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Papel dos jogos e brincadeiras na educação infantil

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LUDICIDADELUDICIDADE
Profº Silvio César dos Santos Souza
Email: tatu.scss@itelefonica.com.br
VAMOS TRABALHAR 
LUDICIDADE !
O PAPEL DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
n Qual o papel dos jogos e brincadeiras na 
educação infantil?
OBJETIVOS
Compreender o valor dos jogos e atividades lúdicas na n Compreender o valor dos jogos e atividades lúdicas na 
educação infantil como subsídios eficazes para a 
construção do conhecimento realizado pela própria 
criança.
n Desenvolver estudos sobre situações de jogos e 
brincadeiras que proporcionem às crianças a 
estimulação necessária para sua aprendizagem.
BRINCAR
n Segundo DAMASIO, “a mente não 
seria o que é se não existisse uma 
interação entre o corpo e o cérebrointeração entre o corpo e o cérebro
no movimento evolutivo, o 
desenvolvimento individual e a 
interação com o ambiente”.
O QUE É BRINCADEIRA?
n A brincadeira se caracteriza por alguma 
estruturação e pela utilização de regras. A 
brincadeira é uma atividade que pode ser tanto 
coletiva quanto individual. Na brincadeira a coletiva quanto individual. Na brincadeira a 
existência das regras não limita a ação lúdica, a 
criança pode modificá-la, ausentar-se quando 
desejar, incluir novos membros, modificar as 
próprias regras, enfim existe maior liberdade de 
ação para as crianças.
BRINCAR É COISA SÉRIA
n Há 07 tópicos importantes para 
entendermos o brincar
1 – O brincar e a criança;
2 - O papel do educador na educação lúdica;2 - O papel do educador na educação lúdica;
3 – Brincar é importante;
4 – por que nem todas as crianças brincam;
5 – Critérios para a escolha dos brinquedos;
6 – Segurança dos brinquedos;
7 – Reflexão sobre o brincar.
O BRINCAR É UM DIREITO DA 
CRIANÇA
Declaração universal dos direitos da 
criança – ONU (20/11/1959);
n Associação Internacional pelo direito da n Associação Internacional pelo direito da 
criança brincar – IPA 1979 (Malta), 
1962 (Viena), 1989 (Barcelona)
Os princípios norteadores da 
Associação Internacional - IPA
BRINCAR é essencial para a saúde física e mental das crianças.
BRINCAR faz parte do processo da formação educativa do ser 
humano
BRINCARBRINCAR é fundamental para a vida familiar e comunitária
A criança precisa de tempo para BBBBBRINCAR em seu tempo de lazer
As necessidades da criança devem ter prioridades
no planejamento do equipamento social.
POLITICAS PÚBLICAS
n Criação de espaços lúdicos estruturados;
n Organização sistemáticas de ações de formação 
lúdica de recursos humanos
n Campanhas formativas e informativas sobre a 
importância do brincar;
n Criação de centros de pesquisa, de 
documentação e assessoria sobre jogos ou 
materiais lúdicos.
PCN – 1998
PONTOS DE ESTUDOS
¤ É imprescindível que haja riqueza e diversidade nas 
experiências que lhes são oferecidas nas instituições;
¤ A brincadeira é uma linguagem infantil;
¤ Os conhecimentos da criança provém da imitação de alguém ou ¤ Os conhecimentos da criança provém da imitação de alguém ou 
de algo conhecido;
¤ É no ato de brincar que a criança 
estabelece os diferentes vínculos;
¤ Para brincar é necessário que a criança 
tenham independência para escolher
seus companheiros.
O BRINCAR DIVIDIDO EM 
DUAS GRANDES RIQUEZAS
n O BRINCAR Social – reflete o grau nos 
quais as crianças interagem umas com as 
outras;
n O BRINCAR Cognitivo
revela o nível de
desenvolvimento mental 
da criança.
CATEGORIAS
nO BRINCAR tradicional;
nO BRINCAR de faz-de-conta;
nO BRINCAR de construção;
nO BRINCAR educativo.
