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Administração pública

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Introdução á administração Pública
O Estado:
A Sociedade:
Elementos característicos da sociedade:
Finalidade Social ou Valor Social: a primeira discussão feita acerca disso é a questão da existência da finalidade. O próprio Aristóteles coloca que não há uma finalidade. Mas os filósofos finalistas (aqueles que acreditam na finalidade) defendem que a finalidade é o bem comum. Mas aí surge a questão: “que bem comum é esse?”. Segundo o Papa João XXIII: “O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana. Valores espirituais, materiais, intelectuais, enfim tudo o que cada ser humano ache necessário para a expansão de suas potencialidades”. Mas visto em nossa sociedade, fica muito claro que a mesma não consegue atingir o bem comum, não só material, como moral, intelectual. Ás vezes uma pessoa é muito rica, mas é prisioneiro dessa riqueza e acaba não fazendo o que gosta. De modo que a sociedade muitas vezes tolhe a liberdade das pessoas.
Ordem social e jurídica (manifestações de conjuntos ordenados): Não são necessariamente escritas, podem ser pelos costumes, mas tem que haver algumas regras para que haja uma vivência harmoniosa. Há 3 registros para que essa ordem se estabeleça:
Reiteração: reiterar significa repetir. Alguma coisa para virar costume tem que ser reiterada, ou seja para que a ordem seja estabelecida as normas tem que ser repetidas.
Ordem: Questões das normas jurídicas, de cumprir ou não e ser punido, ou seja, se não cumprir você aceite que pode ser punido, mesmo não sendo uma lei.
Adequação:Adaptação das normas ao meio social, vendo o que é aceito ou não, ou seja, analisando a realidade social para impor as normas.
Poder Social: Poder é um fenômeno social consistente na relação entre duas ou mais vontades.
Existe a discussão se há ou não há a necessidade de haver poder social. Alguns acreditam que para existir sociedade não haveria necessidade de poder, mas a maioria acredita no contrário.
Há outra questão que é a legitimidade e não legitimidade do poder, ou seja, sua aceitação. A ditadura no caso não é um poder legítimo mas os ditadores ficam querendo fazer aos demais crerem que é legítimo. Por isso essa questão entra na democracia ou na falta dela.
O Estado:
 Há uma discussão sobre o surgimento do Estado. Alguns acreditam que surgiu naturalmente, outros acreditam que o homem fez um contrato abdicando do poder individual para obedecer as regras impostas por outros a fim de estabelecer a harmonia. Segundo Hegel a propriedade privada corrói o homem, pois ele é bom por natureza. Vários filósofos discutiram essa questão a fim de tentar explicar o Estado. Muitos autores acreditam que o Estado está em decadência já que a tendência é cada vez mais o trânsito livre entre os países. Ou seja, ninguém pode impedir um italiano de entrar na Espanha, porque é tudo União Européia, que também possui uma moeda só, o euro no caso.
 O Estado interfere muito nas empresas privadas, pois abertura, fechamento, recrutamento, tudo depende do Estado. Então o empresário precisa entender muito bem o Estado.
Formação do Estado: 
O Estado pode ser formar de 2 formas:
1) Formação Originária: Teoria naturalista, o Estado se formou naturalmente. Não existia e passa a existir; Teoria contratualista, as pessoas se reuniram e fizeram um contrato para criar o Estado; Teoria familial ou patriarcal, as famílias foram aumentando e se juntando e formaram o Estado; teoria da força ou conquista, um grupo mais forte domina um lugar e estabelece ali suas normas, teorias econômicas, é o que os marxistas aceitam. Os indivíduos que tinham o poder econômico se juntaram e criaram o Estado.
A teoria econômica se aproxima da teoria contratualista, mas a teoria econômica acredita que as pessoas que tinham um poder econômico se juntaram. Na verdade a teoria contratualista se aproxima um pouco de cada teoria mas o que muda é o motivo da junção: força , dinheiro, etc.
2) Formação derivada: É quando o Estado já existia e passa a existir outro. Por exemplo: quando houve a divisão da Alemanha. Pode ser por fracionamento (Alemanha dividida) ou por união ( reunificação da Alemanha).
3. Evolução Histórica do Estado.
a) Estado antigo, oriental ou teocrático. (sociedades mais antigas: Mesopotâmia, etc).
b) Estado Grego (polis, cidade-estado).
c) Estado Romano (baseado nas famílias; a questão do público e privado não era tão claro como hoje).
d) Estado Medieval (cristianismo se fortalece; igreja com papel muito importante).
e) Estado Moderno ( A administração pública será estudada nesse Estado moderno, que é hoje).
Elementos do Estado Moderno: Soberania, Território, povo e finalidade.
Soberania: 
Indivisível
Inalienável
Imprescritível
Una
- Objetos da soberania: Indivíduos.
