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Peticao-Pratica-I_caso_03

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1 
 
AO DOUTO JUIZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA 
DE MACAÉ/RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gerson, brasileiro, solteiro, médico, portador da carteira de identidade nº 
000.000.00, inscrita no CPF sob o nº (), domiciliado na cidade de Vitória/ES, 
endereço eletrônico XXX@email.com, por intermédio do seu advogado, OAB () 
com endereço constante em procuração em anexo para efeitos do artigo 77, II 
do CPC, vem perante a este juízo, propor, 
 
 
 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO, 
pelo procedimento comum, em face de 
 
 
 
mailto:XXX@email.com
2 
 
Bernardo, Brasileiro, viúvo profissão (), portador de identidade nº (), 
inscrito no CPF sob o nº (), endereço eletrônico bern@nardo_email.com, 
domiciliado na cidade de Salvador/BA, e 
 
Janaina, solteira, menor impúbere, portadora da carteira de identidade 
nº () e inscrita no CPF pelo nº (), domiciliada na cidade de Macaé/RJ, 
representada por sua genitora com carteira de identidade nº () e inscrita no CPF 
pelo nº (), domiciliada na cidade de Macaé/RJ, endereço eletrônico 
genitora@janaina.com , pelos fatos que passa a expor: 
 
 
 
 
 
I – GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
Solicita a Justiça Gratuita, por não ter condições de arcar com as despesas 
e encargos processuais, conforme preconiza o artigo 98 do Código de Processo 
Civil. 
 
 
II – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
A Autor, manifesta interesse na realização da audiência de conciliação, 
ou mediação. 
 
 
III – DOS FATOS 
 
 A Autor, conforme em nota promissória (em anexo DOC-XX), vencida em 
10/10/2016, é credor do Réu Bernardo e não obteve a satisfação do seu crédito 
na data acordada. 
mailto:bern@nardoemail.com
mailto:genitora@janaina.com
3 
 
 
 Ocorre, EXCELÊNCIA, que logo após o vencimento da referida dívida, de 
maneira desleal e astuciosa, o Réu Bernardo, doou os seus dois imóveis, um 
situado na cidade de Aracruz/ES e outro na cidade de Linhares/ES, ambos de 
valor equivalente a 300.000,00(trezentos mil reais). 
 
 Conforme consta na Matrícula do Imóvel registrada em cartório (em anexo 
DOC-XX), a doação foi realizada com cláusula de usufruto, vitalício, a sua filha 
Janaína, menor impúbere, residente com a sua genitora, na cidade de Macaé/RJ. 
 
Atualmente, os imóveis, por intermédio da representante legal da 
USUFRUTUÁRIA, sua progenitora, encontram-se alugados a terceiros. 
 
Diante a esses fatos, fica claro e evidente a dissimulação em prejuízo do 
Autor. 
 
 
 
IV – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 
 A transmissão de propriedade ocorreu, propositalmente, logo após o 
vencimento da dívida, é incontestavelmente anulável o negócio jurídico realizado 
entre as partes com a finalidade reduzir as garantias e condições de cobranças 
do credor. Tal ato, é lesivo e caracteriza fraude contra credores, conforme 
previsto nos artigos 157 e 158 do CPC: 
 
 
 
 
 
4 
 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente 
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação 
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou 
remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por 
eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser 
anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus 
direitos. 
 
 
Sendo assim EXCELÊNCIA, faz jus o Autor, ao pedir o acolhimento do 
pedido de anulação de negócio jurídico vicioso e que lhe seja garantido o direito 
à satisfação do crédito imediatamente. 
 
V – PEDIDO 
 
 Diante dos fatos, o Autor, solicita a esse juízo: 
 
A- Gratuidade de justiça; 
B- Designação da audiência de conciliação ou mediação e 
intimação do réu para seu comparecimento; 
C- Citação dos réus para integrar a relação processual 
D- Que seja julgado procedente o pedido para declarar a 
anulação do negócio jurídico; 
E - Que seja expedida a Ordem de Execução do pagamento da 
dívida/satisfação do crédito; 
F- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu 
nas custas processuais e nos honorários advocatícios. 
 
5 
 
VI – PROVAS 
 
 Solicita-se a realização de depoimento pessoal, audição testemunhal, a 
inclusão das provas documentais, e daquelas que forem necessárias no curso do 
processo. 
 
 
VII – DO VALOR DA CAUSA 
 
 Compreende-se ser o valor à esta causa, R$ 300.000,00 (trezentos mil 
reais) 
 
 
Macaé/RJ, 01, de fevereiro de 2017 
 
Nome 
OAB/SC

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