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Cromatografia em Camada Delgada e Matrizes Biológicas

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5. a) A cromatografia em camada fina (ou delgada) é uma técnica simples, barata e
muito importante para a separação rápida e análise qualitativa ou quantitativa de
pequenas quantidades de material. Ela é usada para determinar a pureza do composto,
identificar componentes em uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o
curso de uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes,
e ainda para isolar componentes puros de uma mistura
b)Quando as condições de medida forem completamente especificadas, o valor de
Rf é constante para qualquer composto dado e correspondente a uma propriedade física.
Este valor deve apenas ser tomado como guia, já que existem vários compostos com o
mesmo Rf.
Sob uma série de condições estabelecidas para a cromatografia em camada fina,
um determinado composto percorrerá sempre uma distância fixa relativa à distância
percorrida pelo solvente. Estas condições são:
1- O sistema de solvente utilizado;
2- O adsorvente usado;
3- Espessura da camada adsorvente;
4- Quantidade relativa do material.
6. O sangue e a urina são as matrizes convencionais mais prevalentes e utilizadas para
realização das análises toxicológicas. No entanto, nas últimas décadas as matrizes
biológicas alternativas ou não convencionais têm apresentado relevante importância na
toxicologia, principalmente devido às suas vantagens quando comparadas com as amostras
convencionais, considerando que possuem características interessantes em relação à
estabilidade dos analitos, método de coleta facilitado e maior janela de detecção. A urina é
uma matriz biológica de escolha
tradicional em análises toxicológicas forenses e seu uso é bem estabelecido. Consiste em
um ultrafiltrado do sangue formado continuamente pelos rins a partir do qual foram
reabsorvidas substâncias essenciais ao metabolismo do organismo, como glicose,
aminoácidos e água. Em sua composição constam substâncias químicas orgânicas (como
ureia, ácido úrico e creatinina) e inorgânicas (como íons cloreto e sódio) dissolvidas em
água. Como principal via de eliminação de substâncias, esta matriz é geralmente alvo de
investigação de metabólitos. A quantidade média diária de urina formada no organismo de
um indivíduo saudável é 1200 mL. Fatores como quantidade de líquido ingerido, perda de
líquidos por outras vias e variações na secreção do hormônio antidiurético podem alterar
esse volume. O sangue trata-se de um fluido complexo, constituído em grande parte de
água (cerca de 80%), proteínas solúveis, gorduras, sais e células suspensas. O sangue é
uma matriz convencional amplamente estudada nas análises
toxicológicas forenses, pois fornece de forma apropriada a correlação da concentração da
droga no sangue com o estado clínico do indivíduo, além disso, o uso da razão droga
original/metabólito pode ser bastante útil para predizer o período decorrido desde a
administração. Contudo, é uma amostra obtida através de método
invasivo, que envolve maior risco de contaminação, além disso, possui uma janela de
detecção restrita com
relação às drogas de abuso, já que estas podem ser rapidamente metabolizadas,
dependendo da meia vida da
substância, de alguns minutos a algumas horas passadas da exposição. Dessa forma, os
compostos investigados podem ser encontrados em maiores concentrações na urina. O
fluido oral é uma mistura de células da mucosa
bucal, restos de alimentos e saliva, secretada pelas glândulas presentes na mucosa bucal.
Um indivíduo saudável, geralmente produz de 500 a 1500 mL de fluido por dia. As drogas
são transferidas do sangue para
a saliva por ultrafiltração ou difusão passiva, podendo ser detectadas nesta matriz na forma
não-metabolizada.
Porém, esta incorporação de drogas na saliva é restringida para moléculas de alto peso
molecular, drogas ionizadas ou ligadas a proteínas plasmáticas. Uma das principais
aplicações dessa matriz é sua utilização no monitoramento de condutores no trânsito e na
verificação de uso de drogas em ambiente de trabalho. As drogas no fluido oral são
pesquisadas para exposições mais recentes, dependendo de sua natureza, as substâncias
podem ser detectadas até cerca de 2 dias passados da exposição, como é o caso da
maconha e anfetaminas. Drogas de caráter básico tendem a ser detectadas em
concentrações superiores em comparação com aquelas de caráter ácido.
