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Trabalho sobre Diabetes - Visão Geral

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Seminário de Biofísica
Diabetes Mellitus 
- Diabetes tipo 1
- Diabetes tipo 2
- Transportadores de Glicose
- Difusão Facilitada - GLUT
- SGLT
- Diabetes Gestacional
- Introdução
- Diagnóstico
- Sintomas
- Tratamento
- Medicamentos
- Cetoacidose
- Prevenção
Bruno Martignago Coral
Turma 346
ATM 2013 PUC-RS
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Introdução
- Doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue.
Ocorre devido à problemas com a insulina - é o hormônio responsável para que ocorra o transporte de glicose para dentro das células.
Pode evoluir com complicações oculares, renais, vasculares, neurológicas, dentre outras.
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Diabetes Mellitus tipo 1 ou insulino-dependente
 Geralmente é diagnosticada em jovens; era conhecida como “diabetes juvenil”
 Ocorre em conseqüência da destruição das células β do pâncreas por processos auto-imunes
 5 a 10% dos casos de diabetes.
 Usualmente, a destruição das células β leva è deficiência absoluta de insulina.
Diabetes Mellitus tipo 2
 Caracterizada por problemas nas proteínas receptoras de insulina, que são responsáveis pela sinalização da mesma, fazendo com que a célula sintetize GLUT, que é a proteína responsável pelo transporte de glicose para o meio intracelular.
 Desenvolve-se freqüentemente em etapas adultas da vida e é muito freqüente a associação com a obesidade. O acúmulo de lipídios em alguns tecidos pode alterar a sinalização de insulina
 90 a 95% dos casos de diabetes.
 Resistência à insulina: como o organismo não consegue absorver adequadamente a glicose, as células β passam a produzir cada vez mais insulina, levando à uma “exaustão” das células β.
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- Diabetes Gestacional
 Embora possa ser temporária, a diabetes gestacional pode trazer danos à saúde do feto e/ou da mãe, e cerca de 20%–50% das mulheres com diabetes gestacional desenvolvem diabetes tipo 2 mais tardiamente na vida.
 Suas causas são explicadas pela elevação de hormônios contra-reguladores da insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores genéticos ou ambientais. O hormônio lactogênico placentário é o principal hormônio relacionado com a resistência à insulina durante a gravidez, entretanto sabe-se que outros hormônios também estão envolvidos como o cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina.
 Pâncreas passa a produzir mais insulina. Embora a insulina não passe pela placenta, glicose e outros nutrientes passam, então a glicose(que está super-concentrada na corrente sangüínea materna) passa para a corrente do bebê. Isso leva o pâncreas dele à produzir mais insulina para se livrar da glicose em excesso, já que o bebe está absorvendo mais energia do que ele precisa, a glicose extra é armazenada como gordura. 
 O excesso de insulina no bebê pode levá-lo a ter hipoglicemia, e pode levar também a problemas respiratórios. Esses bebês tem maior risco de se tornarem obesos e adquirir diabetes tipo 2 na sua fase adulta.
 O tratamento para diabetes gestacional inclui dietas especificas e exercícios físicos; pode incluir também testes diários de níveis de glicose e injeções insulina.
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- Transportadores de Glicose
- É fundamental para o metabolismo energético celular. 
- A glicose não pode difundir-se através dos poros da membrana, visto que seu peso molecular é de 180, e o máximo das partículas permeáveis é cerca de 100. 
 Existem dois mecanismos de transporte de glicose através da membrana celular: transporte facilitado, mediado por transportadores de membrana específicos (GLUT) e o co-transporte com o íon Sódio (SGLT). 
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 Difusão Facilitada
 
 - A velocidade de transporte da glicose é aumentada pela insulina.
 - A quantidade de glicose passível de se difundir para o interior da maioria das células, na ausência de insulina, a exceção dos hepatócitos e neurônios, é insuficiente para o metabolismo energético.
 GLUT
GLUT 1 e 3 - transportam glicose ao cérebro, não dependem da insulina
		 1 - bastante presente no feto
		 3 - em maior quantidade num adulto
		 Alzheimer: redução dos transportadores 1 e 3 
GLUT 2 - está presente nos hepatócitos, células β pancreáticas, mucosa intestinal e rins. Não depende da insulina pra agir.
	 - uma hiperglicemia estimula a expressão de GLUT 2
		 - raquitismo: defeito no GLUT 2
GLUT 4 - abundante nas membranas celulares do músculo esquelético, cardíaco e tecido adiposo, dependente da insulina, possui grande afinidade.
		 - lesões celulares com inflamação tecidual podem levar a uma
		 resistência à insulina e assim fica mais difícil absorver glicose
Existem mais 8 tipos de GLUT conhecidas.
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SGLT
Co-transporte de glicose juntamente com íons sódio
 - Não depende da insulina.
 - Proteína carregadora tem, na sua membrana externa, dois locais
 de fixação, um para a glicose e outro pro sódio.
 - Energia para o transporte é dada pela diferença de concentrações
 do sódio intra e extracelular.
 - A proteína só sofre transformação conformacional depois que 
 ambos estiverem ligados.
 - Há dois tipos de transportadores SGLT. A absorção intestinal de glicose é mediada pela SGLT1 onde há o co-transporte de um íon sódio para uma molécula de glicose, esse transportador tem alta afinidade pela glicose, mas baixa capacidade. A reabsorção renal de glicose é feita pela SGLT1 e SGLT2 esta ultima possui baixa afinidade pela molécula de glicose, porem tem alta capacidade, realizando o co-transporte de dois íons sódio para cada molécula de glicose. 
 
