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Sistema Reptiliano: Características e Fisiologia

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3ªAula 	Animais Silvestres	04/03/2022
Repteis
Intestino
Testículos
Hemipênis
Pulmão
Esôfago
Vesícula Biliar
Rins
Baço
Estômago
Cobra de Milho
Macho
Coração
Fígado
Pâncreas
Sistema Circulatório 
Sistema Repteis 
· São indivíduos vertebrados e foram os primeiros organismos adaptados a sobreviver em ambientes totalmente terrestres, sendo independentes de água para os seus processos de desenvolvimento e reprodução.
· Além disso, são ovíparos (o desenvolvimento embrionário ocorre dentro de um ovo localizado fora do organismo materno), sendo o tipo do ovo, justamente, uma das suas principais características adaptativas que lhes conferiu a capacidade de ampla distribuição no ambiente terrestre.
· Os répteis são animais ectotérmicos, também chamados de pecilotérmicos, ou seja, sua temperatura corporal varia de acordo com a temperatura do ambiente.
· Como as reações metabólicas catalisadas por enzimas dependem de uma temperatura específica, a atividade metabólica dos répteis está relacionada à temperatura do ambiente no qual estão inseridos.
· Por isso, é comum ver lagartos, crocodilos e jacarés, principalmente, tomando "banhos de sol" após uma refeição. Esse processo aumenta a temperatura do organismo e, consequentemente, aumenta a atividade metabólica do réptil.
· Quando é necessário diminuir a sua atividade metabólica, os répteis vão para lugares cobertos, sombras, cavernas, ou entram na água, para baixar a temperatura corporal. Por este motivo, embora não dependam do ambiente aquático, jacarés, crocodilos e algumas serpentes costumam ficar dentro da água.
· Os corpos dos répteis são formados por cabeça, pescoço, tronco e cauda. Podem possuir membros locomotores, geralmente dois pares com cinco dedos cada, ou podem não possuir membros locomotores, sendo organismos rastejantes.
· Alguns répteis possuem, ainda, adaptações dos membros em nadadeiras, como nas tartarugas marinhas. Outros, apresentam, também, placas ósseas de origem dérmica, chamadas de carapaça, como as tartarugas, os jabutis e os cágados.
 
· Além disso, seus corpos são impermeáveis, queratinizados, cobertos por escamas e placas ósseas e com poucas glândulas. A pele é ressecada e resistente.
· Quanto aos hábitos alimentares, há espécies carnívoras, como os crocodilos e jacarés, herbívoras, como algumas tartarugas e jabutis, ou ainda onívoras, como os lagartos, serpentes e camaleões.
· A circulação dos répteis é fechada e dupla! Ou seja, ocorre dentro de vasos sanguíneos, tem o circuito pulmonar e o corporal. Mas cuidado! O coração de serpentes e tartarugas apresenta dois átrios e um ventrículo incompletamente separado.
· A maioria dos répteis possui duas aurículas e um ventrículo incompletamente separados, ocorrendo a mistura de sangue arterial com venoso, exceto os crocodilianos, que possuem uma separação ventricular denominada 'forâmen de Panizza, possuem dois átrios e dois ventrículos. Nos répteis, assim como nos anfíbios, a circulação é dupla, passando o sangue duas vezes pelo coração.
· Além disso, possuem um sistema nervoso constituído por encéfalo e nervos que saem da medula espinhal. Apresentam um sistema sensorial com grandes adaptações, como os órgãos de Jacobson, que possuem função olfativa, e as fossetas loreais, que conseguem captar o calor, ajudando, assim, na localização das presas.
· Possuem cérebro alongado e a medula espinhal se estende até a cauda, com nervos motores e sensoriais periféricos.
· O sistema sensorial dos répteis é bem desenvolvido, possuindo olfato e audição apurados, embora a visão seja limitada. Os olhos possuem adaptações para os ambientes aquático e terrestre. Para protegê-los quando submersos, os répteis têm pálpebras e membrana nictitante. Para o ambiente terrestre, possuem glândulas lacrimais que secretam lágrimas constantemente, a fim de hidratar os olhos.
