurgia, com rápida recuperação pós-cirúrgica, 
quando comparada a celiotomia tradicional (MIGILARI; VUONO, 2000). 
 
3.3 Identificação dos animais 
 A análise relacionada à identificação dos animais ocorreu levando em conta a idade, o 
peso, o tamanho e a posição dos ovários. Tais informações foram planilhadas para embasar o 
estudo em desenvolvimento. 
 
3.4 Análise Macroscópica 
 O estudo macroscópico foi realizado no Laboratório de Anatomia dos Animais 
Domésticos do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos – UNIFEOB, 
localizado em São João da Boa Vista, SP. 
 Foi realizada a mensuração dos ovários com o auxílio de um paquímetro, incluindo o 
comprimento, altura, o diâmetro, peso e posição dos ovários. 
Todos os procedimentos realizados estão sendo fotografados e a nomenclatura utilizada 
será baseada na nômina macroscópica veterinária (International Committee on Veterinary Gross 
and Microscopic Anatomical Nomenclature, 2012) e microscópica (International Committee on 
Veterinary Histological Nomenclature, 1994). 
 
3.5 Análise Microscópica 
Após a fixação, os ovários foram desidratados numa série crescente de álcoois, 
começando a 70% e chegando a 100%, permanecendo por uma hora em cada um deles. Em 
seguida, foi realizada a diafanização com xilol (substância clareadora) e a imersão em parafina 
fundida. Após isso, foram feitoscortes histológicos com o micrótomo LEICA ®, Modelo 2165, 
com espessura média de 5μm. Posteriormente houve a montagem de lâminas histológicas com 
lamínulas, seguidas de coração por Hematoxilina e Eosina (figura 1). Por fim, as lâminas 
preparadas foram analisadas e fotografadas pelo Fotomiscroscópio Leica modelo ICC50. 
 
FIGURA 1 – Fotografia do protocolo de coloração do presente estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A, B e C é o protocolo utilizado no processo de coloração das lâminas. Em D é as 
lâminas sendo coradas. 
 
3.6 Contagem dos folículos ovarianos 
Devido a pandemia do Coronavírus (COVID-19) as universidades não estavam recebendo 
estudantes de fora, não sendo possível realizar a contagem morfométrica dos folículos 
ovarianos. 
 
4. RESULTADOS FINAIS E DISCUSSÃO 
4.1 Análises Macroscópicas 
Foi possível observar que o sistema reprodutor desses animais consiste nas seguintes 
estruturas anatômicas: dois ovários com uma tuba uterina em ambos os lados, dois cornos 
uterinos, corpo uterino, cérvix, vagina e vulva. Todos os achados macroscópicos concordam com 
os estudos descritos por Noronha; Camila (2013); Sapin (2017). 
O estudo em desenvolvimento, realizou a mensuração dos ovários com o auxílio de um 
paquímetro, incluindo o comprimento, altura, o diâmetro, peso e posição dos ovários. Após isso, 
os órgãos foram fotografados e os dados obtidos foram projetados em tabela para análise (tabela 
1). Na presente pesquisa a avaliação morfométrica dos ovários das gatas evidenciou que 20% 
apresentaram coloração acinzentada e 80% apresentaram coloração amarelada; com relação às 
cadelas, foram avaliados 09 ovários aos quais 22,23% apresentaram coloração acinzentada e 
77,77% apresentaram coloração rósea. Com relação ao formato, 90% dos ovários das gatas 
foram classificados como ovais e 10% como redondos; Enquanto que com as cadelas, 66,66% 
possuem formato oval e 33,34% formato redondo. A análise dos ovários das gatas demonstrou 
que todos estavam com tamanho dentro do esperado, seguindo descrição feita por Reynaud 
(2009); já com relação aos ovários das cadelas, a análise aponta que todos estavam dentro dos 
padrões trazidos por Ellenport (1986); Frandson; Wilke; Fails (2005). (figura 2 a 39). 
 
FIGURA 2 – Fotografia do útero da gata 01: idade 05 meses e peso do animal 2,350kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 5 cm. 
 
FIGURA 3 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 01. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,2 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,1 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da gata 01. 
 
FIGURA 4 – Fotografia do útero da gata 02: idade 05 meses e peso do animal 2,100kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 5 cm. 
 
FIGURA 5 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 02. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (0,9 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da gata 02. 
 
FIGURA 6 – Fotografia do útero da gata 03: idade 07 meses e peso do animal 2,750kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 5 cm. 
 
FIGURA 7 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 03. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1 cm) e largura 
(0,5 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (0,9 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da gata 03. 
 
FIGURA 8 – Fotografia do útero da gata 04: idade 12 meses e peso do animal: 3,200kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 5 cm. 
 
FIGURA 9 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 04. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (0,9 cm) e largura (0,5 cm). 
Ambos da gata 04. 
 
