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StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Cartas Farmacologicas - veterinária FARMACOLOGIA (Universidade de Brasília) StuDocu is not sponsored or endorsed by any college or university Cartas Farmacologicas - veterinária FARMACOLOGIA (Universidade de Brasília) Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/farmacologia/cartas-farmacologicas-veterinaria/4426536?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-brasilia/farmacologia/3391373?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/farmacologia/cartas-farmacologicas-veterinaria/4426536?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-brasilia/farmacologia/3391373?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria CARTAS DE FARMACOLOGIA 1 - ACEPROMAZINA Classe farmacológica: Tranqüilizante. Nomes Comerciais:ACEPRAN, Aceproven, ACEPROVETS. Mecanismo de ação: inibe os receptores dopaminérgicos centrais, causando sedação e tranquilização. Tem ação antimuscarínica e bloqueia a noradrenalina nos receptores adrenérgicos. Provoca vasodilatação devido ao bloqueio dos receptores alfa na musculatura lisa. Uso Terapêutico: sedativo, tranqüilizante, pré-anestésico e adjuvante anestésico. Em pequenos animais tem efeito anti-emético. Vasodilatador. Espécies: cães, gatos, eqüinos, bovinos e suínos. Vias de Administração: injetável (via intravenosa e intramuscular) e oral. Toxicidade: causa sedação e ataxia, movimentos involuntários dos músculos espasmos e distonia. 2 - ADRENALINA Classe farmacológica: simpatomimético. Nomes Comerciais: Epinefrina e Drenalin. Mecanismo de ação: é um potente agonista adrenérgico, estimula de forma não seletiva receptores alfa e beta- adrenérgicos, tendo ação imediata e curta. Uso Terapêutico: utilizado no tratamento de paradas cardiorrespiratórias e do choque anafilático Espécies: pequenos animais, bovinos, suínos, eqüinos e ovinos. Vias de Administração: vias intravenosa, endotraqueal, intraóssea, intracardíaca e subcutânea e intramuscular. Toxicidade: a sobredose cauda vasoconstrição excessiva, hipertensão e arritmias ventriculares . 3 - ATROPINA Classe farmacológica: Parassimpatolítico. Nomes Comerciais: Atropina, Atrovene e Landic. Mecanismo de ação: é um agente anticolinérgico, ou seja, bloqueia a ação da acetilcolina sobre os receptores muscarínicos, diminuindo a motilidade e secreção do TGI, diminuindo as secreções respiratórias, aumentando a freqüência cardíaca e causando midríase. Uso Terapêutico: associação com anestésicos (adjuvante)para aumentar a freqüência cardíaca e diminuir as secreções respiratórias e do trato gastrintestinal. Também é utilizada na redução da estimulação vagal excessiva e como antídoto contra intoxicações por organofosforados. Espécies: cães, gatos, eqüinos, suínos e ruminantes. Vias de Administração: injetável (vias subcutânea, intravenosa e intramuscular) e tópica (colírios). Toxicidade: causa diminuição da salivação, paralisia do íleo, constipação, taquicardia e retenção urinária. Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria 4 – BACILLUS spp., LACTOBACILLUS spp. ????? 5 - CÁLCIO Classe farmacológica: Mineral. Nomes Comerciais: Titralac e Calci-mix Mecanismo de ação: suplemento de cálcio, Uso Terapêutico: tratamento de hipocalcemia, como a associada ao hipoparatireoidismo, também utilizado no tratamento de hiperacidez gástricas e de ulceras no TGI e como ligante intestinal de fosfato, no tratamento de hiperfosfatemia associada à insuficiência renal. Espécies: cães e gatos, não tendo relatos de doses para grandes animais. Vias de Administração: via oral. Toxicidade: constipação, timpanismo e hipercalcemia 6- CARPROFENO Classe Farmacológica: Anti-inflamatório não esteroidal Nomes Comerciais: Rimadyl, Vetprofen, Carboflan Mecanismos de Ação: Exerce efeitos analgésicos e anti-inflamatórios por inibir a síntese de prostaglandinas. (O AINE inibe a enzima ciclo-oxigenase que existe em duas formas: COX-1 e COX-2. COX-1 é primariamente responsável pela síntese de prostaglandinas que atuam na manutenção da saúde do TGI, da função renal, da função plaquetária e outros. COX-2 é induzida e responsável pela síntese de prostaglandinas que são importantes mediadores da dor, da inflamação e da febre.) Uso Terapêutico: É usado principalmente no tratamento da dor musculoesquelética e da dor aguda associada a cirurgias ou traumas. Espécies: Cães, gatos, eqüinos e bovinos Vias de Administração: Oral (cães e gatos), subcutânea (cães e bovinos), injetável (dose única em gatos), intravenosa (eqüinos e bovinos) Toxicidade: lesões no TGI -> vômito, anorexia e diarréia; úlceras, perfurações e sangramentos do TGI (incomum em cães). 