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Anestesia inalatória

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Anestesia inalatória 
 
Aparelho de anestesia 
• Equipamento destinado a administração de gases e 
ou vapores anestésicos ao paciente 
• Função: 
Fornecer 02 
Titular o agente anestésico 
Remover o CO2 
Permitir ventilação mecânica 
• Materiais necessários: 
Cilindro de 02 
Válvula redutora de pressão 
Chicote 
Fluxômetro 
Permitem identificar e adequar o fluxo 
de gás fresco – um fluxômetro para 
cada gás utilizado 
Vaporizador 
Converte, de forma titulável, o 
anestésico inalatório volátil na forma 
liquida para vapor 
Vaporizador universal: utilizado para 
qualquer agente volátil (exceto 
desflurano) 
Não possuo compensação de 
fluxo, temperatura e pressão 
Não permite calcular 
precisamente a concentração 
fornecida de anestésico 
Não possui limite de volatização 
Vaporizador calibrado: agente 
específico – isoflurano – halotano, 
possui compensação e fluxo, 
temperatura e pressão 
Traqueia conjugada 
Sondas endotraqueais ou máscaras 
Canister com cal sodada 
 
Tipos de circuitos 
• Circuitos não reinalatórios: 
Avalvulares 
Valvulares não reinalatórios 
Válvulas direcionais (reanimação, 
oxigênioterapia) 
• Circuitos reinalatórios: 
Valvulares 
Possui filtro com absorvedor de CO2 
• Circuito sem reabsorção de CO2: 
Classificação por Mapleson (1954) 
Paciente inspira gás fresco e elimina para a 
atmosfera 
Eliminação do CO2 – depende do fluxo de gás 
fresco, cuidado com adaptadores! 
Mapleson A – baraka: FGF próximo ao balão, 
escape próximo do animal, fluxo mínimo de 1 a 
2 X`s o VM (200 a 300ml/kg/min) 
 
Mapleson D – Baraka: FGF próximo ao animal, 
escape próximo ao balão, fluxo mínimo de 2 a 
4 X`s o VM (300 a 500ml/kg/min) 
 
@paulacharbel.
Bain: mapleson D modificado, pode conectar ao 
ventilador (circuito em F) 
 
 VANAGENS DESVANTAGENS 
CIRCUITO 
AVALVULAR 
SEM 
REABSORÇÃO 
DE CO2 
Simples, 
baratos e 
resistentes 
Baixa 
resistência e 
pouco espaço 
morto 
Fácil limpeza e 
montagem 
Leves e 
pequenos 
A 
concentração 
administrada 
chega mais 
rapidamente 
ao paciente 
Risco de 
hipotermia 
Maior gasto de 
gases e AI 
Maior poluição 
ambiental 
Dificuldade com 
VPPI 
CIRCUITOS 
VALVULARES 
COM 
ABSORVEDOR 
DE CO2 
Economia de 
anestésico 
Baixa poluição 
ambiental 
Aquecimento/ 
umidificação 
de gases 
respiratórios 
Estabilidade [] 
AI 
Vários locais onde 
pode ocorrer 
vazamento/ 
desconexão 
Reinalação de 
CO2 em animais 
pequenos 
Maior espaço 
inicial 
 
 
 
Intubação Orotraquelal 
• Prerrogativas para anestesia inalatória 
• Materiais: 
• Acesso via área: 
Laringoscópio 
Máscaras 
Tubos endotraqueais: Murphy (reduz 
obstrução), tamanho adequado 
Sonda endotraqueal: tamanho adequado (maior 
possível), inflar balonete adequadamente, evitar 
indubacao seletiva e evitar intubar o esôfago 
 