· Alguns répteis, como as serpentes, por exemplo, possuem, além desses órgãos sensoriais, fosseta loreal, um orifício localizado entre o olho e a narina que possui função de termorrecepção, conseguindo diferenciar as temperaturas dos objetos e organismos ao seu redor - sendo, por isso, uma importante ferramenta de caça e de identificação de presas ou predadores.
Sistema Digestório e Excretor
· O sistema digestório dos répteis é completo, apresentando boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e cloaca, e não possuindo separação do orifício do sistema reprodutor e excretor. Nos crocodilianos, o estômago apresenta moela com músculos bem desenvolvidos para auxiliar na trituração dos alimentos.
· As excretas são filtradas nos rins. Os répteis excretam ácido úrico, substância pastosa que contém pouca água, pela cloaca. A excreção de ácido úrico permite maior economia de água pelo animal.
Sistema Respiratório
· Apresentam respiração pulmonar, com pulmões apresentando alvéolos pulmonares, o que permite maior eficiência entre as trocas gasosas.
· No caso dos répteis marinhos, como as tartarugas, há um mecanismo que permite que o organismo permaneça horas prendendo a respiração. Esse mecanismo, chamado de bradicardia, diminui a atividade metabólica e, consequentemente, a necessidade de oxigênio. Há, ainda, o fornecimento de oxigênio por uma respiração acessória, que absorve o oxigênio dissolvido na água pelas vias faríngicas e cloacal.
Reprodução
· Os répteis são animais dióicos, possuindo sexos separados e únicos por indivíduo (macho e fêmea). A fecundação é interna: o macho introduz seu órgão copulador (pênis) na cavidade reprodutiva (cloaca) da fêmea, processo chamado de cópula, e libera seus gametas (espermatozóides), que podem fecundar o gameta feminino (óvulo). A fecundação interna permite independência do ambiente aquático para a reprodução, uma característica fundamental para a conquista do ambiente terrestre pelos répteis.
· Após a fecundação, o zigoto formado passa a se desenvolver no interior de um ovo muito bem delimitado por uma casca calcária impermeável, o que evita o ressecamento e a desidratação do embrião, outra característica que torna os répteis independentes do ambiente aquático.
· O desenvolvimento embrionário é direto (sem fase larval) e, geralmente, o ovo é depositado no ambiente externo para ser eclodido, fazendo dos répteis organismos ovíparos.
· O ovo dos répteis é uma importante adaptação evolutiva que conferiu a esta classe a ampla distribuição pelo ambiente terrestre. Além da casca espessa, o ovo dos répteis conta com anexos embrionários, que irão auxiliar no desenvolvimento do embrião. São, ao todo, quatro anexos embrionários:
· Âmnio: Bolsa contendo líquido amniótico que envolve o embrião e o protege da desidratação. Também confere proteção mecânica para o embrião, amortecendo choques e quedas. Devido a esse ambiente aquoso, que garante independência do ambiente aquático para o desenvolvimento, o ovo é chamado de ovo amniótico;
· Saco Vitelínico: bolsa contendo vitelo, substância nutritiva que alimenta o embrião;
· Alantóide: Bolsa que armazena as excretas do embrião que serão descartadas posteriormente;
· Cório: Membrana que envolve todos os demais anexos e o próprio embrião, conferindo proteção e promovendo as trocas gasosas, garantindo a respiração do embrião.
Sistema das Aves
· A principal característica das aves com relação aos répteis que garantiu a sua maior distribuição pelo ambiente terrestre foi a sua capacidade de manter a temperatura corporal quase constante independente das condições ambientais. Essa capacidade faz das aves seres homeotérmicos ou endotérmicos.
· Além disso, as aves possuem o corpo coberto por penas, os membros inferiores sustentam o organismo que é bípede e os membros superiores se desenvolveram em asas, estruturas que garantem a capacidade de voo da maioria das aves, ausência de bexiga, e toda uma adaptação corpórea para auxiliar no voo.