7- CETOCONAZOL Classe Farmacológica: Antifúngico Nomes Comerciais: Nizoral, Cetoconazol Mecanismos de Ação: É um imidazol com ação similar a outros agentes antifungicos azólicos (itraconazol e fluconazol). Inibe a enzima P-450 do fungo e inibe a síntese de ergosterol na membrana celular do fungo. É um fungistático que apresenta atividade antifúngica contra dermatófilos e fungos sistêmicos (ex. Histoplasma, Coccidioides e Malassezia) Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 Uso Terapêutico: Usado em cães, gatos e alguns silvestres para o tratamento de dermatofitose, de fungo sistêmico e de dermatite por Malassezia. Não apresenta boa atividade contra Aspergillus. Utilizado para reduzir doses de ciclosporina. Utilizado também para tratamento do hiperadrenocorticismo canino (síndrome de Cushing), pois inibe a biossíntese do esteróide P-450. Espécies: Cães, gatos e equinos Vias de Administração: Oral (pouco absorvido em eqüinos, dando, portanto, preferência ao fluconazol, itraconazol e o voriconazol que são mais completamente absorvidos) Toxicidade: vômitos, diarréia, lesão hepática e trombocitopenia (rara em cães), elevação das enzimas hepáticas, inibição da síntese hormonal e diminuição das concentrações de cortisol, testosterona e outros hormônios. Tem sido associado com o desenvolvimento de catarata em cães. 8- CIMETIDINA Classe Farmacológica: Antiulceroso Nomes Comerciais: Tagamet, Tagamed Mecanismos de Ação: A estimulação da secreção ácida no estômago requer a ativação de receptores de histamina do tipo 2, de receptores de gastrina e de receptores msucarinicos. A cimetidina inibe a ação da histamina sobre os receptores H2 das células parietais gástricas, reduzindo sua secreção ácida. Antagonista da histamina (bloqueador de receptores H2). Eleva o pH estomacal, ajudando na cicatrização e na prevenção de úlceras gástricas e duodenais. Uso Terapêutico: Usada para tratamento de úlceras gástricas e gastrite, apesar da eficácia clínica ser limitada em cães e eqüinos. Espécies: Cães, gatos, eqüinos e bezerros. Vias de Administração: Intravenosa, intramuscular, oral Toxicidade: Por ser inibidora do citocromo P450,pode haver aumento da concentração de outras substancias quando administradas concomitantemente, dada a inibição das enzimas hepáticas. Pode prejudicar absorção oral de outras substancias devido ao aumento do pH estomacal. 9- CLEMBUTEROL Classe Farmacológica: Broncodilatador / Promotor de crescimento Nomes Comerciais: Ventipulmin, Pulmo Plus, Pulmonil Mecanismos de Ação: Agonista beta2-adrenergico parcial e com reduzida atividade intrínseca. Estimula o relaxamento da musculatura lisa brônquica por meio de sua ação sobre os receptores beta2. Inibe a liberação de mediadores inflamatórios, principalmente de mastócitos. Pode também produzir efeitos de repartição, o que indica estimulação do desenvolvimento de mais músculo e menos tecido adiposo. Uso Terapêutico: Tratamento de animais com broncoconstrição reversível. Espécies: Eqüinos. Sem relato de dose em pequenos animais. Não deve ser usado em animais de produção. Vias de Administração: Oral Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria Toxicidade: Pode causar taquicardia e tremores, e o uso crônico pode levar a efeitos sobre a função cardíaca de cavalos. 10 - CLOPROSTENOL Classe Farmacológica: Prostaglandina Nomes Comerciais: Closin, Croniben, Eurosin, Sincrocio, Sincrosin, Veteglan Mecanismos de Ação: É uma prostaglandina sintética, estruturalmente relacionada ao PGF2-alfa, produzindo efeitos similares porém muito mais potentes em relação às naturais. Apresentam ação luteolítica direta sobre o corpo lúteo. Uso Terapêutico: Tem sido usado em vacas para indução da luteólise (gado de corte e leite), para manipulação do ciclo estral, permitindo o uso de tecnicas de reprodução assistida. Pode também ser empregado na interrupção de gestações resultantes de cruzamentos indesejados e para o tratamento de doenças associadas à função lútea prolongada (ex. piometra, cistos lúteos). Usado como abortivo (quase 100% eficaz). Espécies: Cadelas, Vacas, Éguas Vias de Administração: Subcutânea (cadelas), intramuscular (vacas e éguas). Toxicidade: Aborto em fêmeas prenhes. Desconforto, lactorreia e sialorreia em bovinos. Quando usado para tratamento de piometra em cadelas, palpitações, vômitos, náusea e diarréia podem ser observados. 11 – DEXAMETASONA Classe Farmacológica: antiinflamatório esteroidal (corticoesteroide) Nomes comerciais: Dexaject, Dex-A-Vet, Decadron, Dexasone. Mecanismo de Ação: primariamente pela inibição das células inflamatórias e pela supressão da expressão de mediadores inflamatórios. Uso terapêutico: inflamação e doenças imunomediadas. Indução do parto e tratamento de cetose em bovinos, e de obstrução das vias aéreas em equinos. Espécies: cães, gatos, equinos, bovinos e ovinos. Vias de administração: intravenosa, muscular ou oral. Toxicidade: polifagia, polidipsia, poliúria, ulceração gástrica, hepatoparia, diabetes, imunossupressão, atraso na cicatrização, hiperlipidemia, diminuição de hormônio tireoidiano. Altas doses: doença neurológica por excitotoxicidade. 