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Princípios Constitucionais

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CONTEUDO PRODUZIDO POR: Amanda Ladeira - @ROTINADEUMAOABEIRA_ 
Princípios Constitucionais 
INTRODUÇÃO 
 
• São valores constitucionais que vão direcionar a criação do sistema normativo 
• No direito penal são muito importantes, visto que restringem um pouco o 
poder do Estado de punir 
• Medida provisória é vedada quando versar sobre direito penal 
 
PRINCIPIOS 
 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
• Não há crime sem lei anterior que o defina e não há pena sem prévia 
cominação legal 
• Princípio disposto na CF e no CP 
• A lei tem que ser anterior ao fato. Entretanto, se a lei for benéfica ela retroage 
a situação do réu 
• A lei tem que ser escrita (o CP veda o costume incriminador) 
Decorrem do princípio da legalidade: 
- Princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica: Uma lei nova pode retroagir 
se for beneficiar a situação do réu. 
Podem retroagir: 
a) Abolitio criminis: Lei nova revoga o tipo penal – Suprime a figura criminosa (deixa 
de ser considerado crime) 
ATENÇÃO: 
O abolitio criminis é diferente do princípio da continuidade normativa 
b) Novatio legis in mellius: Quando se tem uma redução de pena/benefício, deve 
retroagir para beneficiar a situação do réu 
 
CONTEUDO PRODUZIDO POR: Amanda Ladeira - @ROTINADEUMAOABEIRA_ 
- Princípio da irretroatividade da lei mais gravosa: Uma lei nova não pode retroagir se 
for prejudicar a situação do réu 
a) Lei incriminadora 
b) Novatio legis in pejus 
 
- Princípio da taxatividade 
• Só é crime o que estiver previsto em lei 
- Princípio da determinação 
• A lei penal deve ser precisa e determinada, não sendo admitido a edição de 
tipos penais abstratos e genéricos 
 
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA 
• Se aplica na cominação; na aplicação da pena e na execução da pena 
• Particularizar o que era geral 
• Individualizar a pena com o objetivo de encontrar a pena justa. 
• Está previsto na Constituição 
 
PRINCÍPIO DA PERSONALIDADE OU INTRANSCENDÊNCIA 
• A pena não ultrapassa a pessoa do condenado 
• Previsto no artigo 5º, inciso XLV da CF 
• Ninguém pode cumprir a pena por ele 
• Com a morte, se extingue a punibilidade 
Atenção 
Responsabilidade penal x responsabilidade civil 
• A responsabilidade penal não ultrapassa a pessoa do condenado, mas a 
responsabilidade civil pode ser transferida sim (limitada ao valor do patrimônio) 
 
CONTEUDO PRODUZIDO POR: Amanda Ladeira - @ROTINADEUMAOABEIRA_ 
PRINCÍPIO DA HUMANIDADE 
• Decorre do princípio da dignidade da pessoa humana 
• Algumas penas não podem ser aplicadas no Brasil: Pena de morte; pena cruel 
ou degradante; pena perpétua; 
Atenção 
• Súmula vinculante 56 
 
PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE OU DA LESIVIDADE 
• Nesse princípio não é possível a criminalização de atos que ofendam 
seriamente o bem jurídico. 
Exemplo: Crime impossível 
Esse princípio se subdivide em: 
- Princípio da alteridade/transcendentalidade 
• O direito penal não pode punir uma conduta que não ultrapasse a esfera 
individual do agente 
• Tem que atingir esfera jurídica alheia para ser punido 
• Exemplo: autolesão, cogitação e etc... 
- Princípio da insignificância 
• São condutas insignificantes 
• Também chamada de bagatela 
• A bagatela se divide em própria (afasta a tipicidade material - é o princípio da 
significância) e imprópria (desnecessidade da pena - continua sendo crime, 
mas não é mais necessário a punição) 
• Não se aplica princípio da insignificância nos crimes contra a administração 
pública 
• Se o crime for cometido com violência e grave ameaça, não se aplica o 
princípio da insignificância 
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA 
• O direito penal é a última ratio 
CONTEUDO PRODUZIDO POR: Amanda Ladeira - @ROTINADEUMAOABEIRA_ 
• Somente na impossibilidade de atuação dos outros ramos do direito que o 
direito penal pode atuar 
Decorrem desse princípio: 
- Princípio da subsidiariedade 
• O direito penal tem que ser aplicado de forma subsidiária (que não é principal 
- somente atuando em último caso) 
- Princípio da fragmentariedade 
• é parecido com o princípio da subsidiariedade, se diferenciando somente no 
que tange ao plano de atuação (esse se aplica no plano abstrato) 
 
PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE 
• Só se pune alguém que cometeu um crime com dolo ou com culpa 
• A responsabilidade penal é subjetiva 
• Dolo e culpa são analisados na esfera da conduta 
• Se não foi praticado com dolo e nem culpa, o fato será atípico 
 
PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL 
• Condutas socialmente adequadas não devem ser consideradas crimes 
• É uma exclusão da tipicidade 
• O STJ não concorda com esse princípio visto que se tem uma lei para criar, 
deve ter uma lei para revogar 
 
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO BIS IN IDEM 
• Ninguém pode ser punido duas vezes pelo menos fato

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