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MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

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Do mais sujo para o mais limpo
Limpar, preparar e esterilizar ○
•
Limpeza: Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, 
produtos e acessórios de limpeza
•
Desinfecção: Processo físico e/ou químico que destrói a maioria dos microrganismos, exceto esporos.•
Esterilização: Processo que visa eliminar patógenos podendo chegar a margem de 99% de eficácia quando combinado com outros processos.•
CLASSIFICAÇÃO DE SPAULDING 
Spaulding desenvolveu um método de classificação de itens, de acordo com os graus de risco de infecção para os pacientes. E a partir dessa classificação, 
serão determinados os próximos passos
•
Produtos para saúde críticos: são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos 
subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas;
•
Produtos para saúde semi-críticos: produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas;•
Produtos para saúde não-críticos: produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente;•
RDC n°15 de 2012
Nos norteia para qual tipo de processo cada material, segundo sua classificação, deve ser submetido minimamente 
Produtos críticos: Devem ser submetidos ao processo de esterilização○
Produtos semicríticos: Devem ser submetidos, ao processo de desinfecção de alto nível○
Produtos não-críticos: Devem ser submetidos, ao processo de limpeza○
Parágrafo único: produtos para saúde semicríticos utilizados na assistência ventilatória, anestesia e inaloterapia devem ser submetidos à limpeza e, no 
mínimo, à desinfecção de nível intermediário ou por processo físico de termodesinfecção
○
•
Dispõem das boas práticas em uma CME•
Estabelece os requisitos mínimos para o funcionamento adequado das CME no território nacional.
CME 1: usado laboratorialmente, consultórios odontológicos por exemplo. Baixa complexidade○
CME 2: alta complexidade. Hospitais e prestadores de serviços. ○
•
Direciona sobre condições organizacionais, recursos humanos, segurança e saúde no trabalho, atribuições, processos de recebim ento, limpeza, desinfecção, 
preparo, esterilização, acondicionamento e infraestrutura
•
Além da RDC também podemos nos embasar nas DIRETRIZES DE PRÁTICAS EM ENFERMAGEM CIRÚRGICA E PROCESSAMENTO DE PRODUTOS PARA 
A SAÚDE, apesar de não ter valor legal, existem considerações e orientações importantes para funcionamento do estabelecimento . 
•
Classificação das CMEs 
Devido as diversas formas de unidades de saúde, em nossa RDC vigente, existem duas classes de CME: 
Classe I é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de 
processamento. 
○
Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, 
passíveis de processamento. 
○
! OBS !: § 3º do Art 5º - O CME só pode processar produtos compatíveis com a sua capacidade técnica operacional e conforme a sua classificação.○
•
SETORES DENTRO DO CME
Expurgo – Área Suja•
Preparo – Área Limpa•
Esterilização – Área Limpa•
Arsenal – Área “estéril” •
*Art. 48 Para o CME Classe II e na empresa processadora é obrigatória a separação física da área de recepção e limpeza dos pr odutos para saúde das demais 
áreas.*
•
EXPURGO
O processo inicia aqui •
Setor destinado para limpeza e desinfecção dos instrumentais•
Setor mais importante da CME, se falhar, não existe o restante do processo•
Todo material deve passar primeiramente pela expurgo, mesmo se for o primeiro uso, antes de serem devolvidos também devem pas sar pela desinfecção•
O processamento de PPS vem se tornando cada vez mais complexo devido ao avanço tecnológico dos materiais e das técnicas cirúr gicas levando 
consequentemente aos mesmos avanços por parte da CME.
•
É realizado a desinfecção de alto nível no expurgo•
CME não pode ter materiais abrasivos, uma vez que tira a proteção do produto (película) que é importante •
O artº15 da RDC 15 diz que os processos da CME devem seguir um fluxo unidirecional, afim de evitar cruzamento do material LIM PO com o SUJO ou do 
ESTERIL com o NÃO ESTERIL
•
Os processos sempre devem seguir da área suja para a área limpa•
Afim de evitar este cruzamento deve-se aplicar barreiras técnicas e/ou barreiras físicas.•
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO 17/02
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022 07:31
 Página 1 de PERIOPERATÓRIO II 
Afim de evitar este cruzamento deve-se aplicar barreiras técnicas e/ou barreiras físicas.
