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José Carlos Bimbatte Junior Email = josecarlos@bimbatte.com.br Agosto de 2010. 11 Projeto Ação Proteção Políticas Públicas Para Infância e Juventude: Conquistas e Desafios. 2 O que trabalharemos... Concepção de Infância e adolescência:Contexto brasileiro; O Sistema de Garantia de Direitos; Políticas Públicas Plano decenal de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes. 2 José Carlos Bimbatte Junior @ = josecarlos@bimbatte.com.br Agosto de 2010. 33 Projeto Ação Proteção Concepção de Infância e adolescência:Contexto brasileiro; Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Retomando a aula de Infância e Adolescência... O que é Infância? O que é Adolescência? 4 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro AS Meninas – Velásquez (1656) 5 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Produção do conceito de infância: séc. XVII Criança vai ganhando: Relevo (de ausente na iconografia para lugar central); distinção (separação do adulto, diferenciação a partir dos trajes, dos jogos e brinquedos, das brincadeiras de caráter sexual, das festas sociais); estatuto próprio (objeto de atenção e vigilância – enquadramento, disciplinarização). A noção de Inocência infantil. Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 3 MODOS DE GOVERNAR CRIANÇAS... O Primeiro: soberania paterna associada ao caritativismo religioso que perdurou durante praticamente todo o período do Brasil Colônia, de 1500 a meados de 1800; • Criança – filho (a). • Propriedade dos pais. • Força de trabalho. • Correia de transmissão da propriedade. 7 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 3 MODOS DE GOVERNAR CRIANÇAS... O segundo: bem-estar das crianças associado ao filantropismo religioso e leigo vigorou, de maneira quase hegemônica no período aproximado de 1850 a 1960; O estado adquire poderes sobre as crianças e adolescentes. O bem-estar da criança é equiparado ao bem estar da sociedade. O capital humano. Criança objeto das políticas. 8 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 3 MODOS DE GOVERNAR CRIANÇAS... O terceiro esta sendo modo dos direitos da criança associado à ação emancipatória cidadã. Modo emergente à partir dos anos 1970. Crianças e adolescentes adquirem o direito de terem direitos. 9 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Linha do tempo dos Direitos da Crianças e Adolescentes: Até 1500 – Para os indígenas, as crianças eram responsabilidade não apenas dos pais, mas de toda a tribo. Já na Europa, a infância não era entendida como uma categoria específica, mas como um “adulto em miniatura”. 1501 a 1600 – Crianças e adolescentes abandonados e marginalizados, em Portugal, são trazidos para o Brasil para colaborar na aproximação com os índios e na catequese. 10 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 1601 a 1700 – Período em que a categoria de infância se consolida, porém ainda em condição de inferioridade e de submissão em relação aos adultos. 1701 a 1800 – Surgimento das primeiras escolas no Brasil, criadas como espaços de ordem e homogeneização das crianças da elite. No mesmo período, surgem as “Rodas dos Expostos”, mecanismo de madeira inserido nos muros das Santas Casas, onde bebês “rejeitados” pelas mães eram colocados. 11 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Roda dos Expostos Santas Casas de Misericórdia • Roda dos Expostos Santas Casas de Misericórdia 12 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 1801 a 1900 – Inserção de crianças e adolescentes no trabalho escravo: os adolescentes eram preferidos pelo seu porte físico e muitas garotas serviam à satisfação sexual de seus senhores. 1886 – Lei do Ventre Livre: Com a libertação de meninos e meninas negros do trabalho escravo, aumenta a população de crianças e adolescentes vivendo nas ruas. 1924 – Criação do Tribunal de Menores: estrutura jurídica que serviu de base para o primeiro Código de Menores. 13 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro • 1927– Código de Menores era endereçado não a todas as crianças, mas apenas àquelas tidas como estando em "situação irregular" . O código definia, já em seu Artigo 1º, a quem a lei se aplicava: • " O menor, de um ou outro sexo, abandonado ou delinquente, que tiver menos de 18 annos de idade, será submettido pela autoridade competente ás medidas de assistencia e protecção contidas neste Codigo." • (grafia original) Código de Menores - Decreto N. 17.943 A – de 12 de outubro de 1927 14 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Década de 40 – Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e obrigatoriedade do Ensino Fundamental. 1942 – Criação do Serviço de Assistência ao Menor (SAM): órgão do Ministério da Justiça que funcionava como um equivalente ao sistema penitenciário para a população menor de 18 anos, cuja lógica de trabalho era a reclusão e a repressão das crianças e adolescentes abandonados ou autores de atos infracionais. 