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Infecção Hospitalar

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Ignas Phiilipp Semmelweis (1818-1865):
pioneiro da epidemiologia hospitalar.
1876 – Joseph Lister: Implementação das
técnicas ANTISSEPSIA e ASSEPSIA.
1983 – Portaria 196 (constitui CCIH)
1987 – Portaria 140 (Cria CNIH)
1988 – Portaria 232 (Oficializa a CNIH como
Programa Nacional)
INTOXICAÇÃO: danos decorrentes da ação
de produtos tóxicos que também pode ser de
origem microbiana. Ex: toxinfecção alimentar.
PORTADOR: indivíduo de alberga
microorganismo específico e serve como fonte
de infecção.
DISSEMINADOR: elimina o microorganismo
para o meio ambiente. 
INFECÇÃO HOSPITALAR: diagnóstico por
ser por evidência clínica, exame laboratorial,
imagens, endoscopias e biópsias.
INFECÇÃO COMUNITÁRIA (Portaria
2.616/98): constatada ou em incubação no ato
da admissão, desde que não esteja
relacionada à admissão anterior no mesmo
hospital; Associada a complicação ou a
extensão da infecção já presente na
admissão; Infecção do RN por via placentária
que se tornou evidente após o nascimento, ex:
herpes, toxoplasmose; Infecção do RN
associada a bolsa rota > 24hrs. 
INFECÇÃO PREVENÍVEL: a alteração de
algum evento poderia prevenir a infecção. Ex:
infecção cruzada.
INFECÇÃO NÃO PREVENÍVEL: acontece
adespeito de todas as precauções tomadas.
INFECÇÃO ENDÓGENA: causada pela
microbiota do paciente.
INFECÇÃO EXÓGENA: resulta da
transmissão a partir de fontes externas ao
paciente.
SUPER INFECÇÃO: quando há troca do
agente etiológico na mesma topografia. Não
deve ser confundido com colonização que
ocorre em pacientes graves.
INFECÇÃO METASTÁTICA: expansão do
agente etiológico para novos sítios de
infecção.
Portaria 2.616/1998
Adquirida após admissão do paciente e
manifestada durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou a procedimentos invasivos.
Adquirida após 72 horas de internação,
quando se desconhece o período de
incubação do micro-organismo.
Manifestadas antes de 72 horas de internação,
desde que esteja relacionada com
procedimentos diagnósticos ou terapêuticos,
realizados durante este período.
Prevenção e controle de infecção hospitalar
Infecção Hospitalar:Infecção Hospitalar:
Histórico:Histórico:
Retirada parcial ou
total dos germes. 
EX: lavagem das
mãos.
Manter o meio
limpo, prevenindo
infecção. 
EX: álcool,
degermação.
Conceitos:Conceitos:
CONTAMINAÇÃO: presença transitória de
microorganismos sem invasão tecidual ou
parasitismo. Ex: flora transitória das mãos.
COLONIZAÇÃO: crescimento e multiplicação
de um microorganismo em superfícies
epiteliais do hospedeiro, sem expressão línica
ou imunológica. Ex: microbiota humana
normal.
INFECÇÃO: danos decorrentes da invasão,
multiplicação e ação de produtos tóxicos de
agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo
interação imunológica.
Quando o paciente é
transferido de outro
serviço de saúde com
história de infecçãp,
essa será do hospital
de origem.
Classificação de cirurgiasClassificação de cirurgias
quanto potencial dequanto potencial de 
contaminação:contaminação:
Não ocorre penetração no trato digestivo,
respiratório ou urinário;
É realizada em tecidos estéreis ou
passíveis de descontaminação;
Ausência de processo infeccioso e
inflamatório local ou de falhas técnicas
grosseiras.
Ex: safenectomia.
Ocorre penetração nos tratos digestivo,
respiratório ou urinário sem contaminação
significante;
É realizada em tecidos colonizados por
flora microbiana pouco numerosa ou em
tecidos de difícil descontaminação;
Ausência de processo infeccioso e
inflamatório; com falhas técnicas descritas
no transoperatório;
Cirurgia com drenagem aberta.
Ex: histerectomia abdominal.
Cirurgia de obstrução biliar ou das vias
urinárias;
Cirurgia em tecidos recentemente
traumatizados e abertos, colonizados por
flora bacteriana abundante cuja
descontaminação seja difícil ou
impossível;
Ocorrência de falhas técnicas grosseiras;
Ausência de supuração local;
Inflamação aguda na incisão e cicatrização
de segunda intenção.
Ex: cirurgia de reto e de ânus
Intervenção cirúrgica realizada em
qualquer tecido ou órgão em presença de
processo infeccioso e/ou tecido necrótico.
Ex: apendicetomia supurada.
Portaria 2.616/1998
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO: Número
de microrganismos presentes no tecido a ser
operado.
