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PRÉ-NATAL

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1 Camila Carminate – 7 FASE 
Pré – Natal De Baixo Risco 
Você pode suspeitar de gravidez durante a anamnese e no exame 
físico, e pelo exame complementar vai ter a confirmação. As 
alterações endócrinas e anatômicas que acompanham a gravidez, 
muitas vezes vão causar sintomas e alterações no exame físico 
e que vão favorecer e fazer a gente pensar na possibilidade de 
diagnóstico. 
SINTOMAS 
Primeiro deles é o atraso menstrual, e se tiver, a primeira 
hipótese vai ser gravidez. Se estiver em idade reprodutiva e 
atraso de uma semana no mínimo, tem que pensar. Pode ter 
também náusea e vômito, mamas sensíveis, urinando muitas 
vezes, fadiga excessiva, sonolência, cansada, alteração do humor, 
azia, dor lombar, congestão nasal. O que chama atenção é que ela 
está com o atraso, tem um pouco de cólica, mama dolorida, acha 
que a menstruação ta vindo, mas na verdade nem é menstruação. 
Temos que pensar em diagnóstico precoce. 
Toda paciente em idade reprodutiva, que teve um atraso 
menstrual de pelo menos uma semana, tem que pensar na 
possibilidade de gravidez, inclusive nas que usam contraceptivo. 
Pode acontecer um sangramento de implantação. Às vezes a 
paciente fala que menstruou, mas quando se investiga, não foi 
isso, foi outro tipo de sangramento. Esse sangramento 
geralmente é de menor intensidade, de menor duração e não está 
acompanhado de dor (característica de spotting). 
Então quando perguntar sobre a DUM, não esquecer de averiguar 
como foi o último ciclo, porque as vezes ela vai dizer que foi 
diferente (sangrei pouco, durou só um dia). Então não pode 
considerar esse sangramento como sendo a DUM, se não vai 
calcular errado a IG. 
Pode ter aumento da mama, fica dolorosa, com formigamento, 
coisa que pode acontecer antes da menstruação. 
Aumento da frequência urinária é muito comum. 
Fadiga é comum no 1º trimestre, depois tende a melhorar. Então 
a paciente às vezes relata tonteira, cansaço, sonolência, que não 
vão te fazer pensar de cara em gravidez mas é bom perguntar. 
Outras coisas que são relatadas: desejo (alteração do hábito 
alimentar, pode ter aversão do que tinha costume de comer e 
querer coisas diferentes), alteração do humor (é muito comum 
durante a gravidez toda), vertigem, distensão abdominal 
(flatulência, constipação), azia, dor lombar, congestão nasal. 
EXAME FÍSICO 
Exame da mama é muito importante. Primeira coisa que chama 
atenção é a aréola primitiva e os tubérculos de Montgomery, que 
são as glândulas sebáceas que ficam hipertrofiadas. Em paciente 
que já teve gestação isso pode permanecer, por isso tem que 
ter cuidado. Tem também a hiperpigmentação da aréola primária 
(escurece no decorrer da gestação) e geralmente permanece. 
Tem aumento da circulação venosa (Rede de Haller) - na 16º 
semana, vasos ficam proeminentes. 
Aparecimento da aréola secundária (Sinal 
de Hunter) – 20ª semana: pigmentação 
um pouco mais difusa ao redor da aréola 
primária. 
Aumento do tamanho uterino: ocorre geralmente após 4 a 6 
semanas, cresce em média 1cm por semana. 
Na 12ª semana, em média, o útero vai ser palpável acima da pelve. 
Com 16 semanas ele está entre a cicatriz umbilical e a sínfise 
púbica. Chegou ao nível da cicatriz umbilical: 20-22 semanas. Com 
40 semanas está próximo ao apêndice xifoide. 
O vestíbulo da paciente e a parede vaginal anterior, terão uma 
coloração mais violácea (Sinal de Jacquemier ou Chadwick). O colo 
do útero tem uma coloração mais arroxeada (Sinal de Kluge). 
 
2 Camila Carminate – 7 FASE 
Ambos são precoces, já estão presentes na 8ª semana. 
Há um amolecimento do colo do útero (Sinal de Goodell). Existe um 
amolecimento do istmo uterino (Sinal de Hegar) e do corpo uterino 
(Sinal de Holzanpfel). Todos também são muito precoces, na 8ª 
semana. 
É possível fletir o corpo do útero contra o colo de uma forma 
muito fácil numa gestante por causa do amolecimento (Sinal de 
Mcdonald: flexão do corpo uterino contra o colo). 
