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Anatomia e fisiologia - Otorrino

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1 Isadora Frota Hagge 
OTORRINOLARINGOLOGIA 
Ubyb 
L 
(Otorrinolaringologia) 
Anatomia e fisiologia 
 
ANATOMIA NASAL 
O nariz externo é constituído pelos ossos nasais e por 
algumas cartilagens -> as laterais superiores, as laterais 
inferiores (que tem 1 cruz lateral e 1 cruz medial), a 
septal e algumas cartilagens menores ou acessórias. 
 
 
Falando agr do nariz em uma visão de frente... 
A gente tem aqui a concha nasal média (do lado E), 
delimitando o meato nasal médio. Temos o meato nasal 
inferior delimitado pela concha nasal inferior. Temos o 
seio maxilar e o óstio do seio maxilar. Temos o septo 
nasal, as células etmoidais e o seio frontal. 
 
 
Vamos ver agr a parede nasal lateral... 
 Do lado E, de cima p/ baixo -> temos: 
1. Seio frontal 
2. Concha nasal superior (*delimitando o meato nasal 
superior) 
3. Meato nasal superior 
4. Concha nasal média 
5. Meato nasal médio 
6. Concha nasal inferior 
7. Meato nasal inferior 
8. Processo palatino da maxila e Lâmina horizontal 
do osso palatino (*estruturas que separam a 
cavidade nasal da cavidade oral!) 
 
 Do lado D, de cima p/ baixo -> temos: 
1. Recesso esfenoetmoidal (região anteriormente à 
parede do seio esfenoidal) 
2. Óstio do seio esfenoidal 
3. Seio esfenoidal 
4. Cóano (*abertura que será a transição entre a 
cavidade nasal e a rinofaringe!) 
5. Toro tubário (já na rinofaringe) 
6. Óstio faríngeo da tuba auditiva (já na 
rinofaringe) 
7. Recesso faríngeo (já na rinofaringe) 
 
 
Continuando a falar sobre o nariz... a gente tem aqui em 
uma visão especular, em consultório... onde vamos 
visualizar: 
1. Concha nasal média (em alguns pcts) 
2. Meato nasal médio 
3. Septo nasal protuberante (*onde iremos poder 
observar se existe algum desvio septal) 
4. Via aérea p/ a parte nasal da faringe (*via aérea 
entre o septo nasal e a concha inferior, seguindo 
lá atrás até a rinofaringe!) 
5. Concha nasal inferior (*delimitando o meato nasal 
inferior) 
6. Meato nasal inferior 
7. Assoalho da cavidade nasal 
 
2 Isadora Frota Hagge 
 
 
Vamos falar agr da parede nasal lateral após a retirada 
de concha inferior e concha média... então temos aqui: 
 Do lado E, de cima p/ baixo -> 
1. Seio frontal (*drenando através do recesso 
frontal) 
2. Recesso frontal 
3. Concha nasal média (seccionada) 
4. Após a secção da concha nasal média, temos o -
> Processo uncinado (que é a 1° lamela do 
labirinto etmoidal!) 
5. Bula/bolha etmoidal (estrutura bolhosa que é a 
2° lamela do labirinto etmoidal!) 
6. Entre esses 2 últimos -> Óstio do seio maxilar (p/ 
ampliar esse óstio do seio maxilar a gente faz a 
retirada cirúrgica do processo uncinado). 
*Importante falar o conceito de Infundíbulo etmoidal -> 
é um espaço tridimensional que é delimitado pelo 
processo uncinado, bula etmoidal e lateralmente pela 
lâmina papirácea (que nada + é do que uma lâmina óssea 
que vai separar a cavidade nasal da cavidade orbitária!). 
7. Hiato semilunar (entrada do infundíbulo 
etmoidal, é um espaço bidimensional que serve 
de entrada p/ o infundíbulo etmoidal). 
 
