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Pneumonia nosocomial

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Pneumonia adquirida no hospital (PAH e pneumonia 
associada a ventilação mecânica (PAV) 
Importância 
- Aumentam o custo do paciente 
- Aumentam a permanência hospitalar do paciente 
- Aumentam o tempo de respiração mecânica 
- Responsável por mais de 50 % dos antibióticos prescritos 
na UTI 
- Aumentam a mortalidade 
- EPIC – pneumonia foi responsável por 47% de todas as 
infecções na UTI 
No Brasil: representam 29,9% de todas as infecções 
nosocominais e aumentam a mortalidade em 25%. 
Definição 
PAH – após 48 da admissão hospitalar, sem relação com a 
ventilação mecânica; 
PAV – após 48 a intubação endotraqueal. 
Observação: Pneumonia associada a Cuidados de Saúde – 
termo sem utilização atual, hoje são consideradas Pneumonias 
comunitárias (home care, internações frequentes). 
Classificação quanto ao tempo 
Início precoce: até 4 dias após hospitalização. 
Início tardio: 5 dias ou mais de hospitalização. 
Fatores de risco para agentes multirresistentes 
 Tempo de internação maior ou igual a 5 dias; 
 Epidemiologia local (por exemplo: setor do hospital que 
tenha bactérias resistentes); 
 Choque séptico com pneumonia; 
 Diálise; 
 Uso prévio de antibióticos (ATB) nos últimos 90 dias; 
 Síndrome da angustia respiratória do adulto (SARA) 
prévia. 
Principais patógenos 
Baixo risco para patógenos resistentes: 
Streptococcus pneumoniae; Haemophilus influenzae; 
Staphylococcus aureus sensível à oxacilina, Enterobactérias 
sensíveis. 
Risco para patógenos resistentes: 
Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter sp., Staphylococcus 
aureus MRSA, Enterobactérias resistentes. 
Patogênese 
1. Colonização do Trato Respiratório e Digestivo 
Influenciado por: 
 Fatores do hospedeiro; 
 Intervenções terapêuticas; 
 Antibioticoterapia previa; 
 Dispositivos invasivos; 
 Medicamentos que alteram o pH gástrico. 
 
2. Aspiração 
A aspiração é a forma mais comum e se efetiva atrás de 
microaspirações. 
Observação: Pode ocorrer também, porém mais raramente, 
através de Infecção transtorácica; Inalação de aerossóis 
contaminados; Translocação bacteriana do TGI; Infecção da 
corrente sanguínea. 
3. Mecanismos de Defesa 
 Bronquiolite; 
 Broncopneumonia (BCP) focal ou multifocal; 
 Abcessos pulmonar. 
Pode evoluir para: Disfunção Múltipla de Órgãos e Sistemas 
(DMOS) 
Diagnóstico 
Necessário: 
 Novo ou progressivo infiltrado radiográfico pulmonar; 
 Sinais clínicos de infecção (febre, leucocitose, secreção 
traqueal purulenta, diminuição na oxigenação). 
Critérios clínicos para diagnóstico de pav 
Infiltrado no RX de tórax novo ou progressivo associado a 
sinais clínicos. 
Pneumonia nosocomial 
Ou seja: 
Coleta de material 
 
Observação: LAVADO BRONCOALVEOLAR é o mais utilizado. 
Broncoscopia 
Diagnóstico microbiológico 
 Técnicas não invasivas (aspirado traqueal) e culturas 
semiquantitativas são recomendadas; 
 Resultados equivalentes; 
 Técnicas não invasivas são mais rápidas e possuem 
menor custo; 
 Culturas semiquantitativas são mais rápidas e mais 
simples. 
Para auxilio diagnóstico 
 Proteína C-reativa (mais utilizada) e Procalcitonina e 
sTRAM-1 são promissores biomarcadores para o 
diagnóstico. Observação: Não são recomendados 
atualmente como rotina; 
 Dados bacteriológicos não aumentam a acurácia do 
diagnóstico. 
Descalonamento 
 Colher culturas; 
 Antimicrobianos de amplo espectro; 
 Ajustar o tratamento de acordo com os resultados 
microbiológicos. 
Importância da adequação terapêutica 
- Antibiótico adequado – há uma rápida redução do inóculo 
bacteriano e redução da resposta inflamatória – cai a 
mortalidade 
- Antibiótico inadequado – aumento da proliferação 
bacteriana, persistência da inflamação e seleção de germes 
resistentes – aumento da mortalidade 
Prognóstico 
Cinética da PCT e PCR são ferramentas uteis como 
marcadores prognóstico de PAH e PAV. 
 
 
 
 
Rx de tórax + 2 (ou mais) Sinais Clínicos 
Observação: recomenda-se a coleta de material para 
diagnostico microbiológico.

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