· Quanto aos hábitos alimentares, há espécies de aves carnívoras, herbívoras ou ainda onívoras. Com hábitos de caça ou detritívoros (se alimentam de restos e carcaças de outros seres como os abutres e urubus). A principal maneira de inferir o tipode alimentação das aves é através da análise do formato de seu bico.
Circulação e Sistema Nervoso
· A partir das aves surge um sistema circulatório mais desenvolvido, sendo umas das principais características evolutivas a partir dessa classe. 
· As aves são animais que apresentam respiração pulmonar, circulação dupla e completa. A circulação dupla é uma característica dos animais homeotérmicos e ocorre quando o sangue passa duas vezes pelo coração. Quando dizemos que a circulação é completa, quer dizer que o sangue venoso não se mistura com o sangue arterial.
· No sistema circulatório fechado, o sangue desses animais circula somente no interior de vasos; no sistema de circulação dupla, o sangue das aves passa duas vezes pelo coração; e no sistema circulatório completo, o sangue arterial não se mistura com o sangue venoso. O coração das aves é formado por quatro cavidades distintas: dois átrios e dois ventrículos. Nesse tipo de coração, não há mistura entre o sangue oxigenado e o rico em gás carbônico.
· O coração é Tetracavitário, ou seja, um coração com quatro cavidades (2 átrios e 2 ventrículos) e o sistema circulatório é fechado, com o sangue sempre circulando dentro dos vasos sanguíneos. 
· A circulação do sangue ocorre em um processo de dupla circulação: O sangue rico em CO2CO2 (sangue venoso) é transportado pelas veias rumo ao átrio direito e, posteriormente, ao ventrículo direito. Saindo do coração, o sangue venoso vai para os pulmões onde são realizadas as trocas gasosas, o CO2CO2 é liberado e o O2O2 é captado. O sangue rico em O2O2 (sangue arterial) é transportado pela veia pulmonar rumo ao átrio esquerdo e, posteriormente, para o ventrículo esquerdo. Saindo do ventrículo esquerdo, o sangue arterial é transportado para todo o corpo do animal. Nos locais onde é necessário o O2O2 (como na Respiração Celular, por exemplo), o sangue arterial libera o O2O2 presente e capta os produtos das reações, geralmente CO2CO2, tornando-se sangue venoso (com elevada concentração de Dióxido de Carbono). 
· Além disso, a circulação a partir das aves é completa, ou seja, o sangue venoso não se mistura com o sangue arterial, o que aumenta a capacidade metabólica do animal. 
· As aves apresentam uma única glândula conhecida como glândula uropigiana localizada na base da cauda e tem como função produzir uma secreção oleosa que garante impermeabilização das penas, muito importante para aves nadadoras como patos e cisnes, pois garante que as penas não fiquem encharcadas após o contato coma água.
· Com relação ao sistema nervoso, as aves apresentam um cérebro bem desenvolvido, com encéfalo responsável pelas funções sensoriais, cerebelo que, dentre outras funções, está relacionado ao equilíbrio do animal, e por fim há a medula espinhal que realizará a comunicação do sistema nervoso central com as demais regiões do corpo através do sistema nervoso periférico.
· As aves liberam suas excretas pela cloaca e na forma de ácido úrico, composto nitrogenado insolúvel em água, o que permite maior economia de água pelo organismo. Além disso, as aves liberam sua urina junto com as fezes, por isso as excretas das aves são mais pastosas.
Reprodução
· As aves são seres dióicos (possuem indivíduos com sexo biológico separado) e apresentam dimorfismo sexual, ou seja, os machos se diferem das fêmeas por diversas características anatômicas como tamanho, plumagem mais vistosa (alguns pássaros machos são mais coloridos que as fêmeas justamente para atraí-las na época de acasalamento), capacidade de canto, etc.
· A reprodução é interna e ocorre através do toque entre a cloaca do macho e a cloaca da fêmea. Nessa sobreposição das cloacas, o macho deposita seu gameta masculino (espermatozóide) no interior do corpo da fêmea onde está o gameta feminino (óvulo).
