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Cartas Farmacologicas - veterinária
FARMACOLOGIA (Universidade de Brasília)
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Cartas Farmacologicas - veterinária
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CARTAS DE FARMACOLOGIA
1 - ACEPROMAZINA
Classe farmacológica: Tranqüilizante.
Nomes Comerciais:ACEPRAN, Aceproven, ACEPROVETS.
Mecanismo de ação: inibe os receptores dopaminérgicos centrais, causando sedação e tranquilização. Tem ação 
antimuscarínica e bloqueia a noradrenalina nos receptores adrenérgicos. Provoca vasodilatação devido ao 
bloqueio dos receptores alfa na musculatura lisa.
Uso Terapêutico: sedativo, tranqüilizante, pré-anestésico e adjuvante anestésico. Em pequenos animais tem efeito 
anti-emético. Vasodilatador.
Espécies: cães, gatos, eqüinos, bovinos e suínos.
Vias de Administração: injetável (via intravenosa e intramuscular) e oral.
Toxicidade: causa sedação e ataxia, movimentos involuntários dos músculos espasmos e distonia.
2 - ADRENALINA
Classe farmacológica: simpatomimético.
Nomes Comerciais: Epinefrina e Drenalin.
Mecanismo de ação: é um potente agonista adrenérgico, estimula de forma não seletiva receptores alfa e beta-
adrenérgicos, tendo ação imediata e curta.
Uso Terapêutico: utilizado no tratamento de paradas cardiorrespiratórias e do choque anafilático
Espécies: pequenos animais, bovinos, suínos, eqüinos e ovinos.
Vias de Administração: vias intravenosa, endotraqueal, intraóssea, intracardíaca e subcutânea e intramuscular.
Toxicidade: a sobredose cauda vasoconstrição excessiva, hipertensão e arritmias ventriculares .
3 - ATROPINA
Classe farmacológica: Parassimpatolítico.
Nomes Comerciais: Atropina, Atrovene e Landic.
Mecanismo de ação: é um agente anticolinérgico, ou seja, bloqueia a ação da acetilcolina sobre os receptores 
muscarínicos, diminuindo a motilidade e secreção do TGI, diminuindo as secreções respiratórias, aumentando a 
freqüência cardíaca e causando midríase.
Uso Terapêutico: associação com anestésicos (adjuvante)para aumentar a freqüência cardíaca e diminuir as 
secreções respiratórias e do trato gastrintestinal. Também é utilizada na redução da estimulação vagal excessiva e 
como antídoto contra intoxicações por organofosforados.
Espécies: cães, gatos, eqüinos, suínos e ruminantes.
Vias de Administração: injetável (vias subcutânea, intravenosa e intramuscular) e tópica (colírios). 
Toxicidade: causa diminuição da salivação, paralisia do íleo, constipação, taquicardia e retenção urinária.
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4 – BACILLUS spp., LACTOBACILLUS spp. ?????
5 - CÁLCIO 
Classe farmacológica: Mineral.
Nomes Comerciais: Titralac e Calci-mix
Mecanismo de ação: suplemento de cálcio, 
Uso Terapêutico: tratamento de hipocalcemia, como a associada ao hipoparatireoidismo, também utilizado no 
tratamento de hiperacidez gástricas e de ulceras no TGI e como ligante intestinal de fosfato, no tratamento de 
hiperfosfatemia associada à insuficiência renal.
Espécies: cães e gatos, não tendo relatos de doses para grandes animais.
Vias de Administração: via oral.
Toxicidade: constipação, timpanismo e hipercalcemia 
6- CARPROFENO
Classe Farmacológica: Anti-inflamatório não esteroidal
Nomes Comerciais: Rimadyl, Vetprofen, Carboflan
Mecanismos de Ação: Exerce efeitos analgésicos e anti-inflamatórios por inibir a síntese de prostaglandinas. 
(O AINE inibe a enzima ciclo-oxigenase que existe em duas formas: COX-1 e COX-2.
COX-1 é primariamente responsável pela síntese de prostaglandinas que atuam na manutenção da saúde do TGI, 
da função renal, da função plaquetária e outros. 
COX-2 é induzida e responsável pela síntese de prostaglandinas que são importantes mediadores da dor, da 
inflamação e da febre.)
Uso Terapêutico: É usado principalmente no tratamento da dor musculoesquelética e da dor aguda associada a 
cirurgias ou traumas. 
Espécies: Cães, gatos, eqüinos e bovinos
Vias de Administração: Oral (cães e gatos), subcutânea (cães e bovinos), injetável (dose única em gatos), 
intravenosa (eqüinos e bovinos)
Toxicidade: lesões no TGI -> vômito, anorexia e diarréia; úlceras, perfurações e sangramentos do TGI (incomum em
cães).
