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Histologia - Aula 1

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Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período 
Histologia do sistema circulatório – Aula 1 
Esqueleto fibroso do coração 
O coração possui uma musculatura provida do 
músculo cardíaco, que propele o sangue. 
O coração é formado por um esqueleto fibroso, 
formado por tecido conjuntivo denso não modelado. 
Esse esqueleto fibroso consiste em quatro anéis 
fibrosos que circundam os óstios das valvas, dois 
trígonos fibrosos, que conectam os anéis e a parte 
membranácea dos septos interventricular e 
interatrial. 
 
Os anéis fibrosos são compostos de tecido 
conjuntivo não modelado e envolvem a base das 
duas artérias, deixando o coração (aorta e pulmonar) 
e as aberturas entre os átrios e os ventrículos. Esses 
anéis fornecem fixação para os folhetos valvares e 
permitem o fluxo sanguíneo unidirecional. 
Há tendões que se ligam as válvulas ou as cúpulas 
das valvas, que se conectam aos músculos papilares. 
Obs.: Valva ou válvula? 
Valva é o conjunto de válvulas. Cúspides ou folhetos 
são as valvulas. 
Esqueleto fibroso como isolante elétrico 
O esqueleto fibroso do coração atua como um 
isolante elétrico, evitando o fluxo de impulsos 
elétricos entre os átrios e os ventrículos 
O coração é composto por dois sincícios (células 
interconectadas, quando uma é excitada, o potencial 
se espalha para todas), o sincício atrial, que forma 
as paredes dos átrios, e o sincício ventricular, que 
forma as paredes dos ventrículos. Os átrios são 
separados dos ventrículos pelo tecido fibroso. Os 
potenciais normalmente não atravessam essa 
barreira fibrosa para atingir diretamente os 
ventrículos a partir do sincício atrial. Em vez disso, 
eles são conduzidos por meio de um sistema 
especializado de condução, chamado feixe A-V ou 
feixe de His, um feixe de fibras condutoras. 
 
A musculatura esquelética só entra em contração se 
houver o sistema nervoso, a fibra motora chegando 
na placa motora, liberando acetilcolina para 
despolarizar a fibra muscular esquelética e haver 
contração muscular. Já o coração é independente do 
sistema nervoso, devido à existência do nó 
sinoatrial, que é autoexcitável. 
O estímulo gerado no nó sinoatrial se difunde para 
o nó atrioventricular. O sistema condutor atrial é 
organizado de tal forma que o impulso cardíaco não 
se propague dos átrios aos ventrículos muito 
rapidamente. Esse retardo permite que os átrios se 
contraiam e esvaziem seu conteúdo nos ventrículos 
antes que comece a contração ventricular. Esse 
retardo na propagação do impulso também é 
realizado pelo esqueleto fibroso. 
Valvas Atrioventriculares 
A valva atrioventricular esquerda ou mitral possui 
duas válvulas. Já a válvula atrioventricular direita ou 
tricúspide possui três válvulas. 
 
As válvulas são ligadas aos músculos papilares pelas 
cordas tendíneas. As cordas tendíneas são formadas 
por tecido denso modelado. 
Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período 
 
A parte voltada para o átrio é chamada de 
esponjosa, a parte central é fibrosa (contém mais 
tecido conjuntivo) e a parte ventricular é chamada 
de ventricular. 
Camada esponjosa: tecido conjuntivo frouxo, com 
fibra elástica e proteoglicanos, revestida por 
endotélio, voltada para o átrio ou vaso, camada 
auricular ou arterial 
Obs.: O proteoglicano ajuda na redução do impacto 
Camada fibrosa: tecido conjuntivo denso com 
fibras elásticas 
Camada ventricular: tecido conjuntivo denso, 
fibras elásticas, coberto por endotélio 
As válvulas não são vascularizadas, são nutridas por 
difusão do próprio sangue das câmaras cardíacas.

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