Depressão: Sinais, Diagnóstico e Tratamento

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DEPRESSÃO
Creicilene A. De Oliveira Enfermeira Docente Juliana Lopes
Jussara S. Santos 
Tacila F. P De Azevedo Neuropsquiatria
Depressão 
É um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência;
CID 10 – F33) afeta negativamente a forma como a gente se sente, pensa e vive;
Acomete mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS);
Surge em qualquer faixa etária .
Sinais e sintomas 
Anedonia: falta de prazer e vontade para realizar as atividades que antes causavam satisfação;
Insônia: dificuldade para pegar no sono e/ou vários acordares noturnos; pode acontecer da pessoa querer ficar o dia todo na cama;
Alterações no apetite: pode-se tanto comer menos como também comer compulsivamente;
Baixa autoestima: sentir-se sem valor, como se fosse um peso para o mundo;
Choro fácil e frequente.
preciso que esses sintomas durem pelo menos 2 semanas. Aliás, a persistência desses sintomas é a principal diferença entre tristeza e depressão.
Diagnóstico
O DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO É CLÍNICO,FEITO PELO MÉDICO APÓS COLETA COMPLETA DA HISTÓRIA DO PACIENTE E REALIZAÇÃO DE UM EXAME DO ESTADO MENTAL . NÃO EXISTE EXAMES LABORATORIAS ESPECÍFICOS PARA DIAGNOSTICAR DEPRESSÃO.
Tratamento 
Pode ser realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados;
Psicoterapia;
Yoga, Reiki,Barras de acess, acupuntura ,meditação são ótimos tratamentos alternativos;
Pratique atividades físicas. A liberação de endorfina gera prazer e bem-estar ao corpo;
Antidepressivos,reduzem ou melhoram quaisquer sintomas ligados à tristeza profunda;
Ansiolíticos, reduzem os efeitos da ansiedade e ajudam o paciente a lidar com preocupações excessivas devido ao diagnóstico depressivo;
Antipsicóticos,ajudam a controlar tremores e a evitar psicoses.
Cuidados de enfermagem
Concentrar-se na pessoa com seus comportamentos específicos;
Deve-se demonstrar honestidade, empatia e compaixão;
Paciência e crença no potencial de cada pessoa para crescer e mudar são sempre necessárias. A comunicação feita calmamente, ainda que leve algum tempo, estimula o cliente se comunicar;
A simples presença frequente do profissional indica que ela é vista como uma pessoa de valor;
Ajustar-se ao ritmo da pessoa deprimida, falando mais devagar e dando mais tempo para que ela responda;
Estabelecer um plano de atividades com horários que inclua banho, penteado, alimentação e atividade física;
Deve-se observar: as respostas fisiológicas (alterações do sono, constipação, fadiga); as respostas cognitivas (queixas somáticas, atividade inquieta e sem direção, indecisão, diminuição da concentração e do limite de atenção); as respostas emocionais e comportamentais;
Não julgar . Pode criar mais distância e bloquear um possível vinculo terapêutico.