PILARES BÁSICOS NAS AÇÕES 
LÚDICAS
n A imitação;
n O espaço;
n A fantasia;n A fantasia;
n As regras;
n Os valores
UNIVERSO LÚDICO
n Para entender o universo lúdicouniverso lúdico é 
fundamental compreender o que é 
brincar e para isso, é importante brincar e para isso, é importante 
conceituar palavras como jogo, 
brincadeira e brinquedo, permitindo 
assim aos professores trabalhar 
melhor as atividades lúdicas.
PAPEL DO EDUCADOR NA 
ATIVIDADE LÚDICA
n É de fundamental importância para as 
Escolas:
n Garantir a formação do professor e n Garantir a formação do professor e 
condições de atuação.
EDUCADOR INFANTIL
n GANHA EM QUALIDADE SE, EM SUA 
SUSTENTAÇÃO, ESTIVEREM 
PRESENTES TRÊS PILARES:PRESENTES TRÊS PILARES:
- Formação teórica;
- Formação Pedagógica;
- Formação Lúdica.
BRINCAR ESPONTÂNEO OU 
ORIENTADO
n Definição de critérios:
A duração de um envolvimento em determinado jogo;
As competências dos jogadores envolvidos;
O grau de iniciativa, criatividade, autonomia e criticidade 
que o jogo proporciona ao participante;que o jogo proporciona ao participante;
A verbalização e linguagem que acompanham o jogo;
O grau de interesse, motivação, satisfação, tensão 
aparentemente durante o jogo;
Construção do conhecimento; 
Evidencias de comportamento social
BRINCAR ESPONTÂNEO
n Podemos registrar as ações lúdicas a partir da:
n Observação;
n Registro;
n Análise
n Tratamento.n Tratamento.
Diagnóstico:
idéias;
valores interessantes e necessidades do coletivo ou do individuo;
estágio de desenvolvimento da criança;
comportamento dos envolvidos nos diferentes ambientes lúdicos;
conflitos, problemas, valores etc.
BRINCAR LIVRE E COORDENADO
n Nas brincadeiras coordenadas, o papel do professor
deve ser o de mediador, proporcionando a socialização 
do grupo, a integração e participação das pessoas 
envolvidas, favorecendo atitudes de respeito, aceitação, 
confiança e conhecimento mais amplo da realidade 
social e cultural.
Além de oportunizar situações de aprendizagens n Além de oportunizar situações de aprendizagens 
específicas e aquisição de novos conhecimentos, 
dando condições para que a criança explore diferentes 
materiais, objetos e brinquedos. É 
importante que o professor planeje os 
objetivos que quer atingir, bem como o 
tempo e o espaço que a brincadeira
deve acontecer. 
BRINCAR LIVRE
n A brincadeira infantil permite que a criança 
reviva suas alegrias, seus conflitos e seus 
medos, resolvendo à sua maneira e 
transformando a realidade. 
n O professor deve, nessa fase, variar os objetos n O professor deve, nessa fase, variar os objetos 
oferecidos para a criança, deixando que elas 
explorem e criem situações através de jogos. 
n Como exemplo, os encaixes, as sucatas, as 
fantasias, os fantoches, as máscaras, as caixas, 
entre outros, possibilitam que elas criem 
diferentes formas de brincar com os objetos.
BRINCAR LIVRE
n ... A brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do 
homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida 
humana enquanto todo – da vida natural/interna do 
homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, 
contentamento, descanso externo e interno, e paz com o 
mundo (...) A criança que brinca sempre, com mundo (...) A criança que brinca sempre, com 
determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo 
sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem 
determinado, capaz de auto-sacrifício para a promoção 
de seu bem e dos outros... O brincar, em qualquer 
tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda 
significação” (Kishimoto, 1999, apud Froebel, p.23).
BRINCAR DIRIGIDO
Pode propor desafios a partir da escolha dos jogos, 
brinquedos ou brincadeiras determinadas por uma 
adulto ou responsável.
n Objetivos 1:
Conhecimentos específicos como:
Matemáticos;Matemáticos;
Lingüísticos;
Históricos;
Físicos;
Estéticos;
Culturais;
Naturais;
Morais etc. 
