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Atividade Controle de Infecções

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INFECÇÃO HOSPITALAR
FISIOTERAPIA EM UNIDADE TERAPIA INTENSIVA-
DIA 04/03/2022-
Aluna: Emanuela Rocha dos Santos
ATIVIDADE PLATAFORMA MOODLE
OBS: Sugestão para estudos:
NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES Nº 01/2019. Orientações para a notificação nacional das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), Resistência Microbiana (RM) e monitoramento do consumo de antimicrobianos no ano de 2019. ANVISA NO 01/2019.
Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. ANVISA/ 2017.
Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. ANVISA/ 2016.
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é um órgão de assessoria à direção do Hospital, sendo composta por profissionais da área de saúde, de nível superior e médio, formalmente nomeados, que se reúnem ordinariamente ou extraordinariamente. Dentre outras atividades deve elaborar, implementar, manter e avaliar o programa de controle de infecção hospitalar (PCIH).
          Os membros da CCIH são de dois tipos: consultores e executores. Os membros executores estão lotados no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), sendo composto por profissionais da área da saúde e técnico administrativo. A função destes profissionais consiste em capacitar as equipes (incluindo os serviços terceirizados) e aplicar as ações relacionadas no PCIH com a finalidade de prevenir e evitar a transmissão de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). 
          Os membros consultores são formados por profissionais do hospital, lotados em diferentes setores. São os consultores que irão validar e confeccionar recomendações e protocolos relacionados à Prevenção das IRAS.
          A fim de evitar as IRAS, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é responsável pela implantação de ações de biossegurança, adotando normas e procedimentos seguros para a saúde dos pacientes, bem como dos profissionais e dos visitantes.
          Uma das medidas mais importantes é a correta higienização das mãos, que são as principais vias de transmissão de microrganismos e o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Além disso, a limpeza e desinfecção de materiais e do ambiente é essencial.
         Para o sucesso da prevenção e controle dessas infecções é necessária a dedicação de todos que frequentam instituições de assistência à saúde e, em particular, dos profissionais, minimizando, desta forma, o risco para os pacientes e, consequentemente, os custos. ( Anvisa, 2019).
Infecção hospitalar é aquela adquirida dentro do serviço de saúde, principalmente em enfermarias e UTIs e pode ser transmitida de um paciente para outro, assim como para os acompanhantes, se não adotadas as devidas medidas de proteção.
Estima-se que, no Brasil, a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório. ( Anvisa, 2019).
Responda as seguintes questões:
1) Elabore estratégias como medidas de prevenção a infecção no ambiente hospitalar.
- Evitar uso de adornos;
- Manter os cabelos presos e as unhas curtas;
 - Higiene de mãos antes e após o contato com o paciente e áreas próximas a ele. Uso também álcool 70% para a higienização das mãos
 2) Quais os tipos de precauções para controle de infecção? Qual o utilizado para todos os pacientes ? 
Existem as precauções padrão e específicas. Para todos os pacientes são utilizadas a padrão com as seguintes recomendações: Higienização de mãos, Luvas e Avental, Óculos e Máscara e Caixa Pérfuro- Cortante.
 3)Quais os cincos momentos recomendados pela ANVISA para a realização da higienização 
das mãos ?
	QUANDO
	POR QUÊ 
	01- Antes do contato com o paciente
	Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do profissional e que podem causar infecções.
	02- Antes da realização de procedimento asséptico
	Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos das mãos do profissional para o paciente, incluindo os microrganismos do próprio paciente.
	03- Após risco de exposição a fluidos corporais
	Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência imediatamente próximo ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
	04- Após o contato com o paciente
	Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo as superfícies e os objetos próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.
	05- Após o contato com áreas próximas ao paciente
	
Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
4) Diferencie e indique o uso das seguintes máscaras conforme recomendação da ANVISA: 
  O respirador N95/com filtro PFF2/P2 retém gotículas e é feito para proteger o trabalhador contra aerossóis contendo vírus, bactérias e fungos. Embora tanto a máscara cirúrgica quanto o respirador contenham um elemento filtrante, a máscara cirúrgica não protege adequadamente o profissional de microrganismos transmitidos por aerossóis porque não mantém uma vedação adequada.  
 A máscara cirúrgica é indicada para proteger o trabalhador da saúde de infecções por gotículas transmitidas a curta distância e pela projeção de sangue ou outros fluidos corpóreos que possam atingir suas vias respiratórias.

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