 
Anestésicos inalatórios 
• Locais de ação SNC (efeitos pré e pós sinápticos): 
Sistema reticular de ativação 
Córtex cerebral 
Hipotálamo 
Medula espinhal 
Inibem os neurônios excitatórios e estimulam os 
inibitórios 
Alteram na produção, liberação e captação de 
neurotransmissores: 
Opióides endógenos 
Acetilcolina 
Cálcio 
Adenosina 
Serotonina 
Óxido nítrico 
GABA 
Dopamina 
Noradrenalina 
Aspartato 
Glutamato 
AMPc e GMPc 
• Mecanismo de ação: 
Diminuição da despolarização no SNC: 
 Potencializam sinapses inibitórias (receptores 
GABA e neurotransmissor glicina) 
Inibem sinapses excitatórias (receptores NMDA 
e AMPA, neurotransmissor glutamato. 
Diminuem atividade da bomba de Na/K (diminui 
a condução de íons= hiperpolariza o neurônio) 
• Coeficiente de solubilidade (CS): 
Índice que mede solubilidade de um anestésico 
volátil no sangue 
Quanto maior o CS, mais lenta é a taxa de 
elevação da concentração alveolar do 
anestésico (mais lenta a indução e a 
recuperação da anestesia) 
Quanto maior o CS mais hidrossolúvel é o 
fármaco 
Sevoflurano: 0,6% 
Isoflurano: 1,4% 
Halorano: 2,5% 
• Farmacocinética: 
São administrados pela via pulmonar, por onde 
o ar alveolar, saturado com o anestésico, entra 
em contato com o sangue alveolar, sendo 
assim captado, distribuído e, em última instancia, 
levado ao sistema nervoso central por difusão 
passiva 
Para que isto ocorra o anestésico inalatório 
deve possuir pressão de vapor suficiente para 
fornecer um número adequado de moléculas 
no estado de vapor para promover anestesia 
Quanto mais baixo o ponto de ebulição de uma 
anestésico inalatório, maior a facilidade com que 
ele se vaporiza e maior a sua pressão de vapor 
 
Concentração alveolar mínima – 
CAM 
• Concentração alveolar do anestésico que inibe a 
resposta motora a um estímulo supra-máximo em 
50% dos pacientes 
• Índice de potência: quanto maior a CAM, menos 
potente é o anestésico 
• A CAM de um anestésico é determinada em 
laboratório, com animais hígido e sem utilização de 
qualquer outro medicamento, como tranquilizantes, 
analgésicos e agentes de indução 
• Padrão de comparação entre os agentes inalatórios: 
fácil medida, equilíbrio com CNS 
• CAM halotano: 0,9% 
• CAM isoflorano: 1,2% 
• CAM sevoflurano: 2,3% 
• 1,0 CAM: plano superficial 
• 1,5 CAM: plano moderado (cirúrgico) 
• Quanto maior o valor da CAM menos potente é o 
anestésico 
 
 
Isoflurano 
• Mais estável, lipossolúvel e mais potente que o 
sevoflurano 
• Não inflamável 
• Mais utilizado na medicina veterinária 
• Menor depressão hemodinâmica, biotransformação 
que o halotano 
• Indicação: hepatopatas e nefropatas 
 
Sevoflurano 
• Odor agradável 
• Instável cal sodada 
• Indicação: hepatopatas e indução via máscara 
 
Halotano 
• Aproximadamente 60 a 80% do halotano absorvido 
são eliminados inalterados no gás exalado, nas 
primeiras 2h após sua administração, o restante 
continua a ser expirado durante vários dias ou 
semanas 
• Hepatotóxico 
• Sensibilizam o miocárdio e as catecolaminas 
 
Efeitos hemodinâmicos 
• Anestésicos inalatórios – depressão cardiovascular 
dose-dependente – diminuição da atividade 
baroceptores e tônus simpático (>1CAM) – bloqueio 
da resposta reflexa simpática à hipotensão, 
taquicardia e vasoconstrição – ausência de 
alterações reflexas na FC e RVS mesmo frente à 
hipotensão grave 
 
 
 
 
 
 
Biostransformação 
• Via hepática 
Complexo P450 
Isoflurano e halotano: compostos acetilados 
Halotano: relato de hepatite e necrose hepática 
no homem 
 
 
 
Efeitos renais 
• Fluoreto inorgânico: nefrotóxico – isoflurano, 
halotano e desflurano 
• Composto A: nefrotóxico – sevoflurano

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