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Av2 - Sociolinguística

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Av2 - Sociolinguística
1)
"A concepção que se tem do país é a de que aqui se fala uma única língua, a língua portuguesa. Ser brasileiro e falar o português (do Brasil) são, nessa concepção, sinônimos. Trata-se de preconceito, de desconhecimento da realidade ou antes de um projeto político - intencional, portanto - de construir um país monolíngue?" (OLIVEIRA, 2009, p. 1)
 
Considerando a existência do mito do monolinguismo no Brasil, julgue as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
(  ) O mito de monolinguismo no Brasil decorre do fato de a força sociocultural da língua portuguesa ter se estabelecido historicamente por meio de condições políticas, econômicas e socioculturais que resultaram na imposição dessa única língua como língua oficial.
(  ) A política linguística de monolinguismo e de imposição de uma língua ficou restrita ao período de colonização do Brasil, quando as línguas indígenas sofreram um processo de glotocídio (assassinato de línguas) por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa.
(  ) O mito do monolinguismo no Brasil se constitui baseado no ideal monolíngue, segundo o qual a nação precede o Estado e está ancorada numa comunidade de linguagem e cultura. Assim, a política de padronização funcionou como instrumento para atenuar a diversidade linguística regional e contribuir para o mito do monolinguismo.
Assinale a alternativa com a sequência correta:
Alternativas:
· a)
V – V – F
· b)
V – F - F
· c)
F – V – V
· d)
V – F – V.
Alternativa assinalada
· e)
F - F - F
2)
"Alguém faltou àquela aula do yázigi. Outro dia, a contracapa do DVD nacional de um filme americano me informou que, na história, o xerife xis despachou o deputado Fulano para investigar um caso. Tudo bem, xerifes nos EUA mandam pra cachorro – mas a ponto de dar ordens a um membro da Câmara dos Representantes? Foi quando me caiu a ficha: o xerife estava dando ordens ao seu humilde auxiliar – "deputy", em inglês."
(CASTRO, R. Verbo tó bé. Folha de São Paulo, 3 set. 2011. Grifos nossos.)
O texto de Ruy Castro retrata o fenômeno de:
Alternativas:
· a)
alternância de códigos.
· b)
mistura de línguas.
· c)
empréstimo linguístico.
· d)
língua aproximativa.
· e)
interferência linguística.
Alternativa assinalada
3)
O mundo vive inescapavelmente uma realidade plurilíngue que propicia os contatos constantes entre línguas. São os resultados desses contatos um dos primeiros objetos da Sociolinguística. Veja a seguir exemplos desses contextos de contato entre línguas e classifique os fenômenos observados.
(1) Interação entre pessoas bilíngues em português e em inglês
"Sempre que a pessoa volta, eles falam Oh my God!" (OLIVEIRA, 2006, p. 65)
(2) Interação em uma loja americana (Inglês – Português)
A: Eu amei essa bolsa, eu queria comprar para carregar meu computador. Será que é muito cara?
B: Sei lá, deve ser, essa loja é meio careira.
[dirigindo-se a C, falante monolíngue de inglês] C, ask the woman if we can take a look at this bag. (pergunte para a moça se podemos ver esta bolsa). (OLIVEIRA, 2006, p. 73.)
(3) Interação entre falantes monolíngues de português:
A: Aluguei um flat próximo à universidade para poder caminhar até lá. 
B: Fez bem. Sua qualidade de vida vai melhorar e você poderá ter tempo para seu blogue.
 Assinale a alternativa com a sequência correta dos fenômenos:
Alternativas:
· a)
Alternância de código; mistura de línguas; interferência linguística.
· b)
Empréstimo linguístico; alternância de códigos; interferência linguística.
· c)
Mistura de línguas; alternância de códigos; empréstimo linguístico.
Alternativa assinalada
· d)
Interferência linguística; mistura de línguas; empréstimo linguístico.
· e)
Mistura de línguas; alternância de códigos; interferência linguística.
4)
"Os crioulos de base portuguesa conhecidos surgiram [...] de três modos distintos: ou por formação in loco ou por difusão (tendo, neste caso, migrado com os seus falantes para diferentes partes do mundo às vezes tão longínquas como as Antilhas), ou ainda pela convergência das duas formas. [...] Sendo, ao contrário dos pidgins, línguas maternas de uma comunidade, os crioulos, uma vez formados, passaram a constituir símbolos de identidade de grupo, o que explica, em grande parte, a sua resistência às subsequentes investidas assimiladoras das línguas de poder e de maior prestígio social e cultural que com eles se mantiveram em contacto, entre as quais o próprio português.[...] Ainda assim, esses focos de resistência acabaram frequentemente por ceder e permitir uma descrioulização umas vezes paulatina, outras acelerada, conduzindo, em alguns casos, à morte, em particular quando os crioulos perderam a funcionalidade em favor de outras línguas social e politicamente dominantes (como aconteceu com a maioria dos crioulos da Ásia)."
(PEREIRA, Dulce. Crioulos de base portuguesa. Disponível em: http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/geografia/crioulosdebaseport.html. Acesso em: 07 out. 2020.)
 
Sobre os motivos que levam à crioulização ou à descrioulização, avalie as afirmativas a seguir.
I. Muitos crioulos de base portuguesa desapareceram nos países colonizados por terem emprestado estruturas morfossintáticas da língua dominante – o português.
II. A descrioulização designa o processo histórico, cultural e linguístico responsável por diminuir os contextos de adesão à língua crioula, o que pode estar ligado a políticas linguísticas de ensino, de oficialização, de promoção e legitimação que fomentem a língua de prestígio.
III. Os crioulos podem viver em situação diglóssica com a língua dominante por serem estigmatizados socialmente e serem reservados ao estatuto de língua familiar, cotidiana.
IV. A descrioulização consiste na transformação da língua crioula em pidgin, sistema de comunicação cuja estrutura é mais restrita gramaticalmente.
Está correto apenas o que se afirma em:
Alternativas:
· a)
I e II.
· b)
II e III.
· c)
III e IV.
· d)
I, II e III.
Alternativa assinalada
· e)
II, III e IV.
5)
"Seja qual for a teoria explicativa da origem dos crioulos que venha a ser unanimemente aceita, vimos que sua emergência implica duas coisas: um grupo dominante e minoritário (e a língua desse grupo) de um lado, uma maioria de escravos dominados do outro, sem uma língua comum". (CALVET, 2002, p. 55)
Sobre a constituição dos pidgins e das línguas crioulas, julgue as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
(  ) O crioulo é uma língua artificial, cuja especificidade está em seu modo particular de emergência – contato entre povos por meio de disputas em guerras ou contato decorrente de colonização.
(  ) Os pidgins podem ser considerados um sistema de comunicação espontâneo e natural mais rudimentar, usados pelas comunidades de falantes apenas em situações emergenciais de comunicação.
(  ) Procurando superar a pouca funcionalidade das suas línguas maternas, os indivíduos em situação de contato recorrem ao modelo imposto (mas pouco acessível) da língua socialmente dominante e ao seu saber linguístico para constituir uma forma de linguagem veicular, a língua crioula.
(  ) As línguas crioulas se originam do contato linguístico entre uma língua de prestígio ou língua dominante como superestrato, que lhe empresta o léxico, e uma ou várias línguas como substrato, que lhe emprestam a base sintática. 
Assinale a alternativa com a sequência correta:
Alternativas:
· a)
V – F – V – F.
· b)
F – V – F – V.
Alternativa assinalada
· c)
V – F – V – V.
· d)
F – V – V – V.
· e)
V – V – F – F.

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