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ÉTICA EAOAB: DAS INCOMPATIBILIDADE E DOS IMPEDIMENTOS: Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. → independentes de vinculação ou jurisdição; Procurador - Geral (Cargo de direção)---> Só pode exercer a advocacia para o exercício da função de Procurador - Geral. Não pode nem advogar em causa própria. Membros do Poder Legislativo (Senador, Deputado Federal/Estadual e Vereador) - --> Não pode advogar CONTRA ou A FAVOR da administração pública como um todo (âmbito da União, do Estado ou do Município). Servidores Públicos ---> Somente não podem advogar CONTRA a fazenda pública que os remunere. Assim, seria possível um servidor municipal advogar contra o Estado. INCOMPATIBILIDADE (art. 28 do EOAB) Proibição TOTAL em todas as situações, mesmo que advogue em causa própria; Se for PERMANENTE deverá ocorrer o CANCELAMENTO da inscrição (art. 11, IV do EOAB); Se for TEMPORÁRIO deverá ocorrer a LICENÇA do profissional (art. 12, II do EOAB); Art. 28,§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente, ou seja, se tirar férias ou uma licença do cargo que o torna incompatível, não poderá exercer a advocacia nesse período. A incompatibilidade só irá cessar quando o profissional parar de exercer DEFINITIVAMENTE o cargo, por exemplo, através de aposentadoria (o juiz aposentado pode advogar) ou exoneração. IMPEDIMENTO (art. 30 do EOAB) Proibição PARCIAL; Apenas em algumas situações o advogado estará impedido de atuar; NÃO afeta a inscrição na OAB; É uma LIMITAÇÃO ao exercício da advocacia; O advogado não poderá advogar 100%, pois estará impedido em alguns casos. DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES: Art. 35. As sanções disciplinares consistem em: I - censura; II - suspensão; III - exclusão; IV - multa. Art. 36. A CENSURA é aplicável nos casos de: I - infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art. 34; II - violação a preceito do Código de Ética e Disciplina; III - violação a preceito desta lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção mais grave. Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro nos assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante. SUSPENSÃO: DICA: se envolver dinheiro (pode ser por meio de fraude) é causa de SUSPENSÃO; A suspensão também é aplicável em caso de reincidência em infração disciplinar; Acarreta na interdição do exercício profissional, em todo o território nacional, pelo prazo de 30 dias a 12 meses EXCLUSÃO: aplicada nos casos de: aplicação de suspensão 3 x XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB; XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia; XXVIII - praticar crime infamante; Necessária a manifestação favorável de 2/3 dos membros do Cons. Seccional competente. MULTA Art. 39. A multa, variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o máximo de seu décuplo, é aplicável cumulativamente com a censura ou suspensão, em havendo circunstâncias agravantes. ATENÇÃO: é aplicada uma sanção para cada infração: se uma questão falar em diversas infrações, provavelmente, devo interpretar que houve uma sanção para cada uma daquelas infrações. Art. 41. É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar requerer, um ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de provas efetivas de bom comportamento. Parágrafo único. Quando a sanção disciplinar resultar da prática de crime, o pedido de reabilitação depende também da correspondente reabilitação criminal.
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