BRINCAR DIRIGIDO
n Objetivos 2:
Desenvolvimento cognitivo;
Afetivo;Afetivo;
Social;
Motriz;
Lingüístico;
Na construção da moralidade
LÚDICO
n Segundo Almeida (1987) a educação lúdica pode ter 
duas conseqüências, dependendo de ser bem ou mal 
utilizada:
n 1 – A Educação Lúdica pode ser uma arma na mão do 
professor despreparado, arma capaz de mutilar, não só professor despreparado, arma capaz de mutilar, não só 
o verdadeiro sentido da proposta, mas servir de 
negação do próprio ato de educar;
n 2 – A Educação Lúdica pode ser para o professor 
competente um instrumento de unificação, delibertação 
e de transformação das reais condições em que se 
encontra o educando. É uma pratica desafiadora, 
inovadora, possível de ser aplicada
O QUE É BRINQUEDO?
Para autora kishimoto (1994) o 
brinquedo é compreendido como um 
“objeto suporte da brincadeira”, ou seja, 
brinquedo aqui estará representado por brinquedo aqui estará representado por 
objetos como piões, bonecas, carrinhos, 
etc. os brinquedos podem ser 
considerados estruturados e não 
estruturados.
O LÚDICO E A CONSTRUÇÃO 
DO CONHECIMENTO
n A importância do ato de brincar fica clara nos escritos 
de Nicolau (1988), quando afirma que:
n “Brincar não constitui perda de tempo, nem é 
simplesmente uma forma de preencher o tempo (...) O 
brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da 
criança, já que ela se envolve afetivamente e opera 
mentalmente, tudo isso de maneira envolvente, em que 
a criança imagina, constrói conhecimento e cria 
alternativas para resolver os imprevistos que surgem 
no ato de brincar” (p.78).
O LÚDICO EM AÇÃO
n A “brincadeira” é a ação que a criança 
desempenha ao concretizar as regras do 
jogo ao mergulhar na ação lúdica. Pode-jogo ao mergulhar na ação lúdica. Pode-
se dizer que é o lúdico em ação. 
n Dessa forma, brinquedo e brincadeira 
relacionam-se diretamente com a criança 
e não se confundem com o jogo.
EVOLUÇÃO NA CONSTRUÇÃO 
DO CONHECIMENTO
n Houve uma grande evolução nos acessórios 
para brincadeiras de criança.
n Essa evolução dos materiais cria a necessidade 
de adequar os materiais e o espaço da de adequar os materiais e o espaço da 
brincadeira para que contribuam para o seu 
desenvolvimento cognitivo, físico, emocional, 
social e moral, sem que se perca a 
característica do brincar como ação livre, 
iniciada e mantida pela criança.
BRINCAR CONSIGO MESMO E 
COM O MUNDO
n Podemos observar que brincar não significa apenas recrear, é 
muito mais, pois é uma das formas mais complexas que a criança 
tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo.
n O empenho dos adultos em estimular os bebês a interagirem com 
aqueles que lhe são próximos (cantando ou embalando-os ao som 
de cantigas, dizendo parlendas que terminam por cócegas no corpo 
do bebê, acionando jogos variados com cores, luze timbres, etc.) e do bebê, acionando jogos variados com cores, luze timbres, etc.) e 
com seus brinquedos, é uma forma espontânea de iniciação ao ato 
lúdico. 
n Por exemplo: os pais e avós costumam brincar com a criança 
pequena fazendo-a montar “a cavalo” em sua perna e avançar por 
pequenos saltos de seu tornozelo ao joelho e vice-versa. 
Maiorzinha, a criança ganha um cavalinho-de-pau e simula o 
impulso de andar do cavalo e a partir daí a criança identifica o 
animal em revistas, na tv e no jardim zoológico.
O BRINCAR ALTERA-SE COM AS 
RESPECTIVAS FAIXAS ETÁRIAS
n O ato de brincar assim evolui, altera-se de acordo com os 
interesses próprios da faixa etária, conforme as necessidades de 
cada criança e também com os valores da sociedade a qual 
pertence.
n Cada vez mais reconhecidas como fonte de benefícios para as 
crianças, as brincadeiras tradicionais vêm recebendo a valorização crianças, as brincadeiras tradicionais vêm recebendo a valorização 
de pais, educadores e recreacionistas.
n Conscientemente, muitos procuram contrapor-se à super oferta de 
produtos lúdicos comercializados pela indústria especializada, com 
a transmissão de seu legado cultural às novas gerações.
n A programação curricular tem, assim, incluído várias dessas 
atividades lúdicas, especialmente nas escolas infantis e nas 
primeiras séries do primeiro grau.
