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Questões de estudo – Filosofia Filosofia conhecimento crítico e aberto e nos ajuda a compreender o direito. Questão essencial do direito é a justiça. Direito como norma (validade formal), eficácia (social) e ética (finalidade do direito – justiça). Aristóteles deu uma definição de justiça fantástica. A justiça não é algo subjetivo e sim algo que se determina no momento concreto. Pré-socráticos porque o marco é Sócrates e é o primeiro grande nome. Platão foi discípulo de Sócrates e Aristóteles discípulo de Platão. Aristóteles só não escreveu sobre a matemática, mas Platão escreveu. Aristóteles fala de justiça como um todo. Santo Agostinho trabalha muito com culpa, filósofo cristão que se ocupa da justiça. Thomas de Aquino é um continuador da obra de Aristóteles. O direito tem três vertentes: jusnaturalismo, positivismo e realismo jurídico. O pai do positivismo é o Hans Kelsen. Pluralismo jurídico, dentro do Estado tem outra forma de ver o direito. Autores pré-socráticos que se ocupavam em definir a origem do mundo pela razão; Anaximandro (origem de todas as coisas são infinito – apelon – nuvem que dá origem para todas as coisas), Anaximenes (origem de todas as coisas seria a água), preocupação em definir principio, são os primeiros físicos e se ocupavam em justificar a origem do mundo através de uma explicação cientifica. Parmênides (pai da filosofia – falou sobre a verdade), as opiniões informam aquilo que não é. Heráclito toda a mudança se solidifica ((afirma que a importância está no não ser, tudo se transforma e a vida é um constante tranformar – o fogo é a origem da vida; começa, arde, queima e se apaga). Pamênides (afirma sobre a existência da verdade) e Heráclito pregavam que deviam afastar a opinião, porque é um mero achismo. A adoção da moeda possibilita comercio entre os povos. Trocando experiências e não apenas mercadorias, conhecendo e absorvendo a cultura de cada povo. Os gregos começam a utilizar esse comércio. Entre os gregos era comum acreditar que tudo acontecia por causa dos Deuses. Depois de muitas guerras, os gregos se preocuparam mais com eles e essa mudança começa com a criação da moeda. Os gregos começam a desenvolver o comércio e técnicas, entre elas a navegação que colaborou com a ruptura com o mito, deixando de lado a divindade. Platão foi o grande discípulo que Sócrates teve. Obra de Platão fala desde amor até política. Nos diálogos de Platão Sócrates sempre aparece. Na obra “A República” Platão fala sobre o Estado justo, o ideal de Estado, no sentido de ideia. Ao contrário de Sócrates, Platão foi um sujeito bastado economicamente, era descendente de uma família nobre. Fundou a academia, era o que hoje conhecemos como ensino superior. O termo ginásio é atribuído a um discípulo de Platão, Aristóteles. Organização da vida política de Platão segundo regras racionais. Ele e Sócrates criticavam a sociedade ateniense, pois achavam que a sociedade estava vivendo um período de crise moral e era necessário reformar a sociedade. Sócrates achava que era possível criar uma sociedade nova, boa e justa a partir da educação individual. A partir do momento que eu conseguir recuperar cada individual, consigo fazer uma sociedade. O século v é conhecido como o século da democracia ateniense. Platão discordava de seu mestre Sócrates, acreditava sim que tinha que refazer a sociedade, mas não a partir de cada homem e sim a sociedade como um todo. Estabelecer critérios para a sociedade como um todo e não para cada individuo. Estado justo, organização da vida política de um Estado segundo regras racionais. Era apaixonado por matemática. Os modelos estão sempre num mundo superior de ideais e eu alcanço esse modelo a partir da razão. O mundo que nós vivemos é um mundo imperfeito e um mundo de representações, porque a perfeição está nas