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preparo do paciente no centro cirúrgico

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Prévia do material em texto

Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
1 
@amandacfdias 
 
 
 
 
1. Objetivos 
1.1 Proporcionar higiene corporal e conforto ao 
paciente internado com dificuldade de 
locomoção e déficit no autocuidado. 
1.2 Preparar o paciente para curativos e 
procedimentos cirúrgicos. 
 
Quem normalmente realiza a tricotomia? → 
equipe de enfermagem. 
 
2. Materiais necessários 
 
2.1 01 barbeador ou lâmina de barbear 
descartável, gaze não estéril, sabonete líquido, EPI 
(luvas de procedimento) 
 
3. Etapas 
 
“Posicionar o paciente de maneira confortável e 
manter a privacidade do mesmo, evitando 
exposição desnecessária.” 
 
i. Higienização das mãos. 
ii. Separar material necessário. 
iii. Identificar-se ao paciente e explicar o 
procedimento para o paciente e ⁄ ou 
acompanhante. 
iv. Verificar o local a ser realizada a tricotomia. 
v. Colocar EPI. 
vi. Preparar o ambiente, aproximando do 
paciente o material que será usado. 
vii. Posicionar o paciente e proceder à técnica. 
viii. Passar sabão no local desejado. 
ix. Raspar os pelos no sentido da sua inserção, 
evitando pressionar o aparelho contra a pele, 
prevenindo irritação ou cortes. 
x. Enxugar e secar a área tricotomizada com a 
compressa. 
 
 
xi. Recolha o material e despreze no expurgo em 
lixo apropriado. 
xii. Higienize as mãos. 
 
xiii. Realizar anotações do procedimento no 
prontuário do paciente. 
 
 
 
 
 
 
Preparo do paciente no centro cirúrgico 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
2 
@amandacfdias 
 
1. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório das mãos; 
2. Paramentação cirúrgica; 
2.1- Segue-se a seguinte ordem: touca→ 
pijama cirúrgico (scrub)→ propé ou sapatos 
privativos fechados→ máscara cirúrgica→ 
avental cirúrgico ou capote cirúrgico→ luvas 
cirúrgicas estéreis. 
 
2.2- Sequência correta após a entrada do 
profissional na Unidade de Centro Cirúrgico: 
 
 
3. Técnica de vestir capote ⁄ avental cirúrgico 
 
3.1- Depois da antissepsia das mãos, abrir 
cuidadosamente o material estéril. 
3.2- Pegar o avental com a ponta dos dedos 
pelo seu lado interno e, depois, elevá-lo, 
trazendo-o para fora da mesa. 
3.3- Segurar o capote afastado do corpo e 
introduzir, ao mesmo tempo, os dois braços nas 
mangas, com um movimento para cima. 
3.4- Dar as costas ao circulante de sala para 
que as tiras da parte posterior e da cintura 
(lateral) sejam amarradas por ele, afastando-
as da cintura para facilitar a ação. 
Obs. Em cirurgias de grande porte onde a assepsia 
é ainda mais rigorosa, a equipe protege as costas 
do capote usando a opa esterilizada. A opa é uma 
espécie de sobrecapa, sem mangas, amarrada 
na frente, onde um dos membros da equipe, já 
vestido e enluvado auxilia os demais a vestir. 
 
 
 
 
4. Calçar luvas estéreis; 
 
Ao chegar à Unidade o profissional acessa 
o Centro Cirúrgico pelo vestiário onde fará a 
Paramentação I: vestirá pijama cirúrgico 
completo, propé cobrindo os sapatos, máscara 
cirúrgica e touca cobrindo totalmente o couro 
cabeludo sem deixar cabelos a mostra. 
Através de uma porta de acesso, oposta 
ao da entrada do vestiário, o profissional, após a 
Paramentação correta, terá acesso a Unidade 
Cirúrgica. Assim ele estará usando uma vestimenta 
adequada de uma área fechada, restrita. 
Antes do início da Cirurgia, seguindo os 
preceitos técnico-científicos sobre assepsia e 
antissepsia os pofissionais da Equipe cirúrgica que 
estarão em sítio cirúrgico farão antes da 
Paramentação II (avental cirúrgico ou capote + 
luvas) um preparo da pele das mãos e antebraços 
- área considerada nobre -diminuindo carga 
microbiológica ao máximo desta área através da 
Degermação Cirúrgica. 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
3 
@amandacfdias 
5. Uso de demais EPI’s; 
 