Geralmente, no lugar onde a gravidez 
se implanta, o útero tem uma expansão 
maior, então, no início pode ter 
assimetria do corpo uterino (Sinal de 
Piskacek ou Brum) 
Durante o toque vaginal do saco pode perceber o pulso das 
artérias vaginais, devido ao aumento do fluxo sanguíneo. (8ª 
semana). 
Sensação de rechaço (Sinal 
de Puzos): quando toca, como 
tem uma proporção de líquido 
muito maior, o feto flutua lá 
dentro, parece com 
Piparote, ele sobe e depois 
desce e o liquido bate– 14ª semana. Gravidez mais adiantada, com 
dilatação do colo uterino, é muito fácil perceber isso. 
Toda vez que for escutar FC fetal, deve-se pegar o pulso da 
mãe, para ter certeza que não está escutando o pulso materno, 
principalmente se a paciente estiver taquicardia. 
Com o sonar dá pra auscultar com 10-12 sem., com 10 é difícil 
porque o feto ainda está na pelve, preciso tocar a paciente e 
elevar o útero para cima. A partir de 12 é mais fácil, depois de 
14 não tem dificuldade. Com o pinar a ausculta é prevista a partir 
16ª semana, na prática é melhor a partir da 20ª semana. 
O som que representa a placenta está relacionado com a FC 
materna, cordão umbilical é FC fetal, são sons muito parecidos, o 
que distingue é a frequência, então compara com o pulso da mãe 
pra diferenciar. O som do cordão umbilical é soproso e o da 
placenta é mais abafado. 
Algumas coisas podem dificultar a auscultado BCF: obesidade, 
edema de parede abdominal, polidrâmnio (muito liquido afasta o 
feto da ausculta), ou seja, tudo o que aumentar a distância entre 
o aparelho e o que vai auscultar aumenta a dificuldade. Se tem 
uma implantação placentária anterior (a placenta vai fazer som 
na frente, então é preciso distinguir aquele som de um som mais 
ao fundo do feto). Posição do feto, vai auscultar o BCF mais 
facilmente no dorso, mas se o dorso estiver mais posterior, vai 
estar mais longe e vai ser mais difícil. Se a paciente estiver 
contraindo, a contração muscular vai interferir. 
DIAGNOSTICO 
Diagnóstico por urina: conveniente 
Exame de sangue: esse exame pode avaliar qualitativamente, ou 
seja, positivo ou negativo, ou quantitativamente esse BHCG (o de 
urina é só qualitativo). 
Ultrassom: consegue localizara gravidez (dentro do útero ou fora 
do útero), se tem mais de um embrião, se tem embrião, avalia a 
morfologia do embrião, define a IG e depois confere se está 
batendo com a DUM. O US endovaginal consegue visualizar a 
gravidez que tem entre 1500 e 2000 de BHCG. BHCG acima 
desses valores sem gravidez intraútero, é ectópica. Ultrassom 
tem vantagens sobre o BHCG mas não o substitui: um exame de 
BHCG só da suspeita de gravidez ectópica, e um USG já confirma, 
ou mostra que é gestação múltipla. 
A primeira coisa vista é o saco gestacional, em torno de 4 
semanas. Em torno de 5-6 semanas, embrião já tem 2mm, já se 
consegue ver o embrião (disco embrionário) e já consegue 
auscultar o batimento cardíaco embrionário. Diâmetro médio do 
saco (DMSG) tem margem de erro de ± 5 a 7 dias. Depois de 6 
 
3 Camila Carminate – 7 FASE 
semanas, começa a fazer o comprimento cabeça-nádega, 
método mais preciso para datar a gravidez. 
• Cálculo da IG pela DUM: pegar a DUM, somar todos os dias até 
o dia daquela determinada consulta e dividir por 7, pois se calculam 
semanas. Se tiver um erro na DUM e estiver usando o US, o 
médico deve calcular da DUM até o dia do US dividir por 7 e 
comparar com a IG do US. 
Cálculo da DPP: ocorrerá 280 dias depois da menstruação, ou 
seja, uma gravidez a termo, com 40 sem, são 280 dias. Mas isso 
não é uma coisa muito fácil de fazer. Então existe uma regra, 
mas regra tem exceção, tem margem de erro. Dependendo do 
mês tem até 2 dias de diferença, então não deve fazer o 
contrário pra ver se a conta está certa. Regra: somar 7 dias ao 
primeiro dia da última menstruação. E subtrai 3 meses ao mês da 
DUM (se for entre abril e dezembro) ou soma 9 (se for entre 
janeiroe março). 