· A união dos gametas (fecundação) gera um zigoto que se desenvolve em embrião. O embrião fica armazenado dentro de uma estrutura rígida chamada de ovo que se desenvolve e é eliminado pela cloaca, ficando geralmente armazenado em ninhos onde é então chocado pela fêmea ou pelo macho para permanecer em uma temperatura adequada para o desenvolvimento do embrião.
· Além disso, as aves cuidam de seus filhotes na fase inicial após eclodirem dos ovos, esse cuidado parental garante que o filhote se desenvolva adequadamente até serem independentes. 
Os anfíbios, 
Bem como os outros cordados, são animais celomados, deuterostômios, triblásticos e possuem simetria bilateral. Os representantes mais citados dessa classe são as rãs, sapos e pererecas. 
Os anfíbios possuem um ciclo de vida em que seu habitat se modifica: no início, na forma de alevino eles vivem exclusivamente na água e respiram branquealmente. Após a metamorfose, passam a ser capazes de habitar no ambiente terrestre desde que esse ambiente possua umidade suficiente para a sobrevivência do animal.
Características
· Pele
A pele dos anfíbios é caracterizada por ser permeável, vascularizada e lisa. Fato curioso sobre os anfíbios é que toda a água necessária para sua sobrevivência é obtida através da pele e não pela ingestão. A pele também é responsável pelas trocas gasosas entre o ar e o sangue do animal. Na pele dos anfíbios existem diversas glândulas que a mantém sempre úmida. Os sapos, especialmente, possuem como mecanismo de defesa um par de glândulas denominadas paratóides, que contém veneno.
· Sistema Digestório
Os anfíbios possuem um sistema digestório completo e realizam digestão extracelular. Embora muitos anfíbios possuem duas fileiras de dentes, esses animais não mastigam suas presas, grande parte delas são capturadas pela língua que lubrifica o alimento (insetos por exemplo) para que ele seja engolido com mais facilidade. 
· Sistema Circulatório
O sistema circulatório dos anfíbios é um sistema fechado, ou seja, o sangue circula pelo corpo dentro de vasos. A circulação se dá de forma incompleta já que o sangue venoso e o sangue arterial se misturam. Já no que diz respeito ao coração dos anfíbios, ele é dividido em três cavidades: as duas aurículas ou átrios e o ventrículo.
· Sistema respiratório
Os anfíbios possuem três estruturas para a respiração: os pulmões, as mucosas da faringe e da boca e a pele. Os pulmões são constituídos de duas bolsas sem divisão interna. Quando ainda em fase larval, respiram por brânquias. 
· Sistema excretor
A excreção dos anfíbios ocorre através dos rins que são ligados a ureteres e a bexiga ligada a cloaca. O material excretado se diferencia a depender da fase da vida do animal: quando girinos excretam amônia, já quando adultos excretam ureia em água. 
· Reprodução
Os anfíbios podem se reproduzir de diversos modos. De maneira geral costumam se reproduzir sexuadamente com fecundação externa e desenvolvimento indireto. 
Os ovos dos anfíbios não são protegidos contra o ressecamento e por isso costumeiramente estão em locais mais úmidos. Além disso, as larvas dos anfíbios são exclusivamente aquáticas. Por esses motivos os anfíbios necessitam do ambiente aquático para se reproduzir.
A maneira mais comum de se reproduzirem é quando as fêmeas liberam seus óvulos no ambiente e os machos depositam sobre os óvulos os espermatozóides para que ocorra a fecundação externa. Como necessariamente os ovos precisam estar úmidos, esse processo costuma ocorrer na água. 
Desses ovos, nascem girinos que viverão na água até que se complete a metamorfose na qual adquirem as características do indivíduo adulto e passam a estar aptos a viver em ambiente terrestre. 
· Metamorfose
A metamorfose é o processo que transforma o girino em um indivíduo adulto. Durante esse processo, que inclusive é bastante lento, o animal perde as brânquias e passa a ter os pulmões desenvolvidos. Além disso outra mudança importante é o surgimento de pés no animal.