12 – DIAZEPAM Classe: anticonvulsivante Nomes comerciais: Valium, Diazepam, Episol. Mecanismo de Ação: benzodiazepínico, atua deprimindo o SNC pela potencialização dos efeitos mediados pelos receptores GABA no SNC ao ligar-se no sítio de ação do GABA. Uso: anticonvulsivante, adjuvante anestésico e desordens comportamentais. Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 Espécies: cães, gatos, ruminantes, equinos. Vias: intravenosa, oral, retal, intranasal. Toxicidade: sedação ou excitação, ataxia, aumento do apetite, hepatopatia, dependência. 13 – DOXICICLINA Classe: antimicrobiano. Nomes Comerciais: Doxiciclina Vetnil, Vibramicina, Dociciclina. MA: tetraciclina bacteriostática, se liga à subunidade 305 do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese proteica. Uso: tratamento de doenças causadas por bactérias e alguns protozoários transmitidas pelo carrapato em animais. Espécies: cães, gatos, aves e grandes animais. Vias: oral e intravenosa. Toxicidade: nos gatos, causa irritação e estenose esofágica lesão tecidual. Em equinos, é fatal por via intravenosa e por via oral pode ocorrer diarreia. 14 – ENROFLOXACINA Classe: antimicrobiano. Nomes comerciais: Baytril, Enropet, Flotril. MA: inibição da DNA girase na bactéria, inibindo a síntese de DNA e RNA. Bactericida de amplo espectro: Staphylo, E. coli, Pasteurella, Proteus. Baixa atividade contra Strepto e bactérias anaeróbicas. Uso: tratamento de infecções por bactérias susceptíveis. Espécies: cães, gatos, aves, animais exóticos, equinos, bovinos e suínos. Vias de adm: oral, intramuscular ou intravenosa. Toxicidade: êmese, náuseas diarreia, toxicidade no SNC, artropatia. Cegueira em gatos. Lesões na mucosa por adm oral em equinos. Via intravenosa por causar irritação. 15 – ESTREPTOMICINA Classe: antimicrobiano Nomes comerciais: Estreptomax, Estreptomicina Biofarm Mecanismo de ação: interfere na síntese de proteínas da bactéria. Uso: contra infecções por bactérias Gram-negativas e algumas bactérias Gram-positivas. Espécies: Bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos Via: intramuscular Toxicidade: intoxicação, bloqueio neuromuscular ou nefrointoxicação , a superdosagem pode causar náuseas, vômitos, salivação e ataxia. Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria 16 - FENOBARBITAL Classe farmacológica: Anticonvulsivante Nomes comerciais: Luminal, Phenobarbitona, Gardenal e Fenobarbital Mecanismo de ação: É um barbitúrico de ação prolongada. Tem ações sobre o CNC similares às de outros barbitúricos. No entanto, o fenobarbital exerce seus efeitos anticonvulsivantes sem outros efeitos barbitúricos significativos. Como anticonvulsivante, estabiliza os neurônios ao aumentar a condutância do cloro via canais mediados pelo GABA. Uso terapêutico: O fenobarbital é amplamente usado como fármaco de escolha para tratar distúrbios convulsivos, como a epilepsia idiopática, em cães, gatos, equinos e animais exóticos. Ele também é utilizado como sedativo e tem sido efetivo no tratamento da sialodenose em cães, causada por aumento da glândula salivar submandibular. Espécies: Cães, gatos, equinos e animais exóticos. Vias de administração: oral, intravenosa, Toxicidade: Polifagia, sedação, ataxia e letargia. Desenvolve-se alguma tolerância aos efeitos colaterais após o início da terapia de elevação de enzimas hepáticas, em particular da fosfatase alcalina, são comuns porém os efeitos colaterais nem sempre estar associadas a hepatopatia. Neutropenia, anemia e trombocitopenia foram associadas à terapia com fenobarbital em cães. É provável que tais reações sejam idiossincrásicas e a recuperação ocorra se a administração de fenobarbital for suspensa. Associações de fenobarbital e brometo de potássio aumentam o risco de pancreatite em cães, nos quais a dermatite necrótica foi associada à administração de fenobarbital sem hepatopatia concomitante. Os cães acometidos podem ter altas taxas de concentrações séricas de fenobarbital. 17 - FIPRONIL ????? 