FIGURA 10 – Fotografia do útero da gata 05: idade 1 ano e 2 meses e o peso do animal 3,300kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 5 cm. 
 
FIGURA 11 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 05. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,2 cm) e largura 
(0,7 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,2 cm) e largura (0,7 cm). 
Ambos da gata 05. 
 
FIGURA 12 – Fotografia do útero da gata 06: idade 05 meses e peso do animal 1,700kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 4 cm. 
 
FIGURA 13 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 06. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (0,9 cm) e largura 
(0,5 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (0,9 cm) e largura (0,5 cm). 
Ambos da gata 06. 
 
FIGURA 14 – Fotografia do útero da gata 07: idade 07 meses e peso do animal 2,800kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 6 cm. 
 
FIGURA 15 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 07. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (0,9 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,1 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da gata 07. 
 
FIGURA 16 – Fotografia do útero da gata 08: idade 05 meses e peso do animal 2,200kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 4 cm. 
 
FIGURA 17 – Fotografia da mensuraçãodos ovários da gata 08. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (0,9 cm) e largura 
(0,5 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (0,9 cm) e largura (0,5 cm). 
Ambos da gata 08. 
 
FIGURA 18 – Fotografia do útero da gata 09: idade 05 meses e peso do animal 2,400kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 5 cm. 
 
FIGURA 19 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 09. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,1 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da gata 09. 
 
FIGURA 20 – Fotografia do útero da gata 10: idade 05 meses e peso do animal 3,300kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação. Barra 7 cm. 
 
FIGURA 21 – Fotografia da mensuração dos ovários da gata 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (0,9 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (0,8 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da gata 10. 
 
FIGURA 22 – Fotografia do útero da cadela 01: idade 7 anos e peso do animal 23kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 10 cm. 
 
FIGURA 23 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 01. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,5 cm) e largura 
(0,8 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,3 cm) e largura (0,9 cm). 
Ambos da cadela 01. 
 
FIGURA 24 – Fotografia do útero da cadela 02: idade 3 anos e peso do animal 5kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 8 cm. 
 
FIGURA 25 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 02. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,2 cm) e largura 
(0,8 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1 cm) e largura (0,9 cm). 
Ambos da cadela 02. 
 
FIGURA 26 – Fotografia do útero da cadela 03: idade 3 anos e peso do animal 8,500kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 9 cm. 
 
FIGURA 27 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 03. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,7 cm) e largura 
(1,1 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,1 cm) e largura (0,8 cm). 
Ambos da cadela 03. 
 
FIGURA 28 – Fotografia do útero da cadela 04: idade 5 anos e peso do animal 11kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 13 cm. 
 
FIGURA 29 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 04. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,5 cm) e largura 
(0,7 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,6 cm) e largura (1,2 cm). 
Ambos da cadela 04. 
 
FIGURA 30 – Fotografia do útero da cadela 05: idade 9 anos e peso do animal 22kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 14 cm. 
 
FIGURA 31 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 05. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,3 cm) e largura 
(0,7 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,6 cm) e largura (1,2 cm). 
Ambos da cadela 05. 
 
FIGURA 32 – Fotografia do útero da cadela 06: idade 8 anos e peso do animal 19kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 15 cm. 
 
FIGURA 33 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 06. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,3 cm) e largura 
(0,7 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,3 cm) e largura (0,7 cm). 
Ambos da cadela 06. 
 
FIGURA 34 – Fotografia do útero da cadela 07: idade 06 meses e peso do animal 14kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 7 cm. 
 
FIGURA 35 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 07. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,1 cm) e largura 
(0,6 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,2 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da cadela 07. 
 
FIGURA 36 – Fotografia do útero da cadela 08: idade 11 meses e peso do animal 20kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 12 cm. 
 
FIGURA 37 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 08. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,6 cm) e largura 
(0,7 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,5 cm) e largura (0,6 cm). 
Ambos da cadela 08. 
 
FIGURA38 – Fotografia do útero da cadela 09: idade 1 ano e peso do animal 9 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: É possível observar o corpo do útero, os cornos uterinos direito e esquerdo, os ovários 
direito e esquerdo, onde o ovário direito possui uma marcação com um fio de nylon após a 
retirada, para sua identificação e as gorduras em volta do útero. Barra 12 cm. 
 
FIGURA 39 – Fotografia da mensuração dos ovários da cadela 09. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C; 2020. 
Legenda: Em A o ovário direito e suas dimensões, o comprimento do ovário (1,1 cm) e largura 
(0,7 cm). Em B o ovário esquerdo e suas dimensões, o comprimento (1,2 cm) e largura (0,7 cm). 
Ambos da cadela 09. 
Após isso, os dados obtidos foram projetados em uma tabela para posterior análise em relação 
a variação entre espécie, idade, peso do animal e posição. 
 
