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Trabalho Fios cirurgicos

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INTRODUÇÃO
	O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas, podendo ser produzido sinteticamente, derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Esse material tem a finalidade de unir e coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica ou traumaticamente, objetivando permitir o processo fisiológico de cicatrização. Um aspecto muito importante dos materiais de sutura empregados em cirurgia é a resistência tênsil, já que podem influir diretamente no resultado da cirurgia, seja no sucesso ou no fracasso, um especial quando se trata de realizar anastomoses entre dois órgãos. 	Existem vários fatores relacionados com o uso correto de uma sutura. Fatores biológicos como a idade, gênero, estado nutritivo, reação tissular, infecção ou potencial infeccioso; mecânicos como a resistência aplicada à sutura e tensão ao aproximar-se; além dos fatores materiais como pouca memória, calibre adequado, segurança do laço, número de nós e passagem entre os tecidos suavemente e a resistência tensil. 
		Os fios agulhados ou não, são disponiveis em duplo envelope com especificações e data de validade descrita externamente e com uma padronização de cor quanto ao tipo de composição do fio (nem sempre respeitada peos fabricantes). O envelope externo é aberto pelo circulante e o fio é retirado pelo instrumentador, auxiliar ou deixado cair sobre a mesa de instrumentação. Dentro da segunda embalagem, o fio fica acondicionado em um acrtão dobrado, com a ponta ou a agulha para fora, de forma que, quando pxado, saia sem embola. O fio geralmente é entregue ao cirurgião pelo instrumentador ou auxiliar, ja montado no porta agula.
		A escolha do fio cirurgico para cada situação, depende das características fisicas e biológicas de cada fio,da tensão da linha de sutura, do tempo necessário para a cicatrização, das restrições de escolhas devido ao custo, além da experiência, gosto pessoal e bom senso do cirurgião. È um material caro e deve ser escolhido corretamente antes de abrir o envelope, quanto ao tipo, calibre e o comprimento necessários.
		O fio ideal deve manter a força tênsil por tempo suficiente, até que a cicatriz adquira sua própna resistência frente ao estímulos mecânicos habituais, além de portar-se como material inerte, provocando o mínimo de reação tecidual. A sutura não deve ser isquemiante devido à tensão exagerada dos fios. Deve-se levar em conta a resistência tênsil do fio frente à sua constituição físico-química, com especial destaque ao seu diâmetro transversal.
A força tensil e o rico de ruptura
		A frça tensil e o rico de ruptura varia cm o material, diâmtro do fio e tecido em que é aplicado. O fio tem que ter uma força tênsil, ou seja, resistencia a trações e torções sem romper, suficiente para suportar as forças de traçõa previstas na linha de suturae , pelo menos, igual ou pouco maior que a resistência dos tecidos suturados (quanto de tecido foi trepassado pelo fio). A manutenção da força tênsilcom o tempo, com a deterioração ou absorção do fio, tem que ser suficiente para manter fechada a linha de sutura até a fase proliferativa ou conjuntivizaçãoda cicatrização, o que varia dependendo do tecido.
		O objetivo do cirurgião deve ser utilizar o fio ais fino que apresente a resistência adequada para o tecido suturado e a tensão sobre ele. Se o fio for mais resistente que o tecido, a sutura só poderá se soltar por ruptura do tecisoe não do fio. Assim, é inútilo fio ser muito mais resistente do que o tecidono qual é passado. Os fios tendem a arrebentar mais facilmente nos nós ou em pontos que enham sido esmagdos por pinças ou porta-agulha. Por isso, deve se evitar pega os fios com esses instrumentos, pinçando a agulhaou as pontas do que o fio que serão cortadas posteriormente.
Material ou Origem
		Podem ser de origem biológica e materiais sintéticos. O tipo de material interfere em várias características do fiocomo força tênsil, reação inflamatória que provoca (atigenicidade, alergenicidade, potencia de multiplicação bacteriana), se absorvívelde forma rápida, média lenta ou se é inabsorvível; elasticidade, coeficiente de fricção, segurança dos nós, visiblidade no campo cirurgico, facilidadede manipulação, flexibilidade, plasticidade, memória custo e etc... 