7- CETOCONAZOL
Classe Farmacológica: Antifúngico
Nomes Comerciais: Nizoral, Cetoconazol
Mecanismos de Ação: É um imidazol com ação similar a outros agentes antifungicos azólicos (itraconazol e 
fluconazol). Inibe a enzima P-450 do fungo e inibe a síntese de ergosterol na membrana celular do fungo. É um 
fungistático que apresenta atividade antifúngica contra dermatófilos e fungos sistêmicos (ex. Histoplasma, 
Coccidioides e Malassezia)
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Uso Terapêutico: Usado em cães, gatos e alguns silvestres para o tratamento de dermatofitose, de fungo sistêmico
e de dermatite por Malassezia. Não apresenta boa atividade contra Aspergillus. Utilizado para reduzir doses de 
ciclosporina. Utilizado também para tratamento do hiperadrenocorticismo canino (síndrome de Cushing), pois 
inibe a biossíntese do esteróide P-450.
Espécies: Cães, gatos e equinos
Vias de Administração: Oral (pouco absorvido em eqüinos, dando, portanto, preferência ao fluconazol, itraconazol 
e o voriconazol que são mais completamente absorvidos)
Toxicidade: vômitos, diarréia, lesão hepática e trombocitopenia (rara em cães), elevação das enzimas hepáticas, 
inibição da síntese hormonal e diminuição das concentrações de cortisol, testosterona e outros hormônios. Tem 
sido associado com o desenvolvimento de catarata em cães. 
8- CIMETIDINA
Classe Farmacológica: Antiulceroso
Nomes Comerciais: Tagamet, Tagamed
Mecanismos de Ação: A estimulação da secreção ácida no estômago requer a ativação de receptores de histamina
do tipo 2, de receptores de gastrina e de receptores msucarinicos. A cimetidina inibe a ação da histamina sobre os 
receptores H2 das células parietais gástricas, reduzindo sua secreção ácida. Antagonista da histamina (bloqueador 
de receptores H2). Eleva o pH estomacal, ajudando na cicatrização e na prevenção de úlceras gástricas e 
duodenais.
Uso Terapêutico: Usada para tratamento de úlceras gástricas e gastrite, apesar da eficácia clínica ser limitada em 
cães e eqüinos.
Espécies: Cães, gatos, eqüinos e bezerros.
Vias de Administração: Intravenosa, intramuscular, oral 
Toxicidade: Por ser inibidora do citocromo P450,pode haver aumento da concentração de outras substancias 
quando administradas concomitantemente, dada a inibição das enzimas hepáticas. Pode prejudicar absorção oral 
de outras substancias devido ao aumento do pH estomacal. 
9- CLEMBUTEROL
Classe Farmacológica: Broncodilatador / Promotor de crescimento
Nomes Comerciais: Ventipulmin, Pulmo Plus, Pulmonil
Mecanismos de Ação: Agonista beta2-adrenergico parcial e com reduzida atividade intrínseca. Estimula o 
relaxamento da musculatura lisa brônquica por meio de sua ação sobre os receptores beta2. Inibe a liberação de 
mediadores inflamatórios, principalmente de mastócitos. Pode também produzir efeitos de repartição, o que 
indica estimulação do desenvolvimento de mais músculo e menos tecido adiposo.
Uso Terapêutico: Tratamento de animais com broncoconstrição reversível.
Espécies: Eqüinos. 
Sem relato de dose em pequenos animais. Não deve ser usado em animais de produção.
Vias de Administração: Oral
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Toxicidade: Pode causar taquicardia e tremores, e o uso crônico pode levar a efeitos sobre a função cardíaca de 
cavalos.
10 - CLOPROSTENOL
Classe Farmacológica: Prostaglandina
Nomes Comerciais: Closin, Croniben, Eurosin, Sincrocio, Sincrosin, Veteglan
Mecanismos de Ação: É uma prostaglandina sintética, estruturalmente relacionada ao PGF2-alfa, produzindo 
efeitos similares porém muito mais potentes em relação às naturais. Apresentam ação luteolítica direta sobre o 
corpo lúteo.
Uso Terapêutico: Tem sido usado em vacas para indução da luteólise (gado de corte e leite), para manipulação do 
ciclo estral, permitindo o uso de tecnicas de reprodução assistida. Pode também ser empregado na interrupção de
gestações resultantes de cruzamentos indesejados e para o tratamento de doenças associadas à função lútea 
prolongada (ex. piometra, cistos lúteos). Usado como abortivo (quase 100% eficaz).
Espécies: Cadelas, Vacas, Éguas
Vias de Administração: Subcutânea (cadelas), intramuscular (vacas e éguas).
Toxicidade: Aborto em fêmeas prenhes. Desconforto, lactorreia e sialorreia em bovinos. Quando usado para 
tratamento de piometra em cadelas, palpitações, vômitos, náusea e diarréia podem ser observados.
11 – DEXAMETASONA
Classe Farmacológica: antiinflamatório esteroidal (corticoesteroide)
Nomes comerciais: Dexaject, Dex-A-Vet, Decadron, Dexasone.
Mecanismo de Ação: primariamente pela inibição das células inflamatórias e pela supressão da expressão de 
mediadores inflamatórios.
Uso terapêutico: inflamação e doenças imunomediadas. Indução do parto e tratamento de cetose em bovinos, e 
de obstrução das vias aéreas em equinos.
Espécies: cães, gatos, equinos, bovinos e ovinos.
Vias de administração: intravenosa, muscular ou oral. 
Toxicidade: polifagia, polidipsia, poliúria, ulceração gástrica, hepatoparia, diabetes, imunossupressão, atraso na 
cicatrização, hiperlipidemia, diminuição de hormônio tireoidiano. Altas doses: doença neurológica por 
excitotoxicidade.