ideais. Platão tem um quadro indicando para cima, o mundo das ideias é um mundo perfeito. A ideia já existe. O conhecimento não é conhecimento, mas é reconhecimento. A alma é constante. A alma consegue reconhecer aquilo que ela viu em mundos anteriores. Sempre existe a possibilidade de representar e essa representação é razão e racionalidade. Representação da Caverna: Matrix, Alice no país das maravilhas e Fabrica de Chocolate. Mito da Caverna: as pessoas que estão dentro da caverna, enxergam aquilo que acham ser real, mas o real esta fora da caverna. Quem sai da caverna é condenado a morte, porque não consegue convencer seus semelhantes. O sair da caverna, é conhecimento, razão, transpor o muro. The wall, quebrando o muro, através da educação. O sol representa a luz da sabedoria. Tentar a busca da verdade a partir de discussão de ideais. Ele quer propor um Estado justo como um ideal, uma ideia perfeita. Ele quer substituir algo imperfeito, Atenas. Ele demonstra que a democracia ateniense é falha porque permitia que chegasse ao poder pessoas não capacitadas para o poder. Ele dizia que entre os critérios que determinavam a escolha em Atenas era: a riqueza, conseguiam comprar voto, as pessoas eram escolhidas pela aparência, discurso persuasivo, tradição familiar. Tenho que convencer o juiz que minha tese é perfeita. O Estado é um corpo político e o corpo humano é usado como parâmetro, e só é um corpo perfeito, quando a razão comanda. A razão é representada pelo cérebro. O tórax, a coragem. No Estado perfeito, todas as pessoas ao nascer seriam retiradas da família e colocadas a disposição do Estado para serem educadas, deste modo, as pessoas teriam igualdade de tratamento na educação. Primeiro momento, por volta dos 15 a 20 anos, as pessoas se inclinam ou são direcionadas pelos seus desejos e são necessários para a sociedade, pois se dedicam ao trabalho, as artes, etc. Segundo momento, por volta dos 30 anos e sobressairia a coragem. Ele associa a coragem a cólera e a cólera mostra firmeza. Restariam poucas pessoas e esses são os que tem a razão como comando e estão preparado para assumir o comando político. Não seria um modelo democrático e sim aristocrático. A aristocracia é um governo de poucos. Teria do Estado justo, por que cada um ocupa o lugar que é seu, sem se intrometer na atividade alheia. Proposta de Platão: organizar a vida política segundo regras racionais. O Estado Justo. A teoria da ideia é de trabalhar com os opostos em busca da verdade. No Estado perfeito a razão controla a coragem que controla o desejo. Platão olha o mundo verdadeiro, o mundo das ideias, perfeitas, eternas e imutáveis e o que tem no nosso mundo é uma representação imperfeita. Aristóteles nasceu na Grécia e viveu sua fase adulta em Atenas e foi o principal aluno de Platão. Tinha uma família de classe média, escreveu sobre quase tudo. Seu pai era médico. Foi o tutor do Alexandre o Grande. Ele não era muito dado a dormir. Dormia com uma esfera de ferro na mão, quando ela caia, ele acordava. Ele fundou o ginásio. Método peripatetico, porque ensinava seus alunos caminhando em círculos no jardim. Obras que merecem destaque A Política, A Poética e A Ética Nicomaco (é a obra que ele dedica ao filho ensina ao filho como se comportar, como é o comportamento de um homem correto- no capitulo V fala da justiça). Contraponto entre vicio e virtude, justiça e injustiça. Para ele a ética, a virtude são aprendidas, mundo real, mundo que nós vivemos. Tudo na natureza é sempre um circulo que se renova e o homem também é assim, existência que se renova nos filhos. Aristóteles com a mão estendida para embaixo. Toda a verdade, o perfeito e o verdadeiro, o eterno é visto aqui no nosso mundo. Aspecto muito cientifico, esta preocupado em encontrar a lógica da estrutura da natureza. Aspecto do agir, agir humano, agir correto, agir ético. Entender