15 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos: instrumento regulatório de abrangência internacional que pretendia evitar o surgimento de outra guerra das dimensões da II Guerra Mundial. 1950 – Unicef no Brasil: instalado em João Pessoa (PB), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) chega ao Brasil quatro anos após seu surgimento no exterior. Traz para o País programas de proteção à saúde da criança e da gestante nos estados do nordeste brasileiro. 1959 – Declaração Universal dos Direitos da Criança: aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, a Declaração aumentou o elenco dos direitos aplicáveis à população infantil. 16 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Década de 60 – ampliação do número de organizações da sociedade civil, especialmente no âmbito sindical. Começa a haver a reivindicação de políticas sociais redistributivas, embora ainda não haja registro histórico de movimento organizado pela infância e pela adolescência. 1964 – Criação da Funabem: a Fundação do Bem Estar do Menor, substituta do SAM, foi criada por lei no primeiro governo militar. Um de seus objetivos era o de formular e implantar a Política Nacional do Bem-Estar do Menor. Marco da transição entre a concepção correlacional-repressiva e assistencialista. 1979 – Segundo Código de Menores: revogado o Código de Menores Mello Mattos, surge o Código de Menores de 79, que incorpora a nova concepção assistencialista à população infanto-juvenil. 17 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Década de 80 – Surge um movimento social composto por diferentes organizações da sociedade civil. 1985 – Criação do Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua: pela primeira vez, fala-se em protagonismo juvenil e se reconhece crianças e adolescentes como sujeitos participativos. 1986 – Criação da Frente de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes: articulação entre várias entidades de expressão na área da infância e adolescência. Nesse mesmo ano, é criada a Comissão Nacional Criança Constituinte. 18 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 1988 – Constituição Federal do Brasil: considerada a “Constituição Cidadã”, inova ao introduzir um novo modelo de gestão das políticas sociais, com a criação dos conselhos deliberativos e consultivos. Durante sua elaboração, um grupo de trabalho se reuniu para concretizar os direitos da criança e do adolescente. O resultado foi o artigo 227, base para a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente. Quebra de paradigma: “Menor” x Criança e Adolescente 19 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurarà criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 20 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 1989 – Convenção Internacional dos Direitos da Criança: um dos mais importantes tratados de direitos humanos, ratificado por todos os países membros da ONU com exceção dos Estados Unidos e da Somália. 1990 – Promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente: é considerado um documento exemplar de direitos humanos, concebido a partir do debate de idéias e da participação de vários segmentos sociais envolvidos com a causa da infância no Brasil. 1993 – Sanção da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS): define que, no Brasil, a assistência social é direito do cidadão e dever do Estado. 21 José Carlos Bimbatte Junior @ = josecarlos@bimbatte.com.br Agosto de 2010. 2222 Projeto Ação Proteção O Sistema de Garantia de Direitos O Sistema de Garantia de Direitos 1996 – Sanção da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB): define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. 2000 – Aprovação do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: marca a consolidação da luta contra a violência sexual infanto- adolescente. 2003 – Aprovação do Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente. 23 O Sistema de Garantia de Direitos 2006 – Aprovação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária e do Sistema Nacional Socioeducativo (Sinase): os dois documentos buscam solução para direitos garantidos pelo Estatuto, mas que ainda encontram dificuldades para sua efetivação. Para o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, pela primeira vez, dois conselhos se reuniram para traçar as diretrizes e metas – o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Conselho Nacional da Assistência Social. 24 Concepção de Infância e Adolescência:Contexto brasileiro 2007- O Programa Sentinela, do governo federal, é ampliado e passa a atuar em mais de mil cidades brasileiras. Com a estruturação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, as ações desse Programa passaram a ser desenvolvidas pelos Centros de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS. 2007- A Polícia Rodoviária Federal começa a realizar levantamentos sobre a exploração sexual nas estradas brasileiras. Os pontos vulneráveis a essa prática passaram de 844, em 2005, para mais de 2.000 em 2007. 