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Asma - Doença inflamatória crônica, com hiperresponsividade das vias aéreas, levando a obstrução do fluxo aéreo (possível ver na espirometria) - Reversível espontaneamente ou com tratamento - prevalência: 3,34 milhões de pessoas - Óbitos: 239.000/ano - 10 a 20% da população - Múltiplas células inflamatórias, que levam a inflamação crônica persistente (mesmo com sintomas episódicos) - Parênquima pulmonar não afetado - São vários fenótipos - hiperplasia de células musculares lisas (broncoconstrição), inflamação e edema (catarro), produção de muco espesso - Clínico e funcional - Antecedentes: atopia, 80% com rinite alérgica - História familiar de asma ou alergia - tríade: Dispneia + tosse + sibilos - Podem melhorar espontaneamente - Melhora parcial ou total com o tratamento - Opressão/desconforto torácico - Piora com exposição a alérgenos - Sintomas: noturno/ primeiras horas do dia (↓ do cortisol sérico) - Período intercrise: Assintomático/ oligossintomático Teste de Broncoprovocação - Substância que provoca broncorreação → broncoconstrição - Queda >20% do VEF1 - Teste quando espirometria da normal - Espirometria: Obstrução no brônquio (↓VF1, maior risco de exacerbação ) com resposta ao tratamento e pode ser normal (remissão) - Resposta ao broncodilatador de 7% em 200mL (sociedade brasileira), GINA 12% (EUA) 2 6 1 2 3 4 5 6 V T VEF1- V no primeiro segundo Depois do Broncodilatador Capacidade vital forçada (CVF) VEF1/CVF= comparar com o valor inferior da normalidade (reduzida em geral) Sem broncodilatador Pico de fluxo expiratório (PFE) - Mede obstrução - Flutuação estável, não há variação, se variação → asma não controlada - PFE de 10-14 dias: >20% em adultos ou >30% em crianças- diagnóstico de asma Radiografia - Normal - Hiperinsuflação, retificação de costelas, aumento dos espaços intercostais - RX: excluir outros diagnósticos Exame físico: - Normal - Sibilos (não controlado ou crise) - Ausência de sibilos na crise → Tórax silencioso→ grave - DPOC (após 40 anos, sem HF, sem antecedentes, sintomas em progressão, pioram e não exacerbam, tabagismo) Adultos e >12 anos - Asma leve: CI ou formoterol (se necessário) em baixas doses - Asma moderada (etapa 3): baixas doses de CI e formoterol de manutenção - Asma moderada (etapa 4) doses médias de CI e formoterol de manutenção - Asma grave: Adicionar LAMA ou anti-IgE ou anti interleucina 5/ considerar alta dose de CI/ formoterol - Formoterol: longa duração, porém o efeito começa rápido - CI: utilizar em todos os casos - Resgate (alívio): baixa dose de formoterol (se necessário) e CI - REAVALIAÇÃO 3 MESES - Agitação, fala entrecortada, taquipneia, tempo expiratório prolongado, inclinação para frente, com ombros elevados, uso de musculação acessória, sibilos (expiratórios), roncos (muco). Se MV diminuído ou ausência- grave -Geralmente não tem dessaturação. Se dessaturar considerar DD ou crise grave - Avaliação clínica rápida - adultos (espirometria, pico de fluxo expiratório, oximetria de pulso) - Gasometria: sinais e sintomas graves e Sat <93%. RX tórax: exacerbação grave e DD. Hemograma: suspeita de infecção - Episódio abrupto, com piora dos sintomas - Causas: tratamento irregular, infecção viral, exposição a alérgenos, e a poluição, comorbidades (rinossinusopatia, DRGE, obesidade) - Crises leves/ moderadas: estado mental normal, dispneia ausente ou leve, FC<100, sibilos ausentes, localizados ou difusos, pico de fluxo> 50%. - Crises moderadas na infância: frases incompletas, FC 100-120, respiração ruidosa - Crises graves: cianose, exaustão, sudorese, estado mental, agitação, confusão, sonolência, FC>110, sibilos ausentes, pico de fluxo< 50% do previsto. - Beta 2 agonista (nebulização, spray) 10 a 30 min, O2 3l/min, até 3 doses (5 jatos)--- berotec ou salbutamol - Se pico de fluxo > 70%- alta, com B2 agonista a cada 4 horas por 48 horas, prednisona 1-2 mg/kg,VO por 7 dias - Se pico de fluxo 70-50: manter o B2 e ipratrópio, prednisona ou equivalente - Se pico de fluxo 50-35%: B2, ipratrópio, corticóide EV e considerar sulfato de magnésio - Oxigênio quando dessaturação
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