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Formas Farmacêuticas e Vias de Administração de Medicamentos

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1 Formas Farmacêuticas e Vias de Administração de Medicamentos Gabriella Almeida XXIV 
Formas Farmacêuticas e Vias de 
Administração de Medicamentos 
Objetivos: 
• Discutir os conceitos sobre “drogas”, “fármacos” 
e “medicamentos” 
• Diferenciar os tipos de medicamentos disponíveis 
no Brasil. 
• Conhecer a cadeia produtiva de fármacos e 
medicamentos. 
• Conhecer as origens dos fármacos e as formas 
farmacêuticas clássicas. 
• Correlacionar as formas farmacêuticas com as 
vias de administração. 
 
Formas farmacêuticas: 
• Maneira como os fármacos se apresentam para 
uso. 
• De acordo com a forma farmacêutica, têm-se a 
via de administração. 
• Componentes de uma formulação: 
o Princípio(s) ativo(s) 
o Coadjuvante(s) 
o Corretivo(s) 
o Veículo(s) e excipiente(s) 
 
 
 
 
Vantagens da formulação: 
• Permitem a administração de quantidades exatas 
do princípio ativo; 
• Proteção de princípio ativo; 
• Mascarar odor e sabor; 
• Prolongar as ações do princípio ativo a partir de 
formulações de liberação lenta; 
• Facilitar a administração. 
 
Classificação das formas farmacêuticas: 
Formas sólidas: 
• Pó (liofilizado/granular); 
• Comprimidos; 
• Drágeas; 
• Pastilhas; 
• Supositórios; 
• Cápsulas; 
• Pílulas. 
 
Formas líquidas: 
• Soluções aquosas (PA + H2O) (xarope); 
• Emulsões (H2O + óleo); 
• Elixir (hidroalcólicas); 
• Suspensões (H2O + sólido); 
• Injetáveis; 
• Líquidos voláteis; 
• Enemas; 
• Colírios; 
• Loção. 
 
Formas plásticas (ou semissólidas), gases e outras: 
• Pomadas; 
• Cremes; 
• Géis; 
• Pastas; 
• Gases; 
• Apósitos. 
 
 
2 Formas Farmacêuticas e Vias de Administração de Medicamentos Gabriella Almeida XXIV 
 
 
Uso interno: Significa ingestão de drogas. 
Uso externo: Administração sem ingestão. (Via 
parenteral – IM, EV, SC, SL, conjuntival). 
1) Enteral: Quando o fármaco entra em contato com 
qualquer parte do trato digestivo (SL, oral, bucal e 
retal). 
2) Parenteral: Não utilizam tubo digestivo (injeção, 
cutânea, respiratória, conjuntival etc.) 
a. Direta: IV, IM, SC, ID, IA, intracardíaca, 
intraperitoneal, intrapleural, intratecal, 
peridural, intra-articular. 
b. Indiretas: Cutânea, respiratória, conjuntival, 
rino e orofaríngea e geniturinária. 
Efeitos: Local e sistêmico. 
 
 
VIA ORAL 
 Via mais utilizada. 
 Ação local e sistêmica. 
 Vantagens: comodidade, baixo custo, indolor, não 
necessita aparelhagem ou pessoal especializado. 
Uso em crianças e comatosos. 
 Desvantagens: Sofrem ação de alimentos, suco 
gástrico, pH, enzimas, motilidade GI, 
autoaplicação, irritação mucosa digestiva, não 
saber a quantidade absorvida. 
 
VIA SUBLINGUAL 
 Cômoda 
 Pouco utilizada. 
 Para fármacos inativados pelo suco gástrico. 
 Absorção rápida de pequenas doses. 
 Comprimidos que devem ser dissolvidos pela 
saliva, sem ser engolidos. 
 
VIA RETAL 
 Uso esporádico. 
 Boa absorção, porém, errática. 
 Líquidos: enemas, clister, lavagens. 
 Sólidos: supositórios. 
 Efeitos locais e/ou sistêmicos. 
 Pacientes com vômitos, inconscientes, não sabem 
deglutir (crianças pequenas). 
 Irritação local. 
 
 
 
VIA INTRADÉRMICA 
 Vacinas e testes alergênicos. 
 Injeção ou raspado. 
 Antissepsia com sabão neutro e água (álcool pode 
interagir). 
 Pequeno volume (pequena distensibilidade da 
derme). 
 Agulha de pequeno calibre. 
 Absorção mais lenta que por via SC. 
 
VIA SUBCUTÂNEA 
 Volumes maiores (que ID), de 0,5 a 2 ml. 
 Droga não pode ser irritante (pH neutro). 
 Solução mais indicada: aquosa. 
 Dolorosa: rica inervação derme. 
 Absorção rápida. 
 Vasoconstritores: prolonga absorção. 
 Calor ou massagem: reduz tempo de absorção. 
 Dor local, abscessos estéreis, infecções e fibrose. 
 
VIA INTRAMUSCULAR 
 Pequenas quantidades / absorção rápida. 
 Determinante: fluxo sanguíneo. 
o Aumentado com exercício 
o Reduzido no repouso. 
o Praticamente cessa no choque, hipotensão, ICC. 
 Fluxo: Deltoide > Coxa (vasto lateral) > Glúteo. 
 Locais de aplicação: Quadrante superior externo 
do glúteo, deltoide e porção externa da coxa. 
Desvantagens e riscos: 
• Acidente com lesão de nervo ou compressão de 
nervo pela solução – dor e parestesias. 
 
3 Formas Farmacêuticas e Vias de Administração de Medicamentos Gabriella Almeida XXIV 
• Injeção acidental em vaso – intoxicação até 
morte. 
• Lesões musculares por soluções irritantes. 
• Substâncias mal absorvidas (abscessos estéreis). 
• Técnica asséptica rigorosa. 
• Pessoal técnico especializado. 
• Dolorosa e incômoda. 
 
VIA INTRAVENOSA 
 Via de urgência / emergência / casos graves 
 Podem ser utilizadas substâncias irritantes. 
 Biodisponibilidade = 100% 
 Vantagens: 
o Efeitos rápidos. 
o Níveis séricos elevados. 
o Grandes volumes. 
o Não sofre ação de enzimas digestivas. 
 Desvantagens: 
o Técnica rigorosa; 
o Pessoal especializado; 
o Menor segurança; 
o Incômodo; 
o Doloroso; 
o Custo elevado; 
o Efeitos locais: flebite, infecção, trombose.

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