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Aspectos pré-operatórios, acidentes e complicações trans e pós operatórias

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Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
Aspectos pré-operatórios, acidentes e 
complicações trans e pós operatórias
Cronologia 
❖ Acolhimento na recepção – 
checar alimentação e estado 
geral. 
❖ Encaminhar até a cadeira 
odontológica – verificar Sinais 
vitais. 
❖ Encaminhar o paciente de volta à 
recepção. 
❖ Providenciar instrumentais e 
demais materiais a serem 
utilizados. ** 
❖ O operador se paramenta. 
❖ O operador monta a mesa 
(inclusive anestesia e bisturi). 
❖ O auxiliar chama o paciente (que 
estava na recepção) e lhe oferece 
o bochecho de clorexidina de 
0,2% (antissepsia intraoral). 
❖ O operador executa a antissepsia 
extraoral. 
❖ O operador instala o campo 
fenestrado, monta caneta e 
aspirador e posiciona 
corretamente o encosto da 
cadeira odontológica. 
❖ O auxiliar se paramenta. 
❖ Os tempos cirúrgicos são 
executados. 
❖ O operador insere uma gaze 
sobre o alvéolo, remove o campo 
fenestrado do paciente e remove 
o produto de antissepsia. 
❖ O auxiliar de desparamenta e 
providencia a Desparamentação 
da mesa cirúrgica e faz o descarte 
dos materiais (em local 
apropriado). 
❖ O operador fica em companhia 
do paciente, reforça as instruções 
pós-operatórias, as medicações a 
serem administradas e eventual 
atestado. 
❖ O paciente é acompanhado até a 
recepção. 
❖ A documentação do prontuário é 
preenchida. 
Exame Complementares 
❖ Exame Imagem 
 Radiografia periapical 
 Radiografia panorâmica 
 Radiografia oclusal 
 Radiografia lateral 
(telerradiografia) 
 Tomografias 
 Ressonância magnética 
❖ Exame laboratorial 
 Exames providenciado 
frequentemente em 
odontologia (confirmar, 
estabelecer ou completar 
o diagnóstico) 
 Hemograma 
 Coagulograma 
 Glicemia 
❖ Estudo de modelos 
❖ Estudo de fotografias 
Indicações para exodontia 
❖ Cárie (impossibilidade de 
reabilitação) 
❖ Insucesso endodôntico 
Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
❖ Doença periodontal 
❖ Motivos ortodônticos/protéticos 
❖ Mau posicionamento (traumas a 
tecidos moles adjacentes) 
❖ Fratura 
❖ Dentes impactados 
❖ Dentes associados a lesões 
patológicas 
❖ Terapia pré-radiação 
❖ Dentes envolvidos em traços de 
fraturas ósseas 
Contraindicações para exodontia 
Sistêmicas: a saúde comprometida 
impede ou torna baixo o custo-benefício. 
❖ Desordens metabólicas 
descompensadas (diabetes, 
insuficiência renal). 
❖ Leucemias e linfomas (risco de 
infecções e sangramentos). 
❖ Cardiopatia grave 
descompensada/ disritmias 
graves. 
❖ Isquemia grave do miocárdio 
(angina pectoris) / infarto 
recente. 
❖ Hipertensão severa 
descompensada (risco de 
sangramento, infarto e AVC). 
Gravidez (1º e 3º trimestres, 
procedimentos menos extensos). 
Diáteses hemorrágicas (hemofilia, 
hepatopatias, desordens plaquetárias). 
Uso de anticoagulantes, corticosteroides, 
imunossupressores, inibidores da 
reabsorção óssea e agentes 
quimioterápicos. 
Locais 
❖ Radioterapia 
(osteorradionecrose). 
❖ Interior de lesões com suspeita de 
malignidade (disseminação 
celular). 
❖ Periocoronarite grave (risco de 
infecção pós-operatória). 
❖ Periocoronarite branda: a 
exodontia pode ser feita, desde 
que sem retalho e remoção óssea. 
❖ Abscesso dento alveolar agudo 
(o trismo e a dificuldade de 
anestesia que impedem). 
A melhor e mais fácil maneira de lidar 
com uma complicação é não deixar 
que ela aconteça, prevenção. 
Planejamento do procedimento cirúrgico 
❖ Revisão da história médica 
❖ Solicitações e análise dos exames 
radiográficos 
❖ Planejamento pré-operatório 
 Plano cirúrgico 
 Plano p/controlar a 
ansiedade e a dor 
 Plano de recuperação 
pós-operatória 
❖ Princípios cirúrgicos básicos 
 Princípios de 
biossegurança 
 Manuseio atraumático 
dos tecidos 
 Controle da força 
 Hemostasia 
 Cuidados com a ferida 
Acidentes e complicações 
❖ Anestésicas 
❖ Trans-operatórios 
❖ Pós-operatórias 
Anestésicas 
Reações Psicogênicas 
❖ Lipotímia 
Causa 
 Psicogênica- colapso 
circulatório por forte 
execução do 
parassimpático (estimulo 
emocional). 
Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
 Postural (gestante) – 
compressão da veia cava 
inferior. 
 Medicamentosa- 
hipoglicemia (insulina) 
ou hipertensão 
(hipotensor). 
Sinais e sintomas 
 Palidez facial com 
sudorese. 
 Pele fria. 
 Escurecimento 
momentâneo da visão. 
 Perda momentânea dos 
sentidos. 
Tratamento 
 Posição do paciente deve 
ser deitado (supino). 
 Conversar, desviando a 
atenção do paciente. 
 Fazê-lo inalar sais de 
amônia ou álcool. 
 Oferecer açúcar. 
 Ministrar oxigênio. 
❖ Síndrome da Hiperventilação 
Causa 
 Excitação do S.N.C. 
 Pacientes histéricos, 
nervosos, angustiados. 
Sinais e sintomas 
 Intranquilidade 
 Cefaléia 
 Tremor nas mãos e nas 
pernas 
 Lúcido 
 Não exibe sudorese 
Tratamento 
 Posição reclinada quase 
horizontal. 
 Conversar com o 
paciente, acalmando-o, 
desviando a atenção. 
 Ministrar CO2 ou 
produzi-lo empregando 
saco perfurado. 
 