18 – FLUNIXINA MEGLUMINA Classe farmacológica: Anti-inflamatório não esteroidal (AINE) Nomes comerciais: Banamine, Aplonal e Desflan Mecanismo de ação: A Flunixina e outros AINE produzem efeitos analgésicos e anti-inflamatórios pela inibição da síntese de prostaglandinas. A enzima inibida pelo AINE é a enzima cocloxigenase (COX). A enzima COX existe em duas isoformas: COX-1 e COX-2. A COX-1 é principalmente responsável pela síntese das prostaglandinas, importante para manutenção de um trato gástrico saudável, funções renal, plaquetária eoutras normais do organismo. A COX-2 é induzida e responsável por sintetizar prostaglandinas, que são importantes mediadores da dor, inflamação e febre. Contudo, sabe-se que há alguma sobreposição de efeitos de COX-1 e COX-2 em algumas situações, e a atividade da COX-2 é importante para alguns efeitos biológicos. A Flunixina não é seletiva para COX- 1 ou COX-2. Outros efeitos anti-inflamatórios podem ocorrer (ex: efeitos sobre os leucócitos), mas não são bem caracterizados. Uso terapêutico: É usada principalmente para tratamento a curto prazo da dor moderada e da inflamação. É usada para tratar cólica e diminuir os sinais de sepse em equinos, e reduzir os sinais clínicos associados a mastite coliforme em bovinos. Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos e Suínos Vias de administração: Intravenosa, intramuscular, subcutânea, oral Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 Toxicidade: Os efeitos colaterais maus graves estão relacionados ao sistema gástrico. Gastrite e ulceração estomacal em altas doses ou com o uso prolongado. Em equinos, a administração de Flunixina pode afetar a recuperação após a lesão isquêmica intestinal. A redução na perfusão renal também está documentada. 19 - FUROSEMIDA Classe farmacológica: Diurético Nomes comerciais: Lasix, Furosemida, Urolab e Zalix Mecanismo de ação: A Furosemida é um diurético de alça que inibe o cotransportador Na+/K+/2Cl na alça ascendente de Henle em sua porção espessa. Com frequência é chamada de diurético de “teto alto” por ser mais eficaz que os outros diuréticos. A furosemida diminui a absorção de sódio, cloreto e potássio do túbulo. Subsequentemente, esses íons são retirados no túbulo renal chegando ao néfron distal. A urina diluída é produzida, pois a água é retirada no túbulo quando alcança o túbulo distal devido à presença destes íons. Além disso, há perda urinária de MG++ e Ca++. Um mecanismo de ação adicional é por meio da síntese de prostaglandina (Ex: PGI2), que aumenta o fluxo sanguíneo renal. A síntese de prostaglandinas também pode causar vasodilatação em outros tecidos. Uso terapêutico: Em pequenos animais, a Furosemida é o medicamento de escolha para tratar condições que causam edema: Edema pulmonar, doenças hepática, cardíaca e vascular. Ela aumenta a produção de urina e pode ser usada para tratar insuficiência renal aguda. Além disso, ela aumentará a excreção de K+ e Ca++, sendo usada para tratar hipercalemia e hipercalcemia. Em equinos, a furosemida é usada para tratar edema e síndromes associadas a congestão. O uso mais comum em equinos é no pré-tratamento antes de uma corrida. Espécies: Cães, Gatos, Equinos e Suínos. Vias de administração: Intravenosa, intramuscular, subcutânea e oral Toxicidade: Perda de fluido, e eletrólitos. Em cães, a hiponatremia é mais comum que a hipocalemia. Ocorrem tolerância a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), em que o efeito diurético é atenuado. 20 - HALOTANO Classe farmacológica: Anestésico geral inalatório Nomes comerciais: Fluothane e Halotano Hoechst Mecanismo de ação: Como outros anestésicos inalatórios, o mecanismo de ação é incerto. Eles produzem depressão generalizada e reversível do sistema nervoso central. Uso terapêutico: Usado para anestesia geral em animais. Espécies: Pequenos e grandes animais Vias de administração: inalatória Toxicidade: Produz vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo para os vasos sanguíneos cerebrais podendo aumentar a pressão intracraniana. Produz depressão miocárdica dependendo da dose, com diminuição associada do débito cardíaco. Também deprime a frequência respiratória e a ventilação alveolar. Aumenta o risco de arritmia ventriculares, especialmente em respostas a catecolaminas. 21 – IVERMECTINA Classe Farmacológica: Antiparasitário. Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria Nomes comerciais: Ivomec, Ivotan, Bovectin. Mecanismo de Ação: Essa substância é neurotóxica para os parasitas, pois potencializam os efeitos sobre os canais de iônicos de cloro controlados por glutamato nos parasitas. A paralisia e morte dos parasitas são causadas por aumento da permeabilidade aos íons cloreto e hiperpolarização das células nervosas. Uso terapêutico: A ivermectina é usada em uma ampla variedade de parasitas internos e externos. É usado tanto para prevenção como para tratamento. Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos, Suínos e Ovinos. Vias de administração: Oral, intramuscular ou subcutânea. Toxicidade: Tóxica em altas doses em animais cuja ivermectina atravessa a barreira hematoencefálica (collies, pastores australianos). Altas doses também podem causar retinopatias em animais normais. 