MARCOS: 
 - Em 12 semanas, palpo na sínfise púbica. Se tiver na 
cicatriz umbilical, 20 semanas. Se estiver no meio do caminho, 16 
semanas. Depois de 20 semanas, correlaciona com a idade 
gestacional. Paciente mais obesa isso pode mudar, se tiver mioma 
importante. Numa situação de urgência, esse marco pode 
nortear os médicos, pra ajudar na conduta. 
ULTRASSONOGRAFIA: 
 - Mesmo que a paciente tenha certeza da DUM, se tiver 
um ultrassom, a precisão é maior, mas não quer dizer que precisa 
para todas. 
ANAMNESE 
A primeira consulta é aquele momento em que se realiza uma 
anamnese bem criteriosa, para que tenhamos uma visão ampla 
do que se passa naquela gravidez. Identificação: idade, estado civil, 
profissão. 
QP: motivo da consulta. As vezes não tem queixa, as vezes é só 
rotina de pre natal. 
HMA: detalhes sobre a QP. 
Uma das coisas interessante, é que a grávida não está 
necessariamente doente para ir a consulta, logo o que seria mais 
apropriado do que HMA é a HGA (Historia da gravidez atual). HMA 
é a história da gestação, pode esta correndo sem nenhuma 
complicação, mas a pct pode ter alguma duvida e devemos 
esclarecer . 
O que saber na HMA: Gravidez foi planejada e bem aceita? Como 
está a alimentação, habito intestinal e urinário ( comum a pcte 
relatar polaciúria, mas devemos sempre esclarecer se está 
associado a disúria), pois tudo isso pode ser alterado pela 
gestação. Relatar se tem náusea, cefaleia .Ver se ela percebe 
movimento fetal, se perdeu algum líquido ou sangue. Saber se 
esta tomando algum medicamento, se teve alguma internação ou 
dor e teve que tomar algum medicamento por algum motivo. 
Deixa a paciente falar sobre essas coisas, vacinação. 
História ginecológica e obstétrica, e daí o que eu preciso saber: 
Historia menstrual (menarca, ciclos regulares ou não e qual a 
duração do fluxo, tem historia de sangramento anormal, 
dismenorreia ou não, se tem sintomas pré-menstrual), inicio da 
atividade sexual, numero de parceiros, se tem ou não dor na 
relação, libido, orgasmo, o que é usado como contracepção ou o 
que já usou, histórias de infecção genital, corrimento, candidíase 
de repetição, DST, se á tratou DST, como foi feito o diagnostico, 
se o parceiro(s) foi tratado, saber se já teve DIP, antecedentes 
ginecológicos, se já fez alguma cirurgia ginecológica e quando, 
teve complicação, quando foi feita a última colpocitologia oncótica 
e qual o resultado, tem histórico de infertilidade, já fez alguma 
técnica, antecedentes obstétricos, se já teve algum parto , se 
vaginal ou cesárea ,se foi preciso usar fórceps, porque foi 
cesárea, se foi a termo ou não, prematuro, pós termo, saber 
peso, se já teve algum abortamento, foi espontâneo ou 
provocado,(causa), se foi realizado curetagem, saber se teve 
intercorrências nas gestações anteriores, se teve algum 
problema durante o parto ou pós –parto, se amamentou e por 
quanto tempo o fez. Gravidez ectópica, Mola hidatiforme, teve 
DM, eclampsia, como foi o puerpério, teve problema, mastite, 
dificuldade para amamentar, tempo que amamentou. 
 
4 Camila Carminate – 7 FASE 
ISDAS / HPP/ HF/ HS 
Exame Físico: Peso, altura, IMC, avalia os dados vitais, pele, 
mucosa, texturas e outros. Faz o exame completo e depois faz 
avaliação cardiovascular, respiratório, palpação tireoide, do 
abdome, exame das mamas paciente sentado faz palpação de 
linfonodos e depois vai para a parte de exame ginecológico e 
obstétrico. 
Exame das mamas: importante ser feito anualmente, se paciente 
faz preventivo todo ano, imagina-se que fez também a palpação. 
