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1 Infectologia – 2021.1 Precauções A transmissão de infecções se dá por meio da via de mão dupla entre paciente e profissional da saúde. As vias de transmissão podem ser o contato direto e/ou indireto bem como a via respiratória (gotículas e aerossóis). O termo Infecção hospitalar está em desuso, hoje fala-se em Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Os tipos de precauções são baseados nos modos de transmissão das doenças. Precauções padrão Precauções especiais o Para doenças transmitidas por gotículas o Para doenças transmitidas por aerossóis o Para doenças transmitidas por contato Exemplo: Em cirurgias eletivas – precaução padrão Lavar as mãos, luvas, avental, máscara... os EPIS são utilizados conforme necessário. TB – aerossóis Meningite, mas não sabe o agente etiológico (Neisseria ou Estreptococos), já se paramenta para o pior Precaução Padrão: destinada a TODOS os pacientes independente do diagnóstico Higiene das mãos antes e após manipulação Higienizar os utensílios médicos (estetoscópio...) Luvas e/ou avental se risco de contato com sangue e/ou secreção Máscara e óculos de proteção se risco de respingos de sangue e/ou secreção Precaução de Contato: visam impedir o risco de transmissão de agentes epidemiologicamente importantes por contato direto ou indireto. Exemplo: Paciente com Bactéria MultiR = resistente a 2 ou mais classes de ATB Escabiose, diarreia Luva, avental Para quebrar a cadeia de transmissão faz-se higienização das mãos, desinfecção de superfícies e itens que entraram em contato com o paciente, limpeza adequada do ambiente. Para prevenir é importante identificar precocemente o paciente colonizado ou com infecção, manter o paciente em isolamento de contato, respeitar as medidas de isolamento de contato preconizados pelo SCIH. 2 Precauções de Gotículas: são indicadas para evitar o risco de transmissão de agentes infecciosas veiculados por vias aéreas (gotículas de tamanho grande – maior que 5mm) Rubéola, H1N1, COVID (entra em um cenário diferente, isolamento de coorte – pacientes juntos no mesmo ambiente), caxumba, coqueluche, influenzas de forma geral, Meningococcemia e Meningite bacteriana por Neisseria meningitidis (cavidade oral) *a meningite por estrepto pneumoniae não é transmitida por gotículas e não precisa de isolamento. Casos suspeitos ou confirmados Quarto privativo ou coorte é obrigatório Máscara é obrigatório durante o período de transmissão da doença Transporte do paciente o mínimo possível (paciente com máscara cirúrgica) SEMPRE ISOLA, até ter certeza. Precauções de aerossóis: partículas residuais pequenas com 5mm ou menos, provenientes de gotículas evaporadas e que podem permanecer em suspensão no ar por longo período de tempo ou de partículas de poeira contendo um agente infeccioso. Tuberculose, COVID (por conta da aerossolização devido ao oxigênio suplementar), sarampo, varicela Casos suspeitos ou confirmados Quarto privativo obrigatório com porta fechada Máscara é obrigatório tipo N95 para profissionais Transporte do paciente o mínimo possível (paciente com máscara cirúrgica) Higiene das mãos SEMPRE: Remoção de sujidade, suor, oleosidade, células descamativas e da microbiota da pele Interromper a transmissão de microorganismos veiculados pelo contato Prevenir infecções causadas pela transmissão cruzada de microorganismos Higiene pessoal Segurança ocupacional 5 momentos para higienização das mãos
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