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Infecção relacionada à assistência a saúde (IRAS)

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Dandara Leal, 2022. 
 Cirúrgica 
Infecção relacionada à 
assistência à saúde (IRAS) 
Infecção relacionada a assistência à saúde 
(IRAS): é a infecção adquirida após o 
paciente ser submetido a um procedimento 
de assistência à saúde ou a uma internação, 
que possa ser relacionada a estes eventos, e 
que atenda a uma das seguintes situações: 
- Se o período de incubação do 
microrganismo causador da infecção for 
desconhecido e não houver evidência clínica 
ou dado laboratorial de infecção no momento 
da internação, convenciona-se como IRAS 
toda manifestação clínica de infecção que se 
apresenta a partir do terceiro dia de 
internação (D3), sendo o D1 o dia da 
internação; 
- Quando se desconhecer o período de 
incubação do microrganismo causador da 
infecção e não houver evidência clínica ou 
dado laboratorial de infecção no momento do 
procedimento de assistência à saúde, 
convenciona-se como IRAS toda 
manifestação clínica de infecção que se 
apresentar a partir da realização do 
procedimento, estando o paciente internado 
ou não. 
Infecções Relacionadas 
à Assistência à Saúde – IRAS – são definidas 
como infecções adquiridas durante o 
processo de cuidado em um hospital ou 
outra unidade prestadora de saúde, que não 
estavam presentes ou em incubação na 
admissão do paciente. 
 
Quando uma infecção poderia ser 
relacionada à assistência hospitalar e 
quando não? 
A infecção hospitalar, ou Infecção 
Relacionada à Assistência em Saúde (IRAS) é 
definida como qualquer infecção adquirida 
enquanto a pessoa está internada no 
hospital, podendo se manifestar ainda 
durante a internação, ou após a alta, desde 
que seja relacionada com a internação ou a 
procedimentos realizados no hospital. 
 
 
IRAS associada a dispositivo invasivo: IRAS 
em pacientes em uso de dispositivo invasivo 
por um período maior que dois dias de 
calendário e que na data da infecção o 
paciente estava em uso do dispositivo ou este 
foi removido no dia anterior. 
 
INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) → é 
definida como a infecção ocorrida no local do 
procedimento cirúrgico e está relacionada 
consequentemente a partir de uma complicação 
local da região cirúrgica. 
 
 
Existem falhas na identificação e coleta de 
dados sobre esse assunto. 
A infecção é um indicador de qualidade. 
Pacientes podem vir a óbito. 
Gera um alto custo a instituição. 
Afeta o paciente e sua família. 
Infecção de sítio cirúrgico ocupa a 3 posição 
em relação a infecções. 
Existem protocolos organizacionais então 
por que ainda ocorre? 
São infecções geradas dentro do ambiente 
hospitalar. 
- Complicações do estado do paciente 
- Econômico (custos) 
- Sociais 
- Multi resistência bacteriana 
Dandara Leal, 2022. 
 
O que é infecção? 
São causadas por agentes externos. O 
organismo reage a entrada de micro-
organismos como vírus e bactérias, parasitas 
ou fungos. Nesse processo, as células de 
defesa tentam combater os micro-
organismos. 
O organismo todo reage para que ela não se 
instale, e uma vez instalada ele continua se 
defendendo o que requer um grande gasto de 
energia. 
 
O que é infecção relacionada à assistência à 
saúde? 
É qualquer infecção adquirida após a 
admissão do paciente no hospital. 
As IRAS também podem se manifestar 
durante a internação ou após a alta, desde 
que estejam relacionadas com a internação 
ou com os procedimentos realizados durante 
a internação. 
Se origina de 48h a 72h após procedimento 
hospitalar. 
 
O que é infecção Comunitária? 
É aquela doença que o paciente já chega ao 
serviço de saúde e verifica-se a presença de 
sinais e sintomas. 
 
Diagnóstico de IRAS: 
- >72h até pós internação (* 30 dias pós 
cirúrgicos) 
- Isolamento de microorganismo (antes da 
antibiótico terapia) 
- Agravamento das condições clínicas do 
indivíduo/ Visualização da condição clínica 
IRAS → ISC (infecção de sítio cirúrgico) → 
Eventos Adversos (EAs) 
 
 
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC): 
É a infecção, que ocorre na incisão cirúrgica, 
ou em tecidos manipulados durante o 
procedimento cirúrgico, e, diagnosticada até 
30 dias após a data do procedimento, 
podendo ser classificadas como incisional 
superficial, profunda ou de órgão/cavidade. 
 
• Comprometeu pele e/ou tecido subcutâneo 
→ ISC SUPERFICIAL 
• Fáscias e músculos → ISC PROFUNDA 
• Órgão ou cavidade → ISC ESPECÍFICO OU 
DE ÓRGÃO CAVIDADE (infecção 
incisional) 
 
Se um ponto é retirado para escoar o 
exsudato; abertura de um espaço que tinha 
sido suturado→ DEISCÊNCIA 
*DEISCÊNCIA = abertura (sutura), pode ser 
parcial ou total 
* EVISCERAÇÃO = exposição do conteúdo 
 
ISC Profunda: >72h até 30 dias, sinais 
flogísticos, presença de abcessos, deiscência 
parcial ou total, evisceração (conteúdo da 
cavidade fica exteriorizado), a infecção 
impossibilita a aproximação dos músculos. 
Dandara Leal, 2022. 
 
Evisceração -> punciona dois acessos 
calibrosos para soro e medicação, 
compressas ou abdominais umedecidos com 
soro AMORNADO para aquecimento e 
neutralização dos germes, encaminhar para o 
centro cirúrgico. 
 
