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APS 9 semestre Arquitetura e Urbanismo

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Praça das 
Artes
• Mais do que uma extensão para as atividades do Teatro 
Municipal, a Praça das Artes é um espaço cultural criado 
para receber música, dança, teatro, exposições e 
manifestações contemporâneas das expressões artísticas.
• Além de fazer parte da revitalização cultural do centro 
histórico de São Paulo e ser um convite à reconexão com 
a cidade, a construção é uma solução de integração dos 
corpos artísticos e administrativos do Teatro e é também 
sede da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música 
de São Paulo.
• Sua concepção teve como premissa desenhar uma área 
que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório 
Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um 
edifício moderno e uma praça aberta ao público que 
circula na área.
Há projetos de arquitetura que se impõem 
soberanos em grandes espaços livres, situações 
aprazíveis e visíveis à distância, e há outros projetos 
que se acomodam em situações adversas, espaços 
mínimos, nesgas de terrenos comprimidos por 
construções preexistentes, em que os parâmetros 
para seu desenvolvimento são ditados pelas 
dificuldades. O caso da Praça das Artes se enquadra 
dentre esses últimos. E não é por decisão voluntária 
ou por opção entre uma ou outra aproximação, por 
essa ou aquela direção a tomar. O que nos leva a 
uma escolha e decisão conceitual é, precisamente, a 
natureza do lugar. É sua compreensão enquanto 
espaço resultante de fatores sócio-políticos ao longo 
de muitos anos – ou séculos – de formação da 
cidade. Compreender o lugar não somente como 
objeto físico, como diz Siza, mas como espaço de 
tensão, de conflitos de interesses, de subutilização 
ou mesmo abandono, tudo importa.
“... uma coisa é o lugar físico, outra coisa é o 
lugar para o projeto. E o lugar não é nenhum 
ponto de partida, mas é um ponto de chegada. 
Perceber o que é o lugar já é fazer o projeto.” 
— Álvaro Siza
Se, por um lado, o projeto deve responder à 
demanda de um programa de diversos novos usos 
ligados às artes musicais e do corpo, por outro, 
deve também responder de maneira clara e 
transformadora a uma situação física e espacial 
preexistente, com vida intensa e com uma 
vizinhança fortemente presente. Mais ainda, 
deverá criar novos espaços de convivência a partir 
da geografia urbana, da história local e dos 
valores contemporâneos da vida pública.
Concluindo, podemos dizer que neste caso, 
projetar é captar e inventar o lugar a um só tempo, 
numa mesma ação.
A edificação do Antigo Conservatório Dramático Musical de São Paulo, que se encontrava incrustado no coração de uma região 
degradada do centro da cidade, é um importante marco histórico e arquitetônico e abriga uma rara sala de recitais, que há 
décadas estava inutilizada.
O Projeto Praça das Artes restaurou e reabilitou este edifício, e vinculou-o a um complexo de novas construções e espaços de 
circulação e estar que abrigam as instalações para o funcionamento das Escolas e dos Corpos Artísticos do Teatro Municipal.
O novo conjunto integra as sedes das Orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, dos Corais Lírico e 
Paulistano, do Balé da Cidade e do Quarteto de Cordas. Abriga também as Escolas Municipais de Música e de Dança, o Museu 
do Teatro, o Centro de Documentação Artística, além de restaurantes, estacionamento subterrâneo e áreas de convivência.
A implantação desse equipamento cultural, além de atender à 
histórica carência de espaços para o funcionamento do 
Teatro, desempenha papel indutor estratégico na 
requalificação da área central da cidade, uma vez que o rico e 
complexo programa de uso, focado nas atividades 
profissionais e educacionais de música e dança, está 
fortemente marcado por funções de caráter público, 
convivência e vida urbana.
A partir do centro da quadra o novo edifício se desenvolve em 
três direções – Vale do Anhangabaú (Rua Formosa), Avenida 
São João e Rua Conselheiro Crispiniano, como um polvo a 
estender seus tentáculos e ocupar espaços. Um conjunto de 
edifício em concreto aparente pigmentado, com área total de 
28.500,00 m², é o elemento principal que estabelece o novo 
diálogo, tanto com os remanescentes integrantes do conjunto (o 
edifício do Conservatório Dramático e Musical e a fachada do 
Cine Cairo) como com a vizinhança.
