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Tratamento de feridas

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Tratamento das feridas. 
1. Opções para o tratamento da ferida 
 
 Oclusão imediata: cicatrização por primeira intenção 
 Não oclusão: cicatrização fisiológica, e conhecida como segunda intenção 
 Oclusão tardia: cicatrização por segunda intensão, geralmente após a 
granulação do tecido 
 Cirurgias reconstrutivas: plastias, flapes e enxertos. 
 
2. Primeira intenção: reaproximando as bordas e mantendo justapostas, como suturas 
e grampos. 
 
Contraindicações: 
 Grau de contaminação 
 Tecido desvitalizado 
 Feridas tensionadas: grandes massas tumorais e regiões de articulação 
 
 Em regiões tensionadas, podem utilizar incisões de relaxamento e plastias 
(letras e figuras geométricas) 
 Inicia a sutura pelas bordas da figura, formando uma letra. 
 
 
 
3. Segunda intenção: feita através da cicatrização fisiológica, e se houver 
necessidade faz alguma intervenção. 
 
 Granulação, epitelização e contração da ferida. 
 
 
Indicações: 
 Extensa desvitalização do tecido (farmacodermia) 
 Infecção grave: deiscência da sutura 
 Grandes defeitos cutâneos 
 Considerações financeiras do tutor: leva mais tempo e os resultados estéticos e 
funcionais podem não ser os melhores 
 
4. Terceira intenção: aguardar 5 dias para a oclusão (formação do tecido de 
granulação). O veterinário consegue avaliar a ferida durante esse tempo. 
Deve-se tomar cuidado para que o tecido não fique sobressalente ao limite do 
membro: 
 
Caso ocorra esse aumento, as células epiteliais não vão conseguir migrar para o 
centro e não vão fechar a cirurgia, em alguns casos deve-se fazer a retirada desse 
tecido. 
Também se deve atentar para as bordas da ferida, que pode acintecer de estarem 
imbricadas (voltadas para dentro), é necessário reavivar as bordas da ferida, 
retirando com bisturis as bordas defeituosas. 
 
Indicações: 
 Infecção grave: o veterinário pode limpar e tratar a ferida antes de suturar, para 
que não ocorra deiscência dos pontos. 
 Tecido desvitalizado e/ou necrosado 
 Edema 
 Bordas eritematosas: bastante inflamadas. 
 
 
 
 
 
 
5. Outros tratamentos: 
 
1. Flapes cutâneos (retalhos): 
 
 
 Porções de epiderme e derme que são deslocadas da região de origem para o 
leito receptor 
 Base mantem a irrigação sanguínea: possui vasos sanguíneos que preservam a 
vascularização do tecido deslocado. 
 Cobertura imediata: aumentando a resistência da ferida a infecção. 
 Local doador: deve possuir pele o suficiente para que seja fechado por primeira 
intenção. 
 Classificação: 
 Localização 
o Local  a pele está próxima a ferida 
o Distante  direcionado para longe da ferida 
 Vascularização 
o Axial  pele transplantada existe artéria e veia cutânea direta, possui 
mais chances de não necrosar. 
o Subdermico  utiliza-se as ramificações, a pele é composta por 
vasos capilares, tendo menos chances de não necrosar. 
 Tecidos 
o Simples  apenas a pele 
o Composto  outros tecidos como músculos e cartilagem na intenção 
de ajudar o preenchimento do defeito que tem na ferida 
 
Flap longe da ferida 
 
Vascularização, primeira é a subdermica e a segunda é a axial. 
 
 
 
2. Enxertos: transferência de pele livre para um local receptor, tem a 
vantagem de ter a pele livre para movimentar para qualquer lugar, tem a 
desvantagem de que quando seccionada depende dos vasos já presentes 
no local receptor. 
Acontece quando novos vasos são criados e migram para a pele 
enxertada, estabelecendo conexões vasculares com os vasos rompidos, o 
processo se chama inosculação. E por isso o enxerto pode necrosar e não 
se implantar. 
 
Indicações: 
 Defeitos que não permitem a aproximação das bordas da ferida 
 Não pode ser utilizado flapes. 
 
Contraindicações: 
 Feridas infectadas (+ 105 bact/gr/tec): produção de secreção e por isso ela serve 
de barreira mecânica que separa o leito receptor do enxerto, o que impede a 
inosculação 
 
 
 
 
 Classificação: 
 Origem 
o Auto-enxerto/autógeno  o enxerto vem do próprio paciente 
o Alo-enxerto/homoenxerto  vem de outro indiduo da mesma 
espécie 
o Xeno-enxerto/heteroenxerto  vem de outra espécie, ex.: tilapias, 
ou bovinos. 
 
 Forma 
o Laminar  lamina de pele é removida por completo e transferida, 
utiliza-se o dermatomo 
o Malha  tira um retalho e faz varias incisões no enxerto para 
aumentar o tamanho, retira um fragmento menor que a área de 
recepção, as secreções que aparecerem podem ser drenadas por 
essas incisões 
o Semeadura  bolinhas de pele são enxertadas que “crescem” por 
segunda intenção e se juntam, utilizam-se o puch para a coleta, como 
os fragmentos são pequenos também fecham por segunda intenção. 
o Tira  igual à semeadura só que em vez de ser bolinhas vao ser tiras 
o Selo  igual à semeadura só que com quadrados. 
 Enxerto em malha 
 Enxerto semeadura 
 Enxerto em tiras 
 
 Espessura 
o Simples  apenas a pele 
o Composto  outros tecidos como músculos e cartilagem na intenção 
de ajudar o preenchimento do defeito que tem na ferida 
 
3. Fitoterapia: Plantas medicinais com propriedades cicatrizantes. São muito 
empregadas no Brasil, algumas de forma empíricas e outras 
cientificamente. 
 Aloe vera (babosa) 
 Calêndula officinalis (calendula) 
 Anacardium occidentale (cajueiro) 
 Caesalpinia ferrea (pau-ferro) 
 
4. Curativos/ataduras: utilizados de forma inicial e como coadjuvantes e 
tem função de limpeza e proteção a traumas adicionais, reduz edema e 
minimiza as hemorragias e o espaço morto por compressão, imobiliza o 
local da ferida e por isso trás conforto ao animal e o curativo pode 
absorver as secreções, mantendo a ferida limpa e sem contaminação. 
Deve-se levar em consideração que não pode apertar demais, pois pode 
comprometer a vascularização do tecido e os membros devem ficar com a 
extremidade de fora da atadura, caso não seja o local ferido, para que 
sejam observados se estão edemaciando ou sofrendo alguma alteração. 
 
OS CURATIVOS DEVEM SER REMOVIDOS DE TEMPO EM TEMPO E 
FAZER A INSPEÇÃO DA FERIDA 
Se for necessário, alterar ou adicionar no tratamento instituído. 
 
 Classificação: 
 Aderente: debridamento mecânico 
 Não aderente: fase de reparo (tecido de granulação saudável) 
 Biológicos (enxertos heteroólogos): membrana amniótica, pericárdio 
bovino, pele de tilapia  não podem ser utilizados definitivamente por 
serem corpos estranhos ao organismo, mas auxiliam muito no 
processo de cicatrização. 
 
6. Cuidados durante o tratamento: 
 
1. Roupas de proteção: roupas cirúrgicas que protegem a ferida, evitando 
lesões auto infligidas como lambidas, arranhaduras e coceiras. 
2. Colar elisabetano: evitar lesões auto infligidas. 
 
 É indicado usar os dois meios de proteção.

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