Barreira técnica
Conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente 
limpo, na ausência de barreiras físicas
Fluxo bem desenhado dos passos do processo
▪
Exemplo: lavadora ultrassônica. Montar um fluxo que obedeça uma sequência de processos em um determinado local
Entra de um lado e saí do outro lado, para que não haja o cruzamento do sujo e limpo
▪
○
Barreira física
Barreiras estruturais nos quais impedem o cruzamento do material limpo do sujo ou estéril do não estéril. (Literalmente é a parede)▪
Forma que se usa para não conseguir passar de um lado para outro ▪
Exemplo: autoclaves e termolavadoras
Abre-se uma porta para colocar o material, depois de finalizado, só consegue abrir outra porta que não está mais no expurgo 
▪
○
•
Sistema de climatização controlado que deve manter temperatura ambiente entre 18º e 22º C
Para impossibilitar a proliferação de microrganismos ○
E por uma questão ergonômica, uma vez que as máquinas geram um calor muito grande○
•
Equipamentos e acessórios específicos para limpeza (Lavadoras automatizadas)
Termolavadora – Equipamento que realiza limpeza por meio de jatos de água + detergente e realiza a desinfecção por meio de água em alta tempe ratura. 
Equipamento mais robusto da área de limpeza. Realiza inúmeros processos durante um único ciclo, sendo eles: limpeza, desinfecção, lubrificação e 
secagem. 
▪
Utiliza para limpeza principalmente detergentes diluídos de acordo com fabricante e conta com auxílio de jatos de agua sob pressão que são 
direcionados por hélices sob os materiais. 
▪
Sua desinfecção é devido a utilização de água em temperatura elevada ( entre 80 e 95ºC ) durante um período de exposição sob material já limpo 
( entre 1 e 10min ) 
▪
Suas programação vão variar de acordo com fabricante e exigência do serviço, mas independente da programação, conforme lei, deve ser 
devidamente qualificado seus parâmetros. 
▪
○
Lavadora ultrassônica – Limpeza por Cavitação (vai vibrar e desgrudar o material) +Ação de detergentes
Equipamento que realiza limpeza e/ou desinfecção ( dependendo do modelo )▪
Utiliza detergentes devidamente diluídos em agua com temperatura pré-determinada pelo fabricante e sua principal ação de limpeza é através da 
cavitação ( é a vibração em alta frequência que aquece a agua e libera microbolhas que desprendem sujidade do material ) 
▪
Comumente mais utilizado e indicado em lei para limpeza de materiais canulados, quando menores de 5MM necessário utilizar adaptadores de fluxo 
intermitente conforme preconizado na RDC 15. 
▪
Exemplo: material de cirurgia plástica e robótica▪
○
•
Art. 37: Deve ser realizada qualificação de instalação, qualificação de operação e qualificação de desempenho, para os equipamentos utilizados na limpeza 
automatizada e na esterilização de produtos para saúde, com periodicidade mínima anual. 
Estudo com periocidade anual, em que vai analisar todos os pontos do nosso equipamento, para verificar se ele realmente está limpando e 
esterilizando
▪
○
Qualificação de equipamentos 
Todo equipamento da CME que realiza desinfecção e esterilização deve passar por algumas qualificações: 
Qualificação de Instalação: é realizadapelo fabricante, este processo deve-se documentar e evidenciar que as estruturas do ambiente 
atendem as especificações do equipamento, deve-se realiza-la apenas uma vez ou quando for alterado sua localização, após sua instalação.
Feita apenas uma vez, quando compra o equipamento, vai avaliar se tem a estrutura física necessária. Depois e confirmado que tem 
estrutura física adequada e energia para funcionamento, irá ligar e verificar se está funcionando de acordo com o planejado
►
Ex.: alimentação do equipamento com energia e agua e estrutura física compatível. ►

Qualificação de Operação Também é realizada pelo fabricante, este documenta que o equipamento está operando de acordo com os 
parâmetros estipulados pelo fabricante após a qualificação de instalação, deve-se realiza-la apenas uma vez ou quando for alterado sua 
localização, após a qualificação de instalação. 
