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Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular

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Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular 
O sistema cardiovascular é o primeiro sistema funcional a ser formado no embrião por demanda metabólica (crescimento 
embrionário) – necessita de um sistema de distribuição de oxigênio e nutrientes e eliminação de dióxido de carbono e 
metabólitos 
Coração (Localização e posição): 
Circundado pelos pulmões e protegido 
pelas costelas 
Voltado a esquerda no plano mediano 
(hemitorax esquerdo) 
Ventralmente a cavidade torácica 
Base orientada dorsalmente 
Ápice se encontra junto ao esterno 
Localizado no mediastino (espaço entre 
os pulmões) 
Cão: 2° e 6° espaço intercostal 
Gato: 3° e 6° espaço intercostal 
 
Estruturas do Coração 
Pericárdio: Camada mais externa do coração; Bolsa fibrosserosa que envolve o coração e a raiz dos grandes vasos; tem por 
função restringir o coração a posição do mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para 
contrações vigorosas e rápidas; 
*Pericárdio fibroso 
*Pericárdio Seroso – subdividido em duas lâminas: Parietal e Visceral (Epicárdio) 
*Cavidade Pericárdica: Entre o pericárdio fibroso e seroso; Presença de líquido pericárdico, liquido seroso lubrificante que 
permite ao coração expandir e contrair. Fisiologicamente deve existir pouco líquido pericárdico na cavidade pericárdica. 
Miocárdio: Túnica média muscular; Camada mais espessa formada de músculo estriado cardíaco 
Endocárdio: Túnica íntima (contato com o sangue) 
2 câmaras cardíacas: 2 átrios e 2 ventrículos 
 
 
Observação: Existem casos em que há um acúmulo de líquido pericárdico (em 
excesso) caracterizando a efusão pericárdica, essa patologia causa uma 
compressão no coração e assim este não consegue realizar sua sístole e diástole 
de forma adequada (tamponamento cardíaco) sendo necessária uma drenagem 
do líquido patológico causado por tumor ou insuficiência cardíaca. 
Base do coração: Local de conexão com os principais vasos sanguíneos, como artéria Aorta, artérias e veias pulmonares. 
Em cães braquiocefálicos há uma predisposição de surgimento de tumores na região da base (tumores de base cardíaca) 
que normalmente estão entre o átrio esquerdo e a Aorta ou entre a Aorta e artéria pulmonar. 
Ápice do coração: Conformidade aguda que direciona o coração centralizado ao mediastino estar voltado para o lado 
esquerdo. 
*Valvas Cardíacas* 
1.Valvas Atrioventriculares: Permitem a passagem de dos Átrios 
para os Ventrículos. São elas: Valva Atrioventricular Direita 
(tricúspide) e Valva Atrioventricular Esquerda (Bicúspide ou 
Mitral) 
2.Valvas Semilunares: Permitem a saída de sangue dos 
ventrículos. São elas: Valva Semilunar Aórtica (saída do sangue do 
V. E para a A. Aorta) e Valva Semilunar Pulmonar (saída do sangue 
do V.D para o Tronco Pulmonar) 
*Músculos Papilares e Cordas Tendíneas* 
Os músculos papilares são encontrados nos ventrículos direito e 
esquerdo e são a base de ligação das cordas tendíneas que em conjunto realizam a função de permitir ou não a passagem 
de sangue para a câmara muscular cardíaca seguinte. As cordas tendíneas possuem a função de ligar cada valva cardíaca 
aos músculos pectíneos do coração para a realização da passagem de sangue de uma câmara a outra. 
 