22 – LIDOCAÍNA (CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA) Classe Farmacológica: Anestésico local e antiarrítmico. Nomes comerciais: Xylocaína, cloridrato de lidocaína e genéricos. Mecanismo de Ação: Anestésico local - Inibe a condução nervosa via bloqueio dos canais de sódio. Uso terapêutico: É usada como anestésico local e em tratamento agudo de arritmias ventriculares. Também é utilizada para o controle da dor. Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos? Vias de administração: Intravenosa ou intramuscular. Toxicidade: Altas doses causam efeitos no SNC como tremores, espasmos, vômitos e convulsões. Pode provocar arritimias mas o efeito é maior sobre o tecido anormal do que sobre o normal. Em gatos, doses intravenosas podem resultar em óbito, hipóxia tecidual, hemólise. Em equinos o uso IV pode levar a ataxia, fraqueza e convulsões. 23 – MANITOL Classe Farmacológica: Diurético. Nomes comerciais: Osmitrol, Manitol a 20% Mecanismo de Ação: O manitol é livremente filtrado pelos glomérulos, mas não e reabsorvido pelos túbulos renais. Portanto, aumenta a osmolaridade da urina e esse efeito osmótico inibe a reabsorção de fluidos nos túbulos renais produzindo uma intensa diurese. Uso terapêutico: É usado para o tratamento de edema cerebral, glaucoma agudo e doenças associadas a edemas tissulares. Também usado no tratamento de insuficiência renal anúrica ou oligúrica. Espécies: Cães, Gatos, Outros? Vias de administração: Intravenosa. Toxicidade: Pode causar desequilíbrio eletrolítico. 24 – METOCLOPRAMIDA (CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA) Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 Classe Farmacológica: Antiemético. Nomes comerciais: Plasil, Plasivet, Vetol, Plavet. Mecanismo de Ação: Estimula a motilidade do trato gástrico superior. Seu mecanismo de ação não é totalmente compreendido (uma teoria é o aumento de acetilcolina no trato gástrico). Uso terapêutico: Principalmente usado em casos de gastroparesia e no tratamento de vômitos. Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos(não é recomendado). Vias de administração: Oral, Intravenosa, intramuscular Toxicidade: 25 – MORFINA (SULFATO DE MORFINA) Classe Farmacológica: Analgésico (hipnoanalgésico), opioide. Nomes comerciais: Dimorf, Oramorph e genéricos. Mecanismo de Ação: se liga aos receptores mu e kappa nos nervos, inibindo a liberação de neurotransmissores envolvidos na estimulação de estímulos dolorosos. Também pode inibir alguns mediadores inflamatórios. Uso terapêutico: É indicada na analgesia de curta duração, na sedação e como adjuvante anestésico. Também pode ser usada para tratamento de edema pulmonar. Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos. Vias de administração: Oral (cães), Intravenosa, Intra-articular, Intramuscular, Subcutânea, Epidural. Toxicidade: Sedação, Vômito, constipação intestinal, retenção urinária, bradicardia, depressão respiratória. Gatos e equinos são mais sensíveis. 26 - PENICILINA Classificação farmacológica: antibacteriano Nomes comerciais: penicilina G benzatina, penicilina G potássica,penicilina G procaína + penicilina G potássica, agrodel, agrosil, pentacilin. Mecanismo de ação: Liga-se as proteínas ligantes de penicilina (PBP ou PLP) para enfraquecer ou causar lise de parede celular. A penicilina G é bactericida e sua ação depende do tempo. Uso terapêutico: A penicilina G benzatina não é recomendada para a maioria da infecções, pois as concentrações são muito baixas para proporcionarem concentrações terapêuticas do fármaco. Uma exceção possível é para o tratamento de infecções estreptocócicas. Espécies: pequenos animais, bovinos, ovinos, suínos e equinos. Vias de administração: A penicilina G potássica ou sódica pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular; A penicilina G benzatina pode ser administrada por via intramuscular; A penicilina G procaína pode ser administrada por via subcutânea ou intramuscular; A penicilina V pode ser administrada por via oral. Toxicidade: Reações alérgicas são possíveis. Diarreia é comum com doses orais. Podem ocorrer dor e reações teciduais com injeções intramusculares ou por via subcutânea. Em alguns equinos a procaína livre na formulação Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria pode desencadear uma reação sobre o SNC após a injeção. Doses elevadas de penicilina sódica por via intravenosa podem diminuir as concentrações de potássio. 