TCC FAVENI

Prévia do material em texto

4
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
 NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO 
FAVENI
 Meio ambiente e sustentabilidade no contexto escolar 
JÚLIO CEZAR BATISTA 
Santa Cruz - RN
2019
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
 NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO 
FAVENI
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
JÚLIO CEZAR BATISTA 
Artigo científico apresentado à Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS. 
Santa Cruz - RN
2019
RESUMO
O presente artigo tem a intenção de mostrar a importância de se tratar este tema nas escolas e com isso conscientizar não só os alunos, mas toda a sociedade e comunidade escolar. A preservação do meio ambiente é um dever de todos, devemos então, refletir e buscar formas e meios para que possamos mudar nossas atitudes e hábitos na busca de uma educação ambiental de verdade. Apesar das dificuldades e falta de investimento, devemos nos manter otimistas e confiantes na reeducação social com relação à preservação ambiental.
PALAVRAS – CHAVE: Educação Ambiental. Desafios. Instituição escolar. 
1 – INTRODUÇÃO
O problema ambiental busca na comunidade escolar subsídios e interação na construção de novos hábitos que venham possibilitar a sustentabilidade ecológica e a equidade social.
Sendo assim, este trabalho visa questionar ações e reflexões no que diz respeito à Educação Ambiental, a vida pessoal e a própria evolução da humanidade que caminha para uma degradação ambiental.
A instituição escolar está inserida no contexto social como uma unidade que também provoca danos ao meio ambiente, mas como instituição formadora por excelência deve prover meios para combater a degradaçãoambiental. Portanto, proponho no decorrer do trabalho uma proposta interdisciplinar de caráter conscientizadora voltada para a problemática ambiental.
2- DESENVOLVIMENTO
É de fundamental importância que se haja uma conscientização no que se diz respeito ao meio ambiente não somente a natureza, mas também ao espaço em que vivemos, porém, as relações que existem entre os seres humanos e os seres vivos formam um elo de interdependência. 
Sabemos que a cada dia a degradação ambiental vem aumentando e com isso, a nossa qualidade de vida é afetada. Trabalhar esta temática trás a tona não só um modismo, mas algo que se apresenta como um mal que precisa ser freado para que nosso planeta possa respirar novamente.
O projeto de Educação Ambiental interdisciplinar vai propor e discutir como alunos e professores um meio de combinar a ação e reflexão para que no coletivo, seja elaboradas e efetivadas práticas na escola a fim de que com estas atividades pontuais de investigação, se levante os principais problemas ambientais existentes no cotidiano da escola e instigue mudanças de atitudes em relação as questões. Para tal devemos organizar um evento integrativo e interdisciplinar de “Educação Ambiental”. (SILVA in MOURA, 2015, p. 59).
A cada dia busca-se desenvolver ações e medidas inerentes a sustentabilidade, tornando-se cada vez mais urgente. Ações deste tipo que norteiam a reeducação ambiental e de prática complexa no que se refere aquisição de novos atos. 
A problemática ambiental exige mudanças de comportamento, de discussão e construção de formas de pensar e agir na relação com a natureza. Isso torna fundamental uma reflexão mais abrangente sobre o processo de aprendizagem daquilo que se sabe ser importante, mais que não se consegui compreender suficientemente só com lógica intelectual. Hoje essa necessidade é clara. PCN’s (2008, p.178).
Para Pádua e Tabanez (1998) a educação ambiental propicia o aumento do conhecimento, atitudes, mudança de valores e aperfeiçoamento de habilidades, condições básicas para estimular maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio ambiente.
O compromisso dos educandos é promover estímulos no que se refere a mudanças executando projetos e propostas que visam o envolvimento de todo corpo docente e discente. A instituição escolar representa um importante papel na formação do cidadão crítico-reflexivo. 
PERSPECTIVA DE MUDANÇAS NO CONTEXTO ESCOLAR.