O PRAZER DE BRINCAR
n A tradicionalidade com que tais brincadeiras se mantêm em nossa 
sociedade atestam sua importância no processo histórico-cultural. 
n O significado da atividade lúdica para a criança está ligado a 
vários aspectos: o primeiro deles, é o prazer de brincar livremente; 
seguem-se o desenvolvimento físico que exige um gasto de energia seguem-se o desenvolvimento físico que exige um gasto de energia 
para a manutenção diária do equilíbrio, do controle da 
agressividade, a experimentação pessoal em habilidades e papéis 
diversificados, a compreensão e incorporação de conceitos, a 
realização simbólica dos desejos, a repetição das brincadeiras que 
permitem superar as dificuldades individuais, a interação e a 
adaptação ao grupo social, entre outros.
INCENTIVO A CURIOSIDADE NO 
ATO DE BRINCAR
n Nas brincadeiras, a criança experimenta sentimentos 
diferentes (amor, confiança, solidariedade, união, 
proteção; mas, pode também sentir inveja, frustrações, 
rejeição, entre outros). 
n Quase sempre existe o incentivo à curiosidade, o 
estímulo à descoberta, à competição, propondo 
vivências que traduzem simbolismos do mundo adulto e 
do mundo infantil, onde a criança interage, busca 
soluções, coloca-se inteira, manipula problemas, 
descobre caminhos, desenvolve-se como ser social 
exige sua participação ativa no processo para um 
crescimento sadio, liberador de energias e de conflitos, 
onde o equilíbrio pode ser encontrado no dia a dia.
VÁRIAS FORMAS DE BRINCAR 
A MESMA BRINCADEIRA
n As brincadeiras variam de uma região para outra e adquirem 
peculiaridades regionais ou locais. 
n No entanto, é possível reconhecer uma mesma brincadeira e 
identificar as variantes surgidas, as fusões ocorridas no decorrer do 
tempo. Muitas atividades desaparecem quando deixam de ser tempo. Muitas atividades desaparecem quando deixam de ser 
funcionais aos grupos lúdicos, podendo vir a reaparecer em novas 
combinações. 
n Existe uma pluralidade de ações lúdicas praticadas 
espontaneamente pelas crianças. Elas contribuem para o 
desenvolvimento de habilidades psicomotoras, cognitivas e 
também para a afetividade recíproca, a interação social, 
estabelecendo laços de amizade entre os companheiros de 
folguedos.
PAPEL DO EDUCADOR
n Estas informações foram tiradas do Projeto “Brincar é coisa séria” 
segundo a autora REGO (1994).
n O educador tem como papel ser um facilitador das brincadeiras, 
sendo necessário mesclarem momentos onde orienta e dirige o 
processo, com outros momentos onde as crianças são 
responsáveis pelas suas próprias brincadeiras;responsáveis pelas suas próprias brincadeiras;
n É papel do educador observar e coletar informações sobre as 
brincadeiras das crianças para enriquecê-las em futuras 
oportunidades;
n Sempre que possível o educador deve participar das brincadeiras e 
aproveitar para questionar com as crianças sobre as mesmas;
PARTICIPAR DAS BRINCADEIRAS É 
FUNDAMENTAL
n É importante organizar e estruturar o espaço de forma a 
estimular na criança a necessidade de brincar, também 
facilitando a escolha das brincadeiras;
n Nos jogos de regra o professor não precisa estimular os 
valores competitivos, e sim tentar desenvolver atitudes valores competitivos, e sim tentar desenvolver atitudes 
cooperativas entre as crianças. O mais importante no 
brincar é participar das brincadeiras e dos jogos;
n Devemos respeitar o direito da criança participar ou não 
de um jogo. Neste caso o professor tem que criar uma 
situação diferente da participação dela nas atividades 
como: auxiliar com materiais, fazer observações, emitir 
opiniões, etc.