Construções antigas remanescentes também fazem parte da 
Praça. Elas foram restauradas e aproveitadas na obra, como a 
fachada do Cine Cairo que, embora não seja tombada, foi 
mantida como memória e testemunho de outra época vivenciada 
pela cidade. Já o edifício do centenário Conservatório Dramático 
e Musical, além de ganhar uma nova personalidade, deixa de 
ser um objeto isolado na cidade para se tornar parte da Praça 
das Artes, abrigando uma sala de concertos, música de câmara 
e auditório com grande qualidade acústica.
O programa é complexo. Para se ter uma ideia, na sala de 
ensaio de dança, cem dançarinos poderão atuar e, logo abaixo, 
um violinista fará o ensaio de seu solo. Tudo isso sem haver 
qualquer vazamento de som. Com tamanha eficiência, o edifício 
busca reproduzir em escala menor todas as condições técnicas 
e de ambientação existentes no Teatro Municipal, com condições 
acústicas excepcionais. Para isso foram utilizados até mesmo 
amortecedores para absorver ruídos e vibrações que pudessem 
repercutir nos ensaios.
Analisando os projetos e imagens deste local, é possível 
verificar como são respeitados os documentos oficiais 
que regem esta matéria, como as cartas patrimoniais. 
Isso é essencial para preservar a cultura e as tradições 
de cada local, sem comprometer a importância da 
arquitetura original. Outro fator importante é a definição 
da linha do tempo, ou seja, não confunda a visão do 
observador sobre a idade da obra. Nesse caso, você 
pode ver várias características semelhantes à "Carta de 
Veneza", que é pontuada em seu quinto artigo:
"A conservação dos monumentos é sempre favorecida 
por sua destinação a uma função útil à sociedade; tal 
destinação é, portanto, desejável, mas não pode e nem 
deve alterar a disposição ou a decoração dos edifícios. É 
somente dentro destes limites que se deve conceber e se 
pode autorizar as modificações exigidas pela evolução 
dos usos e costumes." (CARTA DE VENEZA, 1964, p. 2, 
grifo do autor). 
Além da obra de restauro em si, deve-se sempre 
pensar na manutenção do local, e isto é atendido 
através da ocupação do local pela comunidade. 
Relação do projeto com as cartas e teorias
Além disso também podemos observar claramente as relações 
com a seguinte citação da "Carta de Veneza", que diz:
"Como diretriz importante, os elementos que substituírem as 
partes faltantes devem ser integrados de forma harmoniosa, 
porém é imprescindível que se distinguem das partes originais 
a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão". 
(IPHAN – Carta de Veneza, 1964).
Podemos observar, como os responsáveis pelo restauro, 
tiveram preocupação com o parágrafo citado acima, mantendo 
as características originais do projeto, fazendo sua ampliação 
de forma harmoniosa, porém totalmente divergente do original, 
mantendo seus conceitos e princípios.
E também de acordo com a Teoria do Restauro, temos várias 
formas de intervenção, sendo uma delas, alterações do projeto 
original (ampliando ou reduzindo).
Que se encaixa perfeitamente nesse caso da Praça das Artes, 
que além da Restauração do prédio existente, houve 
ampliação, para novos tipos de usos.
Analisando o projeto, podemos notar várias características relacionadas ao Desenho Universal, que abrange muito a questão 
de acessibilidade, diversos tipos de usos que visam atender simultaneamente diversas pessoas, um local de fácil acesso, 
diferentes formas na sua construção e uso equiparável. 
Isso também se aplica bastante ao projeto da Praça das Artes, aonde nesse caso, podemos encontrar diversos tipos de usos 
no mesmo prédio, e se tem fácil acesso a todotipo de público.
Museu da 
Língua 
Portuguesa
• Um dos museus mais queridos pela população lusófona e 
de sucesso incontestável, o Museu da Língua Portuguesa 
se preparou para reabrir as portas após o incêndio que 
sofreu em 2015. A oportunidade de repensar a instituição e 
compreender sua própria relação com o público foram as 
principais premissas que foram de encontro com as novas 
necessidades de uso e desejos de melhoria que 
permearam todo o pensamento por trás da reabilitação do 
edifício.