 
6. Expor a região do paciente a ser realizado o 
procedimento cirúrgico; 
7. Realizar a degermação; 
• Uso de solução antisséptica degermante, 
como solução iodófora degermante de 
PVPI a 10% ou Clorexidida a 2% ou 4%. 
• Objetivo: eliminar a flora transitória da pele. 
8. Antissepsia: utiliza-se um agente antisséptico 
para remover a microbiota das camadas mais 
profundas da pele, além de promover uma 
ação residual. Ex: clorexidina alcoólica 0,5% ou 
PVPI alcoólico. OBS: em mucosas e feridas 
abertas usar soluções tópicas aquosas. 
 
9. Materiais: 
 
• Cuba rim 
• Pinça CHERON 
• Gazes estéreis 
• Antisséptico degermante e antisséptico 
tópico (alcoólico ou aquoso) 
 
 
10. Técnica: 
 
• Radiada: movimentos de dentro para fora, 
sempre trocando os lados da gaze. Após 
usar todos os lados, descartar a gaze. 
 
• Centrípeta: movimentos circulares do 
centro à periferia. 
 
 
 
 
I. Solução de PVP-I 10% com 1% de iodo ativo 
 
Produto: Solução de PVP-I 10% com 1% de iodo 
ativo - Veículo Aquoso tópico 
 
Utilização: 
 
• Parto vaginal 
• Antissepsia da inserção (curativos): dreno tórax, 
gastrostomia, cateter tenckoff, etcProduto: 
Solução de PVP-I 10% com 1% de iodo ativo - 
Veículo detergente-degermante 
 
Produto: Solução de PVP-I 10% com 1% de iodo 
ativo - Veículo detergente -degermante 
 
Utilização: 
 
• Pré-operatório: degermação cirúrgica das 
mãos, preparo do campo operatório, banho pré-
operatório de pacientes 
• Higiene das mãos antes de procedimentos de 
alto risco (inserção de cateteres, etc) 
 
Produto: Solução de PVP-I 10% com 1% de iodo 
ativo - Veículo alcoólico 
 
Utilização: 
 
• Antissepsia do campo operatório 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
4 
@amandacfdias 
• Antissepsia de pele antes de procedimentos 
invasivos. 
 
Cuidados Especiais: 
 
• Necessita de 2 minutos de contato para 
liberação de iodo livre 
• Possui ação residual de 2 a 4 horas 
• Neutraliza-se em contato com matéria orgânica 
• Não deve ser usado em recém-nascidos ou 
pacientes com alergia à iodo 
 
II. Solução degermante de Clorexedina a 2% 
 
Produto: Solução degermante de Clorexedina a 
2% 
 
Utilização: 
 
• Pré-operatório: degermação cirúrgica das 
mãos, preparo do campo operatório, banho pré-
operatório de pacientes 
• Preparo para parto vaginal 
• Higiene das mãos antes de procedimentos de 
alto risco (inserção de cateteres, etc) 
• Higiene das mãos dos profissionais que 
trabalham em áreas de risco (UTI, Oncologia, etc) 
• Preparo de pele para inserção de cateteres 
venosos centrais 
• Preparo de mucosa (higiene íntima), antes da 
antissepsia na sondagem vesical 
 
Cuidados Especiais: 
 
• Apresenta baixa toxicidade e irritabilidade 
podendo ser utilizada em recémnascidos 
• Pode ser utilizada em pacientes alérgicos ao 
iodo 
• Não deve ser utilizada em olhos ou ouvidos ou 
irrigação de cavidade corpórea 
• Pode causar manchas marrons em roupas 
lavadas com produtos a base de cloro 
 
III. Solução alcoólica de Clorexedina a 0,5% 
 
Produto: Solução alcoólica de Clorexedina a 0,5% 
 
Utilização: 
 
• Antissepsia de pele antes de procedimentos 
invasivos 
• Antissepsia no sítio de inserção de cateteres 
vasculares centrais 
• Antissepsia do campo operatório 
 
Cuidados Especiais: 
 
• Apresenta baixa toxicidade e irritabilidade 
podendo ser utilizada em recémnascidos 
• Pode ser utilizada em pacientes alérgicos ao 
iodo 
• Não deve ser utilizada em olhos ou ouvidos ou 
irrigação de cavidade corpórea 
• Pode causar manchasmarrons em roupas 
lavadas com produtos a base de cloro 
 
