Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Taise Terra @med_rabiscos Indicações • Infecções graves sem diagnóstico até terapêutica definitiva • Infecções mistas (bactérias diferentes envolvidas) • Redução de dose de droga potencialmente tóxicas • Evitar aparecimento de resistência bacteriana ® usa direto para germes que já são mais resistentes • Obtenção de efeito sinérgico em infecções graves (aminoglicosídeos se destacam; potencializam!) Resultados • Bactericida + bactericida ® sinergismo • Bactericida + bacteriostático ® antagonismo (um inibe o crescimento, o outro exige bactérias em multiplicação pra agir, isso justifica efeito antagônico) • Bacteriostático + bacteriostático ® efeito aditivo Inconvenientes • Encarecimento da terapêutica • Superinfecções e reações adversas Resistência bacteriana • Problema de saúde pública mundial ® uso inadequado e poucos antibióticos produzidos nos últimos anos • Tipos o Natural ou intrínseca: quando a bactéria já é naturalmente resiste. Ex: penicilina G pega apenas gram + anaeróbicos, pega só cocos negativos; ou seja, naturalmente não pega as enterobactérias – E coli o Adquirida: a bactéria era sensível e se tornou resistente; a) pode ser cromossômica: quando ocorre alteração no material genético da bactéria, mutação; esse tipo de alteração faz com que a bactéria tende a sobreviver, mas morra antes da idade reprodutiva, porque ela é anormal ® por isso essa alteração não beneficia a bactéria, mas sim o hospedeiro. b) Extra-cromossômica: se dá por meio de material genético extra cromossômico, que confere a bactéria apenas a capacidade de ser resistente; a bactéria é metabolicamente normal, capaz de reproduzir e transmitir a resistência em diante ® disseminação; se dá por plasmídeos e transposons. É mais perigosa! Mecanismos de resistência bacteriana 1. Produção de porinas mutantes: substâncias localizadas na parede celular das bactérias que permitem a entrada do antibiótico; ao se tornarem mutantes, elas bloqueiam a entrada de ATB 2. Inativação enzimática: a bactéria produz enzimas que inativam o ATB. Beta lactamases inativam o anel beta lactâmico ® penicilinas, cefalosporinas, carbanepens. Outro exemplo são as cloro acetil transferases inativa o cloranfenicol. E ainda as enzimas que inativam os aminoglicosídeos: acetilases, fosforilases, adenilases 3. Alteração dos sítios receptores: alterações modificam o sítio ou substrato em que o ATB age (proteínas alvo insensíveis, sequência de Aa diferente). O microrganismo desenvolve uma via metabólica alternativa (que não é atingida pelo ATB) 4. Bomba de efluxo ativo: proteína carreadora da membrana que retira o antibiótico de dentro da célula Efeito do uso inadequado do ATB: as bactérias resistentes passam a predominar e transferem sua resistência para as demais ® pressão seletiva Associação de antibióticos Taise Terra @med_rabiscos
Compartilhar