12 – DIAZEPAM
Classe: anticonvulsivante
Nomes comerciais: Valium, Diazepam, Episol.
Mecanismo de Ação: benzodiazepínico, atua deprimindo o SNC pela potencialização dos efeitos mediados pelos 
receptores GABA no SNC ao ligar-se no sítio de ação do GABA.
Uso: anticonvulsivante, adjuvante anestésico e desordens comportamentais.
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Espécies: cães, gatos, ruminantes, equinos.
Vias: intravenosa, oral, retal, intranasal. 
Toxicidade: sedação ou excitação, ataxia, aumento do apetite, hepatopatia, dependência.
13 – DOXICICLINA
Classe: antimicrobiano.
Nomes Comerciais: Doxiciclina Vetnil, Vibramicina, Dociciclina.
MA: tetraciclina bacteriostática, se liga à subunidade 305 do ribossomo bacteriano, inibindo a síntese proteica. 
Uso: tratamento de doenças causadas por bactérias e alguns protozoários transmitidas pelo carrapato em 
animais. 
Espécies: cães, gatos, aves e grandes animais.
Vias: oral e intravenosa.
Toxicidade: nos gatos, causa irritação e estenose esofágica lesão tecidual. Em equinos, é fatal por via intravenosa e
por via oral pode ocorrer diarreia.
14 – ENROFLOXACINA
Classe: antimicrobiano.
Nomes comerciais: Baytril, Enropet, Flotril.
MA: inibição da DNA girase na bactéria, inibindo a síntese de DNA e RNA. Bactericida de amplo espectro: 
Staphylo, E. coli, Pasteurella, Proteus. Baixa atividade contra Strepto e bactérias anaeróbicas.
Uso: tratamento de infecções por bactérias susceptíveis.
Espécies: cães, gatos, aves, animais exóticos, equinos, bovinos e suínos.
Vias de adm: oral, intramuscular ou intravenosa.
Toxicidade: êmese, náuseas diarreia, toxicidade no SNC, artropatia. Cegueira em gatos. Lesões na mucosa por adm
oral em equinos. Via intravenosa por causar irritação.
15 – ESTREPTOMICINA
Classe: antimicrobiano
Nomes comerciais: Estreptomax, Estreptomicina Biofarm
Mecanismo de ação: interfere na síntese de proteínas da bactéria.
Uso: contra infecções por bactérias Gram-negativas e algumas bactérias Gram-positivas.
Espécies: Bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos
Via: intramuscular 
Toxicidade: intoxicação, bloqueio neuromuscular ou nefrointoxicação , a superdosagem pode causar náuseas, 
vômitos, salivação e ataxia.
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16 - FENOBARBITAL
Classe farmacológica: Anticonvulsivante
Nomes comerciais: Luminal, Phenobarbitona, Gardenal e Fenobarbital
Mecanismo de ação: É um barbitúrico de ação prolongada. Tem ações sobre o CNC similares às de outros 
barbitúricos. No entanto, o fenobarbital exerce seus efeitos anticonvulsivantes sem outros efeitos barbitúricos 
significativos. Como anticonvulsivante, estabiliza os neurônios ao aumentar a condutância do cloro via canais 
mediados pelo GABA.
Uso terapêutico: O fenobarbital é amplamente usado como fármaco de escolha para tratar distúrbios convulsivos, 
como a epilepsia idiopática, em cães, gatos, equinos e animais exóticos. Ele também é utilizado como sedativo e 
tem sido efetivo no tratamento da sialodenose em cães, causada por aumento da glândula salivar submandibular. 
Espécies: Cães, gatos, equinos e animais exóticos.
Vias de administração: oral, intravenosa, 
Toxicidade: Polifagia, sedação, ataxia e letargia. Desenvolve-se alguma tolerância aos efeitos colaterais após o 
início da terapia de elevação de enzimas hepáticas, em particular da fosfatase alcalina, são comuns porém os 
efeitos colaterais nem sempre estar associadas a hepatopatia. Neutropenia, anemia e trombocitopenia foram 
associadas à terapia com fenobarbital em cães. É provável que tais reações sejam idiossincrásicas e a recuperação 
ocorra se a administração de fenobarbital for suspensa. Associações de fenobarbital e brometo de potássio 
aumentam o risco de pancreatite em cães, nos quais a dermatite necrótica foi associada à administração de 
fenobarbital sem hepatopatia concomitante. Os cães acometidos podem ter altas taxas de concentrações séricas 
de fenobarbital.
17 - FIPRONIL ?????
18 – FLUNIXINA MEGLUMINA 
Classe farmacológica: Anti-inflamatório não esteroidal (AINE)
Nomes comerciais: Banamine, Aplonal e Desflan
Mecanismo de ação: A Flunixina e outros AINE produzem efeitos analgésicos e anti-inflamatórios pela inibição da 
síntese de prostaglandinas. A enzima inibida pelo AINE é a enzima cocloxigenase (COX). A enzima COX existe em 
duas isoformas: COX-1 e COX-2. A COX-1 é principalmente responsável pela síntese das prostaglandinas, 
importante para manutenção de um trato gástrico saudável, funções renal, plaquetária eoutras normais do 
organismo. A COX-2 é induzida e responsável por sintetizar prostaglandinas, que são importantes mediadores da 
dor, inflamação e febre. Contudo, sabe-se que há alguma sobreposição de efeitos de COX-1 e COX-2 em algumas 
situações, e a atividade da COX-2 é importante para alguns efeitos biológicos. A Flunixina não é seletiva para COX-
1 ou COX-2. Outros efeitos anti-inflamatórios podem ocorrer (ex: efeitos sobre os leucócitos), mas não são bem 
caracterizados.