*Bombeamento do sangue* 
Sístole(contração) – Contração dos ventrículos; Valvas 
Atrioventriculares fechadas e valvas semilunares abertas; sangue 
flui dos ventrículos para as artérias pulmonares e aorta 
Diástole(relaxamento) – Relaxamento dos ventrículos; Valvas 
atrioventriculares abertas e valvas semilunares fechadas; sangue 
flui dos átrios para os ventrículos 
 
 
 
 
 
*Pequena e Grande Circulação* 
 
 
 
Pequena circulação (sangue que vai para os pulmões e retorna para o coração): VD(sangue venoso) > Valva semilunar 
pulmonar se abre> Tronco pulmonar e artérias pulmonares direita e esquerda> Pulmão(hematose) > veias pulmonares 
(sangue arterial) > AE; Hematose é oxigenação do sangue 
Grande circulação (sangue que sai do coração para todo o corpo e retorna para o coração) : VE(sangue arterial) > valva 
semilunar aórtica se abre> A. Aorta e A. Braquiocefálica> Órgãos (troca gasosa) > Veia Cava Cranial e Caudal (sangue 
venoso) > AD 
Observação: Na pequena circulação há uma exceção, as Veias pulmonares carregam sangue oxigenado e Artérias 
pulmonares carregam sangue não oxigenado; O ventrículo esquerdo tem a parede mais espessa pois precisa mandar sangue 
para todo o organismo (precisa bombear com mais força), enquanto o direito precisa mandar o sangue apenas para os 
pulmões 
Débito Cardíaco: ´´Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a Aorta a cada minuto. É a quantidade de sangue 
que flui pela circulação sendo responsável pelo transporte de substâncias dos tecidos. Portanto, o débito cardíaco é, talvez, 
o fator mais importante a considerar em relação a circulação. ´´ (Guyton & Hall 2002); Outra definição: Volume de sangue 
ejetado pelos ventrículos direito e esquerdo para as artérias aórtica e pulmonar durante 1min. Ou seja, depende da FC e 
Fração de Ejeção (DC=FCXFE) 
*Coração Fetal x Pós-nascimento* 
- Resquícios da circulação fetal onde os sangues venoso e arterial se misturam através do forame oval (fossa oval) e ducto 
arterioso (ligamento arterioso). Na fase fetal a oxigenação do sangue é feita pela mãe (sangue oxigenado através das trocas 
gasosas que ocorrem na placenta), portanto não há circulação pulmonar (pulmão do feto é colabado, cheio de líquido). A 
troca da circulação do lado direito do coração do feto para a Aorta (circulação sistêmica que é interligada com a mãe) é 
realizada através do ducto arterioso e forame oval. O ducto arterioso é um vaso sanguíneo muscular que conecta a artéria 
pulmonar principal à aorta descendente e tem como função desviar o sangue dos pulmões fetais colapsados para aorta. O 
forame oval é um orifício que comunica o lado direito com o lado esquerdo do coração. Durante a gestação, é essa 
comunicação que possibilita que o feto receba o sangue oxigenado da mãe para se desenvolver, uma vez que seus pulmões 
ainda não funcionam. Logo após o nascimento, há o fechamento natural do forame oval. 
 
O forame oval é uma comunicação entre os dois átrios, deve ser fechado cerca de 2 a 3 meses após o nascimento. Alguns 
pacientes após nascerem possuem persistência desse forame oval patente (tipo de comunicação interatrial) caracterizando 
uma doença congênita – Forame Oval Patente (PFO). O ducto arterioso permite a troca gasosa na fase fetal e no momento 
do nascimento deve ser fechado, comunica a Artéria pulmonar e Aorta (troca de sangue não oxigenado com oxigenado). 
Nos cães é a doença congênita mais comum – Persistência do Ducto Arterioso (necessidade de intervenção cirúrgica pois 
não pode haver troca de sangue oxigenado e não oxigenado após o nascimento). 
 