 
Seguindo, temos aqui só p/ mostrar p vcs a relação entre 
o ducto nasolacrimal e a cavidade nasal, que ele vai 
desembocar no meato nasal inferior. 
 
 
 Temos aqui os principais constituintes do septo 
nasal -> 
1. Cartilagem septal 
2. 2 estruturas ósseas -> Vômer e Lâmina 
perpendicular do etmoide. 
 
Ainda sobre o nariz, temos a irrigação do septo nasal... o 
nariz é imensamente irrigado, ele tem uma irrigação 
proveniente das artérias carótidas externa e interna! 
Os ramos das carótidas internas são as artérias etmoidais 
anterior e posterior! 
E os demais ramos são ramos da carótida externa! 
 
A região + vascularizada do nariz é o septo nasal, 
sobretudo -> o septo anterior! Nessa região que é 
denominada de Plexo de Kiesselbach. 
Esse plexo é constituído pelas artérias etmoidais -> 
anterior, esfenopalatina, palatina maior e labial 
superior (que é ramo da face alta). 
O plexo de Kiesselbach é a região do nariz em que ocorre 
a maior parte dos sangramentos nasais, das epistaxes! 
 
3 Isadora Frota Hagge 
 
 
Falando + um pouquinho sobre a artéria 
esfenopalatina... ela é a principal artéria que vai irrigar 
a cavidade nasal! 
Ela é ramo da artéria maxilar. 
E ela possui 2 ramos principais -> artéria septal (medial) 
e a artéria nasal lateral posterior (que vai irrigar a parede 
lateral). 
Tem origem na fossa pterigopalatia, que é uma região 
posterior à parede posterior do seio maxilar e anterior à 
lâmina pterigoide. 
 
 
Vamos falar agr da inervação do nariz... 
A inervação do nariz é feita sobretudo pelo nervo 
maxilar! 
O nervo maxilar é o 2° ramo do trigêmeo, e ele tbm vai 
ter origem na fossa pterigopalatia. 
 
SEIOS PARANASAIS 
Sobre os seios paranasais: 
 Temos 4 -> 
1. Seio Frontal 
2. Seio Etmoide/Etmoidal 
3. Seio Maxilar 
4. Seio Esfenoidal 
São todos bilaterais! 
 
 
Seio Frontal: 
Inicia sua formação aos 4 anos de idade, porém 
radiologicamente ele só vai aparecer em torno dos 6 
anos. 
E atinge seu tamanho adulto em torno dos 20 anos. 
Costuma estar ausente em até 10% das pessoas, então 
não é tão raro um pct não ter o seio frontal! 
 
 
Seio maxilar: 
Inicia seu desenvolvimento ainda intrauterino, aos 3 
meses de gestação. 
Tem um crescimento que é bifásico, em torno dos 3 anos 
e tbm dos 17 aos 18 anos. 
O seu desenvolvimento tem associação c/ o 
desenvolvimento dentário. Então vemos que ele tem 
 
4 Isadora Frota Hagge 
relação com as raízes dos dentes molares, e algumas 
vezes quando são feitas as cirurgias do seio maxilar ou 
cirurgias dentárias... pode haver lesão dessas estruturas, 
as vezes até conformação de fístulas. 
O seio maxilar possui 1 óstio principal (que é por onde 
drenam as secreções), mas ele pode apresentar tbm 1 ou 
+ óstios acessórios. 
 
 
Seio etmoidal/Células etmoidais: 
É constituído por diversas células, de 10 a 15 células... 
Tem seu início intrauterino tbm, aos 5 meses de 
gestação. 
E atinge o tamanho adulto em torno de 12 a 15 anos de 
idade. 
Existem 5 lamelas que vão fazer parte do labirinto 
etmoidal: 
1. Processo uncinado 
2. Bula etmoidal 
3. Lamela/porção basal da concha média 
4. Concha superior 
5. Concha suprema 
Até a 3. Lamela basal da concha média a gente vai ter o 
etmoide anterior! 
E da lamela basal da concha média p/ traz o etmoide 
posterior! 
 
