Buscar

A HISTÓTIA DO EJA NO BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A HISTÓTIA DA EJA NO BRASIL
KESIA ALVES BRAZ PATRICIO
RAQUEL GONÇALVES ARAÚJO
MARIA APARECIDA
O presente trabalho tem por objetivo, destacar a importância da EJA, no contexto educacional brasileiro. Essa modalidade de ensino, que é voltada para jovens e adultos, sofreu várias mudanças ao longo do tempo como veremos a seguir, mas hoje ela se faz necessária para levar educação de qualidade a essa população que necessita de estudos, não podemos deixá-los pra traz. Veremos um pouco mais sobre a história, filosofia, e desafios para essa modalidade de ensino.
Palavras-chave: Professor. Metodologia. Aluno. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
A história da EJA o Ensino de Jovens e Adultos assim como a história do processo educacional no Brasil inicia no Período da Colonização, quando os jesuítas chegam à colônia para catequisar os indígenas o que se iniciou por volta do ano 1549 e se manteve por 200 anos. É importante destacar que essa ‘educação’ não tinha caráter acadêmico, apenas instrucional como por exemplo, a orientação de plantio e cultivo agrário.
Porem com a chegado da família real no brasil em 1808 ocorreu a expulsão dos jesuítas do país, somente no dia 6 de setembro de 1879 o decreto imperial n 7.031 criou os primeiros cursos noturnos para os adultos analfabetos apenas do sexo masculino.
Somente mais de 50 anos depois desse decreto quando o Brasil já havia se tornado república é que foi mencionado a necessidade de criar o primeiro plano nacional de educação
No artigo 150 da carta magna também conhecido como a Constituição Brasileira de 1934 e estabeleceu a educação como dever do estado, determinando que o governo deveria oferecer um ensino gratuito e integral a todos inclusive aos adultos que não puderam concluir seus estudos no ensino regular.
Os anos 40 foram determinantes para a educação de jovens e adultos haja vista que se iniciaram campanhas voltadas para esses alunos 
Em 1947 surge o SNEA (Serviço Nacional de Educação de Adultos) junto com ele ocorre a primeira campanha nacional de educação de Jovens e adultos CEAA. Também em 1947 ocorre o primeiro congresso nacional de educação de jovens e adultos.
Entre os anos 1958 e 1961 ocorre a campanha Nacional de erradicação do analfabetismo o CNEA que intensifica ainda mais os trabalhos voltados para o público de Eja, o que tornou a percepção do ensino de jovens e adultos mais popularizados com ideias de cunho libertário. É importante destacar que na década de 60 houveram também alguns movimentos regionais para a educação de adultos como o SIREPA (Sistema Rádio Educativo da Paraíba) que objetivava promover e=a educação de jovens e adultos através do rádio durante 10 anos de 1959 a 1969 esse sistema de ensino foi muito utilizado em diversas regiões do país.
Com o Golpe Militar de 1964 o ideal de uma educação libertaria foi suprimido foi quando em 1967 surgiu o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) e tinha um cunho de ensino mais técnico foi implementado na pratica de 1970 a 1985, quando ocorreu o fim da Ditadura Militar no Brasil. 
Em 1985 surgiu uma iniciativa do Ministério da Educação chamada Fundação Educar que tinha por proposta a redemocratização do ensino de jovens e adultos porem ela durou apenas 5 anos no país. Já em 1996 foi promulgada a Lei 9.394 a chamada nova LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ela reafirma a necessidade de um EJA gratuito que garanta o acesso a permanência dos jovens e adultos nas escolas públicas.
Em 24 de junho de 2005 o decreto N° 5.478 lanças o programa de Integração da Educação Profissional ao ensino Médio na modalidade EJA, que buscava aperfeiçoar profissionalmente os alunos do Ensino Médio do EJA, porém, a partir do dia 13 de julho de 2006 o programa foi ampliado através do decreto N° 5.840 o programa foi ampliado para toda educação básica e passou a ser intitulado PROEJA, ou seja, o Programa Nacional da Educação Profissional com a Educação Básica no EJA).