Palpação: Paciente sentado, palpa linfonodos (cervicais, 
supra e infra claviculares e axilares) de frente para paciente, se 
for palpar axila d , com a mão D você apóia o braço/cotovelo 
dela, para ficar relaxado, pois se estiver muito tenso não 
consegue palpar e com a mão E realiza palpação e depois o lado 
E. É bom que esteja de luva, devido o calor, não deixar a paciente 
descoberta. Depois, faz a inspeção (ele já faz com a paciente 
deitada e não faz a inspeção dinâmica, mãos atrás da cabeça) 
estática: tamanho, forma, simetria, se tem abaulamento, 
retração, como é o mamilo do paciente, fala a favor ou não da 
amamentaçãoÉ importante diagnosticar mamilo plano, invertido, 
se muito invertido pode ser uma barreira para amamentação, 
você pode se preparar e antever para isso. Depois vamos fazer 
a palpação, sempre da região externa para a interna, sempre 
da periferia pra centro, e ir acompanhando o sentido dos 
canalículos, depois vai para a palpação profunda, que é palpação 
de glândulas e essas coisas. Sempre a mama toda. 
Palpação obstétrica: vamos delimitar o fundo do útero, identificar 
a situação e apresentação fetal. Paciente deve estar com bexiga 
vazia, decúbito dorsal (cuidado com a hipotensão, vai acontecer 
devido a posição, não deixar muito tempo nessa posição) e 
abdome descoberto. 
Primeira manobra – Leopold: delimitar o fundo do útero, com as 
mãos encurvadas. 
Segunda manobra: escorrega as mãos, uma de cada lado, tentar 
palpar o dorso, mãos para regiões laterais da barriga e com mãos 
espalmadas. 
Terceira manobra: Uma mão. Tentar ver a mobilidade do colo e 
apresentação fetal, com o polegar e indicador e faz um 
movimento para a lateral. Final da gravidez. 
Quarta manobra: de costas para pct, não é feita de rotina, nela 
tem-se que introduzir a mão na pelve para ver a apresentação, 
problema: é muito dolorosa, o bebe já está encaixado, só de tocar 
a sínfise púbica a paciente já sento dor, quanto mais introduzir a 
mão na pelve da paciente. 
Medida da altura uterina: bexiga vazia, isso serve para estimar o 
crescimento do útero, tomar cuidado, porque ali pode estar: feto, 
liquido, abdome, mioma e outros. Da para estimar bem o tamanho 
do feto pela altura uterina. Ela é feita fixando a fita na borda 
superior da sínfise, a fita vai estar entre o dedo médio e o 
indicador, até o fundo do útero, sempre com a mão perpendicular. 
Ausculta do batimento cardiofetal: Comparar com o pulso da 
mãe. tomar cuidado, pois as vezes pegamos o cartão de pré natal 
e onde esta escrito BCF ta preenchido com uma cruzinha( 
dizendo que esta positivo, presente), sendo que o que tem que 
escrever lá é a frequência, ser só positivo não me fala muita 
coisa, não me diz a freqüência e nem o ritmo. Sonar ou pinar 
dentro da idade gestacional. 
Exame dos órgãos genitais externos: não tem que fazer em todo 
paciente, se ela tem exame ginecológico recente e não tem 
queixa não precisa fazer. 
Inspeção estática: traciona os grandes lábios, um pouco 
posteriormente e lateralmente, expondo pequenos lábios, clitóris, 
vestíbulo vaginal, meato uretral. Evitar ficar palpando demais. 
Órgãos genitais internos: Exame especular: conduz o especulo, 
direcionando mais posteriormente e colhe a colpocitologia 
oncótica. O câncer mais freqüente durante gravidez é o de colo 
 
5 Camila Carminate – 7 FASE 
de útero, pois é o que é mais comum de aparecer nessa faixa-
etaria mais jovem. 
A colpocitologia na gravidez é um rastreamento de oportunidade, 
não é a melhor hora para fazer, a amostra não é da mesma 
qualidade, mas se for uma necessidade (se não esta com o 
preventivo em dia), deve-se colher. É seguro em qualquer fase 
da gestação. Como colhe: espátula e escova endocervical. 
Se necessário, fazer o toque vaginal. Em algumas situações é 
necessário, se no início da gravidez, vamos fazer um toque bi-
digital e bi-manual, vai palpar, ver tamanho do útero, ver se 
identifica alguma massa no anexo, depois direciona os dedos 
lateralmente, palpando os anexos. 
10 PASSOS DA ASSISTÊNCIA PRE NATAL DE 
QUALIDADE 
1. Captação precoce (iniciar pre natal até no máximo 12 semanas). 
Conseguimos isso através de uma discussão permanente com as 
pacientes em um planejamento familiar, está usando MAC? qual 
a programação da gravidez? Quando a pacientedeseja 
engravidar, já se inicia as orientações. 