Uso terapêutico: É usada principalmente para tratamento a curto prazo da dor moderada e da inflamação. É usada
para tratar cólica e diminuir os sinais de sepse em equinos, e reduzir os sinais clínicos associados a mastite 
coliforme em bovinos.
Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos e Suínos
Vias de administração: Intravenosa, intramuscular, subcutânea, oral
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Toxicidade: Os efeitos colaterais maus graves estão relacionados ao sistema gástrico. Gastrite e ulceração 
estomacal em altas doses ou com o uso prolongado. Em equinos, a administração de Flunixina pode afetar a 
recuperação após a lesão isquêmica intestinal. A redução na perfusão renal também está documentada.
19 - FUROSEMIDA
Classe farmacológica: Diurético
Nomes comerciais: Lasix, Furosemida, Urolab e Zalix
Mecanismo de ação: A Furosemida é um diurético de alça que inibe o cotransportador Na+/K+/2Cl na alça 
ascendente de Henle em sua porção espessa. Com frequência é chamada de diurético de “teto alto” por ser mais 
eficaz que os outros diuréticos. A furosemida diminui a absorção de sódio, cloreto e potássio do túbulo. 
Subsequentemente, esses íons são retirados no túbulo renal chegando ao néfron distal. A urina diluída é 
produzida, pois a água é retirada no túbulo quando alcança o túbulo distal devido à presença destes íons. Além 
disso, há perda urinária de MG++ e Ca++. Um mecanismo de ação adicional é por meio da síntese de prostaglandina 
(Ex: PGI2), que aumenta o fluxo sanguíneo renal. A síntese de prostaglandinas também pode causar vasodilatação 
em outros tecidos.
Uso terapêutico: Em pequenos animais, a Furosemida é o medicamento de escolha para tratar condições que 
causam edema: Edema pulmonar, doenças hepática, cardíaca e vascular. Ela aumenta a produção de urina e pode 
ser usada para tratar insuficiência renal aguda. Além disso, ela aumentará a excreção de K+ e Ca++, sendo usada 
para tratar hipercalemia e hipercalcemia. Em equinos, a furosemida é usada para tratar edema e síndromes 
associadas a congestão. O uso mais comum em equinos é no pré-tratamento antes de uma corrida.
Espécies: Cães, Gatos, Equinos e Suínos.
Vias de administração: Intravenosa, intramuscular, subcutânea e oral
Toxicidade: Perda de fluido, e eletrólitos. Em cães, a hiponatremia é mais comum que a hipocalemia. Ocorrem 
tolerância a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), em que o efeito diurético é atenuado.
20 - HALOTANO
Classe farmacológica: Anestésico geral inalatório
Nomes comerciais: Fluothane e Halotano Hoechst
Mecanismo de ação: Como outros anestésicos inalatórios, o mecanismo de ação é incerto. Eles produzem 
depressão generalizada e reversível do sistema nervoso central.
Uso terapêutico: Usado para anestesia geral em animais.
Espécies: Pequenos e grandes animais
Vias de administração: inalatória
Toxicidade: Produz vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo para os vasos sanguíneos cerebrais podendo 
aumentar a pressão intracraniana. Produz depressão miocárdica dependendo da dose, com diminuição associada 
do débito cardíaco. Também deprime a frequência respiratória e a ventilação alveolar. Aumenta o risco de arritmia
ventriculares, especialmente em respostas a catecolaminas. 
21 – IVERMECTINA
Classe Farmacológica: Antiparasitário.
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Nomes comerciais: Ivomec, Ivotan, Bovectin.
Mecanismo de Ação: Essa substância é neurotóxica para os parasitas, pois potencializam os efeitos sobre os canais
de iônicos de cloro controlados por glutamato nos parasitas. A paralisia e morte dos parasitas são causadas por 
aumento da permeabilidade aos íons cloreto e hiperpolarização das células nervosas. 
Uso terapêutico: A ivermectina é usada em uma ampla variedade de parasitas internos e externos. É usado tanto 
para prevenção como para tratamento.
Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos, Suínos e Ovinos.
Vias de administração: Oral, intramuscular ou subcutânea.
Toxicidade: Tóxica em altas doses em animais cuja ivermectina atravessa a barreira hematoencefálica (collies, 
pastores australianos). Altas doses também podem causar retinopatias em animais normais.
22 – LIDOCAÍNA (CLORIDRATO DE LIDOCAÍNA)
Classe Farmacológica: Anestésico local e antiarrítmico.
Nomes comerciais: Xylocaína, cloridrato de lidocaína e genéricos.
Mecanismo de Ação: Anestésico local - Inibe a condução nervosa via bloqueio dos canais de sódio. 
