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INTRODUÇÃO À CIRURGIA

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INTRODUÇÃO À CIRURGIA
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO 
· Estudar
· Treinar
· Executar
PROCEDIMENTO
· Sucesso conhecimento anatômico, capacidade da equipe, conhecimento das técnicas, pós operatório
· Fracasso complicações (técnica c erro, pós-operatório inadequado etc)
PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES
· Iatrogenia cirúrgica ex. barotrauma
· Cirurgias de cabeça e hepáticas
· Dificuldade de respirar no pós-op
· Falta de experiência quanto ao procedimento
· Não conhecimento anatômico
· Dor secundária ao trauma
· Dificuldade de cicatrização
· Contaminação e infecção
PRINCIPAIS ERROS
· Não saber a anatomia
· Não conhecer a técnica cirúrgica
· Não utilizar materiais adequados
· Não planejar a intervenção cirúrgica
· Não acompanhar o pós-op
· Não avaliar o erro
· Dormir tranquilo após errar
O QUE É PRECISO PARA PLANEJAR
· Avaliação hematológica
· Fatores de coagulação
· Avaliação proteica
· Exames de imagem
· Tricotomia ampla
· Venoclise (acesso venoso)
· Pressão invasiva
· Equipe cirúrgica treinada
· Equipe anestésica
· Internamento adequado
· Saber anatomia
· Estudar a técnica
· Rever a anatomia
· Utilizar material adequado
· Antecipar quanto a complicações
· Realizar traqueostomia
· Preparar o leito para faringo
· Posicionar drenos de analgesia
PLANEJAMENTO CASO CLÍNICO – TUMOR EM CAVIDADE NASAL
· Exame hematológico
· Exame bioquímico
· Avaliação da pressão
· Eletrocardiograma (@ acima de 7a ou com alguma alteração cardíaca)
· Anatomia RX, tomografia
· Exame citológico
· Cirurgia estudo p compreender quais serão as estruturas removidas (baseado na tomografia), estudar acesso cirúrgico (cavidade oral – melhor em felinos, porção do osso nasal frontal – melhor em cães)
· Para reduzir os sangramentos ligadura temporária da carótida
· Gaze nas narinas é bom p drenar o sg no pós imediato mas ao remover vai causar sangramento novamente
· Abertura de pele abertura de janela na cavidade nasal retirada dos tecidos comprometidos fechamento da janela com o próprio fragmento ósseo (não havia comprometimento naquela porção) fechamento de pele
· O que esperar no pós-operatório dificuldade respiratória (pode ser realizada uma traqueostomia temporária), sangramento (maioria das vezes – pode sair coágulos no momento da respiração ou espirros) ou hemorragia (risco iminente de morte), necessidade de quimioterapia (tto sistêmico, matar céls distantes do tumor, citorreduzir as metástases, aumentar a imunidade contra o tumor – não visa destruir o tumor local), necessidade de radioterapia (visa reduzir o tumor local), recidiva (tempo p recidiva depende do estadiamento clínico)
PLANEJAMENTO CASO CLÍNICO – TUMOR EM BEXIGA
· Exame de imagem
1. Rx simples para descartar cálculo
2. Rx contrastado de abdomen iaquisol (marcar irregularidades da parede)
· Contraste duplo injetar ar e depois contraste
3. US avaliar parede da bexiga
· Normalmente há linfadenomegalia de LNs ilíaco, sublombar e poplíteo (remover os LNs acometidos)
· Bexiga dividida em 3 partes ápice, corpo e tríbulo
· Tríbulo é onde ocorre a inserção da uretra e dos ureteres se a neo for nessa região, pode estar obstruindo ureter e causando hidronefrose e hidroureter
4. Urografia excretora contraste na veia e após 5min faz um RX p ver como os rins estão filtrando
5. Tomografia de tórax e abd avaliar comprometimento dos tecidos adjacentes e metástases
6. RX de tórax p avaliar presença de metástase
DEFINIÇÃO DE CIRURGIA
É o uso de interferência manipulatória para diagnóstico, tto de doenças, modificação da função fisiológica e anatômica para um propósito específico
OBJETIVOS DA CIRURGIA
· Diagnóstico de doenças por visualização direta
· Prevenção e tratamento de doenças
· Aumento do valor econômico
· Cirurgia reconstrutiva
· Cirurgia experimental
PRINCÍPIOS DA CIRURGIA ATRAUMÁTICA
· Planejamento cirúrgico
· Preparo para o procedimento
· Coordenação entre a equipe
· Controle da força
· Controle de movimentos
· Boa iluminação
· Busca de apoio
· Utilização de técnica acurada
· Cirurgião sem tensão
· Movimentos mínimos e precisos
· Dissecar só o necessário
· Reduzir a exposição de tecidos
· Manipulação delicada dos tecidos