Está ligando, jogando água e detergente?►
Ex.: irá verificar se os parâmetros apontados no impresso físico são de acordo com a realizada, se os equipamentos de segurança está 
funcionando, se todos os programas instalados estão de acordo
►

▪
○
Qualificação de desempenho: verificar se realmente o objetivo está sendo atingido 
Utiliza-se processos químicos nos equipamentos para fazer a desinfecção, que são os detergentes: produto destinado a limpeza de artigos e superfícies 
por meio da diminuição da tensão superficial, composto por grupo de substâncias sintéticas, orgânicas, líquidas ou pós solúve is em água que contêm 
agentes umectantes e emulsificantes que suspendem a sujidade e evitam a formação de compostos insolúveis ou espuma no instrumento ou na superfície
○
Comumente utilizamos 3 tipos de detergentes: 
Enzimáticos: realiza limpeza através de 2 principais enzimas: protease e amilase. Muito bom para aparatos cirúrgicos ▪
Alcalino: realiza limpeza através da concentração de PH que deve ser acima de 10 ▪
Neutro: realiza limpeza através de concentração química de desinfetantes com PH 7▪
○
DESINFECÇÃO 
Processo de eliminação de microrganismos dos materiais, exceto esporos•
É indicado para produtos semicríticos, porém não exclui a necessidade de pré -limpeza e Limpeza, pode-se também ser utilizados para produtos não-críticos e 
como complementação do processo de produtos críticos. 
•
Desinfeção possui 3 classificações: 
Baixo Nível - Possui ação apenas em bactérias vegetativas e vírus lipídicos Ex.: Quartenário de amônia, Biguanida e Iodos 
Álcool 70 ▪
○
Nível Intermediário – Possui ação em micobactérias, bactérias vegetativas e vírus lipídicos Ex.: Cloros, Álcool e fenótipos ○
Alto Nível - Possui ação em endósporos, micobactérias, bactérias vegetativas e vírus lipídicos Ex.: Aldeídos, Ácido peracético e peróxido de hidrogênio.
É feito esse tipo de desinfecção no expurgo ▪
○
•
Além de sua classificação, também existem 3 tipos de desinfecção:
Física: Ação Térmica 
Ex.: Pasteurização e Termodesinfecção. ▪
○
•
Química: Ação através de produtos químicos. 
Ex.: Aldeídos, ácido peracético, álcool e cloro. ▪
○
 Página 2 de PERIOPERATÓRIO II 
Físico-químico: Quando associado físico de temperatura com agentes químicos. 
Ex.: Termolavadoras, utiliza agua quente + detergentes.▪
○
DESINFECÇÃO FÍSICA
Quanto maior a temperatura, menor será o tempo de exposição necessária. Quanto menor a temperatura, maior o tempo de exposiçã o. •
Processo o qual seu princípio ativo se dá pela temperatura elevada em um determinado tempo de exposição. •
Este princípio de morte microbiana se dá pelo cálculo de A0 o qual existe uma relação de tempo de exposição em alta temperatu ra para que aconteça a 
letalidade previsível sobre a população microbiana.
•
Desinfecção: pelo menos 80°C mantendo por 10 minutos•
Esterilização: pelo menos 121°C mantendo por 12 minutos •
Desinfetantes: para ser considera ideal ele deve conter algumas características como: 
Espectro de ação: elimina a maioria dos microrganismos ○
Ação Rápida○
Sem interferências ambientais○
Sem interferência de eficiência orgânica○
Compatível com outros detergentes○
Difusível○
Econômico○
Sustentável○
•
MONITORES DE LIMPEZA
Art. 73 É obrigatório o monitoramento, com periodicidade definida em protocolo elaborado pelo CME ou pela Empresa Processador a, da limpeza dos produtos 
para saúde e dos equipamentos automatizados de limpeza dos produtos para saúde. 
•
Art. 74 O CME Classe II e a empresa processadora devem realizar o monitoramento e registro, com periodicidade definida em pro tocolo, da qualidade da água, 
incluindo a mensuração da dureza da água, ph, íons cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza.