Aurícula Esquerda e Direita – Evaginação do Átrio esquerdo e direito. Caso clínico: Aurícula esquerda dos gatos: 
Cardiomiopatia hipertrófica (músculo do coração fica espessado e há grande chance de formação de trombos na região da 
aurícula esquerda) 
Veia Cava Cranial- Retorna com o sangue venoso da região anterior do corpo para o coração 
Veia Cava Caudal – Retorna com o sangue venoso da região posterior do corpo para o coração 
Veias Pulmonares E e D – Recebem sangue oxigenado dos pulmões 
Artérias Pulmonares – Levam sangue venoso para os pulmões 
Artéria Braquiocefálica – Leva sangue arterial para a região cranial do corpo através das artérias carótidas comum E e D 
Artéria Aorta – Leva sangue arterial para a região caudal do corpo 
Cordas Tendíneas – Controlam a abertura e fechamento das valvas atrioventriculares 
Músculos papilares – Controlam o encurtamento das cordas tendíneas 
Trabéculas Cárneas – Reduzem a turbulência sanguínea; presentes nas paredes dos ventrículos 
 
 
 
 
 
 
 
*Suprimento sanguíneo* 
Artérias coronárias direita e esquerda: Os cães possuem váriasramificações das coronárias irrigando o coração 
*Drenagem sanguínea* 
Veia Cardíaca Máxima 
Veia Cardíaca Média 
Veia Cardíaca Mínima 
*Óstio do Seio Coronário* - local de desembocadura das veias cavas cardíacas no átrio direito 
Observação: Cães dificilmente infartam. Pois diferente dos humanos que possuem apenas as coronárias principais que 
fazem a irrigação do coração, logo quando há uma oclusão gerando falta de oxigenação(hipóxia) em uma das coronárias 
interferindo diretamente na irrigação do miocárdio, há o infarto. Já nos cães existe apenas uma pequena área de 
microinfartos (pequenas áreas de hipóxia) porque existem várias coronárias ramificadas contralaterais que compensam 
essa irrigação que foi comprometida evitando do animal vir a óbito. O infarto é um ataque cardíaco em que o coração tem 
seu fluxo sanguíneo bloqueado de alguma forma (por uma placa de gordura ou um coágulo, por exemplo). Bloqueio do 
fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. 
*Atividade Elétrica do Coração (Eletrofisiologia)* 
Para ser gerado um batimento cardíaco deve-se ter a atividade elétrica. 
Passagem do circuito elétrico -> Contração 
Como é iniciado um batimento cardíaco? 
Quando as células musculares cardíacas estão em repouso há um ambiente intracelular mais negativo devido ao gradiente 
de íon K+ e o espaço extracelular é mais positivo pelos íons Na+ e Ca2+. O impulso elétrico é passado de uma célula para a 
outra pelas células ́ ´marcapasso´´ do coração pois possuem uma permeabilidade de membrana muito mais sensível e assim 
consegue gerar o impulso, chamadas de células do nó sinoatrial (localizadas no átrio direito). São as primeiras células que 
saem do repouso e alteram o espaço positivo e negativo e depois isso será passado de uma célula para outra. O nó sinoatrial 
ou sinusal é o marcapasso do coração, esse feixe de tecido nervoso propaga os impulsos elétricos e, portanto, governa o 
ritmo sinusal de minuto a minuto. O impulso é caracterizado pela inversão de polaridade, o interior que é mais negativo 
pelo íon K+ se torna mais positivo porque há uma entrada e saída dos íons Na+ e Ca2+. A célula cardíaca é estimulada e 
altera a permeabilidade da membrana, os canais de sódio são os primeiros a serem abertos para a troca da polarização 
celular (potencial de disparo), em seguida os canais de cálcio também são abertos e o íon cálcio começa a entrar na célula 
causando a despolarização. Uma célula despolarizada é caracterizada quando o meio intracelular torna-se mais positivo e 
o meio extracelular mais negativo. Com a membrana despolarizada, há a abertura dos canais de k+ o íon sai da célula e faz 
