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Por: @mariany.vl A principal linha de defesa contra agentes estranhos, contra antígenos são as células fagocitarias (macrófagos e neutrófilos) ➢ Como eles sabem o que é um antígeno? Os antígenos apresentam padrões moleculares onde se destacam das principais, ele apresenta proteínas/glicoproteínas que são estranhas ao organismo, e a partir daí ela é rapidamente confrontada pelos fagócitos ➢ Na defesa inata a nível celular a única célula que age de forma inata é a Natural Killer ➢ Obs: em relação a rejeição num transplante de órgãos por exemplo, o órgão que entra tem receptores diferentes que chamam atenção da célula NK que vai destruí-los, e o órgão vai se atrofiando e sendo rejeitado. O mecanismo de rejeição de um órgão é mediado através disso Padrões moleculares: PAMP (padrão molecular associado ao patógeno): onde um antígeno possui alguma proteína estranha • O transplante em questões de compatibilidade quando existem moléculas de HLA (antígeno leucocitário). O HLA é uma espécie de código identificador • O PAMP está normalmente na superfície do patógeno DAMP (padrão molecular associado ao dano) • Liberação de toxinas para destruir as células do hospedeiro • Indução de inflamação a partir da morte celular • Independe de ser infeccioso Epítopos: proteínas na superfície de microorganismos que funcionam como proteínas estranhas no organismo (pamp) Pamp e damp são indutores, eles induzem a resposta imunológica Reconhecimento: RRP (receptor de reconhecimento padrão): tem alta capacidade de reconhecer o que é estranho e responder imunologicamente TLL (toll-like receptors): Sua função é o reconhecimento do patógeno e a estimulação da resposta imunológica contra agentes patológicos (receptor da mosca) ➢ Para se vacinar, é necessário um padrão molecular, ou seja, proteínas. Um verme, por exemplo, tem muito mais proteínas do que um vírus, logo, é muito difícil uma proteína ser especifica ➢ Os protozoários não tem padrão molecular ➢ O retrovírus tem capacidade de se multiplicar dentro das células de defesa (HIV, FIV, FELV) Componentes ativos e mecanismo da imunidade inata: liberação de citocinas (moléculas sinalizadoras do sistema imunológico). Entre as citocinas destacam-se dois grupos: interferons e interleucinas • Quando há alguma lesão celular, algumas interleucinas que estão dentro das células são liberadas (interleucina 1, 2 e 10) e a resposta do hospedeiro é a febre. • O linfócito B produz imunoglobulinas, a célula secreta interleucina 4 e 5 , no momento em que elas batem nos receptores do linfócito b o código genético dele forma uma porção de proteínas e anticorpos • O padrão de cão e gato consiste em mais interleucinas • Para o camundongo de laboratório, o anticorpo se comunica com o linfócito b produzindo 4 interleucinas Algumas interleucinas reagem ao hipotálamo, a febre é produção hipotalâmica, por isso que quando se tem febre algumas pessoas colocam compressas geladas na região da cabeça Por: @mariany.vl Interferons alfa (α) e beta (β): Antes, as interleucinas eram chamadas de linfocinas (produzidas por linfócitos), mas perceberam que eram produzidas também por outros leucócitos, aí passaram a ser chamadas de leucocinas. Depois descobriram que células de pele e órgãos podem produzir interferons, que são proteínas naturais do sistema em reposta a vírus, bactérias, parasitas etc. Depois, atualizaram o nome de todas para citocinas, porque podem ser produzidas por todas as células Quando uma célula é invadida por um vírus, esse vírus começa a se reproduzir dentro da própria célula. No momento em que a célula percebe a invasão, ela começa a secretar uma secreção chamada de parácrina (para fora da célula) de interferons alfa e beta para sinalizar as células adjacentes, começa a afetar os ribossomos das outras células, os ribossomos possuem enzima chamada de aminoacil-peptidil-transferase que participam da síntese de proteína, logo os interferons alfa e beta inibem essa enzima, então a célula para de produzir proteína (tudo que o vírus precisa), quando as proteínas param de ser produzidas, o lisossomo digere o vírus dentro da célula, as 4 células ao redor da célula que morreu não são atingidas. Em suma, os interferons alfa e beta primariamente possuem o efeito anti-viral, porque inibem a síntese proteica das células adjacentes ➢ Esse mecanismo não é 100% eficiente ➢ Existem doenças virais que são tratadas com interferon ➢ Num animal, esse medicamento não atinge diretamente o vírus, ele acaba bloqueando proteínas de várias regiões do corpo, então caso seja mal administrado o animal pode perder peso, ficar anêmico etc Interferon gama (ifn-y): Principal função: atrator de fagócitos, é a principal citocina atratora de fagócitos. Ele é produzido por qualquer célula, por isso é uma citocina. As bactérias chegam onde tem um tecido (pode ser fígado, rim, qualquer um) liberando toxinas e chamando atenção de outras células, algumas dessas células tem receptores capazes de receber alguns pamps, elas não têm como combater, mas podem comunicar a outras células que podem combater, e aí começam a secretar IFN-y, vai aparecer fagócitos e depois de um tempo a célula vai estar envolta por vários fagócitos ➢ Quanto menos a bactéria expressar epítopos, menos ela vai ser incomodada. Por exemplo os fungos não expressam isso, é silencioso e so é perceptível depois que o animal está bem grave ➢ Vários fagócitos caem na corrente linfática, eles funcionam como uma célula apresentadora de antígeno para o linfócito tcd4 para iniciar a imunidade adquirida Obs: Sabe-se que endorfina, serotoninas e dopaminas interferem na atividade celular do sistema imunológico, mesmo sendo substancias “do prazer”, pela lógica, um animal estressado e triste tende a ficar doente porque podem afetar Por: @mariany.vl interferons e interleucinas, a comunicação entre as células. A serotonina quando fica baixa deixa a mente desprotegida, se tornando alvo de tristeza e resposta adrenérgica, gerando ansiedade e depressão ➢ Existe um grupo de doenças chamadas de rickettsias osis que são bactérias primitivas que são parasitas intracelulares obrigatórias, que são transmitidas por artrópodes. O carrapato pica e joga o rickettsias, esse fenômeno foi observado pela primeira vez numa doença chamada de febre maculosa (zoonose) Doenças de carrapato parasitam a célula e o sistema imunológico não reage porque na saliva dos carrapatos existem proteínas onde o macrófago não reage, a rickettsias invade a célula e sem o macrófago não existe a resposta imunológica. É necessário utilizar um antibiótico inibidor de RNA bacteriano
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