Comprimento
		O comprimento varia com a marca, podendoestar disponívelem vários comprimentos (45- 70- 150 cm).
Calibre ou diâmetro
		Varia de 12-0(mais fino) até 7(mais grosso). Na verade, essa escala repressenta a força tensil ou resistência à tração e um fio 3-0 de seda é mais grosso que 3-0 de polipropilenoou polamida nilon. Um fio de polipropileno 6,0 tem espessura de 0,07mm. Fios muito finos, entre 7-0 e 4-0são usados em microcirurgias. Fios finos 6-0 e 4-0, são mais usados em cirurgias plásticas, suturas de pele, cirurgia vascular,reconstruções de estruturas finas (ureter, vias biliares, tuba uterina, , deferene, etc...). Fios intermediários, entre 3-0 e 1, são mais usados em cirurgia abdominal e ginecológica. Fios grossos, de 1 a 3, são mais usados quando se precisa de garnde força tensil em pare abdominal ou torácica sobe tensão, musculos, etc...
Absorção
		Fios absorvíveis são aqueles cujo o material é progressivamente destruídoe absorvido por hidrólise, proteólise, e fagocitose, variando com o tipo de fio. Nesse processo perdem progressivamente a força de resistência numa velocidade que vaira individualmente. A desintegração total e sem vestígeos demora muito mais do que a perda da força tênsil útil. A poligalactina e o Ac. Poliglicólico são absorvidos apenas por hidrólise, de forma mais regular e previsível. 
Configuração
		Monofilamntares ou multifilamentares, traçados e retorcidos. Os monofilamntares tendem a ser mais duros, inelásticos, com memória (tendem a voltar a posição anterior), mais lisos, com baixo coeficiente do atrito, correm mais fácil e os nós soltam-se mais facilmente. São mais difíceis de manipulare dar nós, mas provocam menos trauma no tecido ao serem passados. São mais fáceis de serem retirados mais tarde e provocam menso aderência bacteriana. Para facilitar sua passagem pelos tecidos, alguns fios sintéticos multifilamentares são revestidos de silicone ou teflon.
Agulhas
		Cada fio vem acompanhado de um conjunto de opções de agulhas encastoadas em uma ou duas de suas extremidade. Essas agulhas diferem pelo comprimento (0,4 a 7,5 cm), tamanho do arco e perfil do corte. 
Segurança dos nós
		Os nós são o ponto mais fraco da sutura. Quanto mais liso, menor a maleabilidade e maior a memória do fio, maior a chance do nó se soltar ou afrouxar. 			Essas característicassão típicas de monofilamentares de polipropilenoe de náilon. Isso implica a necessidade de superposiçãode mais nós, pelo menos 4. Quando se usam fios monofilamentaresde polipropileno, são necessários 6 ou mais nós. Os mesmos materiais em fios traçados são maior maleabilidadee nós mais seguros, mas aumentam o risco de infecção.
Reatividade Inflamatória 
		È maior com fios biológicos, com pico em 7 dias. Podem determinar cicatrizes hipertróficas e iregularidades na linha da sutura. A ordem crescente de intensidade de reação inflamatória dos fios inabsorvíveis é: Polipropileno, náilon, poliester, Seda Algodão, Algodão Linho. Entre os absorvíveis a ordem é: Poligliconato, Poliglecaprona, Ac. Poliglicolico, Poligalactina e Categute.
Elasticidade
		Alguma elasticidade do fio é importante quando os tecidos suturados edemaciam ou inflamam, aumentando suas dimenções e forçando a sutura. Evita, nesses casos, que os tecidos sejam cortados, ou isquemiados pelo fio. Permite també que o fio volteà posição após ceder o edema e inflamação. A elasticidade é adequada com fios absorvíveis de polipropileno e inabsorvíveis de poligliconato e polidoxanona.
