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CICLO DA DOENÇA A doença de chagas é uma zoonose causada por um protozoário, chamado de Trypanosoma cruzi, tendo como vetor animal o barbeiro ou triatomíneo. Mecanismo de transmissão - Transfusão sanguínea: muito semelhança à fase aguda. - Vetor: é epidemiologicamente mais relevante, por meio do barbeiro. - Transmissão congênita: quando há ninhos de amastigotas na placenta - Acidentes laboratoriais - Transmissão oral: gambá no alimentos, amamentação, objetos e alimentos contaminados Ciclo completo da doença de Chagas 1. O barbeiro que é um inseto hematofago, se alimenta de indivíduo contaminado pela doença de chagas 2. O tripomastigota infectante presente no sangue do hospedeiro contaminado entra no sistema digestivo do barbeiro. Dentro do intestino o tripomastigota se transforma em epimastigota. 3. Dentro do intestino do inseto são formado tanto epimastigota como esferomastigota, essa última vira epimastigota, mas de dois tipos, curtas(que se multiplicam por meio de divisão binária) e longas (que se transformam diretamente em tripomastigota. 1 4. Já no reto, depois de muita proliferação, todas as epimastigota se transformam em tripomastigota infectante, e assim esta segue para as fezes do animal. 5. Enquanto o inseto está se alimentando novamente, depois de 15 a 30 dias de ciclo de implantação do protozoário no barbeiro, ele defeca enquanto se alimenta e contamina o próximo hospedeiro 1. Tripomastigota infectante adentra no orifício realizado durante a alimentação do barbeiro e interage com as células do sistema mononuclear fagocitário (SMF) da pele e/ou mucosa 2. Assim que é fagocitado o tripomastigota se transforma em amastigota, para poder se multiplicar por divisão binária dentro dessas células. 2 3. Agora em grande número elas se diferenciam novamente em tripomastigota, processo chamado de alongamento, e a células rompe, sendo liberado todo o conteúdo no interstício que se encaminha para a corrente sanguínea. 4. Agora na corrente sanguínea essas tripomastigota, podem infectar outro barbeiro, entrar em órgãos e tecidos até serem atacados pelo sistema imune do hospedeiro. Formatos que este protozoário se apresenta Amastigota: são células que se apresentam arredondadas e sem flagelo, com alta capacidade multiplicativa de divisão binária. Estas somente se apresentam de forma intracelular. Tripomastigota: Tem uma forma alongada, com alta capacidade de locomoção diante da presença de um flagelo, se apresenta de forma intra e extracelular. Ele se apresenta principalmente de duas formas: - delgada= que é mais infectante mas facilmente combatida pelos anticorpos, tem afinidade principalmente pelo baço, fígado e medula óssea - larga= que é menos infectante mas não tem tanto tropismo aos anticorpos, e tem mais afinidade com os tecidos musculares cardíaco, liso e esquelético Epimastigota: apresenta tamanho variável com formato alongado e núcleo semi-central. Representa a forma encontrada no tubo digestivo do barbeiro, o vetor da doença de chagas. Esferomastigota: tem um formato arredondado e é um transição para as epimastigotas, podendo formar elas curtas (que se multiplicam) ou longas (que se transformam diretamente em tripomastigota) Organela que todas elas sempre apresentam e o cinetoplasto, que é uma mitocôndria modificada, com alto conteúdo de DNA, inclusive sua variação determina a CEPA que este protozoário se apresenta. 3 Como ocorre essa invasão dos tripomastigotas nas células? Ocorre em 3 passos Adesão: reconhece a célula na qual quer adentrar Interiorização: pode ser fagocitado (por células fagócitas), por adesão a membrana dos lisossomos que são chamadas até a parede que ele está aderindo fundindo as membranas, ou por invaniação, que ficam livrem por um tempo mas logo adentram os lisossomos. Fenômenos intracelulares: por volta de 2 a 8 horas depois de estar dentro dos lisossomos, os tripomastigotas rompem a membrana deste vacúolo que se encontram e se desenvolvem livremente no citoplasma da célula, onde se transforma em amastigotas, começando um novo ciclo de proliferação e mutação até romper novamente a célula e sair a procura de um novo alvo. O tempo para completar esse ciclo em células macrófagas é de 48-72 horas e não macrófagas entre 4 e 5 dias 4 fisiopatologia Fase aguda - Pode ser sintomática ou assintomática, depende do estado imunológico do indivíduo - Inicia-se com manifestações locais, no caso onde o protozoário penetra no corpo (sinal de romana / chagoma de inoculação) além de saliência linfonodal - Sinal de Romana- caracteriza-se por edema bipalpebral unilateral, congestão conjuntival, linfadenite, presença de celulite do tecido gorduroso periorbital e presença dos parasitos. - Manifestações gerais- febre, edema localizado e generalizado, poliadenia, hepatomegalia, esplenomegalia, perturbações