com que ela se repolarize. Interior volta a ficar negativo e o exterior volta a ficar positivo. 
Fases da atividade elétrica: 
- Despolarização: Abertura de canais de Sódio e Cálcio 
- Repolarização: Abertura dos canais de K+ 
Observação: As células que não estão no nodo sinusal 
não possuem a capacidade de gerar o impulso, apenas 
de conduzir o impulso elétrico de uma célula para outra. 
Todas as fibras do coração passam pelo processo de 
despolarização e repolarização. 
Nodo sinusal> Nodo atrioventricular>Feixe de His>Fibras 
de Purkinje 
Nodo sinusal- Átrio direito 
Nodo atrioventricular- Conduz impulso elétrico do átrio em direção aos ventrículos 
Feixe de His - Localizado no interior do músculo cardíaco do septo interventricular 
Fibras de Purkinje- interior da parede dos ventrículos 
Bloqueio atrioventricular: tipo de arritmia por bloqueio na condução no nodo atrioventricular. O nodo sinusal consegue 
gerar o impulso (batimento), mas não é levado para o ventrículo. 
Onda P: Despolarização atrial (atividade elétrica atrial) 
Onda P-R: Passagem do estímulo pela junção atrioventricular 
Onda Q: Despolarização do septo ventricular 
Onda R: Despolarização do ventrículo esquerdo 
Onda S: Despolarização da região da base ventricular e ventrículo direito (VD) 
ST: Linha isoelétrica após QRS 
Onda T: Repolarização ventricular. Pode ser positiva, negativa ou bifásica. 
QT: Despolarização + repolarização ventricular (sístole ventricular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se ocorrer alargamento da onda P ou aumento da altura significa que está durando mais do que deveria durar, logo há um 
átrio aumentado (atraso na condução do impulso no átrio) 
*Mecanismo de contração* 
Mecanismo de acoplamento actina-miosina semelhante ao musculo esquelético 
Dependente da permeabilidade da membrana aos íons Ca2+ (ligação com a troponina para iniciar a contração do miocárdio) 
Pacientes com baixa força de contração (cardiomiopatia dilatada) devem ser submetidos a tratamentos com medicamentos 
que tenham o mecanismo de facilitar na permeabilidade dos íons cálcio (maior entrada deste íon para fortalecer a 
contração cardíaca) 
*Frequência cardíaca e Modulação autonômica* 
Sistema Nervoso Autônomo Simpático – Luta x Fuga – Aumenta a Frequência Cardíaca e força contrátil do miocárdio 
Noradrenalina – Neurotransmissor do sistema nervoso autônomo simpático 
A Noradrenalina se liga a receptores Beta-1 adrenérgicos aumentando AMPc intracelular, o qual facilita a abertura de canais 
de longa duração de Ca2+ (mais ca2+ entra na célula); favorece a despolarização das células auto rítmicas, bem como 
favorece a força contrátil, maior disponibilidade de Ca2+ 
Eletrocardiograma – FC aumentada – taquicardia sinusal – por estresse (modulação autonômica fisiológica) 
Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático – Repouso x Digestão 
Nervo vago se ramifica chegando ao nodo sinusal e atrioventricular 
Estimulação do nervo vago – pequena queda da frequência cardíaca 
Caso clínico: Braquiocefálicos: O nervo vago tem relação direta com a movimentação respiratória, no momento da 
expiração há estimulação do nervo vago (o próprio movimento expiratório estimula o nervo) gerando pequena queda na 
FC. Pacientes que têm maior dificuldade pela anatomia das vias áreas possuem frequentemente arritmias vistas no 
eletrocardiograma e auscultadas (arritmia sinusal) – fisiológica. Esse fenômeno acontece por estimulação do vago gerando 
oscilação no ritmo cardíaco (bradicardia no momento expiratório) – pausa no momento expiratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Ciclo cardíaco* (fases da sístole e diástole) 
Sístole – Contração do músculo cardíaco que resulta de esvaziamento dos ventrículos, ou seja, quando o sangue sai dos 