Seio esfenoidal: 
Atinge o tamanho adulto em torno dos 12 a 18 anos. 
E ele possui uma relação mto íntima c/ a hipófise... e isso 
acaba favorecendo que algumas cirurgias de tumores 
hipofisários sejam feitas através do acesso ao seio 
esfenoidal... então são cirurgias feitas pelo otorrino em 
associação c/ o neurocirurgião. 
Existem algumas estruturas tbm bastante importantes 
que tem relação mto próxima c/ o seio esfenoidal. 
 Elas são: 
1. Nervo óptico (superiormente) 
2. Artéria carótida interna 
3. Nervo maxilar (lateralmente) 
4. Nervo vidiano (no assoalho) 
Então é importante lembrar que há várias estruturas 
importantes que possuem relação c/ o seio esfenoide. 
 
 
 
Quanto a drenagem dos seios paranasais... 
Existe uma via de drenagem dos seios paranasais 
anteriores. 
 Quais são os seios paranasais anteriores? 
1. Frontal 
2. Etmoidal anterior 
3. Maxilar 
Eles vão drenar através do infundíbulo etmoidal e vão 
seguir essa drenagem anterior e inferiormente ao óstio 
da tuba auditiva. 
 
5 Isadora Frota Hagge 
E existe a drenagem dos seios paranasais posteriores. 
 Quais são os seios paranasais posteriores? 
1. Etmoide posterior 
2. Esfenoide 
Que vai seguir p/ recesso etmoidal e daí drenar póstero-
superiormente ao óstio da tuba auditiva. 
 
 
FISIOLOGIA NASAL 
Vou falar agr um pouquinho sobre a fisiologia nasal: 
A respiração nasal é a que + acaba levandogazes p/ os 
alvéolos pulmonares, mto + do que a respiração oral 
(pela boca)... por ser + lenta e + profunda! 
A fisiologia nasal, o bom funcionamento do nariz, 
permite a filtração do ar inspirado através das vibrissas 
que estão presentes no vestíbulo nasal, através dos cílios 
da mucosa e da ação do muco -> que é bactericida e de 
adesão. Ele tbm permite o aquecimento do ar inspirado 
através da vascularização da mucosa e do bom 
funcionamento dos seios paranasais... e permite tbm a 
umidificação do ar inspirado, ocasionando uma ↑ 
eficiência na oxigenação pulmonar. 
Essa umidificação vai depender das secreções nasais, 
lacrimais e tbm dos vasos da mucosa. 
 
 
FISIOLOGIA DA OLFAÇÃO 
Falando agr sobre o epitélio olfatório... esse epitélio vai 
estar atravessando a placa cribiforme, mas estará 
presente tbm em outras regiões, como: região medial da 
concha superior, região medial e superior da concha 
média e região superior do septo nasal. 
 
 
 Esse epitélio olfatório vai ser constituído pelos: 
1. Corpos celulares de neurônios receptores 
olfatórios (NRO) 
2. Células microvilares 
3. Células de sustentação do epitélio 
4. Células basais (que participam da regeneração 
desse epitélio) 
5. Ductos de glândulas de Bowman (que vão 
participar da produção de imunoglobulinas e do 
muco desse epitélio) 
 
 
Apenas 15% do ar inspirado vai atingir o epitélio 
olfatório. 
O epítopo do agente odorífero (que é uma parte 
específica desse agente odorífero) vai se ligar a uma 
proteína G transmembrana receptora no epitélio do 
neurônio receptor olfatório... e isso vai desencadear 
estímulos de transdução, c/ a conversão de ATP em 
AMPc e o influxo de sódio (Na+) p/ dentro do neurônio... 
isso vai ocasionar a despolarização do neurônio olfatório 
e a consequente transmissão desse estímulo odorífero! 
Então esse estímulo odorífero vai seguir através do 
neurônio olfatório p/ neurônios no bulbo-olfatório... 
(existe uma conexão entre esses neurônios olfatórios em 
uma região denominada glomérulo)... e vai seguir 
 
6 Isadora Frota Hagge 
através das células mitrais do bulbo-olfatório p/ o trato 
olfatório... e daí p/ o córtex olfatório! 
O córtex olfatório é formado por diversas regiões na 
superfície ventral do telencéfalo. 
 