A INTERAÇÃO 
PROFESSOR/ALUNO
n No entanto, mais do que o jogo em si, o 
que vai promover uma boa aprendizagem 
é o clima de discussão e troca, com o 
professor permitindo tentativas e professor permitindo tentativas e 
respostas divergentes ou alternativas, 
tolerando os erros, promovendo a sua 
análise e não simplesmente corrigindo-os 
ou avaliando o produto final. 
O BOM EDUCADOR E SUAS 
ATRIBUIÇÕES
n Deve ser um líder democrático, que propicia, coordena, e mantém 
um clima de liberdade para a ação do aluno, limitado apenas pelos 
direitos naturais dos outros;
n Deve atuar em sintonia com a criança para estabelecer a 
necessária cooperação mútua;
n Precisa ter antes construído a sua autonomia intelectuale n Precisa ter antes construído a sua autonomia intelectual e 
segurança afetiva;
n Precisa aliar a teoria a pratica e valorizar o conhecimento produzido 
a partir desta;
n Deve jogar com as crianças e participar ativamente de suas 
brincadeiras, talvez seja o caminho mais seguro para obter 
informações e conhecimentos sobre o mundo infantil;
AGUSSAR AS INICIATIVAS 
DO ALUNO
n Isso tudo não é muito fácil de controlar e muito 
menos de se prever e planejar de antemão, o 
que pode trazer desconforto e insegurança ao 
professor. Por isso, ele tende a usar os jogos e 
outras propostas que potencialmente ativam as outras propostas que potencialmente ativam as 
iniciativas dos alunos ( como pesquisas ou 
experiências de conhecimento físico) de modo 
muito limitado e direcionado e não como recurso 
de exploração e construção de conhecimento 
novo.
Piaget afirma que:
n "O jogo é um tipo de atividade 
particularmente poderosa para o exercício 
da vida social e da atividade construtiva 
da criança", você acrescentaria algo a da criança", você acrescentaria algo a 
esta afirmação?
DICAS SOBRE DIVERSIDADE DE 
MATERIAIS
n Bolas diferentes como as crianças nessa fase 
precisam experimentar conceitos como grande e 
pequeno, leve e pesado etc., recomenda-se trabalhar 
com bolas de vários pesos e tamanhos.
n Embora não seja obrigatória, a orientação de um 
profissional de Educação Física é recomendável nesse 
tipo de exercício. Grande parte da rede pública, porém, 
transferiu a responsabilidade pelas atividades físicas 
nas turmas de alfabetização para a professora de 
classe. 
ATIVIDADE FÍSICA
n Ajuda preciosa da atividade física...
n Deixe seus alunos brincarem bastante. Assim, eles 
estarão experimentando o próprio corpo. "Há uma forte estarão experimentando o próprio corpo. "Há uma forte 
relação entre os movimentos feitos nas quadras e 
aqueles feitos nos cadernos".
n Brincando, eles se preparam para escrever. 
n Devemos sim é estudar os movimentos humanos.
QUALIDADES FÍSICAS
n Força: Ex: Levantamento de Peso
n Velocidade: Ex: Corrida de 100 metros rasos
n Coordenação: Ex: Bater a bola com as duas mãos passando por baixo da 
perna
n Equilíbrio: Ex: Exercícios de Trave
n Ritmo: Ex: jogar a bola para o alto e bater palman Ritmo: Ex: jogar a bola para o alto e bater palma
n Flexibilidade: Ex: Espacato
n Agilidade: Ex: Colocar objetos dentro do Bambolê em menos tempo possível
n Resistência: Ex:
n Aeróbica Ex: Corrida de longa distancia
n Anaeróbica: Ex: Circuito por tempo definido
n Descontração: Ex: brincadeira organizada – Jogo 
das Torres
HABILIDADES MOTORAS
n 0 a 2 anos Ex: Brincar de esconder e achar
n 2 a 4 anos Ex: Imitações
n 4 a 6 anos Ex: Toca do Coelho
6 a 8 anos Ex: Cabo de Guerra/Alerta/Bola túneln 6 a 8 anos Ex: Cabo de Guerra/Alerta/Bola túnel
n 8 a 10 anos Ex: Pular sela, queimada
n 10 a 12 anos Ex: Soldado/Ladrão
n 12 a 14 anos Ex: Gincanas, Handebol
n Melhor Idade Ex: Dança, música, bocha
O QUE É JOGO?
n A compreensão de jogo está associada tanto ao 
objeto (brinquedo) quanto à brincadeira. É uma 
atividade mais estruturada e organizada por um 
sistema de regras mais explicitas. Uma sistema de regras mais explicitas. Uma 
característica importante do jogo é a sua 
utilização tanto por criança quanto por adultos, 
enquanto que o brinquedo tem uma associação 
mais exclusiva com o mundo infantil.