27 - PRAZIQUANTEL Classe farmacológica: antiparasitário Nomes comerciais: Cestox, Cistid, Cestodan, Vermpet e outras associações veterinárias. Mecanismo de ação: sua ação sobre parasitos está relacionado a toxicidade neuromuscular e paralisia decorrente da alteração da permeabilidade ao cálcio no parasito. Uso terapêutico: O praziquantel é um dos antiparasitários de uso mais comum contra o tratamento de cestódeos. Tem ampla margem de segurança. A maioria da s formulações está disponível em associações (p. ex., praziquantel associado a febantel, ivermectina, moxidectina). O praziquantel é seguro durante a prenhez. Espécies: cães, gatos e equinos. Para animais de produção o período de carência não está estabelecido. Vias de administração: O praziquantel pode ser administrado por via oral e parenteral (injeções, pastas e géis). Pode ser inclusive utilizado em associação com outros fármacos (p. ex., febantel, ivermectina, moxidectina). Toxicidade: Ocorre vômitos com altas doses. Anorexia e diarreia foram relatados. Evitar uso em gatos com menos de 6 semanas de idade e cães com menos de 4 semanas. 28 - PREDNISOLONA Classe farmacológica: Anti-inflamatório esteroidal Nomes comerciais: Delta-cortef, Prednis-tab, Solu-delta-cortef e outras associações veterinárias. Mecanismo de ação: Ligam-se a receptores celulares de glicocorticoides, a prednisolona age inibindo células inflamatórias e suprimindo a expressão de mediadores inflamatórios. A prednisolona é aproximadamente 4 vezes mais potente que o cortisol. Uso terapêutico: É utilizado em uma variedade de doenças inflamatórias e imunomediadas. O uso em grandes animais incluem o tratamento de condições inflamatórias, especialmente distúrbios musculoesqueléticos. Em equinos, a prednisolona tem sido usada para o tratamento da obstrução recorrente da via respiratória (ORVR) antiga, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Em bovinos os corticosteroides são usados para o tratamento de cetose. A prednisolona e a formulação trimeprazina foi efetiva para ao tratamento de prurido em cães. Espécies: cães, gatos, bovinos e equinos. Vias de administração: A prednisolona está disponível em comprimidos, xarope, suspensão injetável, e pode ser usado associado a trimeprazina. Toxicidade: polifagia, polidipsia/poliúria, alterações de comportamento e supressão do eixo hipotalâmico- hipofisário-adrenal. As reações adversas incluem úlceras gástricas, hepatopatia esteroidal, diabetes, hiperlipidemia, diminuição do hormônio da tireoide e da síntese de proteínas, demora na cicatrização de feridas. Podendo ocorrer infecções secundárias. 29 - PROMETAZINA Classe farmacológica: anti-histamínico Nomes comerciais: Fenergan, pamergan, prometazina. Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 Mecanismo de ação: possui efeito antiemético, pelos quais age via receptores anti-histamínicos ou bloqueando os receptores de dopamina associados ao vômito. Uso terapêutico: A prometazina é utilizada no tratamento de alergias (efeito anti-histamínico) e como antiemético. Porém sua eficácia no tratamento de alergias em animais não foi bem estabelecida. Espécies: cães e gatos. Vias de administração: oral e injeção. Toxicidade: podem ocorrer efeitos fenotiazínicos como sedação. Também podem ocorrer efeitos anticolinérgicos decorrentes das propriedades antimuscarínicas em alguns indivíduos. 30 - QUETAMINA Classe farmacológica: Anestésico dissociativo Nomes comerciais: Ketalar. Mecanismo de ação: o mecanismo de ação exato é desconhecido. A quetamina produz moderada analgesia e modula a via da dor ao atuar como antagonista não competitivo nos receptores N-metil D-aspartato. Uso terapêutico: a quetamina é utilizada em procedimentos anestésicos de curta duração. A duração da ação é de 30 minutos ou menos. A quetamina é utilizada com frequência com outros anestésicos e adjuvantes como a xilazina, dexmetomidina, medetomidina, acepromazina, opiaceos e benzodiazepínicos. Espécies: cães, gatos, bovinos, ovinos, suínos e equinos. Vias de administração: intravenosa e intramuscular. Toxicidade: pode causar dor quando administrada por via intramuscular. Além de tremores, espasticidade muscular e convulsões. Movimentos espontâneos, salivação e aumento da temperatura corporal. Podem ocorre ainda midríase, regurgitação, aumento da frequência cardíaca e aumento da pressão sanguínea. Alguns animais podem desenvolver apneia. 31 – TIOPENTAL SÓDICO Classe farmacológica: anestésico geral, barbitúrico Nomes comerciais: Pentotal, Thiopentax, Mecanismo de ação: Barbitúrico de ação ultracurta. Causa depressão do SNC sem analgesia. O efeito anestésico cessa devido à redistribuição no corpo. Uso terapêutico: Possui índice terapêutico baixo, utilizado principalmente para a indução de anestesia ou anestesia de curta duração (10-15 min.). O tiopental promove uma indução rápida, suave e geralmente livre de excitação. Espécies: Cães- 10-25mg/kg Gatos - 5-10 mg/kg Bovinos - 6-12mg/kg Suinos - 10-20mg/kg Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria Vias de Administração: Via intravenosa(IV) Obs: A aplicação IV pode ser acompanhada com um tranquilizante e sedativo (p. ex., α-2 agonista, fenotiazínicos e opiáceos) Toxicidade: Os efeitos mais comuns são apneia transitória e depressão respiratória, mas, também, pode ocorrer depressão cardiovascular com leve diminuição do volume de ejeção, alteração no débito cardíaco ou na pressão sanguínea. 