Classificação
· Anuros
Os anuros são caracterizados por, quando adultos, possuírem patas e pela ausência de cauda. São exemplos de anuros os sapos e rãs.
· Urodelos
Os urodelos possuem seu corpo alongado, cauda e patas localizadas lateralmente. São exemplos as salamandras eos tritões.
· Ápodes
Os ápodes são indivíduos de corpo cilíndrico que não possuem patas. Um exemplo deles são as cobras-cegas que habitam o interior do solo.
 
Trecho final do Excretor de ave e repteis.
· Cloaca 
· Fezes
· Urina
· Reprodutor (ovoposição)
· Uretra	-	Uródeo (Parte da cloaca de uma ave em que desembocam os ureteres e os ductos genitais)
Proctodeo ( encontra se revestido por epitélio pseudo estratificado cilíndrico de tipo secretor e abundantes células caliciformes e não apresenta muscular da mucosa. Nos exemplares adultos a bolsa cloacal encontra-se completamente regredida)
· Vagina		
· Pênis
· Anus		- 	Coprodeo (é a continuação dilatada do reto e sua parede é formada pelas túnicas mucosa, submucosa e muscular.)
Caso Clinico: 
Phyton regius – Phyton real de 3 anos e 93cm, pesando 2239g, há 10 dias com tais sinais clínicos:
- Inchaço de crescimento rápido no primeiro terço do corpo, no lado esquerdo, logo a abaixo do pescoço, fibro elástico, macio, móvel, mantido em um terrário de vidro de 120cm X 50cm X 60cm, forrado com húmus de coco.
Lâmpada de 70 Watts foi instalado como a única fonte de luz e calor, o que gera uma temperatura constante de 30ºC durante o dia.
Temperatura noturna diminui para 23ºC e a umidade do ar era consideravelmente superior a 80%.
(A umidade relativa impacta na percepção do calor).
Radiação Ultra violeta (UV) estava ausente.
A serpente recebia roedores como alimento.
Obs.: Serpente & Cobra: A diferença entre os dois termos está ligada a família que estes animais pertencem.
A serpente tem intervalo para alimentação entre uma semana, 15 dias ate 1 mês, dependendo do porte do animal e o estado que se encontre.
Ideal oferecer animal morto, devido a perigosidade do alimento ferir a serpente, fazendo assim o seu congelamento e descongelar em banho Maria somente no momento que for usar, porem não deixar entrar em contato com a agua para não ter uma autólise das vísceras.
Ao alimentar a serpente não é correto colocar a alimentação dentro do terrario, para não condiciona-la a isso, pois coloca em risco sua vida. Colocando em uma caixa para a sua alimentação, com o uso ideal da pinça, porem não retire o animal em seguida para evitar que tenha regurgitação e consequentemente podendo surgir uma esofagite, pois o esôfago não esta preparado para receber o acido gástrico do alimento em inicio de digestão.
	lâmpada UVB
placa aquecida
agua
O sistema excretor do réptil é acido Úrico, portanto adquiri a doença chamada de Gota Úrica – Gota renal – Gota visceral. “Hipocalcemia”
Destacamento de pele pode ser causada por hipovitaminose E, A
No Brasil a temperatura ideal é entre 26, 26, 28ºC
Umidade relativa acima de 60% menos em animais deserticos
Avaliação de posição Sistema Nervoso Central, “Reflexo de endireitamento”.
Mesênquima é um tecido embrionário derivado da mesoderme. Durante suas fases de transformação, o mesoderma origina uma espécie de tecido conjuntivo primitivo chamado mesênquima.
Eversante ou evaginante; contaminante ou não, dependendo das estruturas envolvidas; é o tipo de sutura aplicada a diversos modelos de confecção, principalmente aos duplos como Wolf ou Donatti, pois se acrescenta um protetor para evitar o esgaçamento do órgão, por excesso de tensão do fio de sutura, sobre o mesmo;  (bordas da ferida para fora). Indicações: pele, em áreas onde exista tensão.