2. Recursos físico, material, profissional. Recurso humano (medico 
generalista ou obstetra não tem diferença no desfecho da 
assistência pre natal de baixo risco), o generalista tem que saber 
conduzir o pre natal e saber identificar qq anormalidade para 
encaminhar ao especialista. Tem que saber qual a referência do 
pre natal de alto risco, para onde vou encaminhar. 
3. Promover escuta ativa para paciente e acompanhante 
(Humanização). Abordar a paciente como um todo, entender a 
história de vida da paciente, planejamento da gestação, se foi 
planejada, se foi aceita, relação com a família. 
4. Dialogo, preciso ter conhecimento técnico, mas preciso ter 
sensibilidade, colocar mais no lugar da paciente. 
5. Rede cegonha (transporte público e necessário para paciente 
deslocar para consultas ou até mesmo para maternidade). 
6. Direito do parceiro em se cuidar (importante o pai acompanhar 
as consultas de pre natal, sempre que possível). 
7. Acesso a unidade de referência. 
8. Estimular e informar os benefícios do parto fisiológico incluindo 
elaboração de um plano de parto, mais polêmico, tipo de 
parto, não podemos deixar que nosso desejo sobressaia sobre 
as evidencias e a política de saúde existente, política de saúde é 
oferecer para paciente aquilo que traz menos riscos para ela. 
Indicações absolutas de cesariana: se não tem passagem , 
só vou descobrir no trabalho de parto; cicatriz corporal 
anterior ( cicatriz da cesariana longitudinal), risco de rotura 
uterina; posição transversa do neném ; herpes genital ativa 
no momento do parto; prolapso de cordão ( rompeu a bolsa 
e o cordão saiu antes, não tem como prosseguir com parto 
normal, porque comprime cordão , acaba suprimento de 
oxigênio e o bebe vai a óbito), só vê na hora; placenta 
previa(não tem como a placenta nascer antes do neném, 
placenta na frente da apresentação); morte materna. 
Indicações relativas: estado tranquilizador; HIV + com carga 
viral > 1000; descolamento prematuro de placenta depende 
do estágio; apresentação pélvica relativo; gravidez 
gemelar(depende da apresentação entre os fetos) ; 
cesariana previa; psicopatia(parto fobia); macrossomia 
fetal; 
9. Toda gestante tem o direito de conhecer e visitar previamente 
a maternidade de referência. 
10. Garantia de direitos especiais por lei. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Numa paciente hígida, jovem e assintomática, os exames são 
para rastreamento. 
DIABETES MELITUS: todas as mulheres devem realizar a glicemia 
de jejum (até 20 semanas de idade gestacional) para diagnóstico 
de DMG e de DM diagnosticado na gestação. Tem que fazer a 
basal para diferenciar se é gestacional ou se tinha antes e não 
era diagnosticada. Todas as gestantes com glicemia de jejum 
inferior a 92 mg/dL devem realizar o TOTG com 75g de glicose 
de 24 a 28 semanas. Se chegar pra gente depois dessa idade 
gestacional, já vai pedir o teste de uma vez. 
- Glicemia de jejum: fez a GJ e veio menor de 92, ela está normal 
e vai repetir em 24-28 semanas o TOTG. Se tiver entre 92 e 
 
6 Camila Carminate – 7 FASE 
125, considera que tem diabetes gestacional. Se tiver maior ou 
igual a 126, considero DM prévia. 
- TOTG: glicemia de jejum uma a duas horas após 75g de 
dextrosol. Se ela tem GJ de 126 e pós 2h de 200 é DM prévia. 
Se ta entre 92 e 125, na primeira hora ≥ 180 mg/dL ou 2ªhora 
entre 153 a 199 é DMG. Se tem GJ < 92, 1ª hora < 180 e 2ª 
hora < 153, está normal. 
HEMOGRAMA: quer saber sobre anemia, complicação muito 
comum. Deve ser solicitado o mais precocemente possível (no 
diagnóstico de gestação, no pré natal) e com 28 semanas pede 
de novo a todas as gestantes. Se tiver Hb menor que 11 é normal; 
se vier entre 8 e 10,9 é anemia leve a moderada e menor que 
8 anemia grave. 
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA: pedido na primeira consulta. 
Se ela tiver HbAA é normal; HbAS é heterozigose para 
hemoglobina S ou traço falciforme OU HbA com variante qualquer. 
Se ela tiver HbSS ou HbSC, ela tem doença falciforme e devem 
ser encaminhadas ao serviço de referência. 