CIRURGIA LIMPA: 
POTENCIALMENTE CONTAMINADA: 
CONTAMINADA: 
INFECTADA:
De acordo com os critérios diagnósticos de
infecção do sítio cirúrgico (ISC) incisional
profunda e de órgão/cavidade, serão
consideradas IRAS se ocorrerem nos primeiros
30 dias depois da cirurgia ou até 90 dias, se
houver inserção de implantes.
Nos casos de identificação de Micobactérias
de Crescimento Rápido (MCR), considera-se
critério para diagnóstico de ISC se a infecção
ocorrer até 24 meses depois do procedimento
cirúrgico. 
Tipos de IH:Tipos de IH:
Urinária
Cirúrgica
Respiratória (Pneumonia) - PAVM
Sepse (Corrente sanguínea)
Grupos de risco:Grupos de risco:
Idosos e RN's
Pessoas com determinadas doenças como:
diabetes, leucemia, etc.
Pessoas com necessidade de drogas
imunossupressoras, como quimioterápicos e
corticosteróides
Pessoas sob estresse
Pessoas com alterações em suas barreiras
naturais 
Pessoas desnutridas 
Pessoas com problemas neurológicos que
afetam suas respostas reflexas 
Pessoas obesas (maior risco de infecção
cirúrgica) 
Fumantes (maior risco p/ infecções cirúrgicas
e respiratórias).
Imunidade não-Imunidade não-
específica:específica:
Pele: proteção 
Mucosas: células do trato gastrintestinal
(peristalse) 
Suor: eliminação toxinas 
Respiratórias: reflexo de tosse, espirro 
Olhos: fecha automaticamente
Sistema Urinário: eliminação toxinas
Imunidade celular:Imunidade celular:
Defesas gerais desenvolvidas pelo organismo
e levadas através do sangue e fluidos.
Imunidade passiva:Imunidade passiva:
Passada de mãe para filho. 
Imunidade ativa:Imunidade ativa:
Adquirida após ter uma doença e ficar imune a
ela e também por intermédio de vacina.
Como evitar infecções:Como evitar infecções:
Cuidados básicos de higiene; 
Mantendo uma alimentação saudável e
equilibrada;
Com sono e repouso adequados; 
Evitando o estresse e procurando cultivar
condições emocionais equilibradas; 
Realizando atividades físicas regulares;
Fazendo exames preventivos; 
Não fumando.
Transmissão de infecções:Transmissão de infecções:
Contato (principal modo da transmissão)
Ar (respiração, tosse ou espirro).
Observação: Pneumonia se transmite por
contato e não por vias aéreas (infecção
respiratória inferior)
Vetores (formigas são veículos de bactérias)
Fontes comuns (como água de hemodiálise
contaminada) ou alimentos contaminados.
Defesas individuais;
Modo de transmissão de doenças;
Grau de agressividade do microorganismo
Artigos hospitalares:Artigos hospitalares:
requer esterilização
ex: instrumental cirúrgico, agulhas
hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças
de biópsias.
RDC n° 15/2012
CRÍTICO: utilizada em procedimentos invasivos
com penetração de pele e mucosas, adjacentes,
tecidos subepiteliais e sistema vascular;
requer desinfecção de alto nível ou
esterilização
ex: equipamentos de terapia respiratória e
anestesia, endoscopia.
requer limpeza ou desinfecção de baixo ou
médio nível, a depender do risco de
transmissão secundária de
microorganismos de importância
epidemiológicas.
ex: roupas de cama e banho, mobiliário de
paciente, paredes e pisos, termômetro
axilar.
ex: UTI, CC, CO, centro de recuperação
pós-anestésica, isolamentos, setor de
hemodialise, banco de sangue, laboratório
de análise clínicas, banco de leite, etc. 
SEMICRÍTICO: entra em contato com pele não
íntegra ou com mucosas íntegras colonizadas.
NÃO CRÍTICO: entra em contato com pele
íntegra ou não entram em contato com o
paciente.
ÁREA CRÍTICA: maior risco para a aquisição
de infecções.
ÁREA SEMICRÍTICA: ocupadas por pacientes
que não necessitam de cuidados intensivos ou
de isolamento.
ex: enfermarias, ambulatórios.
ÁREA NÃO-CRÍTICA: São todas as áreas não
ocupadas por pacientes.
ex: áreas administrativas, almoxerifado.
Medidas gerais paraMedidas gerais para
prevenção de IRAS:prevenção de IRAS:Estabelecimento de políticas e a padronização
da implantação e manutenção de dispositivos
invasivos devem ser priorizados; 
Conhecer dados endêmicos de IRAS, identificar
possíveis surtos epidemiológicos e traçar ou
propor estratégias de prevenção e controle de
infecção, são os resultados esperados.

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