 - Sutura em “U” Contínuo ou de Colchoeiro: atravessa todas as camadas da estrutura envolvida, porém, não é considerada contaminante; indicada para síntese de uma das camadas muscular nas laparorrafias em bovinos.
- Sutura de Gely: se não for devidamente apertada poderá apresentar aspecto de coaptação; não pode ser classificada como contaminante ou não, mesmo evolvendo todas as camadas da estrutura, não é indicada para órgãos ocos; é pouco utilizada em Medicina Veterinária, podendo ser empregada para redução de espaço morto.
Não se pode fazer corte encima das escamas, o correto é fazer entre junções de escamas, como entre as ventrais e as laterais, onde se tem uma linha incisória, diminuindo a chance de reter a pele na ectise, com ponto evaginante, e sua recuperação é longa.
WHO – Classificação de Linfoma não Hodgkin - Humano
· Estadiamento
· Subtipos
· Subclassificar
· Os linfomas não Hodgkin são divididos em três tipos, de acordo com o tipo de célula que atingem: linfomas de células B (ou linfócitos B), linfomas de células T (ou de linfócitos T) e linfomas de células NK (células natural killer ou exterminadoras naturais). Os linfomas de células B são os mais comuns, respondendo por 85% dos casos de linfomas não Hodgkin.
São necessários vários tipos de exames para o diagnóstico adequado do linfoma não-Hodgkin. Esses exames permitem determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, cujas informações são úteis para decidira forma mais eficaz de tratamento.
Entre os exames indicados, estão a biópsia (retirada de pequena porção de tecido, em geral dos gânglios linfáticos, para análise em laboratório de anatomia patológica), punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Após a confirmação do diagnóstico, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma (indolente, ou seja, de crescimento relativamente lento; ou agressivo, de alto grau e desenvolvimento rápido) e o estágio em que se encontra. Os linfomas indolentes correspondem a aproximadamente 40%, e os agressivos, aos 60% restantes.
Há vários tipos de biópsia, incluindo os seguintes:
· Biópsia excisional ou incisional - através de uma incisão na pele, retira-se o linfonodo por inteiro (excisional) ou uma pequena parte do tecido acometido (incisional). É considerada o padrão de qualidade para o diagnóstico dos linfomas;
· Punção aspirativa por agulha fina - retira-se pequena porção de tecido por aspiração por meio de agulha;
· Biópsia e aspiração de medula óssea - retira-se pequena amostra da medula óssea (biópsia) ou do sangue da medula óssea (aspiração) por meio de uma agulha. Esse exame é necessário para definir se a doença estende-se também à medula óssea, informação importante para a decisão do tratamento a ser empregado;
· Punção lombar - retira-se pequena porção do líquido cerebroespinhal (líquor), que banha o cérebro e a medula espinhal (não confundir com medula óssea). Esse procedimento determina se o sistema nervoso central foi atingido.
· Eles também podem ser classificados pela rapidez com que se disseminam:
· Linfomas de baixo grau 
· Linfoma de zona marginal nodal: é raro e costuma surgir em mulheres mais velhas. Ele tende a ficar restrito aos gânglios linfáticos, embora possa atingir também a medula óssea. Ele tem progressão lenta e muitos pacientes são curados quando ele descoberto em seus estágios iniciais.
· Linfoma de zona marginal extranodal do tipo MALT: é o linfoma mais comum e tem origem fora dos gânglios linfáticos; por isso, é chamado de “extranodal”. Esse tipo de linfoma tende a começar no estômago e está relacionado à infecção por Helicobacter pylori, a mesma bactéria que causa úlcera, mas também pode aparecer no pulmão, na tireoide, nas glândulas salivares e nos tecidos em volta do olho. É um linfoma de progressão lenta e a maioria dos pacientes tem cerca de 60 anos. É curável em seus estágios iniciais.