IV. Solução aquosa de Clorexedina a 1% 
 
Produto: Solução aquosa de Clorexedina a 1% 
 
Utilização: 
 
• Toque ginecológico 
• Antissepsia de mucosa pré-sondagem vesical 
• Antissepsia de mucosa no parto vaginal 
• Antissepsia do local dreno de tórax, 
gastrostomia, etc 
• Curativo de ferida operatória (a critério médico) 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
5 
@amandacfdias 
Cuidados Especiais: 
 
• Não deve ser utilizada em olhos ou ouvidos ou 
irrigação de cavidade corpórea 
• Pode causar manchas marrons em roupas 
lavadas com produtos a base de cloro 
 
V. Solução de Clorexedina a 0,12% (veículo 
aquoso de uso oral) 
 
Produto: Solução de Clorexedina a 0,12% (veículo 
aquoso de uso oral) 
 
Utilização: 
 
• Antissepsia bucal pré e pós-procedimentos 
cirúrgicos bucais 
• Antissepsia bucal em pacientes sob ventilação 
mecânica (VM) 
 
Cuidados Especiais: 
 
• Produto padronizado no HIAE: Solução de 
Periogard® 
• Pré-procedimentos: bochechos com 15 ml da 
solução não diluída, duas vezes ao dia 
• Em pacientes sob VM: com 15 ml da solução não 
diluída, quatro vezes ao dia 
 
VI. Solução aquosa de clorexidina (0,2%) 
 
Utilização: antissepsia para cateterismo vesical, 
utilizado também para complementar os 
procedimentos invasivos em RN prematuros 
extremos onde existe risco de queimadura com o 
uso de soluções alcoólicas. 
 
VII. Solução aquosa de clorexidina (2%) 
 
Utilização: Antissepsia de pele e Mucosas. 
Indicado em preparo de pele para cirurgias de 
face; passagem de sonda vesical. 
 
VIII. Álcool etílico a 70% - antisséptico 
 
Produto: Álcool etílico a 70% - antisséptico 
 
Utilização: 
 
Antissepsia em procedimentos de punção 
endovenosa, aplicação subcutânea e 
intramuscular. Antissepsia de coto umbilical 
 
 
1. Abertura de material estéril 
 
❖ Retire as fitas e etiquetas dos pacotes. Ao 
desembrulhar o item, verifique os indicadores 
de esterilização para garantir que artigo 
passou pelo processo de esterilização. Se o 
indicador não mostra ou mostra parcialmente 
o processo de esterilização, descartar o 
pacote e abrir um novo; 
❖ Todos os invólucros estéreis devem ser 
removidos da mesma maneira. Atente-se para 
que a mão e o braço não passem por cima de 
qualquer parte do interior do invólucro que foi 
exposto, evitando cruzar o campo; 
❖ Posicione o pacote de modo que as abas 
fiquem opostas ao seu corpo (Figura 1). 
❖ Com uma mão, levante a aba distal para cima 
e para fora do pacote (Figura 2). 
❖ Abra a aba à esquerda (Figura 3). 
❖ Abra a aba direita (Figura 4). 
❖ Abra a aba proximal ao seu corpo (Figura 5). 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
6 
@amandacfdias 
 
 
 
2. Tipos de campos cirúrgicos 
 
• Tipo fenestrado→ pequenos 
procedimentos cirúrgicos. 
• Tipo padrão. 
 
3. Posicionamento do campo cirúrgico 
 
• Deve-se tomar cuidado para que o campo 
não entre em contato com áreas 
contaminadas; 
• As pinças de Backaus devem ser fixadas aos 
campos cirúrgicos por sua face interna, o que 
evita acidentes com a pinça e melhora a 
estética da cirurgia; 
• Normalmente, usa-se duas camadas de 
campo cirúrgico em cada zona coberta; 
 
 
 
O posicionamento do paciente durante o 
procedimento é essencial para o bom 
andamento da cirurgia. 
Posição cirúrgica é aquela na qual o 
paciente é colocado depois de anestesiado, para 
que possa ser submetido ao procedimento 
cirúrgico, é o modo como está acomodado na 
mesa de operações durante o procedimento 
cirúrgico. 
O posicionamento cirúrgico está 
relacionado a: 
• mesas cirúrgicas; 
• treinamento da equipe de enfermagem; 
• parceria com a equipe médica. 
 