O JOGO
O jogo é sem dúvida a atividade mais importante 
no contexto escolar. 
Mas qual a sua importância?Mas qual a sua importância?
n O jogo é muito importante porque promove a 
aprendizagem, seja ela informal ou formal. O 
jogo, o brincar, a brincadeira acontece dentro e 
fora da escola.
HISTÓRICO DOS JOGOS
n O jogo advém do século XVI, e os primeiros estudos 
foram realizados em Roma e Grécia, destinados ao 
aprendizado das letras. Esse interesse decresceu com o 
advento do cristianismo, que visava uma educação 
disciplinadora, com memorização e obediência.disciplinadora, com memorização e obediência.
n A partir daí, os jogos são vistos como delituosos, que 
levam à prostituição e à embriaguez. É no 
Renascimento que o jogo perde esse caráter de 
reprovação e entra no cotidiano dos jovens como 
diversão.
SIGNIFICADO 
DA PALAVRA
n A palavra jogo, do latim “incus” quer dizer: 
diversão, brincadeira.
n As definições mais gerais que encontramos 
nos dicionários de Língua Portuguesa são: 
“divertimento, distração, passatempo”.
nos dicionários de Língua Portuguesa são: 
“divertimento, distração, passatempo”.
n Assim, a palavra jogo tanto é usada, por 
exemplo, para definir a atividade individual da 
criança na construção com blocos, como 
atividades em grupo de canto ou dança.
TEORIAS SOBRE 
O JOGO
n “A teoria psicanalítica de Freud” (1856-1939). 
n O autor utilizou o jogo em seus processos de cura de crianças. Em 
suas pesquisas, o pai da psicanálise observou que o desejo da 
criança é que determina o comportamento dela frente aos 
brinquedos: cria um mundo próprio, repete experiências que ainda 
não dominou, busca identificações, exerce autoridade sobre os não dominou, busca identificações, exerce autoridade sobre os 
seus brinquedos, projeta em outras pessoas ou em objetos 
sentimentos reprimidos, tenta superar insucessos anteriores, de 
maneira lúdica vivencia situações constrangedoras, procurando 
resolver os problemas, encontrar soluções, enfim, realiza ações que 
no mundo real não lhe são permitidas. 
n Essa teoria ocupou-se essencialmente do jogo imaginativo em 
função das emoções.
TEORIAS SOBRE O JOGO
n “A teoria de Jean Piaget” (1896-1980).
n Estudando sobre o desenvolvimento da inteligência, colocou os 
jogos como atividades indispensáveis na busca do conhecimento 
pelo indivíduo. 
Ele dividiu o desenvolvimento intelectual da criança em etapas n Ele dividiu o desenvolvimento intelectual da criança em etapas 
caracterizadas pela “sucessiva complexidade e maior integração 
dos modelos de pensamento”, ou seja: 
n Até os dois anos de idade – sensório-motor;
n De dois a quatro anos – pré-operacional; 
n De quatro a sete anos – intuitivo;
n De sete aos quatorze anos – operacional concreto;
n e, a partir dessa idade – operacional abstrato. 
TEORIAS SOBRE
O JOGO
n Quando Piaget descobriu que não é o estímulo que move o 
indivíduo ao aprendizado, revolucionou a pedagogia da época.
n Para ele, a inteligência só se desenvolve para preencher uma 
necessidade. 
n A educação, concebida a partir desse pressuposto, deve estimular 
a inteligência e preparar os jovens para descobrir e inventar;a inteligência e preparar os jovens para descobrir e inventar;
n O professor deve provocar na criança a necessidade daquilo que 
ele quer transmitir. Nesse sentido, os jogos são buscados 
espontaneamente pelas crianças como meio de chegar à 
descoberta, inventar estratégias, pensar o novo, construir, agir 
sobre as coisas, reconstruir, produzir (apud Garcia, 1981, p.17-21).