· Linfoma folicular: é raro em pessoas jovens e costuma afetar pacientes na faixa dos 60 anos. Ele é chamado de folicular porque tende a crescer em círculos no interior dos gânglios linfáticos. Os linfomas foliculares tendem a ter progressão lenta, reagem bem ao tratamento, mas dificilmente são curados. Por isso, o paciente recebe acompanhamento médico até que esse linfoma comece a provocar alterações evidentes. Cerca de 30% desses linfomas se tornam linfoma difuso de grandes células B, com o passar do tempo.
· Linfoma de células do manto: representa 5% do total de casos e é mais frequente em homens na faixa dos 60 anos. Ele atinge gânglios linfáticos, medula e baço e é difícil de tratar, embora não tenha progressão rápida. Os tratamentos modernos são maisagressivos que os do passado e mais eficazes, aumentando as chances de sobrevida do paciente.
· Linfomas de grau intermediário
· Linfoma difuso de grandes células B: representa 30% dos linfomas não Hodgkin e é o mais comum entre eles. Ele pode atingir pessoas de qualquer idade, mas é mais frequente em pessoas de mais idade. O linfoma difuso de grandes células B começa como uma massa de crescimento rápido em órgãos como intestinos, ossos, cérebro, medula ou em um gânglio linfático, mas reage bem ao tratamento, tanto que 75% dos pacientes deixam de apresentar sintomas após a terapia inicial e metade deles fica curada.
· Linfoma mediastinal de grandes células: é um linfoma que costuma atingir mulheres (60% dos casos) jovens, na faixa dos 30 anos. Ele começa no mediastino, que é a cavidade central do tórax, onde fica o coração, e pode causar problemas respiratórios, porque pressiona a traqueia. Tem crescimento rápido, mas responde bem ao tratamento, sendo que metade dos pacientes é curada.
· Linfoma anaplásico de grandes células: é mais comum em jovens, incluindo crianças, mas também ocorre em pessoas mais velhas. Ele começa nos gânglios linfáticos e pode atingir a pele. Tem crescimento rápido e grandes chances de cura com quimioterapia agressiva.
· Linfomas de alto grau
· Linfoma de Burkitt: é um linfoma de progressão muito rápida e 90% dos pacientes são homens na faixa dos 30 anos de idade. A quimioterapia agressiva cura metade dos pacientes.
· Linfoma linfocítico de pequenas células e linfoma linfocítico crônico: ambos têm o mesmo tratamento e têm em comum a presença de células chamadas de linfócitos pequenos. A diferença é que no linfoma linfocítico de pequenas células as células doentes se concentram nos gânglios linfáticos e no baço, enquanto no linfoma linfocítico crônico elas estão presentes no sangue e na medula óssea. Ambos têm progressão lenta.
Ovo
Pode-se definir ovo como sendo o zigoto resultante da fecundação do óvulo. Este zigoto é formado devido à união de dois gametas, ou seja, é produzido pela fertilização entre duas células haploides, um óvulo de uma fêmea e um espermatozoide de um macho, que se juntam para formar uma única célula diploide. O ovo formado contendo o embrião, pode se desenvolver internamente como também externamente, dependendo da espécie.
  Nos animais ovíparos (animais que põem ovos), tais como as aves, os insetos, os peixes, os moluscos e duas espécies de mamíferos (ornitorrinco e équidnas), assim que o ovo é formado, estes animais os depositam em terra ou na água, para que haja o desenvolvimeto embrionário externamente. No entanto, espécies denominadas ovovivíparas ao invés de expelirem os ovos param se desenvolverem externamente, carrega-nos dentro de seus corpos até que possam eclodir (internamente) e nascer um novo ser, muito comum em alguns peixes, répteis e invertebrados. Já os animais vivíparos o ovo é formado, porém desenvolvido dentro do útero, sendo o embrião nutrido diretamente pela mãe, diferentemente dos ovíparos e ovovivíparos onde o embrião é nutrido por nutrientes contidos no ovo.