Para que se hajam mudanças no contexto escolar é necessário a participação e envolvimento dos grupos sociais, religiosos, culturais e políticos. No entanto essas mudanças exigem a reconstrução interna (dos indivíduos) que ocorrerá a partir da relação com a ação externa (natureza, reciclagem, efeito estufa, desmatamento, entre outros). A Educação Ambiental assumiu uma parte ativa no processo de conscientização do indivíduo como agente de transformação social.
	Dentro do contexto escolar, busca-se estabelecer objetivos que venham sensibilizar o educando, os professores e demais funcionários envolvidos na mobilização para se engajarem nas atividades propostas por um grupo de trabalho denominado “Educação Ambiental”, que através do tema abordado venham desenvolver por meio de palestras, debates, pesquisas, uma conscientização humanizadora. 
	É no cotidiano que as práticas pedagógicas juntamente com a Educação Ambiental possibilitem a reflexão de determinadas alternativas de ordem social na qual haja uma valorização e os atos de injustiça e crueldade sejam repudiados. 
	Sabendo-se que toda e qualquer mudança requer um novo olhar nas ações educacionais para o desenvolvimento sustentável, possibilitando novas práticas pedagógicas e orientando os conteúdos direcionados ao saber ambiental. Porém é de suma importância que se trate um processo de ordem histórico onde exige compromisso e responsabilidade dos órgãos competentes na execução de projetos que venham beneficiar a população respeitando os valores naturais e culturais de cada região. 
CRÍTICAS E SUGESTÕES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
Diante da atual realidade no contexto social, a falta de estímulos e apoio por parte dos governantes no que se refere à problemática da Educação Ambiental vem a cada dia dificultando as ações e investimentos que visam qualificar os profissionais da área supracitada, para que possam executar políticas ambientais.
Nesta perspectiva que os profissionais envolvidos na temática da Educação Ambiental não deixam de desenvolver suas atividades em prol da conscientização da população. Alguns profissionais da educação buscam colocar em prática projetos voltados para o conhecimento e o saber ambiental por meio de uma metodologia pedagógica de ordem natural, cultural e social. 
Segundo Leff (2008, p.239), a interdisciplinaridade foi um ponto de referência constante dos projetos educacionais, sobretudo em nível universitário. As experiências dos projetos educacionais empreendidos desde a Conferência de Tbilisi puseram a descoberta os obstáculos institucionais e os interesses disciplinares que dificultam o avanço da formação ambiental.
Entende-se que toda formação profissional se faz necessário estamos atentos diariamente às mudanças repentinas dentro do contexto mundial. 
Nesse espaço ambiental requer um aprender a aprender habilidades para caminharmos em um mundo complexo de incertezas, onde temos que ser mera metamorfose devido às inúmeras mudanças de informações e tecnologias. 
3- CONCLUSÃO 
Percebe-se que diante dos desafios enfrentados no processo de mudanças, a formação de professores deve ser de forma contínua e significativa para que as novas experiências e práticas pedagógicas possam servir de subsídios nas dificuldades a serem deparadas no seu dia a dia.
Pressupõe-se que em Educação Ambiental trabalha-se sob uma nova perspectiva de recursos técnicos pedagógicos e facilitadores de aprendizagem embora apresentem aspectos de ordem positivas e negativas. Procurando assim através dessas possibilidades uma relação de desenvolvimento pleno do ser humano, contribuindo assim, para a conservação ambiental.
Conclui-se que a relação mútua entre nos professores, alunos e equipe pedagógica são de suma importância para o desenvolvimento da prática dentroda Educação Ambiental. 
 
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SILVA, José de Arimatéia Rodrigues da. Ensino na Diversidade Tecnologia e Modernidade. In: MOURA, Alessandra Moreira. Et al. (org.). Educação Ambiental: Uma Proposta para a Sala de Aula dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. João Pessoa: Ideia, 2015. P. 59.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: 128p.
PÁDUA, S.; TABANEZ, M. (orgs.). Educação ambiental: caminhos trilhados no Brasil. São Paulo: Ipê, 1998.
LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, Racionalidade, Complexidade, Poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 239.