e compreender a justiça. A justiça se determina na situação concreta. O juiz quando julga está julgando o caso concreto. O juiz aprecia fatos e provas, não é abstrato. Semprepergunta pelas causas, sempre tem uma causa material, formal, final e eficiente. A sempre uma matéria que justifica as coisas. Ele sempre fala de um gênero e uma espécie. A natureza jurídica, o conceito de certa coisa, a essência. A essência do homem é a razão. A causa formal determina a essência, quem fez – eficiência, O primeiro motor de Aristóteles na causa eficiente é aquele que origina tudo. De onde as coisas vêm e para onde elas vão. O primeiro motor é estático, se eu tenho alguma coisa que se movimenta já é a segunda coisa porque algo deu o primeiro movimento. A finalidade do homem é ser feliz e é essencialmente é racionalidade. O homem pode escolher entre a virtude e o vicio. O homem tem escolhas que vão determinar sua vida. Justo é sempre um equilíbrio, sempre o meio termo e Platão vai dizer que justo é cada um ocupar o lugar que lhe pertence, sem se intrometer na atividade alheia. O homem prudente é aquele que consegue equilibrar as coisas para Ari. Quando a Deusa Diké vê a igualdade ela fala o direito. A tragédia causa dor. Para Ar a situação é concreta. O fogo arde da mesma forma na Grécia e na Pérsia e não da mesma maneira que a lei. – comparação com o fogo. O problema está na lei. Por um critério de justiça eu não mato o meu semelhante. Existem várias formas de punição, mas todas são punição. Aristóteles durante um bom período será desconsiderado por conta da nobreza cristã. Eterno, perfeito e imutável. Justiça distributiva, bens e direitos. Distribuo as coisas na sociedade. Dar a cada um o que é seu. Eu tenho aquilo que eu mereço. Os contratos tem uma proporcionalidade, equilíbrio. Justiça reparativa repara os danos. Vicio contrario da virtude. Proporção matemática que se determina ali. Prof Kant – sujeito absolutamente metódico e influenciou sua teoria. Rigorosamente se recolhia a sua casa às 18 horas, também rigor no horário também das refeições. Ele escreve as críticas e o seu método de trabalho é conhecido como criticismo. Adepto ao iluminismo, autor que mais repeitava era o Rossueu (igualdade, liberdade e fraternidade). O direito não é um conjunto de regras que tem por finalidade organizar a sociedade, mas é um conjunto de condições que permitem que as liberdades individuais coexistam. O direito permite que os indivíduos livres coexistam. Ele é um jusnaturalista, posição de um direito que deriva de uma racionalidade humana, não de uma racionalidade em que o homem é mal de Hobbes. Kant – justiça é liberdade e igualdade. A crítica da razão pura – obra inicial de Kant. Viveu no século 18 época da revolução francesa. Empiristas (Thomas Locke) tinham razão em parte quando falavam que o conhecimento deriva do mundo exterior e inatistas (Santo Agostinho) o conhecimento não vem de fora e sim de dentro é contra quem Kant vai se dirigir. Eles não estavam totalmente certos nem errados. Eu não posso dizer que todo o conhecimento é externo e que o individuo não contribui em nada. O que é a razão? É uma estrutura complexa, formada de intelecto mais sensibilidade. Formada por vários elementos. Os nossos sentidos é que observam o mundo de fora. Conhecemos as coisas a partir da sensibilidade. Primeiro vem o sujeito, estamos antes da experiência. Algo que vem de fora e o que está em mim. A imaginação também é importante. As coisas são, foram ou serão. Categorias se colocam sempre como individual, universal, maior ou menor e estabelecer juízos. Falso ou verdadeiro é o juízo que eu faço das coisas. O intelecto é capaz de fazer e dar forma ao que vem de fora. A razão é composta por sensibilidade mais intelecto que permite fazer conceitos. O homem tem o elemento volitivo que é a vontade. O homem tem algo que a natureza