•
Depois da limpeza, para verificar se foi eficaz, pega-se um swab e verifica a quantidade de adenosina trifosfato •
A quantidade de vezes que deve ser feito não é especificado •
RASTREABILIDADE DO PROCESSO DE LIMPEZA 
Em Lei está previsto que o CME deve ter de um sistema de informação manual ou automatizado com registro do monitoramento e co ntrole das etapas de 
limpeza e desinfecção
•
Os registros devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, em conformidade com o estabelecido em legislaçã o específica ou, na ausência 
desta, por um prazo mínimo de cinco anos, para efeitos de inspeção sanitária
•
Isto impacta diretamente na Legibilidade dos registros, que deve estar corretamente descritos quando não informatizados•
Para saber onde limpou, quem limpou, quando limpou, quando foi usada •
RASTREAMENTO “MANUAL” – USO DE FORMULÁRIOS
O “principal” documento para realizar a comprovação do processo seguro necessita do preenchimento correto desde a etiqueta at é o documento do processo.•
A identificação do ciclo se torna crucial nesta etapa, sempre atentar para equipamento, data e lote, estes deve coincidir com os dados do indicador físico•
A validação do processo pelo RT garante a efetividade do documento e processo.•
Consegue-se provar que o processo aconteceu •
RELEMBRANDO
No expurgo vai acontecer o processo de limpeza, remoção de toda sujidade •
Precisa saber:
A data que está fazendo aquele processo (Quando)○
Onde fez aquele processo○
Lote (através do lote, mapeia-se o que aconteceu naquele processo)○
Cada vez que gera o lote, gera-se também o indicador físico que é um relatório que o equipamento 
emite dizendo o quão eficaz foi (quantidade de água usada, detergente, temperatura, tempo de 
secagem)
○
Saber quem fez o processo, o responsável técnico○
Monitor de limpeza ○
•
 Página 3 de PERIOPERATÓRIO II 
No expurgo vai acontecer o processo de limpeza, remoção de toda sujidade •
Depois da limpeza ocorre a desinfecção, onde usa-se produto químico e/ou físico. Para isso tem detergentes (os 3 tipos) •
Quando se fala de equipamentos, tem a ultrassônica e a termolavadora. As duas precisam ser validadas •
PREPARO
Uma vez limpo, vai para a área de preparo •
Vai verificar se o material que foi limpo está realmente limpo visualmente, com a utilização de "lupa"/ lentes de aumento (8x )•
Vai ver se o equipamento está funcionando de acordo. Exemplo: se a tesoura está cortando, se a pinça está pegando •
Faz-se também algumas manutenções, como lubrificar, secar, aspirar. Fazer o processo para deixar apto para o procedimento cirúrgi co •
Após o termino do processo de Limpeza deve-se iniciar a faze chamada “preparo”.•
Nesta etapa é o momento de inspecionar os instrumentais a procura de sujidades utilizando o auxílio de lentes de aumento conf orme preconizada na RDC 15 no 
Art. 76 diz que a limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser avaliada por meio da inspeção visual , com o auxílio de lentes 
intensificadoras de imagem, de no mínimo oito vezes de aumento, complementada, quando indicado, por testes químicos disponíve is no mercado.
•
Durante o processo de inspeção iremos realizar a secagem do mesmo utilizando pistolas de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de 
óleo, conforme orientação da RDC 15 ouequipamentos para este fim quando disponíveis.
•
Dentro de cada caixa cirúrgica, são colocados indicadores químicos. É uma das partes mais importantes, uma forma segura de ga rantir que todo o processo foi 
executado corretamente 
Isso vai no prontuário do paciente, onde vai ter a etiqueta da caixa que usou, que vai coincidir com esse indicador○
•
Todas caixas preparadas devem conter indicadores químicos 5 ou 6, estes devem ir anexados ao prontuário para finalidade de co nsulta sanitária•
Caixas devem conter furos para passagem do agente esterilizante•
EMBALAGENS
RDC faz 09 artigos específicos detalhando quais critérios mínimos para uso dos invólucros de esterilização, do Artigo 76 ao 85 que determina desde tipos de 
embalagens até quais dados devem ter na identificação dos pacotes
•
Todas as embalagens possuem o mesmo objetivo, depois da esterilização, nada que está fora vai entrar•
Esse processo ocorre antes da esterilização•
Comumente utiliza-se 04 tipos básicos de embalagens para esterilização:•
TNT/SMS: tecido prensado e reciclável. Impermeável e não passa microrganismos. Fecha ele com fita crepe, se fizer um furo mínimo, come ça todo o processo 
do 0 
•
Papel grau cirúrgico: consegue individualizar e saber o que tem dentro. Não derrete na autoclave •
Tyvek: é a base de plástico, se for na autoclave derrete. É feito para outro equipamento de esterilização •
Container: mais tecnológico para poder vedar e não permitir que microrganismo entrem, uma caixa que não precisa de SMS•
Mas qual embalagem deve ser utilizada?