 
 
ANATOMIA LARÍNGEA 
Na anatomia laríngea precisamos falar sobre as 
cartilagens laríngeas... existem 3 cartilagens, que são 
ímpares. 
 São elas: 
1. Epiglote 
2. Cartilagem tireóidea 
3. Cartilagem cricóidea 
A cartilagem tireóidea é a maior delas. Ela é constituída 
por 2 lâminas que se encontram na região mediana e vão 
formar uma região denominada -> proeminência 
laríngea! *Que é essa região de encontro das 2 lâminas da 
cartilagem tireóidea. 
A proeminência laríngea, nos homens, é conhecida 
popularmente como “pomo de adão”. 
A gente vê tbm nessa visão o músculo cricotireóideo e a 
membrana tireo-hióidea -> que vai estar entre a tireoide 
e o hióide. 
 
 
Aqui agr temos uma visão posterior da laringe, então a 
gente consegue ver a epiglote, a cartilagem tireóidea em 
uma visão posterior c/ seu corno superior e seu corno 
inferior e conseguimos ver tbm a cartilagem cricóidea, 
que ela é + larga em uma visão posterior... e temos tbm 
as cartilagens aritenoides, que ficam sobre a cartilagem 
cricóidea. 
 
 
A cartilagem aritenoide tem um processo vocal que é + 
medial e ela vai se ligar ao ligamento vocal. E tem um 
processo lateral e posterior que é o processo muscular. 
Sobre a cartilagem aritenoide fica a cartilagem 
corniculada. 
 
Temos aqui algumas considerações anatômicas a se 
fazer... 
A membrana quadrangular é uma membrana que está 
entre as aritenoides e a epiglote. Ela tem um 
espessamento na sua borda livre superior que vai formar 
a prega ariepiglótica. E na sua borda livre inferior vai 
 
7 Isadora Frota Hagge 
formar a prega vestibular (que tbm é chamada de banda 
ventricular ou falsa prega vocal!). 
A gente tem tbm aqui a membrana triangular (tbm 
chamada de cone elástico)... ela vai ter um 
espessamento superior que vai formar o ligamento 
vocal, que vai fazer parte das pregas vocais. 
 
 
Aqui vamos ver que a laringe tbm pode ser dividida em 
regiões... 
Então a região ao nível das pregas vocais é a chamada 
glote! 
A região acima das pregas vocais -> supraglote! Na 
supraglote vamos ter uma abertura superior que é o 
ádito da laringe. 
A região abaixo das pregas vocais até a margem inferior 
da cricóidea -> subglote! 
 
 
Agr sobre as pregas vocais: 
As pregas vocais vão da região da cartilagem tireóidea 
denominada comissura anterior até o processo vocal da 
aritenoide. 
Elas são constituídas por 5 camadas. A 1° camada é a 
camada mucosa, formada por epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado. 
A 3 camadas seguintes são as camadas da lâmina 
própria. 
 Essa lâmina própria vai se subdividir em: 
1. Lâmina própria superficial (que é o espaço de 
Reinke) 
2. Lâmina própria intermediária (rica em fibras 
elásticas) 
3. Lâmina própria profunda (rica em fibras 
colágenas) 
*Aa lâminas próprias intermediária e profunda vão 
constituir -> o ligamento vocal! 
E temos tbm a camada muscular. 
 