TEORIAS SOBRE
O JOGO
n Para Piaget apud Martinelli (1997) existe o brincar 
quando há o predomínio da assimilação sobre o esforço 
e atenção da acomodação. Piaget ao realizar o estudo 
sobre a evolução do jogo para o desenvolvimento, 
percebeu uma tendência lúdica:percebeu uma tendência lúdica:
n Nos primeiros meses de vida do bebê, na forma do 
chamado jogo de exercício sensório-motor;
n Segundo ao sexto ano de vida predomina o jogo 
simbólico e;
n A etapa seguinte é o jogo de regras praticado pela 
criança.
EVOLUÇÃO 
DO JOGO
n Essas três atividades lúdicas caracterizam-se 
na evolução do jogo na criança, de acordo com 
a fase de seu desenvolvimento, conforme 
descrito a seguirdescrito a seguir
n Jogos de exercícios;
n Jogos simbólicos;
n Jogos de regras.
JOGOS DE EXERCÍCIOS
n Inicialmente surgem na forma de 
exercícios motores com a finalidade 
prazerosa, com o objetivo de explorar e prazerosa, com o objetivo de explorar e 
exercitar os movimentos do seu próprio 
corpo.
JOGOS SIMBÓLICOS
n Esse jogo é de faz-de-conta, em que o objetivo é usado parasimbolizar ou representar situações não percebidas no momento.
n Ocorre de dois a seis anos, onde a tendência lúdica é voltada para 
o jogo de ficção ou imaginação e de imitação.
n O jogo simbólico se desenvolve com a interiorização dos esquemas 
sensórios motores.
n A função desse tipo de atividade, de acordo com Piaget: “Consiste 
em satisfazer o eu, por meio de uma transformação do real em 
função dos desejos: a criança que brinca com boneca refaz sua 
própria vida, corrigindo-a a sua maneira, e revive todos os 
prazeres ou conflitos, resolvendo-os, compensando-os, ou 
seja, completando a realidade com a ficção”.
A IMPORTÂNCIA DOS 
SIMBOLOS
n Numa visão psicopedagógica que procura integrar os 
fatores cognitivos e afetivos que atuam nos níveis 
conscientes e inconscientes da conduta, não podemos 
deixar de lado a importância do símbolo que age com 
toda sua força integradora e auto-terapêutica no jogo, 
atividade simbólica por excelência. Abrir canais para o atividade simbólica por excelência. Abrir canais para o 
simbólico do inconsciente não é só promover a 
brincadeira de "faz de conta" ou o desenho. Qualquer 
jogo, mesmo os que envolvem regras ou uma atividade 
corporal, dá espaço para a imaginação, a fantasia e a 
projeção de conteúdos afetivos, mais ou menos 
conscientes, além, é claro, de toda a organização lógica 
que está ali implícita. Por isso, deve-se poder 
compreender as manifestações simbólicas e procurar 
adequar as atividades lúdicas às necessidades das 
crianças.
JOGOS DE 
REGRAS
Essa atividade lúdica implica o uso de regras 
onde há relações sociais ou individuais em que 
deve aparecer a cooperação e começa a se 
desenvolver dos quatro aos sete anos e se 
intensifica durante toda a vida da pessoa.intensifica durante toda a vida da pessoa.
Para Brougére apud Martinelli (1997), o objetivo 
da pesquisa de Piaget, não é estudar o jogo, 
mas o símbolo, o que é essencial para o 
desenvolvimento da inteligência.
É NECESSÁRIO PARA
O JOGO
Quando propomos um jogo, além dos objetivos cognitivos a 
serem alcançados, esperamos de nossos alunos que:
n Respeitem limites (trabalhar a competição como parte e não como 
essência, respeitar o outro, etc.)
n Socializar (aprender a viver e conviver em sociedade, criando vínculos 
verdadeiros com os colegas)verdadeiros com os colegas)
n Criar e Explorar a criatividade (o jogo proporciona o desenvolvimento 
do pensamento criativo e divergente).
n Interagir (criar uma interação entre o sujeito e o objeto de 
aprendizagem).
n Aprender a pesquisar (aprender a aprender, incentivar o gosto pela 
busca, pela iniciativa e tomada de decisões).