O projeto original de Paulo Mendes da Rocha e 
Pedro Mendes da Rocha prevaleceu como partido 
da reforma, portanto, as grandes intervenções 
concebidas anteriormente no edifício, assim como 
o próprio conceito, foram mantidos. Inclusive, 
muitas das novidades que vieram já foram 
discutidas no passado, mas por diferentes razões 
não tinham sido realizadas.
Já no térreo será possível ver um dos primeiros 
ganhos do novo museu. Ao realizar um desejo dos 
órgãos de patrimônio, agora a Estação da Luz - um 
edifício "para inglês ver", feito para esconder as 
plataformas de trem numa tipologia muito atípica de 
estações na qual o pedestre circula no térreo e o 
trem está enterrado - se tornará mais permeável 
visual e fisicamente ao ativar os saguões da ala 
leste e oeste.
A grande intervenção realizada pelos arquitetos no projeto original foi a introdução de quatro elevadores nas torres. 
No entanto, no passado, foi pensada uma museografia de sequência narrativa que começava e terminava no mesmo 
ponto, e também haviam questões de operação do museu que fizeram com que o público circulasse apenas pela ala 
leste, sem conhecer a área oeste e seus elevadores.
O projeto e suas diretrizes
São três as principais mudanças que aconteceram 
no térreo. No projeto anterior não foi possível 
enterrar o poço dos elevadores, assim eles ficavam 
aparentes na laje criando degraus e gerando uma 
descontinuidade de nível no pátio. Agora, a 
tecnologia permitiu levar o poço para o subsolo em 
áreas da CPTM, possibilitando a integração de 
todos os pátios num mesmo nível.
Anteriormente, as máquinas do sistema de ar-
condicionado ocupavam o térreo. No projeto atual foi 
possível criar passarelas técnicas maiores e levar 
esses equipamentos para as fachadas posteriores, 
liberando mais espaço nos pátios.
Um novo elevador e escada de emergência, pedida pelo 
Corpo de Bombeiros, foram instalados na Torre do 
Relógio. Serão o principal acesso para visitar o novo 
café que será instalado na cobertura da estação, com 
vista para todo o entorno e principalmente para o verde 
do Parque Jardim da Luz. Este novo acesso também 
gera uma integração com o saguão da CPTM por onde 
passam diariamente 300 mil pessoas e poderá ser 
aberto de acordo com diferentes atividades 
propostas para atrair parte desse público para o museu.
Neste mesmo saguão há um mezanino que liga as duas 
alas do edifício e se manteve fechado ao público. A 
ideia, agora, é que a partir do primeiro pavimento as 
pessoas possam conhecer e circular por esse 
ambiente, vendo o público que passa pela estação de 
trem abaixo.
Algumas das alterações realizadas
A Estação da Luz já sofreu dois incêndios, um em 1946 e outro em 2015. Felizmente, por uma configuração do próprio 
edifício, nenhum destes atingiu a ala oeste que segue com sua arquitetura original de 1901 - uma verdadeira joia 
arquitetônica da cidade. Agora ela será aberta ao público de forma controlada e terá como programa o Centro de 
Referência do Museu da Língua Portuguesa - que abrigará um núcleo de pesquisa e estudos, administração do museu e 
salas multiuso para cursos, atividades e pequenas exposições.
Anteriormente, o museu ocupava apenas as alas leste e central. Vale salientar que a primeira, após a reforma do incêndio 
de 1946, recebeu um pavimento extra e, portanto, possui um nível a mais que a ala oeste. Com isso, o segundo pavimento 
é o único que possibilitou uma ocupação de ponta a ponta, na qual é possível ver a extensão completa do edifício.
Na intervenção passada, Paulo Mendes da Rocha indicou para este pavimento uma grande tela em analogia à proporção 
alongada do trem da estação. Esta intervenção será mantida mas terá seu conteúdo e montagem renovada graças às 
novas tecnologias. Agora, com projetores de curta distância, será possível mantê-los próximo da tela e evitar a sombra 
das pessoas, liberando mais espaço para circulação e ocupação de outras paredes.
