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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM Gabriella Perandré Ribeiro Resenha crítica sobre o artigo “Doenças tropicais negligenciadas: caracterização dos indivíduos afetados e sua distribuição espacial” CAMPO MOURÃO 2020 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM Gabriella Perandré Ribeiro Resenha crítica sobre o artigo “Doenças tropicais negligenciadas: caracterização dos indivíduos afetados e sua distribuição espacial” Trabalho apresentado na disciplina de Enfermagem em Doenças Tropicais e Infecciosas, como requisito de obtenção de nota parcial para o 2º semestre. Professor(a): Suamy P. Geron. CAMPO MOURÃO 2020 3 SUMÁRIO 1- Introdução.............................................................................................. 01 2- Desenvolvimento................................................................................... 02 3- Conclusão.............................................................................................. 04 4- Referências............................................................................................ 05 4 01 Introdução O presente trabalho é uma resenha sobre o artigo “Doenças tropicais negligenciadas: caracterização dos indivíduos afetados e sua distribuição espacial”, o qual tem como objetivo conceituar as doenças neglicenciadas, quais são as que mais ocorrem com frequência no Brasil e consequentemente conscientizar ao leitor a importância de ter um saneamento básico para todos. O artigo foi desenvolvido através de uma pesquisa quantitativa no Hospital Universitário Clemente de Farias, em Montes Claros- Minas Gerais. Como complemento, também realizaram pesquisas em sites e bancos de dados, como o SINAN E OMS, destacando números e gráficos sobre as doenças. 5 02 RESENHA CRÍTICA: FILME “DOENÇAS TROPICAIS NEGLIGENCIADAS: CARACTERIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS AFETADOS E SUA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL” O artigo “Doenças tropicais negligenciadas: caracterização dos indivíduos afetados e sua distribuição espacial”, foi desenvolvido por Mychelle Senra Rosário, Magnel Lima de Oliveira, Cássio de Almeida Lima, Maria Aparecida Vieira, Jair Almeida Carneiro e Fernanda Marques da Costa. Publicado no ano de 2017 na Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde. O artigo destaca informações sobre as doenças negligenciadas, as quais são aquelas que referem-se ao grupo de patologia crônica debilitante, que afeta com maior intensidade os locais e pessoas menos favorecidos. O termo negligenciada, foi proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Doenças como a dengue, doença de Chagas, teníase, tracoma e qualquer outra transmitida através do solo são denominadas como Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs). De certo modo, a maioria dessas doenças são causadas pela falta de saneamento básico, água potável, moradia adequada e locais com maior concentração de pobreza. O artigo, busca conhecer as características sociodemográficas, epidemiológicas e de distribuição espacial dos quais contaminaram-se com essas doenças na região Norte do Estado de Minas Gerais. O método do pesquisa utilizado foi, um estudo quantitativo, transversal, descritivo e documental, realizado no Hospital Universitário Clemente de Farias, em Montes Claros (MG). Buscaram informações nos prontuários do ano de 2007 a 2013 e coletaram dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), destacando a idade, o sexo, a faixa etária, raça, município de residência e entre outras variáveis. Utilizaram como complemento, os dados residentes de Monte Claros, através do Software Nursing. Como resultado, concluiu- se que, as DTNs nessa região, atinge maior parte da população com a faixa etária de 6 03 0-12 anos, do sexo masculino e de cor parda. A doença com mais incidência foi, Leishmaniose Visceral, com cerca de 639 casos. Local com maior contágio são as residências, em 71,9% dos casos. E conclui-se a pesquisa, que 93% dos enfermos não vieram a óbito com a doença. Ao aprofundar-se em pesquisas em sites informativos, como o DATASUS, destaca-se algumas informações úteis sobre as doenças negligenciadas: A dengue, nos anos de 2014-2019, teve cerca de 5 milhões de casos no Brasil, com 300 mil deles em Belo Horizonte, foram cerca de 3 milhões de mulheres e 2 milhões homens infectados e os casos ocorrem com maior frequência no meio urbano. A malária, entre os anos de 2007 a 2020, foram contaminados 8 mil homens e 2 mil mulheres no Brasil, na faixa etária de 20-39 anos, com destaque para região de São Paulo, com 1.129 casos confirmados. Por fim, a doença de Chagas também destaca-se, com aproximadamente 3 mil casos entre o ano de 2007 e 2019, com 1000 casos do sexo masculino e feminino, entre a faixa etária de 20-39 anos. Essas doenças negligenciadas, afetam com maior frequência a pessoas com baixa condições, que não possuem saneamento. Como forma de diminuição e até mesmo solução para essas, o ideal é o governo do município investir no saneamento básico para todos, principalmente para as pessoas com baixas condições. De tal forma, a sociedade desenvolver campanhas e lutar a favor de uma cidade mais limpa e um saneamento ideal para todos. 04 Conclusão Ao concluir a resenha crítica, é possível compreender a partir dos estudos e pesquisas realizadas dentro e fora do artigo, a grandeza das doenças neglicenciadas, as quais desenvolvem-se com maior intensidade em ambientes desprovidos de saneamento básico e água potável. No artigo, foi bem destacado o número de casos e todas as informações necessárias para o leitor entender e conhecer a gravidade dessas doenças. 5 05 Referências ROSÁRIO, Mychelle Senra et al. Doenças tropicais negligenciadas: caracterização dos indivíduos afetados e sua distribuição espacial. Revista Brasileira de pesquisa em saúde , [S. l.], p. 118-127, 1 jul. 2017. DATASUS tabnet. Epidemiológicas e Morbidade.2007. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/menu_tabnet_php.htm#. Acesso em: 20 nov. 2020. 7 8
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