25 O Sistema de Garantia de Direitos 2008- o Senado instala uma CPI para investigar os crimes sexuais contra crianças e adolescentes no País. O Brasil sedia, em novembro, no Rio de Janeiro, o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. 26 O Sistema de Garantia de Direitos Um dos aspectos mais revolucionários do ponto de vista cultural do ECA foi a instituição jurídico legal da perspectiva criança e adolescentes sujeitos de direitos. - Criança sujeito do processo pedagógico. - Criança sujeito da história. O Sistema de Garantia de Direitos • Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. • Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: • a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; • b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; • c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; • d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. O Sistema de Garantia de Direitos • Esses órgãos compõem um complexo sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente, que hoje já conta com: • 5.084 Conselhos de Direitos - cobertura 91,4% • 5.472 Conselhos Tutelares - cobertura 98,3% 5.039 municípios possuem ambos conselhos. Movimento de crescimento: Em 1999, 55,0% dos municípios possuíam Conselhos Tutelares e 71,9%, Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ao final de dez anos, a cobertura de ambos ultrapassa 90,0%, mas a quantidade de municípios que possuem Conselhos Tutelares ultrapassou a dos que possuem Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente: 98,3% e 91,4%, respectivamente. O Sistema de Garantia de Direitos Especialistas das Nações Unidas estimam : o maior sistema de proteção de crianças baseado nos direitos da criança do mundo. O Sistema de Garantia de Direitos Desafio: ...” é preciso que deixemos de tratar crianças e adolescentes, como objeto de nossas intervenções e passemos (não sem tempo), a considerá-los de fato sujeitos de direitos...” Paulo Afonso Garrido Evento de homenagem aos redatores do Eca/agosto 2010 José Carlos Bimbatte Junior @ = josecarlos@bimbatte.com.br Agosto de 2010. 3333 Projeto Ação Proteção Políticas Públicas: Avanços e Desafios Políticas Públicas: Avanços e Desafios O que são Políticas Públicas? Para que servem e a quem servem? Como estas interferem no cotidiano ? Políticas Públicas: Avanços e Desafios Política Pública é a forma de efetivar direitos, intervindo na realidade social. Ela é o principal instrumento utilizado para coordenar programas e ações públicos. Sendo assim... pouco adianta estar escrito na Constituição Federal e em outras leis que a moradia, a saúde e a educação são direitos dos cidadãos, se não houver políticas públicas concretas que efetivem estes direitos. (Pólis: 2006) Políticas Públicas: Avanços e Desafios Alcance: Universalizadas ( Educação e Saúde) Afirmativas ( Cotas de acesso a universidade) Compensatórias ( transferências) Princípios: Planejadas: diagnóstico, objetivos, metas e avaliação. Intersetorial ( Situação de rua,violências) Participativas: controle social Perenes Políticas Públicas: Avanços e Desafios As políticas públicas possuem um ciclo: nascem, crescem, maturam-se e transformam-se. O desenvolvimento de uma política pública, para que ela se concretize, deve envolver 5 fases: 1) a identificação de uma questão a ser resolvida ou um conjunto de direitos a serem efetivados, a partir de um diagnóstico do problema; 2) a formulação de um plano de ação para o enfrentamento do problema; 3) a decisão e escolha das ações prioritárias; 4) a implementação (através de leis e procedimentos administrativos); e 5) a avaliação dos resultados alcançados. (Polis: 2006) Políticas Públicas: Avanços e Desafios É importante lembrar que as políticas são elaboradas por pessoas ou grupos que possuem valores,interesses, opções e modos diversos de enxergar o mundo. Devemos olhar as políticas públicas como resultados das disputas entre atores distintos. Para que elas realmente garantam direitos, precisam sempre ser acompanhadas e debatidas por uma maior diversidade de atores da sociedade, com suas distintas necessidades e visões de mundo.(Polis:2006) Políticas Públicas: Avanços e Desafios • Os dados da MUNIC 2009 mostram que 4 910 municípios, 88,2% do total de municípios brasileiros, possuem políticas ou ações para crianças e adolescentes. Em termos absolutos, destacam-se: combate ao trabalho infantil, adotadas em 3 263 municípios; políticas de lazer, 3 111 municípios; atendimento à criança e ao adolescente com deficiência, 2 713 municípios; ecombate à exploração sexual, 2 201 municípios. Produção de Sentidos e Reencantamento “Depois do desencantamento com as nossas velhas utopias, o melhor remédio, o caminho alternativo ao ceticismo e ao imobilismo, é operar na produção de novos sentidos. Nos da área da infância, estamos operando na produção da mais nova utopia contemporânea: a ruptura com uma sociedade adulto-centrada, por intermédio de uma luta intransigente na construção de relação de poder mais igualitárias entre adultos e crianças, particularmente dentro de nossas casas e nossas escolas. Celebrar, com intensidade, os 20 anos do ECA, servirá de alimento ritualístico a essa possibilidade de reencantamento emulada dessa nossa nova utopia. A forma de celebrar esse momento histórico em que as crianças e adolescentes começam a tomar a defesa dos seus direitos em suas mãos é necessariamente com os mais novos sujeitos de direitos da história da humanidade.” Benedito Rodrigues dos Santos José Carlos Bimbatte Junior @ = josecarlos@bimbatte.com.br Agosto de 2010. 