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Tricuríase: Parasitismo pelo Trichuris trichiura

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1 
 
Tricuríase 
Parasitologia 
 
Trichuris trichiura 
 
Tricuríase 
TRICURÍASE OU TRICOCEFALOSE OU 
TRICUROSE 
É o parasitismo desenvolvido no homem pelo 
Trichuris trichiura ou Trichocephalus trichiurus. 
 
Larva adulta: forma de chicote 
 
• Importância médica – fácil disseminação 
• 1 bilhão de pessoas infectadas 
• Prevalente em regiões úmidas e quentes 
• Contaminação – ovos embrionados 
• Homem: principal hospedeiro 
• Acomete outras espécies: macacos, porcos e 
cães. 
 
 
 
 
 
Morfologia 
•Verme nematóide – tem sistema digestório 
completo 
• Possui a parte anterior afilada, quase 2/3 maior 
que a posterior, dando um aspecto de “chicote”. 
• Verme de cor esbranquiçada ou rósea. 
• Tamanho do verme adulto varia 3-5 cm de 
comprimento; 
 
 
 
Tamanho: 3 a 5 cm 
Dimorfismo Sexual 
O macho tem a cauda enrolada 
O ovo tem 3 cascas que protege o embrião em 
desenvolvimento 
As larvas passam por estágio de 
desenvolvimento após sair do ovo. 
Ele se envolve na mucosa do intestino 
 
 
 
 
 
2 
 
Tricuríase 
•Transmissão: Fecal oral, ovos que tem nos 
alimentos 
•Forma infectante: ovos larvados (L1) ingeridos 
pelo homem. 
•Formas evolutivas: ovos e larvas 
•Sobrevivência do verme adulto no homem: 
5 a 8 anos 
 
Morfologia: OVOS 
• Ovos: são muito resistentes 
• São postos muitos ovos por dia, até 10.000 por 
dia 
• Três camadas: lipídica externa quitinosa 
intermediária vitelínica interna. 
• Forma elíptica, barril, com poros transparentes 
(operáculo) e salientes em cada extremidade 
(50 – 55 µm de comprimento por 22 a 24 µm). 
 
Pode usar lugol ou não para a visualização dos 
ovos. 
No intestino grosso vai encontrar larvas em 
desenvolvimento e vermes adultos 
 
 
 
 
Habitat 
Vermes adultos vivem no intestino grosso 
Poucos vermes (ceco e colo ascendente) 
Muitos vermes (colo descendente, reto e íleo) 
Longevidade: 5 anos. 
Possuem glândulas esofagianas., vão ajudar na 
digestão da mucosa 
“Geo-helminto” de interesse médico, depende do 
solo 
 
Transmissão 
Ingestão de ovos embrionados (L1), estágio de 
infecção 
CICLO EVOLUTIVO →Tipo monoxênico 
OVIPOSIÇÃO →Alcança o número de 5 a 10.000 
ovos por dia por fêmea. 
 
Ciclo biológico/solo 
 
 
 
3 
 
Ciclo biológico/homem 
 
 
 
 
Patologia 
Sintomas 
Gravidade da doença depende da carga 
parasitária 
Fatores: idade, estado nutricional, disposição das 
larvas no intestino 
Alguns doentes são assintomáticos 
Crianças menores de cinco anos podem sofrer 
complicações graves 
 
 
 
Infecções leves: assintomática ou discreta 
alteração intestinal. 
 
Infecções moderadas: 1.000 a 10.000 ovos g/ fezes. 
Manifestações clinicas: Dores de cabeça, falta de 
apetite, emagrecimento, dor epigástrica e 
abdominal, vômito, tenesmo (força para evacuar), 
náuseas e diarreia. 
 
Infecções Intensas: Síndrome disentérica crônica 
(muco e sangue nas fezes). 
Dor abdominal com tenesmo. 
Anemia (perdendo sangue), desidratação e 
desnutrição grave. 
Crianças podem apresentar peso e altura 
diminuído para a idade. 
Distensão abdominal 
Cólicas e vômitos 
 
Presença maciça dos vermes no intestino grosso 
(colo descendente, reto e íleo). 
Causa processo irritativo nas terminações 
nervosas locais. 
Aumento do peristaltismo. 
Dificuldade de absorção de líquido a nível do 
intestino grosso 
Tenesmo 
Formação de Prolapso retal (principalmente em 
crianças) 
Eosinofilia. 
4 
 
Prolapso retal 
• Exteriorização do reto (infecções maciças). 
• Esforço continuado na defecação associado a 
alterações nervosas locais. 
Prolapso é comum na tricuríase 
 
Profilaxia 
 
Educação sanitária 
Consumir água potável 
Construção de fossas sépticas 
Lavar as mãos 
Tratamento de pessoas 
Parasitadas 
Cortar unhas 
Proteção dos alimentos contra insetos. (vetores 
podem trazer ovos e cistos) 
Lavar os alimentos antes de consumir 
Tratamento dos familiares 
 
Diagnóstico 
- Parasitológico de fezes - Identificação do ovo - 
Método de Graham /Fita gomada (prolapso retal) 
Exame direto – EPF 
– Exame macroscópico - verificar a consistência, 
odor, presença de elementos anormais (muco 
ou sangue) e de vermes adultos ou parte deles. 
– Exame microscópico - pesquisar e visualizar as 
formas parasitárias 
Diagnóstico Laboratorial 
Análise Direta das Fezes em lâmina 
• Análise direta da amostra com solução salina, 
no microscópio ótico. 
• Utilizar objetivas de 10x e 40X 
• Verificar a presença de ovos ou larvas. 
 
SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA Método de 
Hoffman, Pons e Janer (Método de Lutz) 
-Permite a identificação de ovos, larvas e cistos. 
 
Método de Kato-Katz – Quantitativo. 
-Contagem de ovos do helminto 
 
Método Graham ou Fita Gomada 
Coleta dos vermes – Prolapso retal 
 
Tratamento – antiparasitário 
Pamoato de Pirantel 
Albendazol 
Mebendazol 
Benzimidazóis 
Nitazoxanida 
A concentração do medicamento, dosagem e 
tempo de tratamento devem ser adequados a 
idade e peso do paciente. 
Gravidas devem ser orientadas pelo médico. 
Seguir orientações do fabricante/ médico

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