neurológicas e insuficiência cardíaca. Miocardite chagásica aguda: é caracterizada por intenso parasitismo dos miocardiócitos, sendo fácil a observação de ninhos de leishmânias. As leishmânias de T. cruzi aparecem como diminutos pontos basófilos no interior das fibras do miocárdio. Com objetiva de imersão é possível, em alguns parasitas, distinguir o blefaroplasto, ou seja, o corpúsculo citoplasmático que dá origem ao flagelo. O conjunto de núcleo e blefaroplasto 5 lembra um ponto e vírgula. No interstício há intenso infiltrado inflamatório misto, predominantemente de células mononucleares, mas também com alguns neutrófilos. Fase crônica assintomática- forma indeterminada - Passam por um longo período assintomático de 10 a 30 anos (latente) - Caracterizada pela positividade de exames sorológicos e/ parasitológicos, ausência de sinais e/ou sintomas, eletrocardiograma convencional normal, coração, esôfago e cólon normais no raio x - Quando ocorre óbito na doença neste período tem causas parecidas com óbitos na fase aguda. Fase crônica sintomática - Apresentam sintomatologias relacionadas com o sistema cárdio circulatório, digestivo, ou ambos. - Ocorre a reativação intensa do processo inflamatório, nem sempre relacionada com o parasita, já que nessa fase a pouco circulante 6 Miocardite chagásica crônica: São característicos a extensa fibrose do miocárdio e o infiltrado inflamatório crônico inespecífico, composto por linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Há também intensa hipertrofia vicariante das fibras miocárdicas, para compensar as que sofreram necrose após parasitismo pelo T. cruzi. Nesta fase da doença não se observam ninhos de amastigotas, característicos da fase aguda (ver lâmina A. 319). Com métodos imunohistoquímicos e procura cuidadosa é possível demonstrar algumas amastigotas isoladas. Supõe-se esses parasitas, bem como o processo autoimune, sejam responsáveis pela continuidade do processo inflamatório na doença de Chagas crônica. - Forma cardíaca Atinge cerca de 20 a 40 % dos pacientes Cardiopatia chagásica crônica sintomática: seu fato clínico principal é a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), que se deve a diminuição da massa muscular que se encontra muito destruída devido à substituição por áreas fibróticas, interrompendo não só as fibras como fascículos, causando também destruição do sistema simpático e parassimpático. Há hipertrofia do miocárdio ventricular, mas esta está mascarada pela dilatação. Na ponta, há o característico afinamento do músculo cardíaco, que pode ficar reduzido a espessura de papel e até formar um aneurisma de ponta. Pode haver trombose neste local ou em outras áreas do coração, secundária a turbilhonamento e a lesão do endocárdio no processo inflamatório crônico. Lesão vorticial ou aneurisma de ponta: uma lesão encontrada no ápice dos ventrículos, na qual há pobreza de células musculares com consequente herniação do endocárdio. Fenômenos tromboembólicos: devido ao retardamento da circulação e da hipóxia, os trombos cardíacos são frequentes, que quando se desprendem forma os êmbolos que podem originar infartos no coração, pulmões, rins, baço, encéfalo e demais. 7 Comprometimentodo sistema nervoso autônomo regulador das contrações cardíacas Quando os mecanismos compensatórios tornam-se incapazes de superar todas as mazelas causam: dispneia de esforço, insônia, congestão visceral, anasarca e morte, cardiomegalia intensa. - Forma digestiva Presente entre 7 a 11% dos casos Megaesôfago: pode surgir em qualquer idade, mais frequente em homens, apresentam sintomas como disfagia, odinofagia, dor retroesternal, regurgitação, pirose, soluço, tosse e sialose. Megacólon: o diagnóstico é feito mais tardiamente por que a obstipação é encontradas em muitas patologias. 8 IMUNIDADE E DOENÇA DE CHAGAS A infecção por T.cruzi mobiliza vários mecanismos humorais e celulares da resposta imune inata e adquirida. Em consequência, o parasita passa a ser continuamente combatido, tendo sua multiplicação reduzida. Entretanto, ele persiste indefinidamente no hospedeiro, assim como a resposta imune. Como consequência, lesões teciduais resultantes desta atividade imunológica prolongada acumulam-se, podendo desencadear as diversas formas clínicas da doença. Como já foi citado quando falamos de patogenia, s macrófagos são as principais células onde os parasitam localizam-se, então elas produzem moléculas inflamatórias como óxido nítrico, superóxido, IL12 e TNF que ajudam na destruição dos parasitas e estimulam outras células da resposta imune (linfócitos). Os linfócitos se dividem em TH1 que produzem células inflamatórias (IL-1, IFN-Y) e TH2 que produzem células antinflamatórias (citocinas que baixam a resposta inflamatória). IMUNIDADE HUMORAL: Há uma forte ativação do sistema imunológico