Crescimento bacteriano 
		É maior maior o que aumenta o risco de infecção. Com fios multifilamentares trançados, pois as bactérias podem se desenvolver entre malhas em pontos de difícil acesso a macrófago e outros fagócitos. A cobertura com silicone ou teflon reduz esse risco. Os fiosmais finos propiciam nós menos volumosos, e os nós são pontos críticos de reação de corpo estranho e de risco de infeção secundária. 
Retirada dos Pontos 
		Os pontos de suturas na pele devem ser mantidos até que a cicatrização seja suficinete para sustentar uma tensão similar À dos fios.
		As recomendações gerais do quadro abaixo servem apenas como referência geral. Os tempos devem ser maiores nos paciente scom problema de cicatrização. Nos locais com pele enrrugada e sem tensão, a retirada dos pontospode ser mais precoce.
Descrição Das Embalagens
		Os fios deverão vir em embalagem grau cirúrgico ou a combinação desta com filme plástico devidamente termoselado de acordo com NBR nº 12496 de 30/06/1994 e reembalados em caixas conforme a praxe do fabricante, de forma a manter a integridade e esterilização do produto durante o armazenamento até o momento do uso e rotulados conforme a legislação em vigor.
As embalagens individuais deverão indicar:
Número cirúrgico
Comprimento do fio
Tipo de sutura
Tipo de agulha
Tamanho da agulha
Número de controle
Nome do fabricante
Número de fios (se múltiplos)
	ÁREA DO CORPO
	RETIRADA DOS PONTOS
	Face e Pescoço
Couro cabeludo, nuca
Dorso da Mão e do pé
Tronco
Região glútea
Ombro e dorso
Braços e coxas
Antebraço e pernas
Planta e palma
	5 a 8 dias
14 dias
14 dias
21 dias
14 dias
28 dias
14 a 18 dias
14 a 21 dias
10 a 21 dias
FIOS ABSORVÍVEIS
		São os que, decorrido algum tempo após a sutura, por ação orgânica são absorvidos, podem ser de origem animal ou sintéticos. 
Catgut simples:
		É de origem animal, recebeu essa denominação oriunda do inglês que tem como tradução “tripa de gato”. Durante o processo de fabricação não foi submetido a nenhum tratamento especifico para alterar o seu tempo de absorção quando em contato com os tecidos orgânicos.O catgut simples é indicado para as seguintes cirurgias:
 
•Fechamento Geral: peritôneo, subcutâneo e ligaduras.
•Ob-Gin: anastomoses, episiorrafias.
•Gastrointestinal: anastomoses, epiplon .
•Urologia: bexiga, cápsula prostática, ureter, ligações de artérias vesículares, uretra.
•Oftalmologia: conjuntiva.
•Otorrinolaringologia: amigdalectomias.
	Tipo de material
	natural
	composiçao
	Serosa de intestino bovina e submucosa de intestino de ovino
	Força tensil
	7 a 10 dias
	Tempo de absorção
	70 dias
	Esterilização
	Por cobalto 60
	Apresentação
	6-0 a 1
Catgut cromado: 
	Este tipo de fio é da mesma origem que o catgut simples, porem foi impregnado com sais de cromo ou tânico, para lhe conferir um maior tempo de força tensil e conseqüentemente aumentando o sue tempo de absorção. Os fios catgut simples e cromado são mantidos em álcool isopropilico, para manter as suas propriedades.
	Tipo de material
	natural
	Composiçao
	Serosa de intestino bovina e submucosa de intestino de ovino
	Força tensil
	21 a 28 dias
	Tempo de absorção
	90 dias
	Esterilização
	Por cobalto 60
	Apresentação
	5-0 a 1O 
catgut cromado é indicado para as seguintes cirurgias:
Fechamento Geral:
peritôneo, subcutâneo e ligaduras.
Ob-Gin: anastomoses, episiorrafias.
Gastrointestinal: anastomoses, epiplon.
Urologia: bexiga, cápsula prostática, ureter, ligações de artérias vesículares, uretra.
Oftalmologia: conjuntiva.
Otorrinolaringologia: amigdalectomias.
Caprofyl.