Reações alérgicas 
❖ Antissépticos 
❖ Antibióticos e quimioterápicos 
❖ Agente anestésico e/ou 
preservador 
❖ Hipersensibilidade 
Tratamento 
 Anti-histamínico 
❖ Alergia moderada e severas 
Tratamento 
 Anti-histamínico 
 Corticóide 
❖ Acidentes em filetes nervosos 
 Parestesia (nervos 
sensitivos) 
Tratamento 
 Compressas com calor – 
sessões diárias de 5 a 10 
min 
 Complexo vitamínico 
B1 (benerva) – 1 drágea 
ao dia por 7 dias/para 7 
dias... 
 Paralisia temporária (nervos 
motores) 
Transtornos oculares (nervos 
motores) 
Tratamento 
 Tranquilizar e 
orientar o paciente 
 Fazer curativo com 
micropore 
 Náuseas e Vômitos 
Tratamento 
 Tranquilizar e 
orientar o 
paciente 
Acidentes com agulha 
❖ Fratura 
Causa 
 Agulha com 
parede de 
espessura fina 
Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
 Defeito de 
fabricação, quando 
do estiramento do 
metal 
 Movimentos 
bruscos do 
paciente. 
Tratamento 
 Guias de 
referências 
 Filmes 
radiográficos 
 Radioscópico 
❖ Enfisema 
Causas 
 Instrumentos 
rotatórios movidos 
a ar 
Tratamento 
 Observação 
 Antibioticoterapia 
Trans-operatórios 
Lesão de tecidos moles 
❖ Laceração do retalho 
Causas 
 Natureza delicada 
da mucosa 
 Força excessiva e 
descontrolada 
Prevenção 
 Retalhos com 
tamanhos 
adequados 
 Controle da força 
sobre o retalho 
Tratamento 
 Reposicionamento 
e sutura 
❖ Perfuração inadvertida do tecido 
Causa 
 Natureza delicada da 
mucosa 
 Força excessiva e 
descontrolada 
 
Prevenção 
 Controle da força 
 Dedo de apoio 
Tratamento 
 Evitar infecção e 
promover a cicatrização 
por segunda intenção 
❖ Abrasões ou Queimaduras dos 
lábios 
Causa 
 Natureza delicada da 
mucosa 
 Fricção de instrumentais 
Prevenção 
 Lubrificação com 
vaselina 
 Cuidado com a 
localização da haste e da 
broca 
Tratamento 
 Mantê-la com vaselina ou 
pomada antibiótica. 
Lesão das estruturas ósseas 
Prevenção 
 Cuidadoso exame clínico 
e radiográfico pré-
operatório do processo 
alveolar 
 Evitar força excessiva ou 
descontrolada 
 Optar com antecedência 
pela extração cirúrgica 
com remoção de 
quantidade controlada de 
osso e seccionamento dos 
dentes multirradiculares 
❖ Fraturas do osso alveolar 
Tratamento 
 Se o osso for 
completamente removido 
do alvéolo junto com o 
dente, não deve ser 
recolocado na posição 
 Regularizar quaisquer 
espículas ósseas 
Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
 Se o osso permanece 
aderido ao periósteo, o 
cirurgião deve dissecar 
cuidadosamente o osso e 
o tecido mole do dente. 
 Caso o osso não 
permaneça aderido, deve 
ser removido. 
❖ Fraturas do túber da maxila 
Comunicação buco-sinusal 
Diagnóstico 
 Exame do dente extraído 
 Teste de Valsalva 
Tratamento 
 Depende da dimensão da 
abertura 
 História de sinusite 
crônica❖ Comunicação pequena (<2 mm), 
não é necessário qualquer 
cuidado adicional 
Cuidados gerais 
 Assegurar a formação de 
um bom coágulo 
sanguíneo 
 Evitar aumentos ou 
diminuições na pressão 
do ar no interior do seio 
 Evitar assoar o nariz, 
espirrar violentamente, 
beber de canudo e fumar 
 Não sondar a 
comunicação usando 
cureta (contraindicado). 
❖ Comunicação moderada (de 2 a 6 
mm), tomar medidas adicionais 
Cuidados gerais 
 Fazer sutura em forma de 
oito, para ajudar a 
assegurar a manutenção 
do coágulo 
 Precauções respiratórios 
anteriores 
 