TIPO SANGUÍNEO E FATOR RH : pedido na primeira consulta para 
todas as gestantes, principalmente fator Rh. 
COOMBS INDIRETO: Se a paciente for Rh negativo e o parceiro 
for desconhecido ou com fator Rh positivo ou antecedente de 
hidropsia fetal ou neonatal (independentemente do Rh), tem que 
pedir o coombs indireto. Se o coombs vier negativo repetir a cada 
4 semanas, a partir da 24ª semana. Se for positivo, referenciar. 
URINA TIPO 1: Pedir para todas as gestantes na primeira consulta 
e no terceiro trimestre. 
-Leucocitúria: presença acima de 10.000 células por ml ou cinco 
(ou mais) células por campo. 
-Hematúria: presença acima de 10.000 células por ml ou de três 
a cinco hemácias por campo. 
-Proteinúria: alterado > 10 mg/dl 
-Se tiver essas manifestações, deve realizar urocultura para 
confirmar se há ITU. 
-Cilindrúria: É necessário referir a gestante ao pré-natal de alto 
risco. 
-Hematúria sem ITU ou se tiver sangramento genital: É necessário 
referir a gestante para consulta especializada, nesse caso vai 
para o urologista. 
-Hematúria com piúria associada: Considere ITU 
-Proteinúria: é complicado, tem uma perda maior na gravida. Na 
presença de traços de proteinúria, tem que repetir em 15 dias; 
caso se mantenha, encaminhar a gestante ao pré-natal de alto 
risco. 
UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA: Bacteriúria assintomática em 
gravida tem grandes chances de complicar para pielonefrite. 
Então tem que rastrear na primeira consulta e no terceiro 
trimestre. Urocultura negativa não tem o que fazer. O 
Antibiograma vai indicar os antibióticos que podem ser utilizados 
no tratamento. 
TESTE RÁPIDO DE PROTEINÚRIA: São fitas que tem locais 
colorimétricos com substância, e ele muda de cor, indicando em 
cruzes, pra comparar com a fita controle. Indicado para A 
presença de proteinúria 1+ ou mais é considerada positiva, e deve 
ser seguida de uma determinação de proteinúria de 24 horas, 
sendo um dos sinais para diagnóstico de pré-eclâmpsia. 
TESTE RÁPIDO PARA SIFILIS OU VDRL: É recomendado na 
primeira consulta e no terceiro trimestre do pré natal e no 
momento do parto e em caso de abortamento. Se for positivo, 
trata para tentar evitar a transmissão materno fetal. 
-Teste rápido não reagente e VDRL não reagente: Repetir no 3º 
trimestre, no momento do parto e em caso de abortamento. 
-Teste rápido reagente: Colete amostra sanguínea para 
realização do VDRL e teste parceiros sexuais. 
-VDRL positivo, trata a gestante e o parceiro 
TESTE RÁPIDO PARA HIV OU SOROLOGIA ANTI HIV: primeira 
consulta e no terceiro trimestre, porque as intervenções podem 
reduzir a transmissão materno-fetal. 
SOROLOGIA HEPATITE B (HBsAg): tem que pedir, importante ver 
se tem o vírus circulante ou não e condição de transmissão do 
vírus. 
TOXOPLASMOSE IgG e IgM: sempre na primeira consulta, e se 
for susceptível faz no terceiro trimestre. 
 
7 Camila Carminate – 7 FASE 
RUBEOLA: tem um tempo que não tem campanha do governo, 
mas apesar de não ter nada a se fazer na gravidez, o objetivo 
é ver a falta de vacinação. 
MALÁRIA: região endêmica. 
PARASITOLOGICO DE FEZES: não faz parte da rotina. Pede para 
quem tem anemia e suspeita de parasitose como causa. 
COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA: do ponto de vista rastreamento, 
não é a melhor hora pra fazer, mas é uma oportunidade. Se a 
paciente se enquadra na faixa etária e está no momento, 
aproveita a oportunidade. 
ULTRASSONOGRAFIA OBSTÉTRICA: se tem uma paciente que não 
tem risco aumentado, que está toda normal, é muito controverso 
o beneficio para essa paciente ficar fazendo ultrassom de série 
(NO RASTREAMENTO). O importante é ser o transvaginal, é a via 
mais próxima, ve mais detalhe. 
2 TRIMESTRE: aumenta a taxa de detecção de malformações. Se 
tiver uma atresia de esôfago, vai ter polidramnio e vouver. Se 
faz USG tem mais chance de detectar. 