Uso terapêutico: É usada como anestésico local e em tratamento agudo de arritmias ventriculares. Também é 
utilizada para o controle da dor.
Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos?
Vias de administração: Intravenosa ou intramuscular.
Toxicidade: Altas doses causam efeitos no SNC como tremores, espasmos, vômitos e convulsões. Pode provocar 
arritimias mas o efeito é maior sobre o tecido anormal do que sobre o normal. Em gatos, doses intravenosas 
podem resultar em óbito, hipóxia tecidual, hemólise. Em equinos o uso IV pode levar a ataxia, fraqueza e 
convulsões.
23 – MANITOL
Classe Farmacológica: Diurético.
Nomes comerciais: Osmitrol, Manitol a 20%
Mecanismo de Ação: O manitol é livremente filtrado pelos glomérulos, mas não e reabsorvido pelos túbulos 
renais. Portanto, aumenta a osmolaridade da urina e esse efeito osmótico inibe a reabsorção de fluidos nos 
túbulos renais produzindo uma intensa diurese. 
Uso terapêutico: É usado para o tratamento de edema cerebral, glaucoma agudo e doenças associadas a edemas 
tissulares. Também usado no tratamento de insuficiência renal anúrica ou oligúrica.
Espécies: Cães, Gatos, Outros?
Vias de administração: Intravenosa.
Toxicidade: Pode causar desequilíbrio eletrolítico.
24 – METOCLOPRAMIDA (CLORIDRATO DE METOCLOPRAMIDA)
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Classe Farmacológica: Antiemético.
Nomes comerciais: Plasil, Plasivet, Vetol, Plavet.
Mecanismo de Ação: Estimula a motilidade do trato gástrico superior. Seu mecanismo de ação não é totalmente 
compreendido (uma teoria é o aumento de acetilcolina no trato gástrico).
Uso terapêutico: Principalmente usado em casos de gastroparesia e no tratamento de vômitos.
Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos(não é recomendado).
Vias de administração: Oral, Intravenosa, intramuscular
Toxicidade: 
25 – MORFINA (SULFATO DE MORFINA)
Classe Farmacológica: Analgésico (hipnoanalgésico), opioide.
Nomes comerciais: Dimorf, Oramorph e genéricos.
Mecanismo de Ação: se liga aos receptores mu e kappa nos nervos, inibindo a liberação de neurotransmissores 
envolvidos na estimulação de estímulos dolorosos. Também pode inibir alguns mediadores inflamatórios.
Uso terapêutico: É indicada na analgesia de curta duração, na sedação e como adjuvante anestésico. Também 
pode ser usada para tratamento de edema pulmonar. 
Espécies: Cães, Gatos, Equinos, Bovinos. 
Vias de administração: Oral (cães), Intravenosa, Intra-articular, Intramuscular, Subcutânea, Epidural.
Toxicidade: Sedação, Vômito, constipação intestinal, retenção urinária, bradicardia, depressão respiratória. Gatos e
equinos são mais sensíveis.
26 - PENICILINA
Classificação farmacológica: antibacteriano
Nomes comerciais: penicilina G benzatina, penicilina G potássica,penicilina G procaína + penicilina G potássica, 
agrodel, agrosil, pentacilin.
Mecanismo de ação: Liga-se as proteínas ligantes de penicilina (PBP ou PLP) para enfraquecer ou causar lise de 
parede celular. A penicilina G é bactericida e sua ação depende do tempo. 
Uso terapêutico: A penicilina G benzatina não é recomendada para a maioria da infecções, pois as concentrações 
são muito baixas para proporcionarem concentrações terapêuticas do fármaco. Uma exceção possível é para o 
tratamento de infecções estreptocócicas.
Espécies: pequenos animais, bovinos, ovinos, suínos e equinos.
Vias de administração: A penicilina G potássica ou sódica pode ser administrada por via intravenosa ou 
intramuscular; A penicilina G benzatina pode ser administrada por via intramuscular; A penicilina G procaína pode 
ser administrada por via subcutânea ou intramuscular; A penicilina V pode ser administrada por via oral.
Toxicidade: Reações alérgicas são possíveis. Diarreia é comum com doses orais. Podem ocorrer dor e reações 
teciduais com injeções intramusculares ou por via subcutânea. Em alguns equinos a procaína livre na formulação 
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pode desencadear uma reação sobre o SNC após a injeção. Doses elevadas de penicilina sódica por via intravenosa
podem diminuir as concentrações de potássio.
27 - PRAZIQUANTEL
Classe farmacológica: antiparasitário
Nomes comerciais: Cestox, Cistid, Cestodan, Vermpet e outras associações veterinárias.
Mecanismo de ação: sua ação sobre parasitos está relacionado a toxicidade neuromuscular e paralisia decorrente 
da alteração da permeabilidade ao cálcio no parasito.
Uso terapêutico: O praziquantel é um dos antiparasitários de uso mais comum contra o tratamento de cestódeos. 
Tem ampla margem de segurança. A maioria da s formulações está disponível em associações (p. ex., praziquantel 
associado a febantel, ivermectina, moxidectina). O praziquantel é seguro durante a prenhez.
Espécies: cães, gatos e equinos. Para animais de produção o período de carência não está estabelecido.