Para instrumentais, pinças, acessórios para o robô, realizar a esterilização em alta temperatura (autoclave) utilizando SMS, Container ou Grau Cirúrgico.○
Para as óticas (STELLAD) conforme indicado pelo fabricante deve-se ser esterilizado em H2O2 (peróxido de hidrogênio) portanto embalagem de TYVEK 
ou SMS validade pela fabricante do equipamento.
○
•
ESTERILIZAÇÃO (ÁREA LIMPA)
A esterilização é um processo, Físico ou Físico-Químico, que visa destruir todas as formas de vida microbianas . São eliminados organismos como vírus 
(lipídicos e não lipídicos), bactérias (inclusive esporos) e fungos, além da degradação de lipídios e proteínas.
•
Dizemos que o processo de esterilização foi eficaz quando a PROBABILIDADE de sobrevivência dos microrganismos for menor do qu e 1:1.000.000.•
Por quê esterilizamos materiais cirúrgicos ? Segurança do paciente
Desejamos reduzir ao máximo o risco ao paciente. ○
Esterilizamos por causa da legislação e por causa da segurança do nosso paciente ○
Conforme o artigo 11 da RDC nº15, Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de esteril ização, após a limpeza e 
demais etapas do processo. 
○
Produtos para saúde críticos: são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos 
subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas
○
•
Classificação de Spaulding
Críticos. São objetos que entram em contato com os tecidos estéreis ou o sistema vascular e têm alto risco de transmitir infecções. Incluem instrumentos 
cirúrgicos, cateteres cardíacos e vasculares, implantes e objetos inseridos no sistema vascular, como agulhas
○
Semicríticos. Essa categoria inclui os itens que entram em contato com a pele não intacta ou membranas mucosas, como os equipamentos de terapia 
respiratória e anestesia e endoscópios flexíveis ( dependendo do uso RDC nº 6 ). São processados com desinfecção de alto níve l para eliminar todos os 
microrganismos exceto esporos
○
Não críticos. Os itens não críticos para os pacientes são aqueles que entram em contato apenas com a pele intacta. Incluem muletas, medidores de 
pressão, estetoscópios e vários outros acessórios de cuidados. Os itens não críticos são processados com formas de desinfecção de nível baixo ou 
○
•
 Página 4 de PERIOPERATÓRIO II 
pressão, estetoscópios e vários outros acessórios de cuidados. Os itens não críticos são processados com formas de desinfecção de nível baixo ou 
intermediário. 
○
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
Existem várias formas de realizar a esterilização. •
Os métodos de esterilização podem ser divididos como:
Químicos: produtos são muito agressivos (fenólicos, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético). ISO 14937○
Físicos: temperatura é muito alta (Vapor Saturado e radiação). ISO 17665 ○
•
Para a escolha do melhor método, deve-se levar em consideração, além da compatibilidade do material, a efetividade, toxicidade, facilidade de uso, custos, entre 
outros, INDICAÇÃO DO FABRICANTE ! 
•
"Equipamento" para traqueia: não esteriliza 
Conforme RDC nº 15, Art. 12 Parágrafo único. produtos para saúde semicríticos utilizados na assistência ventilatória, anestes ia e inaloterapia devem ser 
submetidos à limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com produtos saneantes em conformidade com a normatização sanitária, ou por 
processo físico de termodesinfecção, antes da utilização em outro paciente
○
Esterilizando diminui a vida útil○
•
Pinça: esteriliza 
Conforme RDC nº 15, Art. 11 Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de esterilização, após a limpeza e 
demais etapas do processo. Produtos para saúde críticos, são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e 
mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com 
esses sistemas
○
•
Cuba rim: esteriliza
Conforme RDC nº 15, Art. 11 Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de esterilização, após a limpeza e 
demais etapas do processo. Produtos para saúde críticos, são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e 
mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com 
esses sistemas;
○
•
Luz da mesa cirúrgica (Foco cirúrgico): esteriliza 
Conforme RDC nº 15, Art. 11 Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de esterilização, após a limpeza e 
demais etapas do processo. Produtos para saúde críticos, são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e 
mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados com 
esses sistemas; 
○
Todo ambiente que cirurgião encostar, torna-se extensão de suas mão!○
•
Método Físico-Químico 
Proibição desde 2009 a esterilização química manual por imersão – RDC nº8. •
Equipamentos automatizados para esterilização química cuja indicação se dá pelos PPS termo sensíveis ou orientação do fabrica nte, essa tecnologia atinge a 
temperatura aproximada de 45-70ºC dependendo do modelo e agente esterilizante. 
