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Resumo - Diretivas Antecipadas e Testamento Vital

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1 
Diretivas Antecipadas e Testamento Vital 
I N TRO DU ÇÃ O 
Diretivas Antecipadas de Vontade: 
▪ Conjunto de vontades, prévia e expressamente 
manifestadas pelo paciente, sobre cuidados e 
tratamentos que deseja, ou não receber no 
momento em que estiver incapacitado de 
expressar sua vontade, de forma livre e 
autônoma. 
▪ Gênero de documentos de manifestação de 
vontade – cuidados 
▪ Espécies: Testamento Vital + Procuração para 
cuidados de saúde – quando previstos em um único 
documento 
− Só o testamento Vital ou só Procuração -> não 
chama de Diretiva Antecipada 
► Testamento Vital: 
▪ Documento feito por uma pessoa com 
discernimento, civilmente capaz, com o objetivo de 
dispor acerca dos cuidados, tratamentos e 
procedimentos que deseja ou não ser submetida 
quando estiver com uma doença ameaçadora da 
vida, fora de possibilidades terapêuticas curativas 
e impossibilitado de manifestar livremente a sua 
vontade 
▪ Versa apenas sobre tratamentos médicos que o 
paciente deseja ou não receber em momento de 
terminalidade 
 
► Procuração para cuidados de saúde 
▪ Nomeação de uma pessoa de confiança do 
outorgante - consultado pelos médicos, quando for 
necessário tomar alguma decisão sobre os 
cuidados médicos ou esclarecer alguma dúvida 
sobre o testamento vital e o outorgante não puder 
mais manifestar sua vontade 
▪ Procurador de saúde - vontade do paciente 
▪ Recomendada - responsável por fazer cumprir a 
vontade do paciente 
► Médico assistente 
▪ Registra em prontuário as DAVs que forem 
diretamente comunicadas pelo paciente 
− Não sendo obrigatória a necessidade de um 
advogado para o registro da DAV 
▪ Parecer do CFM nº 1.995/2012 
 
C ONS ID ER AÇÕ ES 
► Quando a vontade do paciente é discordante da 
vontade dos familiares – levar em consideração se 
o paciente fez registro de suas DAV – deverão ser 
respeitadas pelo médico, desde que não estejam 
em desacordo com os preceitos do Código de Ética 
Médica 
► No caso de o paciente não ter registrado suas DAV 
e os familiares discordarem entre si – a equipe 
médica pode recorrer ao Comitê de Bioética da 
instituição ou à Comissão Regional e Federal de 
Medicina para fundamentar sua decisão sobre 
conflitos éticos. 
► O paciente não pode solicitar eutanásia em suas 
DAV – no Brasil => ilícito penal – ainda que 
relevante valor moral. 
► Médico não pode praticar a eutanásia, mesmo que 
solicitado pelo paciente. 
► A qualquer momento, enquanto estiver legalmente 
capaz para atos da vida civil, o paciente pode 
mudar de ideia e revogar suas DAV. 
► Avanço da medicina paliativa no Brasil – ainda 
incomum que os pacientes com patologias terminais 
tenham registrados em seus prontuários suas DAV ou 
constituído uma terceira pessoa responsável por 
decisões acerca de tratamentos médicos, quando o 
mesmo não estiver mais em condições de o fazer 
(mandato duradouro). 
► Mais comum ainda é que qualquer cidadão, 
acometido ou não de doença, tenha DAV. 
A BOR D AGE M 
► Como falar com meu paciente e fazer o registro 
de sua Diretivas Antecipadas de Vontade? 
▪ Como médico – quanto mais cedo no curso da 
doença puder abordar este assunto melhor. 
Converse sobre: 
− O que é importante para o paciente em seus 
momentos de fim de vida; 
− Sobre a morte e o morrer; 
− Sobre o que ele consideraria aceitável ou não 
com relação a tratamentos médicos; 
− Sobre quem ele gostaria que tomasse decisões 
por ele na impossibilidade dele próprio ser 
responsável. 
▪ Como cidadão – pensar sobre questões acerca de 
si mesmo, discutir com seus familiares e grupos de 
amigos. 
▪ Desmistificação do assunto “morte ou morrer – 
conversas informais e maneira como lidamos com 
certeza da terminalidade da vida. 
 
 
DAV: são mais amplas, podendo o paciente 
relatar sobre doação de órgãos, destinação do 
próprio corpo e etc, ou constituir uma terceira 
pessoa como seu representante para fins de 
decisões médicas (mandato duradouro) 
 
 2 
C OMO FA Z ER O T ES T AME NT O ? 
Passo nº1 
 
 
 
 
 
Passo nº2 
 
 
 
 
 
Passo nº3 
 
 
 
 
 
 
 
 
► Profissionais a serem consultados: 
▪ Esclarecimento de dúvidas relacionadas ao 
tratamento, procedimentos e cuidados 
obrigatórios e não obrigatórios, bem como 
orientações para elaboração do documento. 
 
 
 
➢ Requisitos formais: 
 
 
 
 
 
➢ Requisitos formais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pensar sobre sua própria finitude 
A possibilidade de recusar ou aceitar 
esses tratamentos é importante, e 
pertence ao próprio indivíduo. 
 
 
Decidir quais tratamentos, procedimentos 
e cuidados de saúde você deseja e quais 
você não deseja 
1
 
2
 
Nomeação de procurador 
O procurador deve ser alguém que conheça 
os desejos do paciente, podendo ser um 
familiar ou um amigo. 
 
 
3
 
A nomeação do procurador é facultativa. Quando 
houver essa nomeação, o documento será 
chamado de diretivas antecipadas 
Advogado 
especialista no 
tema 
Médicos de 
sua confiança 
Capacidade 
O indivíduo deve ser capaz segundo os critérios da 
lei civil 
É preciso capacidade (ser maior de 18 anos) e ter 
discernimento (condições de tomar decisões por si 
próprio). 
Registro 
 
Essa lavratura não é obrigatória, é apenas 
recomendar para dar mais segurança jurídica 
ao documento 
Lavrar uma escritura pública perante os tabeliões 
de notas é de extrema importância para garantir 
a efetividade. O indivíduo pode escolher o 
Cartório de Notas de acordo com sua 
comodidade 
Prazo de validade 
 
O testamento vital vale 
até que o paciente 
revoque 
Eficácia 
Após fazer seu testamento vital 
lembre-se de contar para pessoas de 
sua família, de deixa-lo com alguém 
de sua confiança e pedir que seu 
médico anexe-o no seu prontuário

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