TABELA 1 – Dados obtidos durante a mensuração dos ovários do estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 Análises Microscópicas 
Microscopicamente, foi possível notar e classificar os folículos ovarianos sendo realizado 
cortes seriados e fotografados. De acordo com Johnston (2001) a técnica realizada foi sendo 
considerado folículo primordial, aquele com ovócito, sem zona pelúcida, circundado por camada 
única de células pavimentosas; folículo primário, apresentando zona pelúcida e envolto por 
camada única de células cúbicas ou colunares; folículo secundário, quando apresentar no seu 
interior ovócito com zona pelúcida e envolto por mais de uma camada de células da granulosa, 
sem antro folicular; folículo terciário, mais de uma camada de células da granulosa e antro 
presente, porém sem necessariamente ser visualizado ovócito; e folículo pré-ovulatório, aquele 
que apresentar camada granulosa em processo de luteinização e presença de antro, sem 
necessariamente ser visualizado ovócito. Folículos que apresentarem mais de uma camada de 
células da granulosa, sem visualização de ovócito e antro, serão classificados como folículo 
secundário/terciário. (figura 40 a 58). 
 
FIGURA 40 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 01, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual B, C, D, E, F estão 
em aumento de 10x e A aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário unilaminar. Em B, vê-se o folículo terciário. Em C, vê-
se folículos terciários. Em D, vê-se folículos primários. Em E, vê-se o folículo secundário. Em F, 
vê-se o folículo terciário. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 41 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 02, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual B, C, D, E, F estão 
em aumento de 10x e A aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo secundário com aumento de 40x. Em B, vê-se os folículos 
secundários. Em C, vê-se um folículo em crescimento. Em D, vê-se folículo primário. Em E e F, 
vê-se os folículos terciários. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Coloração (Hematoxilina e 
Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 42 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 03, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C e D estão coradas com HE, no qual A, B, C e D estão em 
aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário. Em B, vê-se o folículo terciário. Em C, vê-se um 
folículo secundário. Em D, vê-se folículo primário e outro secundário. Coloração (Hematoxilina 
e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 43 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 04, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C e D estão coradas com HE, no qual A, B, C e D estão em 
aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo secundário. Em B, vê-se o folículo terciário. Em C, vê-se um 
folículo primário. Em D, vê-se folículo terciário. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 
µm. 
 
FIGURA 44 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 05, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual B, C, D e F estão 
em aumento de 10x e A e E com aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário com aumento de 40x. Em B, vê-se os folículo terciário. 
Em C, vê-se um folículo primário. Em D, vê-se folículos primários e folículo terciário. Em E, vê-
se folículo primário com aumento de 40x. Em F, vê-se o folículo primário multilaminar. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 45 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 06, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C e D estão coradas com HE, no qual A, B, C e D estão em 
aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo secundário e terciário. Em B, vê-se o folículo terciário. Em C, 
vê-se folículo primário e folículos secundários. Em D, vê-se folículo primário. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 46 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 07, (OE – ovário esquerdo). 
Em A, B, C e D estão coradas com HE, no qual B, C e D estão em aumento de 10x. Em A está 
com aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário com aumento 40x. Em B, vê-se o folículo terciário e 
em crescimento. Em C, vê-se folículos primários. Em D, vê-se folículos primários. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. Não foi encontrado nada na lâmina 07 do (OD) ovário 
direito. 
 