ocorre durante a fase aguda da doença de Chagas, ocorrendo primeiro uma grande mobilização do sistema imune com o objetivo de conter o parasito e os danos da infecção. O parasito promove a ativação inespecífica de macrófagos e células natural killer (imunidade celular) acompanhado de ativação de linfócitos T e B, resultando numa produção de imunoglobulinas (imunidade humoral). O surgimento de IgM e IgG são precoces, atingindo níveis elevados que coincidem com o aumento da parasitemia. IMUNIDADE CELULAR: O parasito ativa as células NK a sintetizar o IFN-y (ativam mais macrófagos). Esta citocina constitui um importante mediador da resistência à infecção e passa nos estágios posteriores da infecção a ser produzida por células T CD4' e T CD8'. As células T CD4 são mais importantes na proteção contra a infecção por T.cruzi na fase aguda da infecção, devido a produção de citocinas e pelo estímulo de produção de anticorpos líticos que auxiliam na destruição dos parasitas intra e extracelulares. As células T CD8 têm participação mais importante na fase crônica da 9 infecção e na gênese das lesões, estando associadas a fenômenos de citólise, fibrose tecidual e, portanto, as manifestações cardíacas e intestinais da doença. AUTO-IMUNIDADE: A ocorrência de lesões progressivas, associadas a fenômenos degenerativos intensos (inflamação, fibrose e denervação), em pacientes com baixa parasitemia na fase crônica da infecção apresentando as formas clínicas graves da doença, sugerem que a auto-imunidade exerce um papel importante na gênese das lesões na doença de Chagas. Este fato seria explicado pelo fato de que tecidos e órgãos do hospedeiro adquirem componentes do parasito sendo, portanto, reconhecidos por anticorpos e células que atuariam sobre o mesmo. Diagnóstico O diagnóstico é levantado através das suspeitas clínicas, porém há necessidade de confirmação do diagnóstico por métodos laboratoriais. Clínico: - saber a origem do paciente - presença dos sintomas da porta de entrada - febre irregular ou ausente - possíveis alterações no órgãos principalmente acometidos Laboratorial: - Tem diferenças entre a fase aguda e crônicas - Na fase aguda: pesquisa indireta do parasito (anticorpos IgM e IgG) - Na fase crônica: presença de poucos anticorpos (exames sorológicos) Fase aguda Exames parasitológicos - Exame de sangue a fresco: gota de sangue na lâmina - Exame de sangue em gota grossa: mais chances de detectar pois ter mais chance - Esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa: observar morfologicamente do parasito - Cultura de sangue ou material de biópsia - Métodos de concentração: o parasitos concentram-se no soro - Inoculação do sangue - Xenodiagnóstico e a hemocultura: mais sensível. Exames sorológicos: evidencia a presença de anticorpos específicos no soro do paciente. - Reação de precipitação ou precipitina: precipitado com o antígeno - Reação de imunofluorescência indireta:detecta os IgM - ELISA: detecta classes específicas de anticorpos Fase crônica Exames parasitológicos 10 - Xenodiagnóstico: é um método diagnóstico usado para documentar a presença de um patógeno causador de uma doença infecciosa pela exposição de material infectado a um vetor e então examina-lo para a detecção do micro-organismo. - Hemocultura: Detecta infecção no sangue e identifica o micróbio causador adicionando a amostra de sangue à uma substância que promove seu crescimento. - Reação em cadeia de polimerase (PCR): é uma técnica utilizada na biologia molecular para amplificar uma única cópia ou algumas cópias de um segmento de DNA em várias ordens de grandeza, gerando milhares a milhões de cópias de uma determinada sequência de DNA. Exames sorológicos Epidemiologia da doença A doença de Chagas (DC) é uma doença tropical negligenciada, de morbimortalidade expressiva. Apesar da grande redução na incidência dos casos de doença de Chagas aguda (DCA), evidencia-se nos últimos 15 anos a ocorrência sistemática destes casos. Além disso, como consequência das elevadas incidências ao longo do século XX, estima-se que haja no Brasil, atualmente, pelo menos um milhão de pessoas infectadas por Trypanosoma cruzi. Conforme estimativa de 60% das pessoas com infecção por T. cruzi permanecem na forma indeterminada, e de que 30% e 10% evoluirão para forma cardíaca e digestiva. Segundo dados recentes da OMS doença de Chagas atinge 16 a 18 milhões de habitantes de 18 países, sobretudo na américa, causando 21000 mortes anuais e uma incidência de 300.000 novos casos por ano. No brasil, há 8 milhões de infectados, se concentrando nas regiões norte e nordeste. Não existe doença de Chagas fora do continente americano. Como é uma doença endêmica, os fatores associados a sua ocorrência refletem a forma como a população humana ocupa e explora o ambiente em que vive. A doença de Chagas era uma doença