  Os ovos da maioria dos animais possuem formato elipsóide ou ovóide e são delimitados por uma membrana interna denominada vitelo, que é muito nutritiva e composta principalmente por fibras de proteína. A quantidade e a distribuição do vitelo variam em cada espécie. Portanto, podemos classificar os ovos em:
· Oligolécitos ou Isolécitos: Estes ovos possuem uma quantidade reduzida de vitelo, distribuídos uniformemente pelo citoplasma. São ovos encontrados nos mamíferos placentários, anfioxos e equinodermos.
· Heterolécitos ou Mesolécitos: São ovos cuja composição vitelina ocupa cerca da metade do volume citoplasmático (pólo vegetativo), distribuída de forma não-homogênea. São ovos encontrados nos anelídeos, anfíbios e moluscos.
· Telolécito ou Megalécito: São ovos cuja concentração de vitelo é grande e ocupa quase todo o ovo. São ovos encontrados nas aves, peixes e répteis.
· Centrolécito: São ovos cujo vitelo circunda o núcleo, encontrados nos artrópodes.
  Os ovos presentes em ambientes terrestres, como os dos répteis, das aves e monotremados são protegidos por uma casca que funciona como um escudo protetor contra possíveis predadores (gambás, raposas, gaivotas, corvos, etc). Estes ovos ainda possuem minúsculos poros que permitem que o embrião possa respirar. Nesta categoria de ovos terrestres existe uma espécie conhecida por produzir ovos imensos. São as avestruzes, que além de se destacarem por serem aves exóticas recebem os méritos de serem as campeãs dos ovos grandes (ovos de 16 cm de comprimento). Os ovos de avestruz chegam a pesar aproximadamente 1.5 kg e são tão resistentes, que suportam perfeitamente o peso de um adulto sentado sobre eles.
  Existe também uma espécie que merece ser destacada, mas não pelos ovos grandes, e sim pelos menores ovos do mundo.É a espécie de beija-flor Mellisuga helenae, comumente conhecida como o beija-flor de helena. Esta espécie põe ovos com menos de 10 milímetros e peso abaixo de 1 grama.
  Já os ovos presentes em ambientes aquáticos, como os dos peixes e anfíbios, são gelatinosos e não possuem casca. Neste meio, um grande número de ovos é colocado de uma só vez por várias espécies, como os bacalhaus.
  As cores dos ovos são variadas dependendo da espécie. A cor padrão dos ovos dos animais vertebrados é o branco, porém alguns tipos de aves, especialmente as passeriformes produzem ovos coloridos.
  Na culinária os ovos são muito apreciados, especialmente os de galinha. São consumidos em variadas formas desde cru até cozidos, sendo uma fonte riquíssima de proteínas. Porém, as pessoas que possuem o hábito de consumi-los cru, correm um grande risco de contrair uma bactéria denominada Salmonella, que pode causar grave intoxicação alimentar.
Ecdise
 
 
Órgão reprodutor Aves
A gota úrica é uma doença metabólica que pode acometer répteis, aves e mamíferos, que consiste na deposição de cristais de urato de sódio em serosas de órgãos caracterizando a gota úrica visceral ou em articulações caracterizando a gota úrica articular (Okamoto et al.
O aumento da concentração de ácido úrico no sangue (hiperuricemia), valores acima 15 mg/dl nas aves, pode levar à gota úrica, formação de depósitos de urato nos rins, urolitíase e lesão renal com insuficiência crônica do órgão, o que pode causar o óbito do animal.
A gota úrica têm sido um diagnóstico comum em calopsitas, aves que se popularizam e aparecem com mais freqüência na clínica de aves. Esta afecção é o resultado de falência renal.
Cristais de ácido úrico na urina: em geral, são provocados por dietas muito ricas em proteínas, que estimulam o aumento do ácido úrico na urina, que é derivado da proteína purina. É comum em pacientes que passam por quimioterapias ou têm gota.
Não há tratamento efetivo contra a gota úrica, entretanto o protocolo terapêutico recomendado consiste na correção dos níveis protéicos da dieta para até 15%, suplementação de vitaminas E, A e de selênio e a utilização do alopurinol (Okamoto et al. 2007. 2007.

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