FIGURA 47 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 08, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual A, B, C, D, E, F 
estão em aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículos primário e terciário. Em B, vê-se o folículos terciário e primário. 
Em C, vê-se folículo terciário. Em D, vê-se folículos primário e terciário. Em E, vê-se o folículos 
primário, secundário e terciário. Em F, vê-se o folículos em crescimento e primário. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 48 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 09, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual A, B, C, D, E, F 
estão em aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário multilaminar. Em B, vê-se o folículos primário e 
primordiais. Em C, vê-se folículos primários. Em D, vê-se folículos primário multilaminar. Em E, 
vê-se o folículos primário multilaminar e primordiais. Em F, vê-se o folículo primário multilaminar. 
Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 49 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da gata 10, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A e B estão coradas com HE, no qual A e B estão em aumento de 
10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo terciário. Em B, vê-se o folículos primários. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 50 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 01, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual B, C, D e F estão 
em aumento de 10x. E em A e E estão com aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário multilaminar, com aumento de 40x. Em B, vê-se o 
folículo primário. Em C, vê-se folículos primário e secundário. Em D, vê-se folículos primários 
multilaminar. Em E, vê-se o folículos primário multilaminar, com aumento de 40x. Em F, vê-se o 
folículo primário multilaminar. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 51 –Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 02, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual B, D, E e F estão 
em aumento de 10x. E em A e C estão com aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário multilaminar, com aumento de 40x. Em B, vê-se vários 
folículos primários multilaminar. Em C, vê-se folículos primário unilaminar, com aumento de 40x. 
Em D, vê-se folículos primário e secundário. Em E, vê-se o folículo primário. Em F, vê-se o 
folículos primários e secundário. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 52 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 03, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C e D estão coradas com HE, no qual A, B, C e D, estão em 
aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário multilaminar. Em B, vê-se o folículo primário 
multilaminar. Em C, vê-se o folículo primário e outro folículo em crescimento. Em D, vê-se o 
folículo terciário. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 53 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 04, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual A, B, C, D, E e F 
estão em aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário multilaminar e folículo secundário. Em B, vê-se vários 
folículos primários multilaminar. Em C, vê-se folículo terciário. Em D, vê-se folículos primários e 
um folículo secundário. Em E, vê-se o folículo secundário. Em F, vê-se vários folículos primários. 
Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 54 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 05, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual A, B, C, D, E e F 
estão em aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se o folículo primário unilaminar e folículo secundário. Em B, vê-se folículo 
terciário. Em C, vê-se folículos primários multilaminar. Em D, vê-se folículo primário multilaminar 
e folículo primordial. Em E, vê-se o folículo terciário. Em F, vê-se folículo primário. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 55 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 06, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual A, B, C, D, E e F 
estão em aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se folículo secundário. Em B, vê-se vários folículos primários. Em C, vê-se 
folículo primário e folículo secundário. Em D, vê-se folículo primário. Em E, vê-se o folículo 
primário multilaminar. Em F, vê-se folículo primário e folículo secundário. Coloração 
(Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 56 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 07, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual C, D, E e F estão 
em aumento de 10x. E em A e B estão com aumento de 40x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se folículo primário unilaminar, com aumento de 40x. Em B, vê-se folículo 
primário multilaminar, com aumento de 40x. Em C, vê-se vários folículos primários e folículos 
primordiais. Em D, vê-se vários folículos primários multilaminar. Em E, vê-se vários folículos 
primários. Em F, vê-se vários folículos primários. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 
µm. 
 
FIGURA 57 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 08, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A, B, C, D, E e F estão coradas com HE, no qual A, B, C, D, E e F 
estão em aumento de 10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se vários folículos primários e folículo secundário. Em B, vê-se folículo 
primário multilaminar. Em C, vê-se folículo secundário. Em D, vê-se folículos primário e 
secundário. Em E, vê-se folículos primário e secundário. Em F, vê-se folículos primário e 
secundário. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
FIGURA 58 – Fotomicrografia do ovário direito e esquerdo da cadela 09, (OD – ovário direito) e 
(OE – ovário esquerdo). Em A e B estão coradas com HE, no qual A e B estão em aumento de 
10x. 
 
Fonte: ZEFERINO, N. C.; 2021. 
Legenda: Em A, vê-se vários folículos primários unilaminar e folículo primário multilaminar. Em 
B, vê-se folículos primários. Coloração (Hematoxilina e Eosina). Barra 200 µm. 
 
6. CONCLUSÃO 
 Os ovários dos animais da presente pesquisa, requerem processo contínuo de estudo. 
A ciclicidade é regulada pelo eixo hipotálamo hipófise gonadal, além disso, as estruturas 
anatômicas são semelhantes, possuem dois ovários com uma tuba uterina de cada lado, dois 
cornos uterinos, corpo uterino, cérvix, vagina e vulva. Já a puberdade destes animais está sujeita 
a diversas variações. 
Contudo, no período analisado, observa-se a avalição morfométrica dos ovários das 
gatas evidenciou que 20% apresentaram coloração acinzentada e 80% apresentaram coloração 
amarelada; com relação às cadelas, foram avaliados 09 ovários aos quais 22,23% apresentaram 
coloração acinzentada e 77,77% apresentaram coloração rósea. Com relação ao formato, 90% 
dos ovários das gatas foram classificados como ovais e 10% como redondos; Enquanto que com 
as cadelas, 66,66% possuem formato oval e 33,34% formato redondo. A análise dos ovários das 
gatas e cadelas demonstrou que todos estavam com tamanho dentro do esperado. Foi possível 
realizar comparativo dos ovários das gatas entre 05 e 07 meses, que evidenciaram um padrão 
de comprimento (1,1 cm) e (0,9 cm) e largura (0,6 cm) e (0,5 cm) dos ovários. Ao contrário das 
cadelas que não foi possível identificar um comparativo. 
Microscopicamente, foi possível notar que quanto mais jovem a cadela e a gata, maior é 
a sua quantidade de folículos disponíveis para a ovulação e quanto mais velho o animal por volta 
de 5 a 9 anos menor é a quantidade de folículos disponíveis para a ovulação. 
 
7. REFERÊNCIAS 
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