vasos. Neste momento ocorre a passagem do sangue para a artéria pulmonar e aorta, a partir da abertura das valvas 
semilunares. 
A principal função da sístole é bombear o sangue do quando o coração está contraído. 
1.Contração isovolumétrica: É o momento inicial da contração ventricular, resultando no aumento da PA e no fechamento 
das valvas atrioventriculares. O volume ventricular é constante nesta fase pois as valvas semilunares ainda estão fechadas. 
2.Ejeção ventricular rápida: Consiste no momento em que as valvas semilunares se abrem, ocasionando no aumento da 
pressão ventricular. É quando o sangue é ejetado dos ventrículos de forma abrupta. 
3.Ejeção ventricular lenta: É quando o sangue começa a ser ejetado, diminuindo assim o volume sanguíneo. Boa parte do 
sangue já foi ejetado, logo há diminuição da pressão nos ventrículos. Finalização da ejeção do sangue. 
Diástole - relaxamento do músculo cardíaco, quando o sangue entra no coração. 
1.Relaxamento ventricular isovolumétrico: É o movimento inicial, onde tem-se o fechamento das valvas semilunares, o 
fechamento continua até que haja a abertura das valvas atrioventriculares. 
2.Fase de enchimento ventricular rápido: É quando acontece a drenagem do sangue pelas câmaras ventriculares. Nesta 
fase o sangue que estava represado nos átrios chega de forma muito rápida aos ventrículos. 
3.Fase de enchimento ventricular lento: Momento em que a velocidade de enchimento diminui, aumentando assim a 
pressão dentro dos ventrículos 
4.Fasede contração atrial: Há reforço no enchimento ventricular, fazendo que o volume dos ventrículos aumente 
aproximadamente 25% e eleve a pressão diastólica. O átrio contrai para que não fique nenhum resíduo sanguíneo. 
Observação: Arritmias ventriculares x atriais: É mais preocupante do paciente ter arritmias ventriculares, pois são os 
ventrículos que possuem maior relação com o débito cardíaco (ventrículo contribui muito mais com a força de contração 
do miocárdio para gerar o débito cardíaco que o átrio). Fibrilação ventricular é caracterizado por aceleração do ritmo 
cardíaco e não gera um batimento constante (200-250 batimentos por minuto), o animal pode entra em choque 
cardiogênico. 
*Conceitos* 
Pré-carga: É a força ou carga excessiva no miocárdio no final da diástole, refere-se à quantidade de volume sanguíneo no 
ventrículo no final da diástole. Relacionado com a quantidade de sangue que está chegando no coração. 
Pós-carga: Resistência, impedância ou pressão que os ventrículos têm que exercer para ejetar o seu volume sanguíneo. 
Relacionado com PA sistêmica. Exemplo: Paciente hipertenso tem aumento na pós-carga. PA faz com que o ventrículo 
esquerdo exerça muita força contrátil para ejetar o sangue levando a uma hipertrofia a longo prazo. Animais com 
hipertensão arterial sistêmica acabam desenvolvendo hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo caso não seja tratado. 
Lei de Frank-Starling: Capacidade do coração de se adaptar as variações de volume sanguíneo modificando sua 
contratilidade. Paciente com sobrecarga de volume (insuficiência cardíaca) com cavidades super dilatadas e o coração tende 
a contrair mais (bombear mais para escoar o excesso de volume sanguíneo). 
Inotropismo: Capacidade de contração do miocárdio. Inotropismo Positivo x Negativo. Positivo: Aumento da força de 
contração do miocárdio. Negativo: Diminuição da força contrátil do miocárdio, diminuindo o debito cardíaco. 
Cronotropismo: Aumento da Frequência Cardíaca (efeito que algumas substancias tem sobre o ritmo cardíaco, fazendo com 
que ele acelere) ; Fármaco que aumente a FC (efeito cronotrópico positivo) e que diminua a FC ( efeito cronotrópico 
negativo)

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