Evisceração domicílio -> pegar uma 
roupa/pano limpa, acomoda as vísceras até 
que se chegue a unidade hospitalar, pode 
umidificar com soro. Caso de sangramento 
deve-se comprimir levemente. Em casos 
ocorra na rua, retirar a própria camisa da 
pessoa ou algo do tipo. 
 
ISC específico ou órgão/cavidade: >72h até 
30 DPO, cultura positiva de secreção, 
reoperação/exame de imagem. 
 
FATORES ENDÓGENOS/ EXÓGENOS: 
- Queimaduras, traumas, lesões cutâneas 
abertas 
- Deficiência imunológicas 
- Comorbidades 
- Idade (crianças e idosos) 
- Tabagismo/alcoolismo (comprometimento 
da cicatrização) 
- Glicemia não controlada 
- Obesidade excessiva (processo 
inflamatório e excesso de tecido gorduroso) 
- Desnutrição 
- Uso de quimioterápicos, 
imunossupressores, corticoides 
 
 
FATORES RELACIONADOS À CIRURGIA: 
- Duração da cirurgia superior a 2 horas 
- Potencial de contaminação da cirurgia 
- Hemorragia intra-operatória excessiva 
- Cultura intra-operatória positiva 
- Hipotermia intraoperatória 
- Falhas na técnica operatória 
 
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE 
CIRURGIA: 
➢ Limpa = não tem contato com excreção, ex 
neurológica, MMIIs 
 
➢ Potencial contaminada = contato com 
excreções ou com dispositivo que conecte 
ao meio externo (drenos, fixador etc), ex 
intestino ou região urinária 
 
➢ Contaminada = já tem uma contaminação 
do local, por excreções (fezes) 
 
 
➢ Infectadas = já tem uma infecção 
importante ou tem tecidos necróticos. 
 
*organizar o centro cirúrgico * 
 
 
FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE 
CIRÚRGICO: 
- Ambiente da sala operatória ( não pode ter 
quinas, lâmpadas precisam de proteção, 
sistema ventilatório exterior, tinta usada 
deve ser lavável) 
- Número de profissionais na sala cirúrgica 
deve ser diminuído 
- Déficit no métodos limpeza, desinfecção e 
esterilização dos materiais cirúrgicos (jamais 
pode ocorrer isso, a enfermagem deve 
realizar uma limpeza eficaz e correta) 
 
 Como detectar a ISC? 
Existem duas formas: 
a) Método INDIRETO = exame 
laboratoriais/microbiológicos; exames 
Dandara Leal, 2022. 
de imagem; registros e 
acompanhamento de reinternação 
 
b) Método DIRETO = inspeção, sinais 
flogísticos. 
ISC 3% é considerável aceitável dentro do 
Centro cirúrgico. 
 
 
COMISSÃO DE CONTROLE E INFECÇÃO 
✓Portaria 196/83 instituiu sua implantação.--> 
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE maio DE 1998 
✓Portaria GM 9431/97 delineou as atividades do 
Programa de I.H. 
✓Portaria 2616/98 criou normas e diretrizes que 
viabilizam o programa. 
✓Programa Nacional de Prevenção e Controle de IRAS 
2013 
Criada para atender TODA a demanda 
relacionada a infecção em ambiente 
hospitalar. 
LER PORTARIAS *Programa Nacional de 
prevenção e controle de IRAS 2013 
 
3.1.1. Objetivo geralO objetivo geral do PNPCIRAS é diminuir, em âmbito 
nacional, a incidência de IRAS. 
3.1.2. Objetivos específicos para o período (2013-2015) 
Para o alcance do objetivo geral, os seguintes objetivos 
específicos foram estabelecidos, considerando-se o 
período de 2013-2015: 
I. Reduzir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea 
(IPCS); 
II. Reduzir Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC); 
III. Estabelecer mecanismos de controle sobre a 
Resistência Microbiana (RM) em Serviços de Saúde 
e, 
IV. IV. Aumentar o índice de conformidade do 
PNPCIRAS, segundo os critérios da OMS. 
 
 
 
 
ISC X NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA 
6 procedimentos considerados LIMPOS: 
 
 
 
MEDIDAS DE PREVENÇÃO: 
a) Procedimentos pré, trans e pós 
cirúrgico 
Degermação de mãos com clorexidina 
degermante lavagem de 5 minutos (quem 
participa diretamente), indivíduos 
circulante podem lavar as mãos de forma 
simples. 
Tricotomia somente para cirurgias que 
possuem necessidade, realizada dentro 
do centro cirúrgico e com um aparelho 
elétrico adequado. Avisar o paciente. Até 
2 horas antes do procedimento. 
Banho operatório com clorexidina 
degermante para eliminar a microbiota 
existente, NÃO PODE MOLHAR OS 
CABELOS. Antes do procedimento. 
Unhas cortadas sem esmaltação e sem 
adornos. 
 
EPIs x Cirurgia 
Existem EPIs adequados para a sala 
cirúrgica. 
Esterilização na autoclave. 
Dandara Leal, 2022. 
 
Cirurgias 
- preparo da pele 
- assistência—equipe 
- contagem de materiais 
 
MANEJO DO PACIENTE 
a) Hipotermia ou Hipertermia 
b) Glicemia (fazer glicemia capilar) 
c) Oxigenação tecidual (cianose etc) 
 
MANEJO DA FERIDA OPERATÓRIA 
a) Após 48h (ideal), antes apenas caso a 
ferida esteja saturada 
 
 
ATUALIZAÇÕES COVID-19 E CENTRO 
CIRÚRGICO 
Se preconiza restrição de acesso, saindo 
apenas por um acesso e entrando por outro 
acesso apenas. 
 
Manejo de vias aéreas 
Intubação orotraqueal 
 
 
ADORNON ZERO

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