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ANOTAÇÕES CITOPATOLOGIA
A Citopatologia se dedica à análise e ao estudo de doenças pela verificação das alterações celulares. O teste de Papanicolau, ou citologia cervicovaginal foi o primeiro exame citopatológico desenvolvido. A partir dele, foram feitas adaptações para análise de outros órgãos.
A análise morfológica das células realizada por meio de exames citopatológicos possui baixo custo quando comparada às tecnologias modernas. Além disso, são testes muito simples, não traumáticos, menos invasivos, eficazes e tão certeiros que tornam dispensáveis outros procedimentos.
Linha temporal dos acontecimentos históricos mais importantes para a implementação da Citopatologia como meio de diagnóstico:
1843: Sir. Julius Vogel observa células malignas presentes em um tumor mandibular.
1845: Henri Lebert registrou o aspecto morfológico de células aspiradas de tumores.
1850: Lionel S. Beale e o Dr. Lambl de Praga descreveram células malignas em escarro e urina, respectivamente.
1853: Donaldson verifica características citológicas de amostras obtidas da superfície de corte de tumores.
1928: Papanicolau publica o artigo intitulado: “Novo diagnóstico do Câncer”. Aurel Babes publicou o trabalho “Diagnóstico do câncer do colo uterino por esfregaços”.
1943: Dr. Hebert Traut publica a monografia “Diagnóstico de câncer uterino pelo esfregaço vaginal.
1947: O médico canadense Ernest Ayre desenvolveu uma técnica de coleta de amostra cervicovaginal com espátula de madeira.
1954: Papanicolau publica um atlas de citologia esfoliativa, com observações sobe as características celulares em amostras obtidas a partir da mucosa vaginal e de outros sítios.
1956: Criação da Sociedade Brasileira de Citologia.
1960: Países desenvolvidos usam de forma universal o teste Papanicolau na prevenção do colo do útero. O teste passa a ser empregado em todo o mundo. A Citopatologia passa a ser aplicada para o diagnóstico de outras doenças e é implementada como uma disciplina.
Os exames citopatológicos são realizados em células retiradas de uma determinada região do corpo. Para isso, as amostras podem ser obtidas pela descamação espontânea, eliminadas naturalmente, ou descamação artificial, essa feita a partir da punção ou aspirados. Na descamação artificial, a remoção das células é realizada com auxílio de um instrumento, como a espátula de Ayre e a “escovinha”, utilizadas durante o exame de Papanicolau. A “escovinha” também pode ser usada na coleta de amostras no estômago, no esôfago, na boca e em outros locais.
Objetivos dos exames citopatológicos: diagnosticar e identificar doenças silenciosas, ou seja, que não apresentam sintomatologia de doenças clinicamente suspeitas; realizar o acompanhamento ou observar respostas de um tratamento de determinada doença; rastrear e prevenir doenças malignas, como o câncer cervicovaginal.
EXAME CITOPATOLÓGICO X HISTOPATOLÓGICO: O citopatológico estuda as células descamadas de uma região ou lesão. O histopatológico analisa os tecidos dos organismos após uma biópsia, podendo assim identificar com precisão o tamanho da lesão e a composição do tecido.
TESTE DE PAPANICOLAU
Permite a identificação das células esfoliativas do colo uterino e das alterações neoplásicas possibilitando a prevenção, o diagnóstico e o acompanhamento de neoplasias cervicais e outras doenças. 
Anatomia do Trato Genital Feminino
Apresenta como principal função a reprodução humana. Anatomicamente, é composto por órgãos genitais externos e internos. Os órgãos genitais externos, ou vulva, se estendem desde o monte de vênus (região anterior pubiana) até a região do períneo, sendo divididos em órgãos erécteis (clitóris e bulbo vestibular), formações labiais (pequenos e grandes lábios) e glândulas anexas (uretrais, parauretrais e vestibulares maior e menor). Esses órgãos são responsáveis por proteger os orifícios (óstio) vaginal e da uretra.
Monte vênus: região rica em tecido adiposo e recoberta por pelos.
Grandes lábios: formados por duas pregas espessas de pele, também revestidas por pelos, e se estendem do monte de vênus até o períneo.
Pequenos lábios: estão situados entre os grandes lábios e são duas pregas menores de pele, apresentando ausência de pelos e tecido estratificado pavimentoso queratinizado.
Clitóris: apresenta tecido estratificado pavimentoso queratinizados e inúmeras terminações nervosas.
Vestíbulo: região situada entre os grandes lábios, é onde fica a entrada da vagina.
Glândulas anexas: importantes para a produção das secreções mucocervicais. Glândulas vestibulares menores: Glândula de Skene, localizadas entre os dois lados do meato urinário. Glândulas vestibulares maiores: Glândula de Bartholin, localizada dois lados dos vestíbulos.
Os órgãos internos que compõe o trato genital feminino são: os ovários ou gônadas, as tubas uterinas, o útero e a vagina. Eles estão localizados no interior da parte pélvica.
Óvarios: localizados na cavidade pélvica, entre a bexiga e o reto. Cada ovários está em um lado do útero, sendo interligados pela trompa uterina (trompa de falópio). Eles apresentam um formado de amêndoa e suas características morfológicas variam de acordo com a idade e o ciclo menstrual. Os ovários são divididos em córtex e medula. O córtex externo é formado por tecido conjuntivo e folículos primordiais. A medula é formada por tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos, linfáticos e nervosos. Os ovários são responsáveis pela maturação dos folículos e produção dos gametas femininos. Além disso, têm em sua estrutura células intersticiais (células de Leyding), capazes de produzir os hormônios sexuais femininos (estrogênio e progesterona). Esses hormônios conferem as características sexuais secundárias e coordenam a implementação e o inícios do desenvolvimento embrionário.

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