 
Temos aqui outra visão das pregas vocais... uma visão 
laringoscópica (foto de baixo) p/ fazermos essa 
associação da anatomia. 
O número 1 é a própria prega vocal. 
2. É a banda ventricular. Ela fica em um nível um pouco 
acima da prega vocal, ela que é chamada de “falsa prega 
vocal”. 
3. Vemos a epiglote. 
4. É a comissura anterior, que é onde se prende essa 
prega vocal anteriormente. 
5. Valécula. 
6. Aritenoide. 
7. Ligamento ariepiglótico. 
8. É a região interaritenóidea, que é a parede posterior 
da glote. 
9. É o seio piriforme, ele faz parte da hipofaringe. 
10. Ligamento glossoepiglótico, que fica entre a epiglote 
e a base da língua, na região mediana. 
 
8 Isadora Frota Hagge 
 
 
Quanto a inervação laríngea... essa inervação é feita 
sobretudo pelo nervo vago (que é o 10°/X par craniano)! 
Esse nervo dará inervação tanto sensitiva quanto 
motora. 
Ele tem um ramo laríngeo superior (tanto no lado direito 
quanto no esquerdo) e um ramo laríngeo recorrente ou 
inferior (tbm bilateral). 
 
 
O ramo laríngeo superior tem um ramo interno e um 
ramo externo. 
O ramo interno é um ramo sensitivo, que vai dar a 
sensibilidade de base de língua, supraglote e face 
superior das pregas vocais. 
Já o ramo externo é um ramo motor, então ele vai 
inervar os músculos cricotireoideo e o constritor inferior 
da faringe. 
 
 
O ramo laríngeo recorrente ou inferior irá inervar todos 
os músculos intrínsecos da laringe, COM EXCEÇÃO DO 
CRICOTIREOIDEO (que é inervado pelo nervo laríngeo 
superior). 
O ramo direito vai contornar inferiormente a artéria 
subclávia à direita. 
E o ramo esquerdo vai contornar inferiormente o arco 
aórtico. Então o ramo esquerdo é ↑ que o ramo direito! 
 
 
Vamos agr sobre a musculatura intrínseca da laringe... 
vamos começar falando do tireoaritenoideo (TA). 
O TA via fazer parte do corpo das pregas vocais. Ele tem 
função adutora dessas pregas vocais. 
E possui 2 feixes: 1 feixe medial que é chamado de 
músculo vocal. E 1 feixe + lateral, que vai fazer parte da 
banda ventricular ou “falsa prega vocal”, que é o 
tireomuscular. 
Ele é inervado pelo nervo laríngeo recorrente ou inferior. 
 
 
O interaritenoideo (IA) tem 1 feixe transverso e 1 feixe 
oblíquo. 
Ele vai participar da adução da porção posterior da prega 
vocal, da porção cartilagínea da prega vocal. 
Então ele fecha o terço posterior da glote. E é inervado 
tbm pelo nervo laríngeo recorrente ou inferior. 
 
9 Isadora Frota Hagge 
 
 
Quanto ao cricoaritenoideo lateral (CAL) ele tbm tem 
função adutora de pregas vocais (assim como o 
interaritenoideo), só que ele vai aduzir os dois terços 
anterioresda prega vocal... que é a porção membranosa 
das pregas vocais. 
Ele vai da cartilagem cricóide (na sua região superior ou 
lateral) até o processo vocal da cartilagem aritenoide! 
É inervado tbm pelo nervo laríngeo recorrente ou 
inferior. 
 
 
Temos tbm o músculo cricoaritenoideo posterior (CAP) 
que é o músculo abdutor das pregas vocais. 
Ele vai se inserir na face posterior da cricóide e no 
processo muscular da aritenoide. 
Tbm é inervado pelo nervo laríngeo recorrente ou 
inferior. 
 
