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Aluna: Edenice Gomes de Macedo RA: 7655946
Matéria: Interação Droga Nutrientes
Professor: Thaís de Moura Neves 
A farmacodinâmica é uma área da farmacologia que descreve os mecanismos pelos quais os fármacos exercem suas funções nos organismos A maioria dos fármacos interage com receptores, que podem ser definidos como moléculas, às quais os fármacos se ligam induzindo, assim, uma série de alterações orgânicas, sejam elas celulares, bioquímicas, sejam moleculares. No organismo, alguns nutrientes também podem interagir com fármacos, receptores e outras estruturas biológicas provocando alterações tanto farmacocinéticas quanto farmacodinâmicas. Com base no exposto, descreva os principais alvos farmacológicos. Na sequência, explique como a ingestão de alimentos (e seus nutrientes) podem induzir alterações na farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos.
Resposta
As interações entre nutrientes e fármacos podem alterar a disponibilidade, a ação ou a toxicidade de uma destas substâncias ou de ambas. Elas podem ser físico-químicas, fisiológicas e patofisiológicas (Roe, 1985; Roe, 1993). Interações físico-químicas são caracterizadas por complexações entre componentes alimentares e os fármacos. As fisiológicas incluem as modificações induzidas por medicamentos no apetite, digestão, esvaziamento gástrico, biotransformação e clearance renal. As patofisiológicas ocorrem quando os fármacos prejudicam a absorção e/ou inibição do processo metabólico de nutrientes (Toothaker & Welling, 1980; Thomas, 1995).
O consumo de alimentos com medicamentos pode ter efeito marcante sobre a velocidade e extensão de sua absorção. A administração de medicamentos com as refeições, segundo aqueles que a recomendam, se faz por três razões fundamentais: possibilidade de aumento da sua absorção; redução do efeito irritante de alguns fármacos sobre a mucosa gastrintestinal; e uso como auxiliar no cumprimento da terapia, associando sua ingestão com uma atividade relativamente fixa, como as principais refeições (Gai, 1992; Kirk, 1995).
Entretanto, estes motivos são insuficientes para justificar este procedimento de forma generalizada, pois a ingestão de alimentos poderá afetar a biodisponibilidade do fármaco através de interações físico-químicas ou químicas (Gai, 1992; Roe, 1994; Thomas, 1995). Sendo afetada a biodisponibilidade, por modificação dos processos farmacocinéticos, ocorrerá alteração da farmacodinâmica e da terapêutica.
A interação fármaco-nutriente é determinante para o sucesso no processo terapêutico e nutricional de um indivíduo.
A associação de alguns alimentos com substâncias químicas pode provocar tanto reações positivas quanto negativas.
Existem diversos tipos de interação fármaco-nutriente. As mais comuns são:
· o nutriente influencia a absorção de elementos químicos do medicamento;
· o nutriente altera a transformação de certas substâncias presentes no medicamento;
· alteração na eliminação do medicamento por interferência de algum nutriente;
· o medicamento altera o estado nutricional;
· o estado nutricional altera a metabolização de alguns medicamentos.
Dependendo da interação, ela poderá levar a alguma consequência indesejável, como a deterioração do estado nutricional e diminuição ou aumento do efeito de toxidade do elemento.
Por exemplo, se o cliente tem alguma doença crônica, a desnutrição pode acontecer devido ao uso de alguns medicamentos.
Antes de iniciar um tratamento nutricional com um indivíduo, é importante conhecer o histórico de uso de medicamentos consumidos por ele, pois os alimentos podem interferir na eficácia dessas drogas e vice-versa.
A depressão é uma doença combatida não só com tratamento psicológico. Muitas vezes, ela também é tratada com o uso de alguns fármacos.
Geralmente, os medicamentos são compostos por antidepressores tricíclicos, inibidores de monoaminoxidase, receptadores de serotonina e a própria serotonina-norepinefrina.
Tais substâncias não reagem bem quando consumida com certas frutas, como a toranja, que é uma fruta ácida também conhecida como grapefruit, comum principalmente em sucos.
Durante o tratamento com antidepressivos, é importante evitar a sua ingestão, pois ela bloqueia a capacidade do organismo de decompor as substâncias dos antidepressivos.
O café, por sua vez, pode aumentar a pressão arterial quando em contato com antidepressivos que possuem a monoaminoxidase como componente.
Já os alimentos fermentados, como vinho, cerveja e iogurtes, inibem a monoaminoxidase, desligando os mecanismos de defesa do organismo e abrindo espaço para as aminas biogênicas que podem ter efeitos perigosos para a saúde.
Toda dor sentida pelo corpo é transmitida por meio do sistema nervoso. Para combatê-la, o uso de analgésicos é o recomendado. Isso porque esse tipo de medicamento é capaz de diminuir e também interromper vias de transmissão nervosa.
Como são substâncias comumente utilizadas, vale a pena ter atenção ao contato com certos tipos de alimentos.
Os peixes e óleos de peixe, por exemplo, quando associados aos analgésicos, podem reduzir a função plaquetária, abrandando a coagulação sanguínea, o que pode provocar uma hemorragia interna. Já alguns temperos como o alho e cebola, quando consumidos em excesso, podem ter o mesmo efeito sobre os analgésicos e agir como anticoagulante e antiplaquetário.
Os antibióticos são fármacos usados para eliminar certas bactérias do organismo, sem causar danos às células do corpo.
Por serem substâncias mais fortes, é preciso evitar alguns alimentos, como os derivados do leite.
Especialmente a tetraciclina, ciprofloxacina e penicilina não devem entrar em contato com o cálcio presente em leite e outros laticínios, porque esse componente é mais difícil de ser eliminado pelo organismo e diminui a eficácia do medicamento drasticamente.
Os anticoagulantes são responsáveis por impedir a formação de coágulos sanguíneos, por meio do bloqueio de substâncias coagulantes.
Apesar de os coágulos serem fundamentais no processo de cicatrização de feridas, em determinados casos, eles podem impedir a circulação e ocasionar graves problemas, como AVC, trombose, embolia pulmonar, entre outros.
Por isso, quando houver a necessidade de utilização de anticoagulantes, a pessoa precisa evitar o consumo de alimentos ricos em vitamina K, pois eles estimulam a produção de coágulos, interferindo no tratamento, o que faz com que seja necessário o aumento na dosagem da medição.
Nesta lista, entram as hortaliças verdes, espinafre, brócolis, couve, repolho, entre outros.
A disfunção na tireoide pode levar ao hiper ou hipotireoidismo, dependendo do caso é necessário fazer o uso de medicamentos com hormônios para o controle das funções dessa glândula.
Nozes, fibras e a soja deve ser evitada, principalmente se o tratamento for feito com levotiroxina e similares.
Isso porque esses alimentos bloqueiam a absorção do medicamento, o que pode levar a prejuízos no tratamento da tireoide.
Por isso e muito importantes o conhecimento da interação fármaco-nutriente é essencial para assim adequar um melhor tratamento para o paciente, ou até mesmo para um conhecimento geral.

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