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Insulin� � Hipoglicemiante� Orai� DIABETES MELITO (DM): . Corresponde a uma enfermidade crônica caracterizada por transtornos no metabolismo dos carboidratos devido a uma deficiência relativa ou absoluta de insulina Principais causas da DM: . Alteração da função secretora pancreática . Resistência a ação da insulina Classificação da DM: ● Tipo I: doença autoimune ● Tipo II: multifatorial ● Diabetes Gestacional ● DM associada a outras condições: diabetes secundária (associada a doença pancreática e a síndrome de cushing), defeitos genéticos da célula B (incluindo MODY - maturity onset type diabetes on childhood) Características de pacientes com DM: . Hiperglicemia (níveis de açúcar elevado) . Polifagia (aumento do apetite) . Polidipsia (sede) . Poliúria (aumento da diurese) . Perda de peso . Complicações vasculares Critérios laboratoriais para o diagnóstico de DM: . Consiste na coleta de sangue em jejum e na coleta de uma outra amostra de sangue 2hrs após a ingestão de um copo grande de água contendo 75g de glicose diluída INSULINA: . O estômago quebra carboidratos dos alimentos em açúcares, incluindo a glicose . A glicose, entra na corrente sanguínea, o que estimula o pâncreas a liberar insulina . A insulina permite que a glicose entre nas células, onde é usada como combustível . O excesso de glicose é armazenado no fígado . O metabolismo de glicose e outros nutrientes aumenta a produção de ATP, que aumenta a relação ATP/ADP, fechando os canais de K+ . O aumento do K+ intracelular facilita a despolarização da membrana plasmática, o que faz abrir os canais de Ca++ permitindo a entrada de Ca++ na célula . O aumento no cálcio intracelular estimula a secreção de insulina Ativação x Inibição da insulina: . A insulina é ativada por: ● Glicose ● Aminoácidos, ácidos graxos e corpos cetônicos ● Glucagon (intracelular)) ● Hormônios TGI (incretinas) . A insulina é inibida por: ● Adrenalina ● Somatostatina (hormônio inibitório) Mecanismo de ação da insulina: . A insulina age em um receptor ligado a tirosina . Promove a captação da glicose em órgãos específicos ou a sua conversão a glicogênio no fígado → A principal função da insulina é de manter a glicemia estável Efeitos da insulina: . Diminui a glicemia, aumentando a captação da glicose por intermédio do GLUT-4 . Aumenta a síntese de glicogênio . Diminui a gliconeogênese (produção de glicose a partir de lactato, aminoácidos e glicerol no fígado) . Inibe a lipólise (degradação de lipídios), aumentando a captação de glicose pelo tecido adiposo Características da liberação da insulina: . A liberação de insulina é bifásica, ou seja, possui duas fases, sendo elas: → 1ª fase: fase inicial, efeito mais rápido → 2ª fase: fase tardia, efeito mais lento Vias de administração da insulina: . SC . IM . IV . VO (intranasal - lançamento no mercado de fármacos) Origem da preparação da insulina: . Humana . Bovina . Suína . Mista → A origem bovina/suína são as mais antigas e as que proporcionam um maior número de efeitos adversos Farmacocinética da insulina: . A degradação ocorre no TGI (caso seja via oral) . A metabolização ocorre no fígado, por uma redutase → ½ vida insulina: de 5 a 6 minutos → ½ vida pró-insulina: 17 minutos . A excreção ocorre via renal, por filtração glomerular Características das insulinas: → Ação ultra-curta: lispro → Ação curta: solução cristalina (REGULAR) → Ação intermediária: insulina protamina, suspensão (NPH) → Ação longa: insulina protamina zinco, suspensão (PZI) - ação prolongada Indicações da insulina: . Para DM do tipo I e do tipo II . Para emergências hiperglicêmicas → Cetoacidose, com altas concentrações de cetoácidos, formados pela desaminação dos aminoácidos . Para coma hiperglicêmico (indica-se a insulina EV) Fatores que afetam a absorção da insulina: . A dose . O local de injeção → Deve-se variar o local de aplicação sempre que for aplicar uma nova dose . A temperatura (o calor aumenta a absorção) Efeitos Adversos: . Hipoglicemia (glicose ou glucagon aumentam a glicemia) . Alergias . LIpoatrofia e/ou lipohipertrofia (nos locais de aplicação) . Edemas HIPOGLICEMIANTES ORAIS: Sulfoniluréias: . Clorpropamida (1º geração - ação longa) . Tolbutamida (1º geração - ação curta) . Glipizida (2º geração - ação longa) . Glibenclamida (2º geração - ação longa) . Gliclazida (2º geração - ação longa) → As sulfoniluréias bloqueiam os canais de K+, estimulando a liberação de insulina no pâncreas, diminuindo a depuração de insulina e aumentando a sensibilidade a insulina aos receptores → Os principais efeitos adversos das sulfoniluréias são: Biguanidas: . Metformina → As biguanidas aumentam a ligação da insulina nos receptores dos tecidos periféricos (aumentando a captação de glicose); inibem a gliconeogênese; diminuem a absorção de glicose no intestino; metformina e fenformina; são associadas com insulina e/ou sulfoniluréias → A ativação do AMPc dependente de proteína quinase, levando a um aumento do transporte de glicose pela promoção da translocação de GLUT-4 para a superfície da células Inibidores da alfa glicosidase: . Acarbose (retarda a absorção de carbohidratos - monoterapia) → Os principais efeitos adversos são a flatulência, diarréia e cólicas abdominais Glitazonas: . Roziglitazona . Pioglitazona → As glitazonas são também conhecidas como Tiazolidinedionas → Elas se ligam a receptores nucleares PPARy nos adipócitos (receptor ativado por proliferadores de peroxissoma) e sensibilizam tecidos alvos a efeitos da insulina → O principal efeito adverso é a hepatotoxicidade Fármacos para o tratamento da hiperglicemia DM tipo 2: INCRETINAS: . Estimula a liberação da insulina . Possui a função semelhante ao hormônio gastrointestinal peptideo-q glucagoniforme (GLP-1) . Em um organismo sadio, o GLP-1 sai do intestino e vai até o pâncreas, no qual estimula a produção de insulina . No tratamento da DM do tipo 2, promove a perda de peso . É exenatida e liraglutida INIBIDORES DPP4: . A inibição da enzima DPP4 faz com que o pâncreas aumente a produção de insulina e reduza a produção de glucagon . Estes efeitos são dependentes da glicose e aumentam a resposta natural do organismo aos alimentos, reduzindo os níveis de açúcar no sangue, antes e após as refeições . Atualmente, há dois medicamentos dessa classe comercializados no Brasil, a Avildagliptina e a Sitagliptina Outros tratamentos para DM: . Transplante de pâncreas . Células tronco . Novas vias de administração (como a nasal inalatória por exemplo)
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