Antigas alas de serviço também serão transformadas em espaços expositivos: o vídeo que passava nessa grande tela 
voltará a ser projetado no formato de um mini-auditório e outra sala receberá o Beco das Palavras. Além disso, a Linha 
do Tempo será transformada ao trazer novos fatos históricos e internacionais, revendo o modo como a história da própria 
língua foi interpretada e ganhando ainda mais potência no espaço.
No terceiro pavimento da ala leste encontra-se a 
"Praça da Língua" - a experiência considerada mais 
impactante do Museu da Língua Portuguesa - essa foi 
mantida no mesmo lugar, mas com algumas 
novidades. A volumetria e composição anteriores 
foram respeitadas, mas surgiu a oportunidade de criar 
uma estrutura mais contemporânea. Após negociação 
com órgãos de patrimônio e bombeiros, optou-se por 
uma estrutura mista de madeira com tirantes 
metálicos.
A madeira foi escolhida por ser um elemento seguro 
em caso de incêndios. Por queimar de fora para 
dentro, cria uma camada isolante que retarda o 
colapso do elemento; diferente de estruturas 
metálicas que derretem ao atingir determinadas 
temperaturas. Para isso, a seção estrutural foi 
calculada considerando uma camada de 5 cm em 
todo o perímetro das peças, obtendo-se, assim, a 
dimensão final das tesouras de madeira.
Pretendia-se que o edifício receba a certificação 
LEED. Para isso, o uso da madeira (e outros 
elementos) passaram por um controle extenso. No 
caso das tesouras, foram adotadas madeiras 
maciças que vieram de Itacoatiara, Amazonas. 
Durante o processo, descobriu-se que o mercado 
interno de madeira certificada está muito voltado 
para a exportação e preparado para vendas de 
peças padrão. No caso de um projeto especial 
como este, existe o desafio de encontrar um 
fornecedor que esteja disposto a trabalhar fora 
das dimensões usuais.
Além disso, parte das madeiras das antigas 
treliças que não foram consumidas pelas chamas, 
foram recicladas e reutilizadas na montagem das 
esquadrias do segundo pavimento.
Assim como na Praça das aqui também podem ser vistas várias características semelhantes à Carta de Veneza, 
que é pontuada em seu quinto artigo:
"A conservação dos monumentos é sempre favorecida por sua destinação a uma função útil à sociedade; tal 
destinação é, portanto, desejável, mas não pode e nem deve alterar a disposição ou a decoração dos edifícios. É 
somente dentro destes limites que se deve conceber e se pode autorizar as modificações exigidas pela evolução 
dos usos e costumes." (CARTA DE VENEZA, 1964, p. 2, grifo do autor). 
De acordo com a teoria da restauração, temos várias formas de intervenção, uma das quais é a modificação 
(ampliação ou redução) do projeto original. Isso também se encaixa no caso do Museu da Língua Portuguesa, 
que, além de restaurar o prédio existente, também foi ampliada para novos usos.
Outras duas cartas relevantes ao processo que ocorreu no Museu da Língua Portuguesa são a Declaração de 
Estocolmo (Junho de 1972) e a Carta do Rio (Junho de 1992), pois durante o processo de restauro, uma das 
grandes preocupações eram as questões de sustentabilidade do projeto, buscando reutilizar madeiras e partes da 
estrutura que não havia sido totalmente destruídas e atendendo as especificações de certificação LEED. Isso se 
encaixa perfeitamente com o que foi discutido na Declaração de Estocolmo e reforçado na Carta do Rio:
“a Declaração evidencia itens como a necessidade de utilização consciente dos recursosnão renováveis; a 
importância de não descartar substâncias que sejam prejudiciais aos ecossistemas; desenvolvimento econômico 
e social; atenuação das consequências dos graves problemas de subdesenvolvimento e desastres naturais; 
estabilidade econômica; políticas ambientais; utilização de recursos para a preservação ambiental; planejamento 
urbano; educação ambiental etc.” (IPHAN – Declaração de Estocolmo, 1972)
Relação do projeto com as cartas e teorias

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