 
 Terapêutica 
medicamentosa 
(penicilina por 7 dias, 
descongestionante nasal) 
❖ Comunicação grande (>7mm), 
fechamento com retalho 
Cuidados gerais 
 Fechamento com retalho 
e se necessário reduzir a 
altura de parte do 
processo alveolar 
 Precauções respiratórias 
anteriores 
 Terapêutica 
medicamentosa 
(penicilina por 7 dias, 
descongestionante nasal). 
❖ Incisão perifistula 
Fraturas da mandíbula 
 
Complicações nas extrações 
❖ Fratura da Raiz 
❖ Deslocamento da raiz p/o seio 
maxilar 
Lesão das estruturas adjacentes 
 
Dor 
Controle 
 Analgésicos 
 Anestésicos 
Anestésico 
 Lidocaína com vaso 
 Mepivacaina com vaso 
 Articaina com vaso 
 Bupivacaina com vaso 
Analgésicos 
 Dipirona sódica 
 Paracetamol 
Trismo 
❖ Inflamação que envolve os 
músculos da mastigação 
Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
Tratamento 
 Fisioterapia com calor e 
de movimento. Obs: 
Alteração da ATM – 
relaxante muscular 
Pós-operatórias 
Sangramento 
❖ Razões 
 Tecidos altamente 
vascularizados 
 Ferida aberta pós-
extrações 
 Dificuldade de 
tamponamento no trans-
cirurgico 
 Ação da língua no 
deslocamento do coágulo 
 Ação das enzimas 
salivares 
❖ Prevenção 
 Já teve algum problema 
de sangramento? 
 História de sangramento 
na família? 
 Faz uso de medicamentos 
(aspirina, anticoagulante, 
antibióticos, 
quimioterápicos ou 
bebidas alcóolicas)? 
 Doenças sistêmicas 
específicas (hepatite e 
hipertensão)? 
 Recomendações pós-
operatório 
❖ Classificação 
 Primárias: ocorre no 
Trans-operatórios 
 Secundárias: pós-
operatórias 
 Recorrências: são as que 
se repetem 
❖ Edema 
 Aumento de volume 
máxima em 48 a 72 
horas. 
 Aumento de volume após 
o 3º dia- INFECÇÃO 
Tratamento 
 1º dia: terapia com gelo 
de 20/20 min 
 2º dia: terapia com gelo 
de 20/20 min 
 3º dia: aplicação de calor 
❖ Tratamento profilático 
 Suprir as deficiências dos 
fatores de coagulação 
❖ Mecânico 
Tratamento Curativo 
 Tamponamento com gaze 
 Eletrocoagulação 
 Laqueamento 
❖ Tópicos 
Tratamento Curativo 
 Esponja de Fibrina 
(fibrinol) 
 Esponja de gelatina 
(Gelfoam) 
 Surgicel 
 Cera Óssea 
Tratamento Curativo de 
hemorragia recorrências 
 Exames laboratoriais/ 
associação 
❖ Equimose 
Infecção e atraso da cicatrização 
❖ Deiscência da ferida 
 Reposicionado e suturado 
sem suporte ósseo 
 Sutura com tensão 
❖ Alveolite 
Causas 
 Insuficiência suprimento 
sanguíneo no alvéolo 
 Aumento da atividade 
fibrinolítica 
 Presença de infecção 
durante ou após a 
extração 
 Trauma do osso alveolar 
durante o ato operatório 
 
Gisele Carvalho – Clínica 1 
 
Achados clínicos 
 Desintegração do 
coágulo (2 a 3 dias) 
 Alvéolo vazio 
 Paredes alveolares 
desnudas e sensíveis 
 Camada amarelo-
acinzentada 
 Gengiva circunjacente 
inflamada 
 Dor intensa 
Tratamento 
 Limpeza alveolar (soro e 
curetagem do tecido 
necrótico) 
 Preenchimento do 
alvéolo com pastas 
(Alveosan e Alveoliten) 
 Trocas de pastas de 24/24 
horas até remissão dos 
sintomas 
 Fazer antibioticoterapia 
sistêmica associada 
(penicilina + 
metronidazol) 
Objetivo da pasta 
 Proteger as paredes do 
alvéolo 
 Combater possível 
infecção secundária 
Prevenção da Alveolite 
 Esterilização do 
instrumental 
 Antissepsia extra e intra 
oral 
 Técnica cirúrgica 
adequada 
 Indicação da extração e 
planejamento 
Considerações finais 
❖ Detalhada avaliação do paciente 
❖ Sequencia nos procedimentos 
❖ Reconhecer e prever 
complicações cirúrgicas 
❖ Protocolos de trabalho

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