não possui a liberdade. A natureza tem a igualdade, o homem a liberdade e o Estado fraternidade. A liberdade é o maior bem é um elo fundamental do homem. O homem não vive sozinho. O meu agir é o agir moral em primeiro momento, que age de acordo com a consciência. O agir moral é um agir autônomo, dever pelo dever, espere que eu aja da mesma forma que os outros. Imperativo categórico são máximas de comportamento. A ação moral determina que nossa ação seja condicionalmente boa. A minha ação moral determina que o outro seja igual a mim e que não sirva de escada pra mim. A moral depende de uma consciência individual. Sempre agir de acordo com o dever, fazer o bem. Cada liberdade individual convive com a liberdade do outro. Não tome o outro como um meio, mas como um fim. A razão é pedante e pode ultrapassar os limites. Tem a possibilidade do uso da força. A pena se transforma em ato. Obedeço a norma jurídica por medo, por temor. Imperativo patético que se resolve na questão do dever ser. É um ideal que a norma jurídica coloca. O direito trabalha sempre com a coersibilidade e com a hipótese da atribuitivadade. O direito são condições que permitem que você coexista com o outro. Permitir que as liberdades coexistam de modo que uma não interfira na outra. Hans Kelsen – autor amado e odiado ao mesmo tempo. Adoramos Kelsen quando estamos diante de uma lei que nos protege ou que protege nosso cliente. Quando o direito esta favorável a parte contrária, nós odiamos Kelsen. Kelsen o direito é norma. Norma válida. Norma escrita, a lei. Ele é totalmente contrário a norma não escrita, como costume por exemplo. No Brasil temos Kelsen como ídolo. Teve grande importância na Alemanha. É polemico porque propõe uma ruptura com o jusnaturalismo. É um rompimento total com o jusnaturalismo, ele é juspositivista. Direito é norma escrita, direito é lei. A norma é a origem de tudo. A norma é a origem e o fim do direito, alfa e Omega. Obra mais importante Teoria Pura do Direito. A pureza é de método. O direito estuda a sociedade no ponto de vista de conduta e esta é sempre estabelecida sobre uma norma. O núcleo do direito é a norma. Kelsen tem a norma como elemento principal. Puro porque pra ele todo aspecto não jurídico tem que ser afastado. Não quer que outros assuntos interfiram nos estudos do direito. A norma jurídica sempre é uma conduta pressuposta pelo legislador. É sempre uma norma de imputação. Fato típico, concreto. É uma ciência que prescreve condutas. Quando ocorre a adequação do fato concreto a norma jurídica abstrata, quer dizer que ocorreu uma subsunção do fato a norma. Tem uma validade, existência que não dependo do mundo real. Para ele o direito é norma. Direito é um sistema de normas que se entrelaçam umas as outras de modo que eu tenho um código com capítulos, incisos, etc. A Constituição sempre fica no topo e fundamenta todo o sistema que vem abaixo dela. Se a norma não atinge os objetivos ela deixa de ter importância. Quando tiver um conflito de norma resolvo com a hierarquia. Validade social é a eficácia. Validade ética é a finalidade da lei. O fim do direito é a justiça. Para ele só importa se a norma for vigente. Para ele não precisa mais nada além da norma vigente, a justiça é uma ilusão. Pontos de críticas da teria dele foi sua tese foi utilizada contra ele na segunda guerra mundial pelos nazistas. O sistema tem que ser eficaz e não a norma. Qual o fundamento que esta antes da Constituição Federal? É um pressuposto não escrito, apenas aceito como fundamento. A origem histórica da Constituição Americana é a guerra da secessão. Norma hipotética fundamental está fora do sistema.(pressuposto – postulado não escrito). https://www.google.com.br/search?newwindow=1&q=guerra+de+secess%C3%A3o&spell=1&sa=X&ved=0ahUKEwjqg-63irzJAhXJnpAKHesrDOoQvwUIGSgA
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