As metas do posicionamento seguro do 
paciente, por sua vez, incluem: 
• oferecer exposição e acesso ótimos ao 
local operatório; 
• proporcionar acesso para a 
administração de soluções endovenosas, drogas, 
agentes anestésicos, etc.; 
• não comprometer a integridade da pele; 
 • prover o máximo de conforto ao 
paciente; 
• manter alinhamento corporal; 
• facilitar o acesso aos equipamentos e 
suportes de anestesia. 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
7 
@amandacfdias 
1. Materiais de suporte para o posicionamento 
cirúrgico 
 
É de responsabilidade do hospital a 
aquisição dos mais diversos acessórios e recursos, 
de acordo com as necessidades e as condições 
financeiras dos pacientes por ele atendidos. São 
os principais materiais: 
 
 
 
2. Recomendações gerais para o 
posicionamento do paciente 
 
• colocar o paciente na posição cirúrgica após 
devidamente anestesiado; 
• proceder às manobras de posicionamento 
sempre em equipe, com participação do médico 
anestesista, cirurgião ou assistente, circulante de 
sala e enfermeiro assistencial; 
• considerar particularidades de cada paciente, 
como idade, peso, condições físicas e limitações, 
de modo que o cuidado prestado durante o 
posicionamento seja individualizado; 
• manipular, cuidadosamente, o paciente 
durante todo o posicionamento; 
• aplicar movimentos firmes, porém delicados e 
seguros em quaisquer partes do corpo, a fim de 
evitar complicações; 
• manter o alinhamento do corpo do paciente 
(cabeça, tronco/coluna vertebral, membros 
superiores e inferiores), independentemente da 
posição a ser utilizada; 
• evitar contato de partes do corpo do paciente 
com superfícies metálicas da mesa, para prevenir 
queimaduras pelo uso do bisturi elétrico; 
• evitar compressão da pele, com o intuito de 
prevenir lesões locais; 
• cuidar para que os membros superiores não 
fiquem pendentes, apoiando-os ao longo do 
corpo ou em suportes tipo braçadeiras, 
devidamente acolchoados; 
• proteger proeminências ósseas, a fim de evitar 
úlcera de pressão, tromboses e compressões 
circulatórias; 
 
3. Tipos de posições cirúrgicas 
 
3.1- Posição de decúbito dorsal ou posição supina 
 
 
É aquela em que o paciente fica deitado 
de costas com braços e pernas estendidos ao 
longo da mesa. O dorso do paciente e a coluna 
vertebral ficam repousados na superfície do 
colchão da mesa cirúrgica. A cabeça fica 
apoiada no travesseiro, retificando a coluna 
cervical. Os braços ficam ao longo do corpo ou 
colocados em apoios laterais, tipo braçadeiras. 
 
Uso em cirurgias: 
• abdominais; 
• neurológicas; 
• transplantes de órgãos e de tecidos; 
• ortopédicas; 
• cardíacas; 
• vasculares; 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
8 
@amandacfdias 
• plásticas; 
• ginecológicas; 
• oftálmicas; 
• otorrinolaringológicas; 
• de mão; 
• de cabeça e pescoço. 
3.2- Posição de Trendelenburg 
 
Paciente colocado deitado, com cabeça 
e tronco em níveis mais baixos que os membros 
inferiores. Posição que oferece melhor 
visualização dos órgãos pélvicos durante a 
abertura ou cirurgia por vídeo no abdome inferior 
ou pelve. 
Nessa posição, com a inclinação da mesa, 
o paciente ficará em posição dorsal com 
elevação da pelve e dos membros inferiores, 
ficando a cabeça mais baixa que os pés. 
Pode ser utilizada também para melhorar a 
circulação no cérebro quando a pressão arterial 
cai repentinamente, pois aumenta o fluxo 
sanguíneo arterial para o crânio. 
 
Uso em cirurgias: 
• abdominais; 
• ginecológicas; 
• vasculares. 
 
3.3- Posição de Trendelenburg reversoou proclive 
 
É o contrário da posição de Trendelenburg, 
a cabeceira é elevada e os pés são abaixados, 
oferecendo melhor acesso à cabeça e ao 
pescoço. Tal posição faz com que a força da 
gravidade desloque as vísceras abdominais para 
adiante do diafragma, no sentido caudal, em 
direção dos pés. 
Para diminuir o risco de trombose e aliviar a 
pressão, as pernas devem permanecer 
abaixadas. 
 
Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
• de ombro; 
• neurocirurgias; 
• de cabeça e pescoço; 
• cirurgias plásticas na face e no nariz; 
• otorrinolaringológicas; 
• oftalmológicas; 
• de mamas, incluindo prótese. 
 
3.4- Posição litotomia ou ginecológica 
 
 
Colocar o paciente em decúbito dorsal, 
com a cabeça e os ombros ligeiramente 
elevados. As coxas devem estar bem flexionadas 
sobre o abdome, afastadas uma da outra, e as 
pernas ficam sobre as coxas. Normalmente, para 
se colocar o paciente nessa posição, usam-se 
suportes para os joelhos (perneiras). 
 
Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
• ginecológicas; 
• obstétricas; 
• de reto; 
• de hemorroidas; 
• de bexiga. 
 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
9 
@amandacfdias 
3.5- Posição de Fowler ou sentada 
 
O paciente permanece semissentado na 
mesa. Levantando-se a cabeceira, ele deve ser 
colocado em decúbito dorsal, de modo que o 
tronco atinja um ângulo que varia de 30 a 90 graus 
em relação ao plano horizontal. É comumente 
chamada de “cadeira de praia”. 
 
Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
• neurocirurgias (a cabeça do paciente deve ser 
apoiada com suporte próprio). 
 
3.6- Posição prona ou decúbito ventral 
 
 
 
É aquela em que o paciente fica deitado 
com abdome para baixo. Essa parte do corpo do 
indivíduo deve ficar, assim, em contato com a 
superfície do colchão da mesa de cirurgia. 
A colocação do paciente nessa posição 
envolve vários membros da equipe atuando em 
sincronia, uma vez que, depois de anestesiado em 
decúbito dorsal, o paciente deve ser colocado 
em posição lateral e, depois, na posição ventral, 
tomando-se os devidos cuidados para que tubos 
e cateteres não sejam deslocados. 
 
Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
• na coluna vertebral; 
• neurocirurgias em região posterior; 
• de calcâneos. 
 
 
3.7- Posição de canivete, Kraske ou Depage 
 
Paciente em decúbito ventral em que os 
glúteos são levemente inclinados, ficando braços 
e pernas em posição oposta, com os braços 
apoiados em telas. 
 
Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
• na região anal; 
• em alguns tipos de cirurgias de coluna. 
 
3.8- Posição de decúbito lateral 
 
 
Posição de decúbito lateral direito: o 
paciente permanece deitado para o lado direito, 
braço direito flexionado, pernas levemente 
fletidas, afastadas, apoiadas, e o lado esquerdo 
para cima. 
Posição de decúbito lateral esquerdo ou 
Sims: o paciente fica deitado para o lado 
esquerdo, braço esquerdo flexionado, perna 
direita levemente fletida ou flexionada, e o lado 
direito para cima. 
 
Cirurgias nas quais essa posição é usada: 
• de tórax; 
• renais; 
• exames intestinais. 
 
Amanda Freitas—MED 5°P CC1 
10 
@amandacfdias 
 
 
 DE, S.; DE, C. Hospital Universitário Professor Polydoro 
Enrnani de São Tiago Procedimento Operacional 
Padrão (POP) POP no 14-SCIH/HU Título PRODUTOS 
PARA ANTISSEPSIA DE PELE E MUCOSAS. [s.l.] , 2016. 
Disponível em: <http://www.hu.ufsc.br/setores/wp-
content/uploads/sites/16/2016/05/POP-14-
produtos-OFICIAL.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2021. 
 
 Manual Farmacêutico. Disponível em: 
<https://aplicacoes.einstein.br/manualfarmaceutico/Pagi
nas/Termos.aspx?filtro=antiss%C3%A9pticos&itemID=4
0>. Acesso em: 25 ago. 2021. 
 
 Manual de enfermagem cirúrgica. Kalincka Gramonte.NT 
Editora 2016. 
 
 
 
 
Ao término da cirurgia, retornar o paciente 
ao decúbito dorsal, para que seja feita a 
reversão da anestesia, salvo casos 
específicos em que não seja possível sua 
colocação na posição supina;

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