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 - Diagnóstico
Critério:
A Diabetes Mellitus é caracterizada pela hiperglicemia recorrente ou persistente, e é diagnosticada ao se demonstrar qualquer um dos itens seguintes:
Nível plasmático de glicose em jejum maior ou igual a 126 mg/dL (7,0 mmol/l) em duas ocasiões.
Nível plasmático de glicose maior ou igual a 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l duas horas após uma dose de 75g de glicose oral como em um teste de tolerância à glicose em duas ocasiões.
Nível plasmático de glicose aleatória em ou acima de 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l associados a sinais e sintomas típicos de diabetes.
FPG(nível plasmático de glic.) OGTT(teste de glicose oral)
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- Sintomas
 Urinação Freqüente
 Sede excessiva - Apetite aumentado
 Perda de peso
 Cansaço
 Irritabilidade
 Visão borrada
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- A diabetes mellitus é atualmente uma doença crônica, sem cura, e sua ênfase médica deve ser necessariamente em evitar/administrar problemas possivelmente relacionados à diabetes.
 Um controle cuidadoso é necessário para reduzir os riscos das complicações a longo prazo. Isso pode ser alcançado com uma combinação de dietas, exercícios e perda de peso (tipo 2), várias drogas diabéticas orais (tipo 2 somente) e o uso de insulina (tipo 1 e tipo 2 que não esteja respondendo à medicação oral). 
 Além disso, devido aos altos riscos associados de doença cardiovascular, devem ser feitas modificações no estilo de vida de modo a controlar a pressão arterial e o colesterol, se exercitando mais, fumando menos e consumindo alimentos apropriados para diabéticos.
- Tratamento
Incapacidade de usar glicose, leva o organismo a utilizar reservas de proteínas e lipídios.
Aumento da concentração de glicose > aumenta osmolaridade > água sai do intra vai pro meio extracelular > do extra vai pra urina(devido à incapacidade do rim de reabsorver toda a glicose).
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 Desidratação
 
 Com a concentração de glicose aumentada, ela passa a não se difundir facilmente através dos poros das membranas celulares, e o aumento da pressão osmótica nos líquidos extracelulares causa transferência de água para fora das células, causando desidratação do meio intracelular.
 Além disso, a perda de glicose na urina – causada por uma incapacidade do rim de reabsorver tanta glicose que passa pelos túbulos – causa diurese osmótica, fazendo com que água se concentre também na urina, causando uma desidratação no meio extracelular.
Lesões teciduais 
 Devido às altas concentrações de glicose no sangue, os vasos começam a funcionar anormalmente e sofrem alterações estruturais que resultam numa distribuição deficiente de sangue para os tecidos. Isto, leva a um aumento do risco de ataque cardíaco, derrame, cegueira, isquemia e gangrena(falta de suprimento nutritivo, que causa deterioração dos tecidos) nos membros.
 Além disso, hipertensão(em decorrência da lesão renal) e aterosclerose(em decorrência do metabolismo anormal de lipídios), amplificam a lesão tecidual.
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- Retinopatia
 A retina possui capilares que são fáceis de danificar. A alta taxa de glicose do sangue e a pressão arterial alta por muito tempo podem danificar estes vasos. 
 Após alguns anos, os vasos de sangue inchadas e fracas podem formar no tecido uma cicatriz e puxar a retina, descolando-a da parte traseira do olho. Se não tratado, pode levar à cegueira.
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- Medicamentos
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- Cetoacidose
- Uma das mais sérias complicações agudas do diabetes mellitus
 Sintomas: - Hálito cetonico
 - Respiração rápida e profunda(Kussmaul)
 - Poliúria(urinação freqüente)
 - Fadiga
 - Náusea
 - Dor abdominal
- Ocorre devido a não aderência ao tratamento ou por infecção
- Corpo usa os lipídios ao invés da glicose para o metabolismo, assim 
 liberam cetoácidos acima do normal e as células não conseguem
 oxidar todos corpos cetônicos.
- Pode levar ao coma diabético em associação com a desidratação; pode levar à morte.
 Tratamento:
 - Tratar a desidratação
 - Correção do déficit dos eletrólitos(principalmente do potássio)
 - Correção da hiperglicemia
 - Administração de insulina
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- Prevenção
- Os mais beneficiados com uso de medicamentos são os intolerantes à glicose. 
- Rosiglitazona reduziu em 60% a evolução da pré-diabetes para diabetes.
 Para o tipo 2:
 - mudança nos hábitos alimentares; 
 - exercícios físicos (aeróbios);
 - perda de peso;
 - remédios como: metformina, acarbose...
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- Mitos
Pessoas com diabetes não podem consumir doces. - Mentira. Se consumidos como parte de uma alimentação planejada saudável ou combinados com exercícios físicos, não fazem mal algum.
Comer muito doce causa diabetes.
 - Mentira. Diabetes é causada por uma combinação de fatores relacionados à genética e a estilo de vida. Entretanto, estar acima do peso aumenta as chances de adquirir diabetes tipo 2.
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