exclusivamente de animais e triatomíneos silvestres. Posteriormente passou para os humanos, na medida em que estes modificam o ciclo silvestre natural e construíram a cafua na zona rural. A simplificação de fauna resultante da ocupação desordenada do meio ambiente tem como consequência: 1. REDUÇÃO DAS FONTES ALIMENTARES: Menor diversidade de oferta de fonte alimentar para os triatomíneos nos diferentes habitats; 2. DESLOCAMENTO EM BUSCA DE ALIMENTO: Os triatomíneos tendem a se deslocar em busca de alimento (hematofagia) de seus habitats originais onde anteriormente encontravam estes animais que, em função da devastação ambiental desapareceram, para se alimentar sobre as espécies mais ecléticas de mamíferos em relação a ambientes que ocupem 3. ADAPTAÇÃO A NOVAS POPULAÇÕES E REPRODUÇÃO: As populações do parasita também serão expandidas o que resultará um ciclo de transmissão extremamente robusto. 4. ADAPTAÇÃO NAS CAFUAS RURAIS: Nas cafuas das zonas rurais, alguns triatomíneos adaptaram-se e colonizaram-se. A doença de Chagas tomou-se então uma 11 zoonose (se manifesta em animais e pode ser transmitida pelos mesmos aos humanos) típica. Da zona rural tem passado para as zonas periurbana e urbana, uma vez que o camponês, no êxodo rural existente em nosso meio, constrói a favela e, com a mudança, traz exemplares de "barbeiros". POLÍTICAS DE SAÚDE INDÍGENAS POVOS INDÍGENAS Os povos indígenas estão presentes em todos os estados brasileiros, exceto no Piauí e Rio Grande do Norte, vivendo em 579 terras indígenas que se encontram em diferentes situaçõesde regularização fundiária e que ocupam cerca de 12% do território nacional. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS: Tem como propósito desta política é garantir aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, contemplando a diversidade social, cultural, geográfica, histórica e política de modo a favorecer a superação dos fatores que tornam essa população mais vulnerável aos agravos à saúde de maior magnitude e transcendência entre os brasileiros, reconhecendo a eficácia de sua medicina e o direito desses povos à sua cultura. O conceito de saúde acaba se alterando, de acordo com suas crenças, a lógica da saúde indígena é diferente. Existe uma subsistema da saúde indígena. DIRETRIZES: Para o alcance desse propósito são estabelecidas as seguintes diretrizes, que devem orientar a definição de instrumentos de planejamento, implementação, avaliação e controle das ações de atenção à saúde dos povos indígenas: • Organização dos serviços de atenção à saúde dos povos indígenas na forma de Distritos Sanitários Especiais e Pólos-Base, no nível local, onde a atenção primária e os serviços de referência se situam; • Preparação de recursos humanos para atuação em contexto intercultural; • Monitoramento das ações de saúde dirigidas aos povos indígenas; • Articulação dos sistemas tradicionais indígenas de saúde; • Promoção do uso adequado e racional de medicamentos; • Promoção de ações específicas em situações especiais; • Promoção da ética na pesquisa e nas ações de atenção à saúde envolvendo comunidades indígenas • Promoção de ambientes saudáveis e proteção da saúde indígena; • Controle social. 12 DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA: um modelo de organização de serviços - orientado para um espaço etno-cultural dinâmico, geográfico, populacional e administrativo bem delimitado -, que contempla um conjunto de atividades técnicas, visando medidas racionalizadas e qualificadas de atenção à saúde, promovendo a reordenação da rede de saúde e das práticas sanitárias e desenvolvendo atividades administrativo-gerenciais necessárias à prestação da assistência, com controle social. SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA (SASISUS): Como o SUS, esse Subsistema deverá ser descentralizado, hierarquizado e regionalizado. Contudo, nas regiões onde residem as populações indígenas poderão ocorrer adaptações na organização e estrutura do SUS, para dessa maneira proporcionar a integração e o atendimento necessário. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS (SAISISUS), atualmente está organizado em 34 Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEI) localizados em todas as regiões do território brasileiro. Dentro da estrutura organizacional do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) faz parte do organograma na esfera central (federal), estando diretamente ligada ao ministro da saúde. São compostos por equipe mínima necessária para executar suas ações e com controle social por intermédio dos Conselhos Locais e Distrital de Saúde Indígena e podem representar mais de uma unidade da federação, como por exemplo, o caso do DSEI-MG/ES que representa os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. 13
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