4141 Projeto Ação Proteção Planos de Enfrentamento a Violência Doméstica e Sexual contra crianças e Adolescentes Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil um amplo processo de mobilização social, foi aprovado na Assembléia Ordinária do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente – CONANDA em 12 de julho de 2000. Tornou-se a diretriz nacional de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes no âmbito das políticas públicas e sociais. O Plano do Estado de São Paulo, 2001( Pacto São Paulo). Sua aprovação colocou o Brasil na posição histórica de ser um dos primeiros países do mundo a cumprir a principal recomendação Congresso de Estocolmo sobre esse tema, realizado em 1996. Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes O Plano Nacional tem como objetivo geral estabelecer um conjunto de ações articuladas que permitam a intervenção técnica, política e financeira para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes O Plano Nacional se estrutura em torno de seis eixos estratégicos e cada um define os objetivos, as ações, os prazos e as parcerias pertinentes. Esses eixos operacionalizam os objetivos específicos do Plano. Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes EIXOS... 1º Análise da Situação e formação continuada: Objetivo Geral: Diagnosticar e acompanhar a incidência e as modalidades de violência doméstica e sexual cometida contra crianças e adolescentes e promover formação continuada dos integrantes da Rede de Proteção Integral. 2º Prevenção e atendimento: Objetivo Geral: Estruturar e desenvolver atividades de prevenção e atendimento especializado e em rede à violência doméstica e sexual contra crianças, adolescentes e famílias . Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes 3º Defesa e Responsabilização: Objetivo Geral: Garantir que os órgãos de defesa e responsabilização atuem em sintonia e em respeito a legislação nacional 4º Protagonismo Infanto-Juvenil: Objetivo Geral: Contribuir para a construção de uma cultura da participação de crianças e adolescentes na prevenção, mobilização, comunicação, controle e monitoramento à violência doméstica e sexual. Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes 5º Mobilização e comunicação: Objetivo Geral: Articular e ampliar a mobilização social e a comunicação, qualificando a compreensão sobre a violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes. 6º Controle e monitoramento Objetivo Geral: Articular a sociedade civil e os órgãos do poder público no controle e no monitoramento das atividades definidas no Plano Decenal. Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes Implantando e Implementando o Plano Decenal de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes: Pondo e tirando do papel.... São José dos Campos(ok) Jacareí(ok) Lorena(em construção) Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes Atividade em Grupo: Subdivididos em 6 subgrupos, desenvolver a planilha a seguir, com duas atividades/ações. Utilizando folhas de Fhip-shart, o grupo irá preencher os campos. Apresentação... Planos de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e Adolescentes EIXO: Objetivo Geral: Atividades/ Ações Cronograma/ Prazos Responsáveis Parceiros /Apoio Financiamento/ Fonte Próximos Passos... Reunião entre os municípios: Diagnóstico dos municípios que possuem planos: Conquistas e Desafios Diagnóstico dos municípios que não possuem: desafios para a construção. Data para reunião e retorno(responsáveis): josecarlos@bimbatte.com.br Próximos Passos Vídeo-aula: Início : 12 de outubro de 2010 Formato: 13 Módulos permanecerão no ar 15 dias Avaliação Sugestão que façam os estudos em grupo preferencialmente com os participantes do Município. Próximos passos... • Infância e adolescência; • Sexualidade; • Família; • Violência Doméstica; • Abuso sexual; • Abuso On-Line e uso ético da internet; • Exploração sexual; • Sistema de Garantia de Direitos a Criança e ao Adolescente; • Redes • Políticas públicas; • Cuidados com o profissional; • Tráfico de pessoas para fins de exploração sexual; • Planos de enfrentamento ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes; OBRIGADO!!!!!!!!! Sem o questionamento do sofrimento que mutila o cotidiano, a capacidade de autonomia e a subjetividade dos homens, a política, inclusive a revolucionária, torna-se mera abstração e instrumentalização. (Pierre Bourdieu)
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