Vimos que o EJA sofreu diversas transformações ao longo dos anos, no Brasil, e ainda vai passar muitas outras. Em tempos Pandemia por exemplo, percebeu-se que os desafios se intensificaram, mas também se mostraram que é possível proporcionar um Ensino de qualidade aos adultos e jovens brasileiros.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Mas o que é analfabetismo, ou qual é a população atendida pela EJA?
Analfabeto é qualquer pessoa que não conheça o alfabeto ou que não saiba ler e escrever, e analfabetismo, a condição de quem não conheça o alfabeto ou não saiba ler e escrever, segundo o glossário CEALE da UFMG. A taxa de analfabetismo medida pelo IBGE é o porcentual de pessoas que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma que conhecem, na população total residente da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Analfabeto funcional é a pessoa que sabe ler e escrever, mas é incapaz de entender ou interpretar um texto que acabou de ler. O termo analfabetismo funcional está relacionado ao uso prático da linguagem pra fins específicos e tarefas cotidianas. Para o IBGE, a taxa de analfabetismo funcional é a porcentagem de pessoas de uma determinada faixa etária que tem escolaridade de até 3 anos de estudo em relação ao total de pessoas na mesma faixa etária. Há uma outra medição, criada pela ONG Ação Educativa, o Índice Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), feita em parceria com o Ibope. O Inaf de 2018 apontou que cerca de 30% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são analfabetos funcionais.
Diante disso, é importante termos bons educadores para lidar com esse público, e no que tange a essa educação não podemos nos esquecer de Paulo Freire, que foi um grande mestre e aliado nessa busca por uma educação igualitária e libertadora.
“O bom professor é aquele que se coloca junto com o educando e procura superar com o educando o seu não saber e suas dificuldades, com uma relação de trocas onde ambas as partes aprendem...” (Paulo freire)
Não podemos falar em EJA sem falar do nosso mestre em educação Paulo Freire, ele foi escolhido como o autor para nos referenciar na busca por ensinamentos referentes ao Eja.
Agora vamos entender um pouco mais de sua pedagogia, e de seus ensinamentos.
O homem é um ser social, apto a aprender, através da educação se forma sua identidade, ideologia e o seu modo de vida. 
Nessa perspectiva, aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina. 
Assim, sendo o educador é um profissional da pedagogia da política, da pedagogia da esperança, como já disse o educador Paulo Freire, precursor da alfabetização de jovens e adultos, assim sendo, o educador é aquele que necessita construir o conhecimento com seus alunos, e o educando é um dos eixos fundamentais de todo o trabalho. No entendimento que ele pode promover profundas transformações em si, e por efeito, no mundo em que vive. 
O educador Paulo Freire foi o responsável pelo método que consiste na proposta de alfabetização de jovens e adultos. Freire toma a conceito de cultura, como essencial para introduzir uma concepção de educação que seja capaz de desenvolver a impaciência, a vivacidade, os estados de procura da invenção e da reivindicação. Ao falar do humano busca sempre o seu sentido filosófico, antropológico, e não puramente biológico do termo. No sentido de Antropologia, isto é, o discurso que diz respeito ao ser humano. Na perspectiva do educador Paulo 10 Freire, a cultura, significa a expressão de realidades vividas, conhecidas, reconhecíveis e identificáveis cujas interpretações podem ser feitas por todos os membros de uma formação histórica particular no resgate de uma concepção de cultura no sentido marxista como o resultado do fazer do humano na relação com a materialidade e a história, considera assim o meio que o homem vive, a sua realidade de vida. A primeira dimensão deste novo conteúdo com que ajudaríamos o analfabeto, ainda antes de iniciar sua alfabetização, para conseguir a superação de sua compreensão seria o conceito antropológicode cultura, isto é, a distinção entre os dois mundos: o da natureza e o da cultura; o papel ativo do homem na sua realidade e com a sua realidade, o sentido da mediação que tem a natureza para as relações e a comunicação entre os homens , e a cultura como aquisição sistemática da experiência humana, Freire reporta constantemente a importância da cultura, o próprio homem escreve sua história.
