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Sistema Urinário e Aplicações Farmacológicas

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1 Sist. Urinário e Aplicações Farmacológicas Gabriella Almeida XXIV 
Fisiologia do Sistema Urinário e suas 
Aplicações Farmacológicas 
 
ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO: 
 
 
FUNÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO: 
 Regulação do volume do sangue: 
o O sistema urinário através da produção da urina 
pode regular o volume de sangue circulante. 
o Pelo volume de urina produzido controla-se o 
volume de sangue: Se o volume circulante 
aumenta, aumenta a produção de urina 
consequentemente diminuindo o volume de 
sangue e vise-versa. 
 
 Regulação da composição do sangue: 
o Com sua capacidade de produção de urina o 
sistema urinário consegue regular a quantidade 
de particular de um mesmo componente 
dissolvidas no plasma. 
 
 Manutenção da osmolaridade do sangue: 
o A quantidade total de partículas dissolvidas no 
plasma é regulada pelo funcionamento do rim. 
o Osmolaridade: Quantitativo total de partículas 
dissolvidas no sangue. 
 Participa na regulação da pressão arterial: 
o O sistema urinário regula a pressão arterial ao 
regular o volume de líquido circulante e através 
do sistema renina angiotensina. 
o Através da regulação do volume sanguíneo; da 
osmolaridade e do sistema renina angiotensina 
aldosterona. 
 
 Manutenção do pH do sangue: 
o O pH da urina é considerado normal entre 4 e 8 
e com isso acaba-se contribuindo para 
regulação do pH do sangue. 
 
 Síntese de glicose: 
o A gliconeogênese (produção de glicose a partir 
de aminoácidos, ácido láctico etc.) só acontece 
no fígado e no rim. 
o Essa contribuição é importante na manutenção 
da glicemia. 
 
 Síntese de vitamina D: 
 
 Produção da eritropoetina: 
o O sistema urinário produz o hormônio 
eritropoetina que estimula a produção de 
eritrócitos pela medula óssea. 
 
 
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas: 
o Na urina são excretados produtos do 
metabolismo corporal e substâncias estranhas 
ingeridas que devem ser excretadas pelos rins. 
 
 
 
2 Sist. Urinário e Aplicações Farmacológicas Gabriella Almeida XXIV 
APLICAÇÃO NA FARMACOLOGIA 
 É exatamente na função de excreção de 
substâncias estranhas que entra a importância do 
sistema urinário com relação a sua capacidade de 
ser o principal sistema excretor dos fármacos e dos 
resíduos provenientes do seu metabolismo. 
 Uma importante interferência nesse processo de 
excreção de fármacos são ligações dessas 
moléculas a proteínas plasmáticas, uma vez que 
quanto maior a ligação mais difícil é que a molécula 
seja filtrada, já que apenas as moléculas livres 
conseguem passar pelos poros dos capilares. 
 
TIPOS DE NÉFRONS: 
 Néfron cortical: 
o Maior parte situada 
no córtex renal, 
corresponde a 70% de 
todos néfrons – 
menor capacidade de 
concentração da 
urina. 
 Néfron justamedular: 
o Maior parte da 
porção medular, sua 
alça é mais 
desenvolvida – maior 
capacidade de 
concentração da urina. 
 
 
 No glomérulo, o filtrado se forma e é coletado 
pela cápsula de Bowman. 
 A pressão elevada na arteríola aferente força o 
extravasamento de líquido pelos capilares. 
GLOMÉRULO: 
 
 Local de filtração do sangue com a formação de 
filtrado. 
 O filtrado terá composição semelhante à do 
plasma exceto pela albumina. 
 180 litros filtrados são produzidos todos os dias 
para dar origem a aproximadamente 1,5 litros de 
urina. 
 A taxa de filtração glomerular deve ser mantida 
constante para garantir a reabsorção das 
moléculas que não devem ser perdidas na urina. 
Diferença de pressão entre arteríolas aferentes e 
eferentes: 
 
Podócito e capilar fenestrado: 
 
 
 
3 Sist. Urinário e Aplicações Farmacológicas Gabriella Almeida XXIV 
 Entre o podócito e o capilar forma-se uma 
membrana proteica que apresenta carga negativa, 
impedindo a passagem de moléculas de carga 
negativa e grandes dimensões. 
 
Regulação da filtração glomerular: 
 A autorregulação que envolve tanto o mecanismo 
renal quanto o feedback tubuloglomerular 
mantem relativamente constante o fluxo 
sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular. 
 
Resposta Miogênica: 
 As arteríolas eferentes possuem a capacidade de 
responder a mudanças na circulação do vaso 
contraindo-se ou relaxando-se. A contração 
envolve a abertura de canais não seletivos para 
cátions ativados por estiramento do músculo liso 
vascular. 
 
Feedback Tubuloglomerular: 
 As células da mácula densa são sensíveis ao 
aumento da TFG traduzindo esse aumento em 
contração da arteríola aferente. 
 
Fatores que regulam o fluxo sanguíneo renal e a taxa 
de filtração glomerular: 
 Eixo renina-angiotensina-aldosterona 
 Nervos simpáticos 
 Vasopressina 
 Peptídeo natriurético atrial 
 
Outros agentes vasoativos que também possuem 
efeito sobre o fluxo sanguíneo renal e a taxa de 
filtração glomerular: 
 Epinefrina – vasoconstrição 
 Dopamina – vasodilatação 
 Endotelinas – vasoconstrição 
 Prostaglandinas – evita vasoconstrição excessiva 
 Leucotrienos – vasoconstrição 
 Óxido nítrico – vasodilatação 
 
TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL: 
 Reabsorve a maior parte dos solutos e da água a 
partir do filtrado. 
 Parte da reabsorção ocorre por processos ativos 
envolvendo sódio e outras moléculas. 
 Outra parte se dá por processos passivos. 
 
ALÇA DE HENLE 
 O ramo descendente promove a reabsorção de 
água por osmose deixando o filtrado modificado 
(hipertônico). 
 O ramo ascendente não é permeável à água, mas é 
permeável ao sódio, potássio e cloreto. 
 
TUBO CONTORCIDO DISTAL 
 O túbulo distal promove a secreção de substâncias 
que devem ser excretadas e que ainda não estão 
na quantidade necessária no filtrado. 
 Parte do túbulo distal associa-se a arteríola 
aferente formando o aparelho justaglomerular, 
que detecta a pressão na arteríola e produz renina 
caso a pressão esteja baixa. O AJC faz parte do 
mecanismo de regulação do fluxo renal e ritmo de 
filtração, além de modular indiretamente o 
balanço de Na+ e a pressão sanguínea sistêmica. 
 
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA 
 
 
TUBO COLETOR 
 Possui receptor para o ADH e com isso reabsorve 
água produzindo assim uma urina concentrada.

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