Vias de administração: O praziquantel pode ser administrado por via oral e parenteral (injeções, pastas e géis). 
Pode ser inclusive utilizado em associação com outros fármacos (p. ex., febantel, ivermectina, moxidectina).
Toxicidade: Ocorre vômitos com altas doses. Anorexia e diarreia foram relatados. Evitar uso em gatos com menos 
de 6 semanas de idade e cães com menos de 4 semanas.
28 - PREDNISOLONA
Classe farmacológica: Anti-inflamatório esteroidal
Nomes comerciais: Delta-cortef, Prednis-tab, Solu-delta-cortef e outras associações veterinárias.
Mecanismo de ação: Ligam-se a receptores celulares de glicocorticoides, a prednisolona age inibindo células 
inflamatórias e suprimindo a expressão de mediadores inflamatórios. A prednisolona é aproximadamente 4 vezes 
mais potente que o cortisol.
Uso terapêutico: É utilizado em uma variedade de doenças inflamatórias e imunomediadas. O uso em grandes 
animais incluem o tratamento de condições inflamatórias, especialmente distúrbios musculoesqueléticos. Em 
equinos, a prednisolona tem sido usada para o tratamento da obstrução recorrente da via respiratória (ORVR) 
antiga, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Em bovinos os corticosteroides são usados para o tratamento 
de cetose. A prednisolona e a formulação trimeprazina foi efetiva para ao tratamento de prurido em cães.
Espécies: cães, gatos, bovinos e equinos.
Vias de administração: A prednisolona está disponível em comprimidos, xarope, suspensão injetável, e pode ser 
usado associado a trimeprazina. 
Toxicidade: polifagia, polidipsia/poliúria, alterações de comportamento e supressão do eixo hipotalâmico-
hipofisário-adrenal. As reações adversas incluem úlceras gástricas, hepatopatia esteroidal, diabetes, 
hiperlipidemia, diminuição do hormônio da tireoide e da síntese de proteínas, demora na cicatrização de feridas. 
Podendo ocorrer infecções secundárias. 
29 - PROMETAZINA
Classe farmacológica: anti-histamínico
Nomes comerciais: Fenergan, pamergan, prometazina.
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Mecanismo de ação: possui efeito antiemético, pelos quais age via receptores anti-histamínicos ou bloqueando os 
receptores de dopamina associados ao vômito.
Uso terapêutico: A prometazina é utilizada no tratamento de alergias (efeito anti-histamínico) e como antiemético.
Porém sua eficácia no tratamento de alergias em animais não foi bem estabelecida.
Espécies: cães e gatos.
Vias de administração: oral e injeção.
Toxicidade: podem ocorrer efeitos fenotiazínicos como sedação. Também podem ocorrer efeitos anticolinérgicos 
decorrentes das propriedades antimuscarínicas em alguns indivíduos.
30 - QUETAMINA
Classe farmacológica: Anestésico dissociativo
Nomes comerciais: Ketalar.
Mecanismo de ação: o mecanismo de ação exato é desconhecido. A quetamina produz moderada analgesia e 
modula a via da dor ao atuar como antagonista não competitivo nos receptores N-metil D-aspartato.
Uso terapêutico: a quetamina é utilizada em procedimentos anestésicos de curta duração. A duração da ação é de 
30 minutos ou menos. A quetamina é utilizada com frequência com outros anestésicos e adjuvantes como a 
xilazina, dexmetomidina, medetomidina, acepromazina, opiaceos e benzodiazepínicos.
Espécies: cães, gatos, bovinos, ovinos, suínos e equinos.
Vias de administração: intravenosa e intramuscular.
Toxicidade: pode causar dor quando administrada por via intramuscular. Além de tremores, espasticidade 
muscular e convulsões. Movimentos espontâneos, salivação e aumento da temperatura corporal. Podem ocorre 
ainda midríase, regurgitação, aumento da frequência cardíaca e aumento da pressão sanguínea. Alguns animais 
podem desenvolver apneia. 
31 – TIOPENTAL SÓDICO
Classe farmacológica: anestésico geral, barbitúrico
Nomes comerciais: Pentotal, Thiopentax,
Mecanismo de ação: Barbitúrico de ação ultracurta. Causa depressão do SNC sem analgesia. O efeito anestésico 
cessa devido à redistribuição no corpo.
Uso terapêutico: Possui índice terapêutico baixo, utilizado principalmente para a indução de anestesia ou 
anestesia de curta duração (10-15 min.). O tiopental promove uma indução rápida, suave e geralmente livre de 
excitação.
Espécies: Cães- 10-25mg/kg
 Gatos - 5-10 mg/kg
 Bovinos - 6-12mg/kg
 Suinos - 10-20mg/kg
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Vias de Administração: Via intravenosa(IV)
Obs: A aplicação IV pode ser acompanhada com um tranquilizante e sedativo (p. ex., α-2 agonista, fenotiazínicos e 
opiáceos)
Toxicidade: Os efeitos mais comuns são apneia transitória e depressão respiratória, mas, também, pode ocorrer 
depressão cardiovascular com leve diminuição do volume de ejeção, alteração no débito cardíaco ou na pressão 
sanguínea.