•
Devemos garantir a sua difusibilidade/penetrabilidade•
Compatibilidade com matéria prima•
Atoxidade•
Monitorável•
Custo-benefício; •
Atualmente temos 3 principais métodos físico-químicos de esterilização “segura”: 
Óxido de Etileno (ETO, conhecido como gás mostarda) – inicialmente produzido para pulverizar em produtos têxteis, drogas, livros e na agricultura como 
inseticida. 
Vantagens:
É bem eficiente e utilizado
Baixa temperatura – 37 a 63ºC
Alta difusibilidade com barreiras
Capacidade de penetração em lumens longos e estreitos
Compatível com matérias primas
▪
1.
Formaldeído – Utilizado como agente esterilizante na concentração de 37% 
Vantagens:
Baixa temperatura
Alta difusibilidade com barreiras
Compatível com matérias primas
Ciclo mais rápido quando comparado com ETO
Pode ser realizado em CME;
▪
2.
Gás Plasma de Peróxido de Hidrogênio (H2o2) – Utilizado como agente esterilizante na concentração de 59%. Pega água oxigenada,vaporiza ela e 
esteriliza material. O problema é que o H2o2 tem uma interação muito grande com matérias primas, não pode esterilizar nada que tenha celulose (papel), 
por isso utiliza-se o Tyvek
Vantagens:
Baixa temperatura
Ciclo mais rápido
Pode ser realizado em CME
Baixa toxicidade
▪
3.
•
Método físico 
Vapor Saturado Sob Pressão (VSSP). •
É o método mais confiável e usado.•
Como utiliza altas temperaturas, equipamentos termos sensíveis não podem ser utilizados •
Nesse método, as temperaturas devem alcançar pelo menos 121°C. Utiliza como agente esterilizante o vapor saturado que esteril iza por meio de 
termocoagulação das proteínas dos microrganismos. 
•
Os fatores fundamentais para garantir a confiabilidade da esterilização a vapor (Autoclave) são:
Tempo – varia de acordo com temperatura, sendo entre 3 até 12min○
Temperatura – varia de acordo com o tempo, sendo entre 121 até 135ºc○
Uniformidade da câmara com vapor - deve-se substitui todos gases da câmara e substituir por vapor saturado. ○
•
Deve existir uma harmonia entre tempo e temperatura para que possa atingir a uniformidade da câmara e respeitar os padrões de esterilização dentro da ABNT •
 Página 5 de PERIOPERATÓRIO II 
Deve existir uma harmonia entre tempo e temperatura para que possa atingir a uniformidade da câmara e respeitar os padrões de esterilização dentro da ABNT 
17665
•
INDICADOR FÍSICO 
Vai estar explicando o que foi realizado em cada etapa•
Contém:•
• “Dois Corpos não ocupam mesmo espaço.” 
○ Na presença de qualquer GÁS, sendo ele condensável ou não, não existe a presença no mesmo espaço por vapor, sendo assim , não existe esterilização 
segura. 
○ Caso material não atinja a temperatura indicada conforme o tempo de exposição, não existe esterilização segura. 
○ Caso a exposição não seja no tempo indicado conforme a temperatura, não existe esterilização segura. 
○ Caso material saia molhado, não existe a certeza de que os padrões de tempo e temperatura na região empossada tenha atingido os parâmetros 
uniformemente., não existe esterilização segura
INDICADORES QUÍMICOS
• Para ter certeza que o processo foi realizado corretamente e como deveria, utiliza -se alguns indicadores químicos
Tipo I – Indicadores de Processo; 
○ Consiste de uma fita adesiva impregnada com tinta termocrômica que apresentam alteração de cor quando submetidas ao processo de esterilização.
○ Passou por um processo quente, é um indicador visual. Não quer dizer que está estéril, mas que passou por um processo quente 
○ Tinta zebrada: quando apresenta as listras significa que foi processado e quando não apresenta significa que não foi processado 
Tipo II – Indicadores para uso em testes específicos
○ Utilizado para testar a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré- vácuo, a fim de observar a remoção de ar do equipamento e garantir a penetração 
uniforme do vapor em todos os artigos. 