32 - XILAZINA Classe farmacológica: Tranquilizante Nomes comerciais: Rompun, Anasedan, Dorcipec, Sedazine, Virbaxy 2% Mecanismo de ação: É um agonista α-2 adrenérgico responsável em diminuir a liberação de neurotransmissores(noradrenalina) neurais, causando diminuição do fluxo simpático, analgesia, sedação e anestesia. Uso terapêutico: Sedação de curta duração(30 min), anestesia e analgesia. A xilazina é sempre utilizada em associação com outros medicamentos(p. ex., cetamina ou butorfanol). Não é necessário medicar previamente os animais com atropina. Espécies: Cães - 1,1mg/kg (IV); 2,2mg/kg (IM); tratamento da dor por curto período 0,1- 0,5mg/kg (IV,IM,SC) Gatos - 1,1mg/kg (IM); dose emética 0,4-0,5mg/kg(IV); tratamento da dor por curto prazo 0,1-0,5mg/kg (IV,IM,SC) Equinos - 1-2mg/kg (IM); 0,5-1,1mg/kg (IV); dor por cólica 0,3-0,5mg/kg, 150-250mg/kg IV em equinos de médio porte Suínos - 0,5-3mg/kg (IM + 2mg/kg xilazina + 10mg/kg cetamina). Não é confiável seu uso isolado. Bovinos - 0,1-0,2mg/kg (IM); 0,03-0,1mg/kg (IV) Ovinos - 0,1-0,3 mg/kg (IM); 0,05-0,1mg/kg (IV) Caprino - 0,05- 0,5mg/kg (IM); 0,01-0,5mg/kg (IV) Vias de administração: IV, IM,SC Toxicidade: uso em conjunto com analgésico opióides aumenta ainda mais a depressão no SNC. Doses elevadas podem causar depressão cardiovascular, bradicardia, arritmia sinusal, depressão respiratória, hiperglicemia transitória. Em pequenos animais causa vômito. Em grandes animais causa diminuição da motilidade gástrica e timpanismo, salivação intensa e regurgitação, prolonga a gestação. 33 - VINCRISTINA Classe farmacológica: Antineoplásico Nomes comerciais: Oncovin®, Vincasar®, Tecnocris(h), Vincristina(g) Mecanismo de ação: É um alcalóide quimioterápico da vinca que bloqueia a polimerização da tubulina(proteína responsável pela formação dos microtúbulos celulares que realiza a migração cromossômica durante a mitose), mantendo, portanto, a mitose na metáfase( especificamente na fase M). A vincristina tem afinidade pela tubulina plaquetária. Para uso na trombocitopenia, a vincristina aumenta a trombopoiese, aumenta a fragmentação dos Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 megacariócitos e diminui a destruição das plaquetas. Também diminui a destruição das plaquetas pelos macrófagos. Uso terapêutico: Utilizada em associação com protocolos quimioterápicos, principalmente em neoplasias linforeticulares, TVT, neoplasia mamária em gatos e outras neoplasias sólidas. Espécies: Cães e gatos - quimioterapia= 0,5-0,75mg/m2 ( ou 0,025-0,05mg/kg) 1x por semana; trombocitopenia= 0,02 mg/kg 1x por semana ( com prednisolona) Não há doses relatadas para animais de grande porte Vias de administração: IV Toxicidade: Há relatos de neuropatia periférica(rara), constipação intestinal. A vincristina é irritante aos tecidos- extravasamento extravascular, se aplicado fora da veia causa necrose de tecidos atingidos. Cães com mutação do gene ABCB-1( deficiência em p-licoproteina) apresenta maior risco de toxicidade. 34 - RANITIDINA Classe farmacológica: Antiulceroso Nomes comerciais: Zantac, Antak(h), Label(h), Cloridrato de Ranitidina(g) Mecanismo de ação: Ranitidina é um antagonista da histamina2 (bloqueador H2) que suprime a estimulação histamínica da célula parietal gástrica para diminuir a secreção de ácido gástrico(HCL). Aumenta PH estomacal. Tem ação mais longa e é 4 a 10x mais potente que a cimetidina e também sua meia vida, o que resulta em diminuição da frequência de sua administração. Uso terapêutico: É usado para tratar úlceras e gastrite e também utilizado para tratar úlceras induzidas por antiinflamatórios não-esteroidais. Espécies: Cães- 2mg/kg a cada 8h (IV ou oral) Gatos- 2,5mg/kg a cada 12h(IV) ou 3,5mg/kg (via oral) Equinos- 2,2-6,6mg/kg a cada 6-8h (via oral) ou 2mg/kg (IV) Bezerros- 50mg/kg a cada 8h (via oral), em bezerros alimentados com leite Vias de administração: IV, oral Toxicidade: Os efeitos colaterais se administrado em excesso, em geral, se dá na diminuição da depuração (clearance) renal. 