32 - XILAZINA
Classe farmacológica: Tranquilizante
Nomes comerciais: Rompun, Anasedan, Dorcipec, Sedazine, Virbaxy 2%
Mecanismo de ação: É um agonista α-2 adrenérgico responsável em diminuir a liberação de 
neurotransmissores(noradrenalina) neurais, causando diminuição do fluxo simpático, analgesia, sedação e 
anestesia.
Uso terapêutico: Sedação de curta duração(30 min), anestesia e analgesia. A xilazina é sempre utilizada em 
associação com outros medicamentos(p. ex., cetamina ou butorfanol). Não é necessário medicar previamente os 
animais com atropina.
Espécies: Cães - 1,1mg/kg (IV); 2,2mg/kg (IM); tratamento da dor por curto período 0,1- 0,5mg/kg (IV,IM,SC)
 Gatos - 1,1mg/kg (IM); dose emética 0,4-0,5mg/kg(IV); tratamento da dor por curto prazo 0,1-0,5mg/kg
(IV,IM,SC)
 Equinos - 1-2mg/kg (IM); 0,5-1,1mg/kg (IV); dor por cólica 0,3-0,5mg/kg, 150-250mg/kg IV em equinos 
de médio porte
 Suínos - 0,5-3mg/kg (IM + 2mg/kg xilazina + 10mg/kg cetamina). Não é confiável seu uso isolado.
 Bovinos - 0,1-0,2mg/kg (IM); 0,03-0,1mg/kg (IV)
 Ovinos - 0,1-0,3 mg/kg (IM); 0,05-0,1mg/kg (IV)
 Caprino - 0,05- 0,5mg/kg (IM); 0,01-0,5mg/kg (IV)
Vias de administração: IV, IM,SC
Toxicidade: uso em conjunto com analgésico opióides aumenta ainda mais a depressão no SNC. Doses elevadas 
podem causar depressão cardiovascular, bradicardia, arritmia sinusal, depressão respiratória, hiperglicemia 
transitória. Em pequenos animais causa vômito. Em grandes animais causa diminuição da motilidade gástrica e 
timpanismo, salivação intensa e regurgitação, prolonga a gestação.
33 - VINCRISTINA
Classe farmacológica: Antineoplásico
Nomes comerciais: Oncovin®, Vincasar®, Tecnocris(h), Vincristina(g)
Mecanismo de ação: É um alcalóide quimioterápico da vinca que bloqueia a polimerização da tubulina(proteína 
responsável pela formação dos microtúbulos celulares que realiza a migração cromossômica durante a mitose), 
mantendo, portanto, a mitose na metáfase( especificamente na fase M). A vincristina tem afinidade pela tubulina 
plaquetária. Para uso na trombocitopenia, a vincristina aumenta a trombopoiese, aumenta a fragmentação dos 
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megacariócitos e diminui a destruição das plaquetas. Também diminui a destruição das plaquetas pelos 
macrófagos. 
Uso terapêutico: Utilizada em associação com protocolos quimioterápicos, principalmente em neoplasias 
linforeticulares, TVT, neoplasia mamária em gatos e outras neoplasias sólidas. 
Espécies: Cães e gatos - quimioterapia= 0,5-0,75mg/m2 ( ou 0,025-0,05mg/kg) 1x por semana; trombocitopenia= 
0,02 mg/kg 1x por semana ( com prednisolona)
Não há doses relatadas para animais de grande porte
Vias de administração: IV
Toxicidade: Há relatos de neuropatia periférica(rara), constipação intestinal. A vincristina é irritante aos tecidos- 
extravasamento extravascular, se aplicado fora da veia causa necrose de tecidos atingidos. Cães com mutação do 
gene ABCB-1( deficiência em p-licoproteina) apresenta maior risco de toxicidade.
34 - RANITIDINA
Classe farmacológica: Antiulceroso
Nomes comerciais: Zantac, Antak(h), Label(h), Cloridrato de Ranitidina(g)
Mecanismo de ação: Ranitidina é um antagonista da histamina2 (bloqueador H2) que suprime a estimulação 
histamínica da célula parietal gástrica para diminuir a secreção de ácido gástrico(HCL). Aumenta PH estomacal. 
Tem ação mais longa e é 4 a 10x mais potente que a cimetidina e também sua meia vida, o que resulta em 
diminuição da frequência de sua administração.
Uso terapêutico: É usado para tratar úlceras e gastrite e também utilizado para tratar úlceras induzidas por 
antiinflamatórios não-esteroidais. 
Espécies: Cães- 2mg/kg a cada 8h (IV ou oral)
 Gatos- 2,5mg/kg a cada 12h(IV) ou 3,5mg/kg (via oral)
 Equinos- 2,2-6,6mg/kg a cada 6-8h (via oral) ou 2mg/kg (IV)
 Bezerros- 50mg/kg a cada 8h (via oral), em bezerros alimentados com leite
Vias de administração: IV, oral
Toxicidade: Os efeitos colaterais se administrado em excesso, em geral, se dá na diminuição da depuração 
(clearance) renal. 
49 – Xilazina
Nomes comerciais: Anasedan, Coopazine, Dorcipec.