○ Reconhecido como teste de Bowie&Dick, conforme RDC 15 deve ser realizado diariamente em autoclaves a vapor com bomba de Vácuo
○ Na fase de acondicionamento, vai verificar se os gases foram removidos através da autoclave. Usa-se vários papeis com um amarelo no meio
Tipo III – Indicadores parâmetro único
○ Consiste de um indicador designado a reagir a um parâmetro específico do processo de esterilização, temperatura.
○ RDC nº 15 não recomenda sua utilização
Tipo IV – Indicadores Multiparâmetricos; 
○ Consiste em reagir a dois ou mais parâmetros do processo de esterilização. 
○ RDC nº 15 não recomenda sua utilização
Tipo V – Indicadores Integradores; 
○ Reage a todos os parâmetros críticos do processo de esterilização (vapor, tempo e temperatura). 
○ Monitora a qualidade do vapor – 95% umidade 
○ Desempenho comparado aos indicadores biológicos
Tipo VI – Indicadores Emuladores (simuladores)
○ Consiste em reagir a todos os parâmetros críticos de um ciclo específico de esterilização. 
○ Alta sensibilidade e especificidade. 
○ Reação em 95% da fase do ciclo de esterilização 
○ Atentar para diferentes opções de minutos de ciclo de esterilização
INDICADORES BIOLÓGICOS (KILL)
• Conforme RDC 15 deve ser realizado DIARIAMENTE no primeiro ciclo do DIA ou na presença de material implantável na carga a ser esterilizada
• Forma viva de saber que matou alguma coisa 
• Usa-se todos os dias após Bowie&Dick e a segunda situação é em caso de material implantável (placa, parafuso), tudo que está dent ro do paciente 
• Primeira geração
○ São tiras de papel com esporos, contidos em um envelope ou ampola.
○ O IB é colocado no meio do pacote, este é esterilizado e encaminhado ao laboratório, sua retirada deve ser de forma asséptica para meio de incubação
○ Resposta em 7 dias
• Segunda geração
○ Autocontidos, onde a tira com os esporos é acondicionada em uma ampola separada do meio de cultura.
○ Após a esterilização a ampola com meio de cultura é quebrada e este entra em contato com os esporos. 
○ Leitura em 48 horas. 
○ Mudança de cor visual.
• Acondiciondicionamento: “X” Pulsos de vácuo, de acordo com fabricante 
• Aquecimento: Cuidado com tempo da faze, pode virar indicadores. 
• Esterilização: “OverKill”, segurança no tempo de exposição, ciclos variam entre 
121ºC/12min – 134ºC/4min – 135ºC/3min – 134ºC/18min. 
• Lavagem, secagem e Aeração: “Tempo para normalizar a pressão interna com 
externa, remover com vácuo gotículas deixadas na faze de esterilização
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• Terceira geração
○ São IB auto-contidos.
○ O método é baseado na interação de uma enzima que é associada ao esporo, com um substrato no meio de cultura.
○ O IB é incubado entre 1 a 3 horas e em seguida é exposto a luz ultravioleta.
○ A ausência da fluorescência indica que o esporo foi destruído.
• Indicadores biológicos de leitura rápida
○ Está indicado para monitoramento de ciclos com remoção dinâmica de ar por vácuo nas temperaturas de 132 ºC à 135 ºC.
○ Sua leitura final negativa acontecerá em 24 minutos.
• Para garantir que está estéril, precisa juntar tudo isso e "mostrar" 
• Tem uma primeira fase que chama de Kill, que é a hora que mata os microrganismos 
• A única forma de provar que algo vivo, morreu é através do indicador biológico
○ Para provar que o processo está seguro é através do indicador químico 
• Acondiciondicionamento: Bowie & Dick – “indicador classe 2“ 
• Esterilização: “Classe 5 ou 6 = Overkill ( 3- 18min ), “indicador Biológico = kill ( 1,5 min )
• Art. 29 Os profissionais da CME devem receber capacitação específica e periódica sobre rastreabilidade, armazenamento e distr ibuição dos produtos para saúde
○ Todos os anos, os profissionais passam por um processo de reciclagem
• Art. 33 Compete ao Responsável Técnico do serviço de saúde prover meios para garantir a rastreabilidade das etapas do process amento de produtos para 
saúde. 
• Parágrafo Único. O Responsável Técnico do serviço de saúde deve ainda qualificar a empresa terceirizada de processamento de p rodutos para saúde.