49 – Xilazina Nomes comerciais: Anasedan, Coopazine, Dorcipec. Mecanismo de ação: Sua aplicação causa sedação por estimulação de receptores alfa adrenérgicos, presentes tanto no sistema nervoso central como no periférico, ocasionando diminuição na liberação de noradrenalina que resulta na diminuição da atividade simpática do sistema nervoso central Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria Uso terapêutico: indicado como sedativo, analgésico, relaxante muscular e anestésico injetável para bovinos, equinos, caninos e felinos, facilitando a performance de exames médicos, tratamentos e intervenções cirúrgicas. O produto pode ser associado a outros anestésicos e/ou pré-medicações. Dosagem: BOVINOS: - Para sedação e analgesia recomenda-se a dose de 0,05 mg/kg de peso vivo ou 0,12 mL/50 kg de peso vivo. - Para forte sedação, analgesia e relaxamento muscular recomenda-se a dose de 0,10 mg/kg 0,20 de peso vivo ou 0,25 mL/50 kg de peso vivo. - Para sedação muito intensa, analgesia e relaxamento muscular acentuado recomenda-se a dose de 0,20 mg/kg de peso vivo ou 0,50 mL/50 kg de peso vivo. - Para sedação muito intensa, anestesia e relaxamento muscular acentuado e intenso recomenda-se a dose de 0,30 mg/kg de peso vivo ou 0,75 mL/50 kg de peso vivo. Em algumas indicações, a dose necessária está sujeita a variações individuais. É possível intensificar ou prolongar o efeito do DORCIPEC, através de uma segunda administração 15 ou 30 minutos após a primeira . A dose de 0,05 mg/kg P.V. é útil em pequenas intervenções cirúrgicas, transporte e sujeição do animal. A dose de 0,10 mg/kg P.V. é útil em pequenas intervenções cirúrgicas, especialmente nas tetas. É utilizada também na desobstrução do esôfago, tratamento de cascos, abertura de abcessos, suturas superficiais em regiões do corpo mais sensíveis. A dose de 0,20 mg/kg P.V. é útil na cirúrgia plástica de chifres, na amputação de dígitos, na cirurgia do tendão flexor e da articulação dos dedos, em cesarianas, nas suturas de tetas, em intervenções no úbere, nas castrações, em punções, nas enucleações, nas extrações de dentes. A dose de 0,30 mg/kg P.V. é utilizada excepcionalmente nas cirurgias muito dolorosas ou morosas, onde se pretenda obter um relaxamento muscular mais duradouro e intenso. EQÜINOS: A dose de 1,0 - 1,6 mg/kg de peso vivo ou 5,0 - 8,0 mL/100 kg de peso vivo gera desde leve à forte sedação e acentuado relaxamento muscular. Doses superiores a 02 mg/kg, ou seja, 10,0 mL/100 kg de peso vivo, eventualmente podem provocar queda do animal e contrações tônico-clônicas passageiras, portanto essa dosagem é contra indicada. A dose de 1,0 - 1,6 mg/kg de peso vivo são úteis nas sedações para transporte, pesagem, radiografias, intervenções nos cascos, para potencialização de anestesia geral com cloral ou barbitúricos. Facilita a palpação retal. CANINOS E FELINOS: Para sedação prolongada, relaxamento muscular e analgesia leve recomenda-se a dose de 1,0 - 3,0 mg/kg de peso vivo ou 0,5 - 1,5 mL/10 kg de peso vivo. Nas doses recomendadas executa-se: suturas, extrações dentárias, higiene bucal, imobilização de fraturas (gesso, tala ou Thomas), exames radiológicos, retirada de pontos. O uso do produto, principalmente por via endovenosa, pode causar emese. Administração: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: - Bovinos: intramuscular ou intravenosa. - Eqüinos: intramuscular ou intravenosa. - Cães e felinos: intramuscular ou intravenosa ou subcutânea. Toxicidade: Embora a ocorrência de problemas reprodutivos não esteja bem relacionada com a aplicação de xilazina durante as diferentes fases da gestação, deve-se levar em consideração que esse fármaco ocasiona Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 redução do débito cardíaco fetal e do fornecimento de oxigênio ao feto. Deve ser cuidadosamente considerado a utilização de xilazina quando existirem complicações como aberrações cardíacas, hipotensão arterial ou choque, depressão respiratória, problemas renais e/ou hepáticos bem como deve-se ter cautela ao manipular animais sob efeito do fármaco uma vez que os mesmos podem reagir de forma violenta contra o profissional TRAMADOL Nomes comerciais: Tramal, Tramadol, Cloridato de tramadol Mecanismo de ação: é um agonista (substância que se liga a uma porção celular- chamado receptor - simulando a ação de outra) que age nos receptores opioides do sistema nervoso, com efeito analgésico, utilizada para aliviar a dor. Uso terapêutico: analgesia (alívio da dor) de intensidade moderada a grave; independente do tempo que esta dor atinge o paciente, seja a dor do tipo aguda, subaguda e crônica. Espécies: cães, gatos Vias de administração: oral e intravenosa Toxicidade: O uso de cloridrato de tramadol com outras medicações que podem desencadear crises convulsivas também pode aumentar esse risco. Downloaded by Raquel Gonçalves (raquelemanuelamedvet@gmail.com) lOMoARcPSD|12397590 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=cartas-farmacologicas-veterinaria
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