“à leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.”
 Paulo freire
A concepção de educação de Paulo Freire, não pode ser percebida apenas como uma crítica à educação bancária, tradicional e autoritária, mas como uma práxis que comporta uma ética pedagógica, política e epistemológica profundamente democrática e libertadora contra o princípio de uma educação bancária, uma educação contra um tipo de educação que domesticava a educação, onde o homem não tinha sua liberdade de conhecer, de levar sua realidade vivida ao conhecimento. 
Nesse contexto, levanta-se as seguintes questões: como a prática docente na educação de jovens e adultos está acontecendo? Qual a postura do educador dessa modalidade de ensino? Por outro lado, esse trabalho se orienta a partir de uma questão fundamental: como metodologia de educadores como Paulo Freire tem orientado a prática pedagógica, quais suas contribuições para o desenvolvimento do trabalho docente? 
O papel do professor na EJA-educação de jovens e adultos, é de grande importância no processo de reingresso do aluno às turmas, é de suma importância o perfil do docente no sucesso de aprendizagem do aluno adulto, para muitos o professor é um modelo a seguir. O conhecimento modifica o homem, assim considera-se que a EJA-educação de jovens e adultos, é capaz de mudar significativamente a vida de uma pessoa, traz oportunidades para conviver em uma sociedade democrática, justa e igualitária com direitos e também deveres. No Brasil tem sido estratégia de exclusão da desigualdade social, a realidade do aluno, é algo fundamental e deve ser conhecido pelo professor, em especial aquele que leciona para essa modalidade de ensino.
“Nosso papel não é falar ao povo sobre nossa visão de mundo, ou tentar impô-la a ele, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa.” São Paulo: Instituto Paulo Freire, 1968. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.
De acordo com a LDB 9394/96 (art. 32), as exigências de um ensino da EJA –educação de jovens e adultos, o ensino fundamental deverá ter por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista à aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. O ensino médio, conforme a LDB, tem como finalidades: I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e prática. (BRASIL, 1996, pg 23)
De acordo com a resolução nº 1, de 5 de julho de 2000, do Conselho Nacional de educação (CNE) – que estabelece As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, a oferta dessa modalidade de ensino deve considerar:
...as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de equidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar: I. quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação; II. quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores; III. quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica. (art. 5º)
A Educação de Jovens e Adultos no Brasil, cabe aqui ressaltar, surgiu como alternativa à qualificação de mão de obra, com vistas ao atendimento da demanda industrial, onde sua principal função era a de formar indivíduos que agissem como “máquinas”, sem nenhum senso crítico. Nesse período a única proposta de educação que formasse cidadãos críticos foi desenvolvida pelo educador Paulo Freire, que foi dilacerada pelo regime militar. Inúmeros programas de EJA educação de jovens e adultos, após a experiência freiriana foram desenvolvidos, mas não eram valorizados por parte dos governantes, pois a esses importava a formação de mão de obra e não o conhecimento adquirido. 15 Para Freire, a educação deveria corresponder a formação plena do ser humano, denominada por ele de preparação para a vida, com formação de valores, atrelados a uma proposta política de uma pedagogia libertadora, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária: 
Não é possível atuar em favor da igualdade, do respeito aos direitos à voz, à participação, à reinvenção do mundo, num regime que negue a liberdade de trabalhar, de comer, de falar, de criticar, de ler, de discordar, de ir e vir, a liberdade de ser. (FREIRE, 2002, p.193)
Freire mostra que é necessário na educação uma pratica da liberdade; quanto mais se problematizam os educandos como seres no mundo, mais se sentirão desafiados e responderão de forma positiva, ao contrário de uma educação bancária, domesticadora, que apenas ‘deposita’ os conteúdos nos alunos. Para Freire, "não há saber mais ou menos; há saberes diferentes" (2013, p. 49). Defensor do saber popular e da conscientização para a participação, Paulo Freire inspirou muitos movimentos sociais que lutaram em busca da equidade social. As premissas de Freire motivam até hoje ações da sociedade civil em prol da efetivação da cidadania.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O desenvolvimento desse trabalho sobra a história da EJA, foi realizado por meio de pesquisas e observação de trabalhos, sobre o tema.