· Utilizar instrumental adequado
· Uso de compressas embebidas em solução estéril p proteger órgãos fora da cavidade abd
· Utilização de fios adequados 
INSTALAÇÃO CIRÚRGICA
AMBIENTE CIRÚRGICO
Área limpa
· Centro cirúrgico
· Sala de escarificação
· Sala de esterilização
· Sala de armazenar instrumentos ao lado da enfermagem, todos os instrumentos esterilizados, transporte em carrinhos, cirurgião deve montar o carrinho
Área mista
· Corredores entre os centros cirúrgicos
· Áreas de enfermaria ao lado da sala cirúrgica, autoclave, incubadora, cobertores térmicos, área de limpeza de instrumentos, área de embalagem dos instrumentos
· Processamento de instrumentos
· Lavanderia 
Área contaminada
· Vestiário troca de roupa, armários fechados, cesto de roupa suja
· Sala de preparo anestésico equipamentos necessários, mesas, iluminação
· Consultórios
SALA CIRÚRGICA
· Deve ser fácil de limpar
· Pisos e paredes lisas
· Suportar limpezas frequentes
· Salas individuais e amplas
· Ventilação adequada
· Não deve conter janelas
PLANO OPERATÓRIO
Passos do planejamento cirúrgico
· Confronto (médico x paciente)
· Diérese onde incisar
· Hemostasia como e com quais tipos de pinças e fios realizar hemostasia
· Síntese como fechar as incisões (fios e suturas)
Plano operatório
· Método
· Campo
· Equipe
· 
· 
Classificação da cirurgia quanto à:
· Campo de ação área que vai ser trabalhada
· Geral orquiec, OHE
· Ortopédica
· Oftalmológica 
· Grau de dificuldade baixa/média/alta complexidade
· Pequeno porte ambulatorial c sedação
· Médio porte centro cirúrgico c anestesia geral
· Grande porte centro cirúrgico, material especiais, equipe maior
· Presença de MOs e quais 
· Asséptica
· Com potencial asséptico remoção de cálculo vesical com cistite
· Séptica piometra, abcesso pancreático, abcesso prostático
· Tempo até a realização da cirurgia situações emergenciais, estabilização do pcte
· Cirurgia programada ou eletiva não compromete a saúde do paciente
· OHE
· Orquiectomia
· Nodulectomia de tumor de pele
· Cirurgia urgente causa danos, mas pode ser estabilizada antes
· Piometra
· Cirurgia emergencial implica em risco de morte iminente
· Trauma abd com ruptura de parênquima renal grau IV
· Eventração com alças intestinais expostas
· Risco de morte
· Pequeno/leve dificilmente promove riscos
· Moderado
· Grave 
· Estruturas anatômicas e intrumentais envolvidas
· Simples envolve poucos tecidos e materiais básicos
· OHE, orquiect, nodulec
· Complexa, composta envolve várias estruturas e um conjunto de material especializado
· Ortopédicas 
· Existências/potencial de hemorragias
· Incruenta sangramento mínimo
· Oftálmica 
· Cruenta presença de sangramento
· Lobectomia hepática
· Séptica 
· Piometra 
· Técnica utilizada
· Regrada/clássica segue os princípios de técnicas do livro
· Não regrada técnica vai sendo adaptada/descoberta de nova técnica
· Eficiência do tratamento ponderar os pós e contras de cada técnica
· Radical/curativa causa é eliminada
· Piometra 
· Paliativa não é possível a cura completa
· Nodulectomia mamária de tumor ulcerado em pcte que tem metástase pulmonar
· Necessidade de cirurgia eletiva ou não
· Necessária única forma de tratar o animal
· Fratura
· Eletiva ou estética solicitação do proprietário
· OHE eletiva
· Orquiectomia
· Estética corretiva beneficia o animal
· Lábio leporino
· Estenose nasal
· Utilidade zootécnica facilita o manejo ou aumento o valor do animal
· Orquiectomia de garanhões
PREPARAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO
INTRODUÇÃO
· Flora cutânea pele do animal
· SSI (infecção do campo operatório)
· Infecção incisional
· Infecção 
· Infecção 
· Pré-assepsia e assepsia 
RESTRIÇÃO ALIMENTAR
· Animais adultos 8h jejum alimentar
· Animais filhotes máx 4h jejum alimentar
· Importante devido ao refluxo gástrico durante a anestesia evitar falsa via e pneumonia aspirativa
EXCREÇÕES
· De preferência urinar e defecar antesde entrar em cirurgia
CAMPO OPERATÓRIO
· Banho um dia antes
· Clorexidine remoção de sujidades e oleosidade
· Lesões adjacentes ao campo operatório piodermites, feridas deve ser tratado antes da cirurgia
· Tricotomia o mais próx possível da cirurgia
· Tricotomia 20cm adjacente ao campo operatório
· Decúbitos
· Dorsal
· Dorsal com membros tracionados cranialmente cirurgias de uretra em região perianal, uretrostomias