3 TRIMESTRE: depois de 24 semanas em baixo risco, não traz 
beneficio no rastreamento. Fazer usg de rotina para avaliar peso, 
postura, não vai levar em nada o desfecho. Tem que tomar 
cuidado nos exames de 3 trimestre. 
- Se for solicitada, sem indicações específicas a época ideal é de 
16 a 20 semanas, pois consegue ver melhor malformações fetais 
e calcular a IG. O ideal é garantir o direito para as pacientes de 
um ultrassom. 
ASPECTOS CLINICOS 
A primeira coisa a fazer depois que tem o diagnóstico da 
gravidez, é fazer o cadastro da gestante, as pacientes recebem 
um número do SIS pré-natal. 
Registrar todas as informações não só no prontuário, mas 
também no cartão da gestante que é um documento essencial, 
pois mostra a qualidade da assistência e é o documento que ela 
tem durante toda a gestação 
Realizar e interpretar a anamnese, exame físico geral e 
obstétrico, solicitar os exames complementares, avaliá-los, e 
tomar as devidas providências. Realizar os testes rápidos de HIV 
e VDRL (tem que saber fazer e interpretar). Verificar a 
vacinação e orientar como irá fazer para atualizar, caso seja 
necessário, e quais vacinas ela deve tomar durante a gestação. 
Prescrever suplementação de sulfato ferroso e, se necessário 
de ácido fólico, para a profilaxia de anemia. Fazer avaliação do 
risco gestacional, e caso necessário encaminhar ao alto risco. Em 
toda consulta tem que ver se a classificação não mudou. Orientar 
a paciente da importância do pré-natal e informar que existem 
grupos educativos e que a mesma tem direito a visita domiciliar. 
Quando encaminhar a gestante ao pré-natal de alto risco, 
devemos ter um acompanhamento da gestante 
(referência/contra referência), se ela está com consultas em 
dia. Ela não recebe alta da atenção primaria. Ela faz o 
acompanhamento no alto risco, mas ela tem que ser 
acompanhada pela equipe para garantirmos que tudo está sendo 
feito. 
Acompanhamento nutricional: A inadequação ou excesso ou 
redução do ganho de peso pode ter um impacto sobre o 
crescimento e desenvolvimento do RN. Tem que ser diferenciada 
para manter o crescimento fetal. O prognostico da gestação é 
influenciado pelo estado nutricional materno antes e durante a 
gravidez.. 
No primeiro trimestre o ganho de peso é menor. Se ela tem baixo 
peso, considera que ganha 0,5kg por mês. Se ela é obesa, espera 
que ela ganhe 200g. Qual a recomendação? No primeiro 
trimestre considera 0,5-2kg. Uma paciente obesa, com IMC 
maior que 30 no início, qual a perspectiva pra ela? Entre 5-9kg. 
Precisa deixar isso claro e acompanhar na consulta. O inicio no 
máximo ganha 2kg, então não tem tanto problema não ganhar 
ou ganhar pouco. 
Controle da PA: recomendada a medida da PA em toda consulta 
pré-natal. Orientar MEV e alimentação saudável. Só trata 
PAs>160 ou PAd>110. 
Medida da altura uterina: faz o acompanhamento fazendo a 
medida para ver o crescimento e detectar alguma alteração que 
possa acontecer. 
 
8 Camila Carminate – 7 FASE 
Ausculta dos batimentos: constatação da vida. Olhar o ritmo, 
frequência, se tem alguma alteração. Se não for audível com o 
Pinnard, quando idade for igual ou maior que 24 semanas é um 
sinal de problema, verificar erro na idade gestacional. 
Edema: é comum o edema. 
Vacinação: 
- dT: indicada na gestante para o tétano acidental ou para 
o tétano neonatal. 
- dTpa: objetivo é fazer um reforço no sistema 
imunológico da mãe, para produzir uma quantidade maior de 
anticorpo. Paciente não vacinada ou não sabe se já recebeu a 
imunização, tem que receber o esquema completo com as 3 
doses, devendo ser iniciado o mais rápido possível e o intervalo 
entre as doses é de 60 dias, mas o intervalo mínimo deve ser de 
30 dias. Deve ser aplicado uma dose de dT independentemente 
da idade gestacional. A segunda dose de dT 60 dias após ou então 
pelo menos 30 dias após a primeira dose e a terceira dose de 
dTpa também 60 dias, ou no mínimo 30 dias da segunda dose, 
sendo que preferencialmente a dose de dTpa deve ser aplicada 
entre a 27 e 36 semanas de gestação. 