	Tipo de material
	Sintético 
	Composiçao
	Poliglecaprone 25 (Copolímero de glicolida e caprolactona)
	Força tensil
	21 
	Tempo de absorção
	91 a 119 dia
O caprofyl é indicado para as seguintes cirurgias:
Fechamento Geral: peritôneo, tecido subcutâneo.
Gastrointestinal: anastomoses, epiplon.
Ob-Gin: ligadura, cúpula vaginal, útero, parede vaginal.
Urologia: bexiga, ureter, ligadura de artérias vesiculares, uretra.
Monocryl
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Poliglecaprone 25 (Copolímero de glicolida e caprolactona)
	Força tensil
	21 
	Tempo de absorção
	91 a 119 dias
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	5-0 a 3-0
O monocryl é indicado para:
Plástica (pele)
Vicryl:
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Poliglactina 910, coberta com Poliglactina 370 + estearato de cálcio.
	Força tensil
	28
	Tempo de absorção
	56 a 70 dias
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	10-0 a 2
O vicryl é indicado para:
Fechamento Geral: peritôneo, aponeurose, serosa, submucosa e pele.
Neurologia: duramáter, fáscia aponeurótica e músculo.
Oftalmologia: esclera, conjuntiva.
Gastrointestinal: anastomoses, epiplon.
Ob-Gin: ligaduras, cúpula vaginal, útero, bexiga, parede vaginal.
Ortopedia: membrana sinovial e rótula.
Urologia: bexiga, ureter e uretra.
Vicryl Rapid
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Poliglactina 910, coberta com Poliglactina 370 + estearato de cálcio.
	Força tensil
	10 a 14 dias
	Tempo de absorção
	42 dias
	Esterilização
	Cobalto 60
	Apresentação
	6-0 a 1O
 Vicryl rapid é indicado para:
Fechamento de pele e mucosa
Cirurgia Plástica
Episiorrafias
Vicryl plus
		Sutura absorvível Vicryl Plus possui a mesma composição, características e construção confiável que a sutura Vicryl.A diferença entre eles é que o Vicryl Plus contém IRGACARE MP, a forma mais pura do TRICLOSAN, o agente antibacteriano de amplo espectro, a uma concentração de 0,003mg/kg.O IRGACARE MP é um anti-séptico. Não é um antibiótico, e não é tóxico na concentração utilizada. O IRGACARE MP é eficaz contra os patogênicos mais comuns associados às infecções no sítio cirúrgico :Staphylococcus Aureos e Staphylococcus Epidermides, Ambos resistentes à meticilina.Essa característica promove proteção contra colonização bacteriana ao redor da linha de sutura, minimizando o risco de infecção.
Pds II
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	polidioxanona
	Força tensil
	42 dias	
	Tempo de absorção
	180 dias
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	7-0 a 2O 
Fio Pds II é indicado para:
Fechamento Geral: peritôneo e aponeurose.
Transplantes: rim e fígado.
Gastrointestinal: serosa, submucosa.
Ob-Gin: ligaduras, cúpula vaginal, útero, bexiga, parede vaginal.
Ortopedia: membrana sinovial e rótula.
Cardiopediatria: coartação de aorta.
INABSORVÍVEIS:
 são os que ficam permanentemente no organismo, mesmo sofrendo ação de elementos de defesa orgânica não se desfazem,são envolvidos por algum tempo por tecidos fibrosos. Podem ser de origem animal, vegetal, mineral, sintéticos e mistos.
Mononylon
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Fibras de linho
	Força tensil
	Perda de 20% ao ano
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	11-0 a 0
Usos freqüentes :
Fechamento Geral: aponeurose.
Microcirurgia: anastomoses.
Plástica: pele.
Oftalmologia: extração de cataratas, queroplastia penetrante, descolamento de retina, córnea, esclera.
Polycot
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Filamentos de Poliéster (70%) e Fibras de Algodão (30%).
	Força tensil
	Permanente 
	Esterilização
	Cobalto 60
	Apresentação
	4-0 a 0
Usos freqüentes :
Fechamento Geral: ligaduras e pele.