ETAPAS DE 
CLASSIFICAÇÃO
n Jogos artísticos; Atividades de artes plásticas, 
atividades teatrais e atividades musicais;
n Jogos sensitivos (concentração) – ioga, relaxamento, n Jogos sensitivos (concentração) – ioga, relaxamento, 
xadrez, etc.
n Jogos recreativos e brincadeiras (Lúdicos)
n Jogos expressivos (atividades ligadas a expressão 
corporal, jogos de ritmo e movimento).
n Jogos pré desportivos (bobinho, 
câmbio, etc.)
COMO O PROFESSOR 
ESCOLHE OS JOGOS?
n Conhecendo primeiramente as condições e as 
necessidades de cada estágio desses esquemas de 
conhecimento. 
n O que ocupa uma criança de pré-escola ou um garotão 
de secundário, cognitivamente falando? Não é questão de secundário, cognitivamente falando? Não é questão 
de oferecer jogos diferentes para cada faixa etária 
(como vem indicado nas caixas de jogos). Jogos com a 
mesma estrutura podem servir para várias idades se 
manejamos a sua complexidade, aumentando ou 
diminuindo o número de informações. 
n Outro aspecto é o nível de abstração em que a criança 
vai operar: o mesmo jogo pode ser apresentado por 
figuras ou apenas verbalmente, caso esse em que o 
poder de abstrair e de conceituar a partir de proposições 
precisa ser bem maior.
JOGO E 
APRENDIZAGEM
n Dentro de nossa proposta de termos 
diferentes visões, nesta aula 
navegaremos um pouco no tema jogo 
e aprendizagem, na ótica de uma e aprendizagem, na ótica de uma 
psicopedagoga a profa Maria Célia 
Rabello Malta Campos, em entrevista 
no site: www.psicopedagogia.com.br.
Qual a importância dos 
jogos no contexto educacional?
n O uso dos jogos no contexto educacional só 
pode ser situado corretamente a partir da 
compreensão dos fatores que colaboram para 
uma aprendizagem ativa. Vemos muitas vezes uma aprendizagem ativa. Vemos muitas vezes 
jogos de regras modificados sendo usados em 
sala de aula com o intuito de transmitir e fixar 
conteúdos de uma disciplina, de uma forma 
mais agradável e atraente para os alunos. 
Qual a importância 
dos jogos em grupo?
n Aprender com o outro é mais rápido e 
mais efetivo porque é mais prazeroso. 
n Uma das coisas que o jogo assegura é n Uma das coisas que o jogo assegura é 
esse espaço de prazer e aprendizagem 
que o bebê conhece mas que a criança 
perde quando entra na escola.
O jogo auxilia na construção 
do conhecimento?
n Dependendo de como é conduzido, o jogo 
ativa e desenvolve os esquemas de 
conhecimento.
Aqueles que vão poder colaborar na Aqueles que vão poder colaborar na 
aprendizagem de qualquer novo 
conhecimento, como: observar e 
identificar, comparar e classificar, 
conceituar, relacionar e inferir.
O JOGO E A 
BRINCADEIRA
n O jogo carrega em si um significado muito 
abrangente. É construtivo porque pressupõe 
uma ação do indivíduo sobre a realidade. É 
carregado de simbolismo, reforça a motivação 
e possibilita a criação de novas ações e o e possibilita a criação de novas ações e o 
sistema de regras, que definem a perda ou o 
ganho. 
n Nem todos os jogos e brincadeiras são 
sinônimos de divertimento, pois a perda muitas 
vezes pode ocasionar sentimentos de 
frustração, insegurança, rebeldia e angústia 
O JOGO E 
A BRINCADEIRA
n A brincadeira é a atividade mais típica da 
vida humana, por proporcionar alegria, 
liberdade e contentamento.liberdade e contentamento.
n É a ação que a criança desempenha ao 
concretizar as regras do jogo e ao 
mergulhar na ação lúdica.
O JOGO 
E A BRINCADEIRA
A criança, ao brincar, 
transfere ou transforma 
suas ações (simbólicas) 
para o mundo real.
Acorde, já terminou..... 
OBRIGADO
...

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