 
O cricotireoideo (CT) é o principal músculo tensor da 
prega vocal! 
Ele tem função ora abdutora, ora adutora. 
Vai se inserir na face anterior da cartilagem cricóide até 
a lâmina e corno inferior da cartilagem tireóidea. 
E ele vai participar do controle de sons agudos! Então 
quando ele se contrai, ele tenciona a prega vocal e atua 
na emissão dos sons agudos. 
Ele, diferente dos outros, é inervado pelo nervo laríngeo 
superior! 
 
 
Ariepiglótico 
O ariepiglótico é um músculo que é um prolongamento 
do músculo aritenoideo oblíquo. 
Durante a deglutição ele vai atuar no fechamento do 
ádito laríngeo e da proteção da via aérea. 
Tireoepiglótico 
Enquanto o músculo tireoepiglótico vai atuar no retorno 
da epliglote à sua posição original. 
 
 
Portanto, vemos que as 3 principais funções da laringe 
são: 
1. Fonatória (função exercida pelo músculo TA) 
2. Proteção de via aérea *função esfincteriana 
(função exercida pelos músculos ariepiglótico, IA 
 
10 Isadora Frota Hagge 
e CAL... pq eles vão fechar as pregas vocais ou 
fechar o ádito laríngeo) 
3. Respiratória (função exercida pelo músculo CAP, 
que por conta dessa função de respiração ele é 
tbm chamado de “músculo da vida”) 
 
 
CAVIDADE ORAL 
Nela teremos a língua, a arcada dentária... na região de 
orofaringe a gente já vai ter pilares amigdalianos, as 
amigdalas, a úvula. 
 
 
Sobre o dorso da língua: iremos ter a parte anterior da 
língua, que é a língua oral... ela fica à frente do sulco 
terminal. 
E a parte posterior, que é a base da língua... que já faz 
parte da orofaringe. 
 
Na língua temos uma série de papilas gustativas, que são: 
As papilas fungiformes (que vão estar sobretudo na 
região + anterior da língua). 
Temos tbm (+ posteriormente e à frente do sulco 
terminal) as papilas circunvaladas. 
E teremos tbm as papilas folhadas (que são essas pregas 
laterais pouco desenvolvidas). 
As papilas filiformes, apesar de bem numerosas, elas não 
atuam/participam da degustação. Elas são papilas c/ 
terminações sensíveis ao toque. 
 
 
Aqui na língua ventral temos o frênulo lingual... que vai 
ligar a língua ao assoalho da boca. A gente tem 1 veia 
lingual de cada lado. *Então ao todo são 2 veias linguais. 
E temos a carúncula sublingual, que é a abertura do 
ducto submandibular. 
Na 1° figura iremos visualizar a relação c/ algumas 
glândulas, que são: a glândula submandibular (que vai 
ter 1 porção profunda e 1 porção superficial), a glândula 
sublingual e o nervo sublingual. 
 
 
É importante saber a inervação da língua, a inervação 
sensitiva e motora da língua. 
O 5°/V par craniano vai dar um sentido geral, ou seja: ele 
vai mediar aquelas sensações de ardência, de 
queimação... na região da língua. 
Já o nervo corda do tímpano (que é um ramo do nervo 
facial -> 7°/VII) ele vai participar da sensibilidade 
gustativa msm. 
O 9°/IX par craniano (que é o glossofaríngeo) vai 
participar tanto do sentido geral quanto da gustação. 
 
11 Isadora Frota Hagge 
Enquanto que o laríngeo superior e seu ramo interno, 
que é ramo do nervo vago (10°/X), ele vai inervar 
algumas terminações gustativas que vão estar na raiz da 
língua e na epiglote. 
O 12°/XII par craniano (que é o nervo hipoglosso) vai 
inervar a musculatura/os músculos da língua. 
E temos tbm o nervo vago (10°/X), que vai inervar o 
músculo palatoglosso. 
 
 
PONTOS IMPORTANTES

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