Aqui destacaremos alguns dados e estatísticas sobre o tema, e a suma importância de falarmos sobre a EJA, dando ênfase em uma educação de qualidade aos nossos jovens e adultos.
Fonte: GOOGLE 2021
O analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução é ainda mais intensa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.
Dados educacionais medidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE/2008) revelam que o número de analfabetos entre dez e 24 anos caiu 8% entre 2007 e 2008. A queda mais expressiva, de quase 10%, ocorreu no número de analfabetos entre crianças e adolescentes de dez a 14 anos. Os resultados foram apresentadosnesta sexta-feira, 18, em Brasília, pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad.
Em 2007, a taxa de analfabetos entre dez e 24 anos era 2,5%. O número caiu 0,2 ponto percentual em 2008 - para 2,3% -, o que representa queda na taxa de analfabetismo de 8%. O percentual de crianças e adolescentes analfabetos, entre dez e 14 anos, era de 3,1% em 2007 e passou para 2,8% em 2008. Os resultados mostram queda de 0,3 ponto percentual ou próxima a 10%.
A taxa de analfabetismo se estabilizou para a faixa de 15 a 17 anos e entre 18 e 24 anos. No primeiro grupo, permaneceu em 1,7%. Entre 18 e 24 anos, a taxa de analfabetismo ficou estável em 2,2%.
Em 2018 apenas 13 estados atingiram a meta de redução do analfabetismo estipulada para o ano de 2015. O número baixo contribui para que o Brasil ainda não tenha atingido a meta parcial de reduzir para 6,5% a taxa de analfabetização. A meta final do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024.
Fonte: IBGE - PNAD Contínua 2018 - Educação.
Os dados de analfabetismo no Brasil são medidos trimestralmente pela PNAD Continua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, questionário que investiga características socioeconômicas da sociedade. A partir de 2016, a PNAD começou a incluir o módulo anual de educação.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante do presente trabalho chegamos ao resultado que a nossa Educação de Jovens e adultos, avançou muito em comparação há anos atrás, mas temos muito para se avançar. Como futuras profissionais do campo da educação sairemos com uma percepção mais ampla e aprofundada sobre o assunto, e com reais ideais a respeito do tema.
5. CONCLUSÃO
 Considerando que a Educação de Jovens e adultos, é um direito garantido por Lei devemos como professores buscar sempre nos aperfeiçoar e melhorar nossas praticas de ensino, essa geração atendida pela Eja, já é uma população sofrida, pela labuta da vida, são jovens mães solteiras, idosos que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos no tempo devido porque necessitavam trabalhar, ou trabalhadores que querem alcançar um futuro melhor, e sabemos que esse futuro só virá através dos estudos.
 Chegamos ao final desse trabalho, com um pouco mais de bagagem educacional, e faremos o melhor para ajudar nossos futuros educandos, com uma prática educacional de qualidade que respeite as diferenças, que os ajude a ser libertos, e que nação dependam de ninguém, que possam ter autônima e liberdade para ler e fazer suas próprias escolhas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº. 1/2000, de 3 de julho de 2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação de Jovens e Adultos.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal. Brasília, 1988.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Lei 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Parecer ceb 11/2000. Diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.

Continue navegando