Gastrointestinal: mucosa, submucosa.
Linho
	Tipo de material
	Natural 
	composiçao
	Fibras de linho
	Força tensil
	Indeterminado (perde a maior parte da força tênsil em menos de um ano)
	Esterilização
	Cobalto 60
	Apresentação
	3-0 a 1
Usos freqüentes :
Geral: ligaduras
Gastrointestinal: mucosa, submucosa.
Seda
	Tipo de material
	Natural 
	composiçao
	Casúlo do bicho-da-seda (70% Proteínas + 30% Goma) – Fibroína (Proteina orgânica) 
	Força tensil
	1 ano
	Esterilização
	Cobalto 60
	Apresentação
	8-0 a 1
Usos freqüentes :
Fechamento Geral: ligaduras.
Gastrointestinal: mucosa, submucosa.
Neurologia: duramáter, fáscia aponeurótica, músculo.
Oftalmologia: extração de catarátas, queroplastia permanente, estrabismo(esclera), descolamento de retina.
Plástica: pele.
Prolene
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	polipropileno
	Força tensil
	permanente
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	10-0 a 2
Usos freqüentes :
Fechamento Geral: aponeurose.Gastrointestinal: anastomoses
Plástica: pele.
Cardiovascular: enxerto de derivação da artéria coronária, anastomoses proximal e distal, aortomia, aneurisma aorto-abdominal (AAA).
Oftalmologia: fixação escleral.
Mersilene
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Poliéster (8 carreiras).
	Força tensil
	permanente
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	10-0 a 0 
Uso freqüente:
Oftalmologia: estrabismo, transplantede córnea.
Fechamento Geral: ligaduras. 
Ethibond
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Poliéster (16 carreiras).
	Força tensil
	permanente
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	5-0 a 5
Usos freqüentes :
Gastrointestinal: laparoscopia. 
Ortopedia: membranas sinoviais.
Cardiovascular: canulação, fechamento do esterno, fixação de próteses, troca de válvulas
Aciflex
	Tipo de material
	Sintético 
	composiçao
	Aço Inox 316L (baixo teor de carbono)
	Força tensil
	permanente
	Esterilização
	Oxido de etileno
	Apresentação
	2-0 a 6
Usos freqüentes :
Cardiovascular: Fechamento de esterno.
Buco-maxilo: Fixação de mandíbula.
Ortopedia: fixação óssea.
Sternumband
Problemas relacionados a consolidação do Esterno constituem uma das mais graves complicações em Cirurgia Cardíaca. O tratamento é complexo e requer longo tempo de internação acarretando desgastefísico e emocional para o paciente”.
O aternumband tem como objetivo:
Efetuar o fechamento do esterno após a esternotomia medial em cirugias torácicas ou cardíacas.
Promover a estabilização adequada do Esterno, favorecendo a osteossíntese.
Previnir a instabilidade do Esterno no pós operatório.
CONCLUSÃO
			
		Neste trabalho, podemos observar que os princípios utilizados para a escolha dos fios cirurgia, é de extrema importância para obtermos um prognostico positivo, livre de quaisquer iatrogenias a curto e longo prazo.
		Os fios utilizados se apresentam de diversas marcas e substancias no mercado atual, e por isso devemos ressaltar a importância do profissional de saúde na escolha apropriada para a sua unidade, e deve optar por um produto de melhor qualidade possível usá-lo de forma correta analizando tipos de tecido e cirurgia.
REFERÉNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOFFI, FÂBIO SCHMIDT. Técnica cirúrgica; Bases Anatômicas, FisiopatolÕgicas e Técnicas da Cirurgia. 4a Ed. São Paulo: Ed. Atheneu 1997. 822 p.
b) Scribd serviço compartilhamento textos online, Aula 6, Disponível em : http://www.scribd.com/doc/7262687/Aula-6-Suturas
c) Blackbook Cirurgia 1a ed. 2008. Petroianu A, Miranda ME, Oliveira RG. Blackbook Editora.
d) http://www.scielo.br/pdf/aob/v11n2/a04v11n2.pdf

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