Arsenal: área “estéril”•
MODOS DE RASTREAR
• O rastreamento do processo de esterilização é feito através de etiquetas, QR code 
• Sabendo-se que a rastreabilidade se dá o sentido de ter um histórico de processo, isso não significa que iremos obtê -lo único e exclusivamente através de 
tecnologia. 
• Modos mais simples porém bem estruturados e bem orientados, se tornam uma ferramenta útil, simples, barata e extremamente efi caz. 
• O sentido de ter este controle é de conseguir avaliar os processos já realizados de forma assertiva. 
• Minimiza os custos, tornando o processo mais eficaz:
○ Permite a ação orientada para prevenir a recorrência
○ Auxilia no diagnóstico do problema, passando a responsabilidade quando pertinente
○ Promove a confiança do cliente e proteção de marca
○ Otimiza a eficiência da produção e controle de qualidade , bem como, controle de estoque, uso de material e de origem / carac terísticas de produtos
DADOS NECESSÁRIOS PARA RASTREABILIDADE
• Art. 83 É obrigatória a identificação nas embalagens dos produtos para saúde submetidosà esterilização por meio de rótulos o u etiquetas.
• Art. 84 O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser capaz de se manter legível e afixado nas embalagens durante a e sterilização, transporte, 
armazenamento, distribuição e uso. 
• Art. 85 O rótulo da embalagem deve conter: 
I. - nome do produto;
II. - número do lote;
III. - data da esterilização; 
IV. - data limite de uso; 
V. - método de esterilização;
VI. - nome do responsável pelo preparo
TECNOLOGIA 
• Com avanço da tecnologia tivemos inúmeros ganhos quando tratamos de rastreabilidade. 
○ Consultas mais rápidas
○ Informações unificadas
○ Menor risco de perdas de processo
○ Maior assertividade
○ Maior facilidade em “traduzir” as escritas
○ Maior controle de todas etapas
○ Maior facilidade para auditorias
○ SEGURANÇA DO PACIENTE;
RASTREAR PROCESSOS
• A rastreabilidade é uma exigência legal. Além disso, é um elemento básico em planos de segurança e de gestão da qualidade na organização. 
• A rastreabilidade permite que as empresas e autoridades retirem os produtos identificados como inseguros 
• A rastreabilidade também é um elemento fundamental para a melhoria contínua. Através de um sistema que permita rastrear infor mações, uma empresa tem 
subsídios para identificar oportunidades de aprimoramento de processos, produtos e serviços.
DOCUMENTO DE ESTERILIZAÇÃO
• O “principal” documento para realizar a comprovação do processo seguro necessita do preenchimento correto desde a etiqueta at é o documento do processo. 
• A identificação do ciclo se torna crucial nesta etapa, sempre atentar para equipamento, data e lote, estes deve coincidir com os dados do indicador físico. 
• A validação do processo pelo RT garante a efetividade do documento e processo.
○ DATA
○ EQUIPAMENTO
○ LOTE
○ QUEM FOI RESPONSÁVEL 
• Todas as informações devem bater, tem que estar de acordo com os parâmetros mínimos, junto disso vai ter que verificar a pess oa que fez, ver se todos os 
indicadores químicos estão correspondentes e o indicador biológico 
ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO
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• Art. 101 Os produtos esterilizados devem ser armazenados em local limpo e seco, sob proteção da luz solar direta e submetidos à manipulação mínima. 
• Art. 102 O responsável pelo CME deve estabelecer as regras para o controle dos eventos que possam comprometer a integridade e selagem da embalagem dos 
produtos para saúde.
Documentos necessários para levantar caso de ISC (Infecção hospitalar)
1. Dados no prontuário do paciente (etiqueta)
2. Rastreabilidade de limpeza → Indicador físico de limpeza, químico (temperatura utilizada, detergente utilizado). Qual foi a lavadora, lote
3. Qualificação do equipamento → Equipamento que limpou, está qualificado corretamente? Foi feito o processo de qualificação?
4. Monitor de limpeza (“swab”) → Verificar se teste de limpeza foi eficiente no dia, apresentou uma taxa baixa no dia 
5. Indicadores químicos 
6. Rastreabilidade do processo / esterilização
7. Equipamento de esterilização da qualificado 
8. Indicador químico e biológico 
9. Parâmetros de rastreamento (“notinha”)
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