- Influenza: todas as gestantes vão receber, 
independente da IG, porém, no período sazonal. 
- Hepatite B: a transmissão vertical traz risco de 
cronicidade muito maior. Deve vacinar todas as gestantes depois 
do primeiro trimestre independente da faixa etária. Se não tem 
comprovante, vacina. O esquema é 0, 30, 180 dias. 
- Raiva: se a paciente se expôs a uma situação de risco, 
ela pode ser vacinada normalmente de acordo com os protocolos, 
gravidez não é contraindicação. 
Suplementação alimentar: Prescrever de ferro e folato, pois 
diminuem a incidência de anemia no parto e puerpério. Ingerir 
ferro 1 hora antes das refeições por causa da absorção, com 
suco cítrico. Começa entre 16-20 semanas e mantem até 3 
meses pós-parto ou pós-aborto. Ácido fólico 400mcg até o final 
da gestação para prevenção de anemia; se for o de 5mg nem 
precisa dar pois não vai fazer diferença, a não ser que ela tem 
anemia e seja por ácido fólico, mas aí deixa de ser suplementação 
e passa a ser tratamento. 
- Cálcio: benéfico em situações em que paciente tem 
risco de hipertensão e que tem baixa ingesta de cálcio. A 
suplementação diminui a incidência de pré eclampsia. 
- Proteína: paciente que tem baixa ingesta ou é deficiente 
(desnutrida) é recomendado fazer uma suplementação, mas de 
rotina não é recomendado. Peso adequado e ingesta adequada, 
não precisa suplementar. 
ATIVIDADE FÍSICA 
O exercício aeróbico regular durante a gravidez parece melhorar 
ou manter a capacidade física e a boa imagem corporal. O yoga 
e a hidroginástica são atividades bem recomendadas para 
mulheres grávidas e que não tinham histórico de prática regular 
de atividade física, pois são atividades de baixo impacto e que 
podem melhorar a condição cardiorrespiratória. Recomenda-se a 
prática de exercícios moderados por 30 minutos, diariamente. 
Dez Passos Para Uma Alimentação Saudável 
1. Fazer pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e 
jantar) e dois lanches saudáveis por dia, evitando ficar mais de 
três horas sem comer, lembrando que são pequenas porções. 
Entre as refeições beber pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de 
água por dia. 
2. Incluir diariamente nas refeições seis porções do grupo de 
cereais (arroz, milho, pães e alimentos feitos com farinha de 
trigo e milho), tubérculos como as batatas e raízes como a 
mandioca/ macaxeira/aipim. 
3. Consumir diariamente pelo menos três porções de legumes e 
verduras como parte das refeições e três porções ou mais de 
frutas nas sobremesas, substituindo o doce e lanches. 
4. Comer feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco 
vezes por semana. 
5. Consumir diariamente três porções de leite e derivados e uma 
porção de carnes, aves, peixes ou ovos. 
6. Diminuir o consumo de gorduras. 
7. Evitar refrigerantes e sucos industrializados, biscoitos 
recheados e outras guloseimas no dia a dia. 
 
9 Camila Carminate – 7 FASE 
8. Diminuir a quantidade de sal na comida. 
9. Consumir diariamente alimentos fontes de ferro como: carnes, 
vísceras, feijão, lentilha, grão-de-bico, soja, folhas verde-
escuras, grãos integrais, castanhas e outros. Consumir junto 
desses alimentos aquelas fontes de vitamina C como: acerola, 
laranja, caju, limão e outros 
10. Manter o ganho de peso gestacional dentro de limites 
saudáveis. Praticar, seguindo orientação de um profissional de 
saúde, alguma atividade física e evitar as bebidas alcoólicas e o 
fumo. 
 
 
Exames do 2° trimestre: solicitar na 24° a 28° semana 
- teste de tolerância oral com 75g de dextrosol (jejum, 1° hora e 
2° hora), se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se houver 
fator de risco 
- combs indireto se RH negativo e repetir de 4/4 semanas 
 
Exames no 3° trimestre: solicitar na 30° semana 
- hemograma 
- glicemia de jejum- combs indireto de 4/4 semanas se RH negativo 
- VDRL ou teste rápido para sífilis 
- anti-HIV - sorologia para hepatite B (HBsAg) 
- sorologia pra toxoplasmose, se IgG não for reagente 
- urina rotina/EAS e urocultura 
- Bacterioscopia de secreção vaginal (> 37 semanas de gestação)

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