7.Pois esta técnica é utilizada para determinar a pureza do composto, identificar
componentes em uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de uma
reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes, e ainda para
isolar componentes puros de uma mistura. Na cromatografia de camada delgada a fase
líquida ascende por uma camada fina do adsorvente estendida sobre um suporte (placa de
vidro, de alumínio ou de plástico). Sobre a placa espalha-se uma camada fina de
adsorvente (sílica gel, alumina, celulose). Após a aplicação da amostra, a placa é colocada
verticalmente em um recipiente fechado (cuba cromatográfica) que contém uma pequena
quantidade de solvente. O solvente (eluente) este eluirá pela camada do adsorvente por
ação capilar.
9.Na cromatografia de camada delgada a fase líquida ascende por uma camada fina do
adsorvente estendida sobre um suporte (placa de vidro, de alumínio ou de plástico). Sobre a
placa espalha-se uma camada fina de adsorvente (sílica gel, alumina, celulose). Após a
aplicação da amostra, a placa é colocada verticalmente em um recipiente fechado (cuba
cromatográfica) que contém uma pequena quantidade de solvente. O solvente (eluente)
este eluirá pela camada do adsorvente por ação capilar. A amostra é colocada na parte
inferior da placa, através de aplicações sucessivas de uma solução da amostra com um
pequeno capilar, formando uma mancha circular. À medida que o solvente sobe pela placa,
a amostra é compartilhada entre a fase líquida móvel e a fase sólida estacionária. Durante
este processo, os diversos componentes da mistura são separados. As substâncias menos
polares avançam mais rapidamente que as substâncias mais polares. Esta diferença na
velocidade resultará em uma separação dos componentes da amostra. Quando estiverem
presentes várias substâncias, cada uma se comportará segundo suas propriedades de
solubilidade e adsorção, dependendo dos grupos funcionais presentes na sua estrutura.
Cada mancha corresponde a um componente presente na mistura original. Depois que o
solvente atingiu o topo da placa, esta é retirada da cuba. Quando os componentes são
substâncias coloridas, as manchas são visíveis. Quando os compostos são incolores a
placa deve ser “revelada” usando um “revelador”, por exemplo: vapores de iodo (reage com
compostos orgânicos formando complexos de cor amarela); nitrato de prata (para derivados
halogenados), 2,4 dinitrofenilidrazina (para cetonas e aldeídos), verde de bromocresol (para
ácidos), ninhidrina (para aminas), etc. Um parâmetro frequentemente usado em
cromatografia é o "fator de retenção" de um composto, abreviado como Rf. Na
cromatografia de camada fina, o Rf é função da fase estacionária usada e do eluente. Ele é
definido como a razão entre a distância percorrida pela mancha do componente e a
distância percorrida pelo eluente.
10. a) O valor de Rf (“fator de retenção”) mede a distância percorrida pelo eluente em
relação à distância percorrida pela substância. Quando este for igual a zero, conclui-se que
a substância não se deslocou, quando for igual a unidade, conclui-se que a mesma se
moveu junto com o solvente.
b)Os valores de Rf devem ser menores do que 1. Quando este for igual à zero, conclui- se
que a substância não se deslocou, quando for igual à unidade, conclui-se que a mesmas e
moveu junto como solvente. Para ambos os casos, a escolha do eluente não foi apropriada,
devendo-se procurar então um novo eluente.
11. A cromatografia Líquida / HPLC é uma técnica utilizada na separação dos componentes
de uma amostra, os quais se distribuem em duas fases, uma estacionária e a outra móvel.
A fase estacionária pode ser um sólido, um líquido retido sobreum sólido, ou um gel. A fase
móvel pode ser líquida ou gasosa, e a Cromatografia em camada delgada é uma técnica
para líquido-sólido, na qual a fase líquida ascende por uma camada fina de adsorvente
sobre um suporte, geralmente, uma placa de vidro colocada dentro de um recipiente
fechado. Ao ascender, o solvente arrastará mais os compostos que interagiram menos na
fase estacionária.

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