· Preparação do campo
· Pré-antissepsia e assepsia
· Higienização das mucosas
ANTISSÉPTICO IDEAL
· Ser hipoalergênico
· Ser atóxico
· Ter atividade residual
· Poder ser utilizado em todas as áreas do corpo
· Álcoois baixo efeito residual e espectro de ação, potencializa os degermantes
· Alogênicos e derivados (iodados) efeito sobre esporos, efeito residual, amplo espectro, tomar cuidado com gatos (tóxico)
ANTISSEPSIA DO PCTE
· Crânio-caudal
· Próximo-distal
· 3-5min
ACESSÓRIOS
· Coleiras, cordões, prótese não entrar no CC
COLOCAÇÃO DOS CAMPOS
· Cranial
· Caudal
· Lateral de um lado
· Lateral do outro
· Colocação das pinças Backaus 
INFECÇÃO CIRÚRGICA
· É uma complicação inerente ao ato cirúrgico
· Pode ocorrer devido à:
· Equipe cirúrgica
· Número de pessoas no CC
· Movimentação
· Número de bactérias transportadas
· Vestuário adequado
· Escarificação adequada
· Permanecer na área limpa
· Conversar o mínimo possível
· Equipe sentada ou em pé
· Área do avental considerada estéril 
· Usar somente material estéril
· Material questionável
· Usar campo à prova de umidade
· Abertura das embalagens
TEMPOS CIRÚRGICOS
1. Diérese abertura
2. Hemostasia ligadura 
· Temporária
· Preventiva
· Definitiva 
3. Exérese 
Diérese conjunto de manobras que visa afastar os tecidos
· Estruturas pele, tecido subcutâneo, aponeurose, músculo, órgãos específicos
· Pele
· Secção magistral bisturi empunhado como lápis ou faca, movimento único
· Secção magistral breve uma incisão rápida e pequena (5-6cm)
· Serrilhada usada quando o bisturi não tem fio, movimentos são como quando se usa uma serra ou faca de pão
· Punção pequena incisão em posição quase vertical
· Transfixação bisturi penetra com a parte cortante voltada para cima
· Secção circular (é aconselhado marcar a linha de incisão, que pode ser feita em um ou dois tempos)
· Secção com bisturi ampliada com tesoura pouco usada em vet
· Aponeurose mesma direção da incisão cutânea; exposição e secção, desprendimento, tração suave do tecido e separação com tesoura da aponeurose
· Com bisturi da esquerda para a direita (destros)
· Com tesoura mediante prévio orifício/prévia dissecação
· Sobre tentacânula com prévia introdução do instrumento
· Músculo não incidir músculo, dissecá-lo! cicatrização limita o funcionamento
· Instrumental bisturi, tesoura, mãos ou dedos
· Técnica de dissecação desprendê-lo parcial ou totalmente dos tecidos vizinhos
· Complexas planos musculares atravessados no sentido das fibras musculares
· Simples planos incisados na mesma direção da incisão de pele
· Tipos de diérese
· Secção magistral (bisturi) força aplicada ao bisturi = redução da quantidade de passadas do bisturi; quanto mais passadas de bisturi, maior dificuldade na cicatrização
· Secção com tesoura túnel antes da secção
· Secção com os dedos orifício, auxílio de bisturi ou tesoura
· Pode ser cruenta ou incruenta
· Cruenta escarificação, exérese, punção, punço-incisão, fratura, incisão, divulsão, curetagem, debridamento, descolamento
· Incruenta raio laser, bisturi elétrico
· Alternativas eletrocirurgia, criocirurgia
· Instrumental 
· Corte bisturi, tesoura
· Divulsão pinças, tesoura
· Punção agulhas, trocânter, bisturi
· Auxiliares pinça de dissecação e preensão
· Empunhadura do instrumental
· Bisturi forma de lápis, forma de faca, palmar
· Lápis movimento dos dedos e pulso, incisões breves, maior ângulo da lâmina com o tecido
· Faca incisões longas, maior contato da lâmina com o tecido
· Palmar pressão mais forte do bisturi, grande pressão para a incisão
· Tesoura tripé de base ampla (dedão e dedo anelar nas alças e indicador apoiado na articulação da tesoura)
Hemostasia conjunto de manobras que visa impedir/prevenir hemorragias, ou ainda impedir a circulação sanguínea temporariamente em determinada área
· Instrumentos pinças hemostáticas
· Rochester
· Kocher
· Kelly
· Crile
· Halstead (mosquito)
· Métodos de hemostasia
· Hemostasia física compressão, eletrocoagulação, fotocoagulação, obturação, termocauterização, pinças hemostáticas (ligadura, ligadura em massa ou torção)
· Hemostasia química tópica (adrenalina), sistêmica (ácido tranexâmico, ácido aminocapróico, ácido oxálico)
· Hemostasia biológica gelatina, vitaminas K e C, fibrina/fibrinogênio, tromboplastina

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