Mecanismo de ação: Sua aplicação causa sedação por estimulação de receptores alfa adrenérgicos, presentes 
tanto no sistema nervoso central como no periférico, ocasionando diminuição na liberação de noradrenalina que 
resulta na diminuição da atividade simpática do sistema nervoso central
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Uso terapêutico: indicado como sedativo, analgésico, relaxante muscular e anestésico injetável para bovinos, 
equinos, caninos e felinos, facilitando a performance de exames médicos, tratamentos e intervenções cirúrgicas. O
produto pode ser associado a outros anestésicos e/ou pré-medicações.
Dosagem:
BOVINOS:
- Para sedação e analgesia recomenda-se a dose de 0,05 mg/kg de peso vivo ou 0,12 mL/50 kg de peso vivo.
- Para forte sedação, analgesia e relaxamento muscular recomenda-se a dose de 0,10 mg/kg 0,20 de peso vivo ou 
0,25 mL/50 kg de peso vivo.
- Para sedação muito intensa, analgesia e relaxamento muscular acentuado recomenda-se a dose de 0,20 mg/kg 
de peso vivo ou 0,50 mL/50 kg de peso vivo.
- Para sedação muito intensa, anestesia e relaxamento muscular acentuado e intenso recomenda-se a dose de 
0,30 mg/kg de peso vivo ou 0,75 mL/50 kg de peso vivo.
Em algumas indicações, a dose necessária está sujeita a variações individuais. É possível intensificar ou prolongar 
o efeito do DORCIPEC, através de uma segunda administração 15 ou 30 minutos após a primeira .
A dose de 0,05 mg/kg P.V. é útil em pequenas intervenções cirúrgicas, transporte e sujeição do animal.
A dose de 0,10 mg/kg P.V. é útil em pequenas intervenções cirúrgicas, especialmente nas tetas. É utilizada também
na desobstrução do esôfago, tratamento de cascos, abertura de abcessos, suturas superficiais em regiões do 
corpo mais sensíveis.
A dose de 0,20 mg/kg P.V. é útil na cirúrgia plástica de chifres, na amputação de dígitos, na cirurgia do tendão 
flexor e da articulação dos dedos, em cesarianas, nas suturas de tetas, em intervenções no úbere, nas castrações, 
em punções, nas enucleações, nas extrações de dentes. 
A dose de 0,30 mg/kg P.V. é utilizada excepcionalmente nas cirurgias muito dolorosas ou morosas, onde se 
pretenda obter um relaxamento muscular mais duradouro e intenso.
EQÜINOS:
A dose de 1,0 - 1,6 mg/kg de peso vivo ou 5,0 - 8,0 mL/100 kg de peso vivo gera desde leve à forte sedação e 
acentuado relaxamento muscular.
Doses superiores a 02 mg/kg, ou seja, 10,0 mL/100 kg de peso vivo, eventualmente podem provocar queda do 
animal e contrações tônico-clônicas passageiras, portanto essa dosagem é contra indicada.
A dose de 1,0 - 1,6 mg/kg de peso vivo são úteis nas sedações para transporte, pesagem, radiografias, 
intervenções nos cascos, para potencialização de anestesia geral com cloral ou barbitúricos. Facilita a palpação 
retal.
CANINOS E FELINOS:
Para sedação prolongada, relaxamento muscular e analgesia leve recomenda-se a dose de 1,0 - 3,0 mg/kg de peso
vivo ou 0,5 - 1,5 mL/10 kg de peso vivo.
Nas doses recomendadas executa-se: suturas, extrações dentárias, higiene bucal, imobilização de fraturas (gesso, 
tala ou Thomas), exames radiológicos, retirada de pontos.
O uso do produto, principalmente por via endovenosa, pode causar emese.
Administração:
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
- Bovinos: intramuscular ou intravenosa.
- Eqüinos: intramuscular ou intravenosa.
- Cães e felinos: intramuscular ou intravenosa ou subcutânea.
Toxicidade: Embora a ocorrência de problemas reprodutivos não esteja bem relacionada com a aplicação de 
xilazina durante as diferentes fases da gestação, deve-se levar em consideração que esse fármaco ocasiona 
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redução do débito cardíaco fetal e do fornecimento de oxigênio ao feto. Deve ser cuidadosamente considerado a 
utilização de xilazina quando existirem complicações como aberrações cardíacas, hipotensão arterial ou choque, 
depressão respiratória, problemas renais e/ou hepáticos bem como deve-se ter cautela ao manipular animais sob 
efeito do fármaco uma vez que os mesmos podem reagir de forma violenta contra o profissional
TRAMADOL 
Nomes comerciais: Tramal, Tramadol, Cloridato de tramadol
Mecanismo de ação: é um agonista (substância que se liga a uma porção celular- chamado receptor - simulando a
ação de outra) que age nos receptores opioides do sistema nervoso, com efeito analgésico, utilizada para aliviar a 
dor.
Uso terapêutico: analgesia (alívio da dor) de intensidade moderada a grave; independente do tempo que esta dor 
atinge o paciente, seja a dor do tipo aguda, subaguda e crônica.
Espécies: cães, gatos
Vias de administração: oral e intravenosa
Toxicidade: O uso de cloridrato de tramadol com outras medicações que podem desencadear crises convulsivas 
também pode aumentar esse risco.
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