- Significados da soberania: interno e externo
Território:
Território, patrimônio e propriedade.
Território – objeto: domínio
Território Espaço ou território sujeito: o território é uma extensão da soberania do Estado. É como se o território fosse uma conseqüência do Estado, não poderia existir sem ele.
Território competência: o território é o âmbito de validade da ordem jurídica do Estado, ou seja, o território é o ambiente aonde as normas jurídicas do Estado valem.
Aspectos fundamentais da relação Estado – território:
Não existe Estado sem território ( pode até haver território sem Estado, mas Estado sem território não).
O território estabelece a delimitação da ação soberana do Estado.
O território é o objeto de direitos do Estado. (dentro do território o Estado exerce as normas jurídicas).
O povo
 Diferença entre população (aspecto numérico, conjunto de pessoas que estão em um local, é só uma questão quantitativa); nação (comunidade, conjunto de pessoas, que tem uma comunhão formada por laços históricos e culturais ascentada sobre um sistema de relações de ordem objetiva). Povo (conjunto de indivíduos que através de um momento jurídico, se unem para constituir o Estado, estabelecimento com este um vínculo jurídico de caráter permanente).
Obs.: a nação precisa de um Estado para existir, por sinal podem haver nações diferentes em um mesmo território, ou mesmo nações sem território (palestinos).
O povo tem mais a ver com a questão jurídica. Uma pessoa pode nascer na Itália, mas vir para o Brasil liderar uma revolução e criar um Estado e ficar governando. Assim, ele vai pertencer ao povo, mas não da nação. No entanto, é muito raro encontrar os dois divididos. Resumidamente: população (laços numéricos); nação (laços históricos e culturais); povo ( laços jurídicos).
Finalidade
1ª classificação: 
 - Fins objetivos universais (alguns autores acham que determinados objetivos valem para todos os Estados)
 - Fins Objetivos Particulares de cada Estado ( já outros autores dizem que cada Estado tem seus fins objetivos particulares que vão depender do momento, da cultura, etc. E outros autores acreditam que Estados diferentes tem fins particulares, mas também procuram atingir alguns objetivos universais)
 - Fins subjetivos: os fins do Estado é a combinação dos fins das pessoas.
2ª classificação:
Fins Expansivos: Estados que preconizam o crescimento desmesurado do Estado a um ponto que anula o indivíduo. (ditadura).
Fins limitados: minimização do Estado principalmente no âmbito econômico. (Estados Liberais).
Fins Solidários ou relativos: as ações humanas advêm de uma solidariedade que existe no íntimo dos indivíduos, e quando ela se externaliza, passa a pertencer ás atividades essenciais do Estado, que representa as manifestações sistemáticas da vida solidária entre os indivíduo. Com isso a sociedade iria conservar, ordenar e ajudar, estas são as 3 grandes categorias do Estado. 
3ª classificação:
Fins exclusivos: O Estado busca os fins sozinho, como administração pública. P/ ex.: segurança militar do território brasileiro, vigilância sanitária.
Fins concorrentes: o Estado busca os fins junto com as empresas privadas.É a que se aproxima mais da realidade. P/ ex.: a área de saúde, educação, etc. há uma colaboração entre Estado e Particulares.
Estado e Direito
Estado:
Caráter jurídico do Estado:
Contratualista ( direitos e deveres fundamentais à coletividade): jurídica e política.
Ficcionistas.
Realistas ( Organicismo Biológico: É como se o Estado fosse uma pessoa maior, uma analogia com o organismo biológico.
 ( Científicos: Vê como organismo, mas mais ligado à ética.
Todas essas correntes acima pensam o Estado como sujeito no sentido jurídico, ou seja, o Estado não é uma essência, não é uma substancia, mas uma capacidade criada via vontade jurídica. Resumidamente, o Estado é um sujeito, mas não tem essência, se certa empresa sonega impostos, não se pode prender ela, vai se prender os responsáveis por ela. 
Max Seidel: Discorda dos que estão acima. O Estado não é sujeito de direitos e sim um objeto de direitos e uma vontade superior do povo. Ou seja, se pensar o Estado como sujeito ela teria que ter direitos como pessoa, então seria melhor tê-lo como objeto para não dar para ele uma personificação. Aí o governo preferiu tê-lo como sujeito, mas fazer uma despersonificação do mesmo. 
Caráter político do Estado: coordenar os grupos e indivíduos para certos fins, impondo os meios adequados. Para isso, deve-se considerar:
Necessidade do povo X possibilidade de atendimento ao povo. Os recursos são escassos tem que se juntar a necessidade com a possibilidade.
Indivíduos X Coletividade: deve-se considerar o direito individual, mas também atendendo as necessidades da coletividade. 
Liberdade das pessoas e organizações privadas X autoridade do Estado. Ex.: Lei seca tolheu a liberdade do individuo, usou de sua autoridade, pois acreditou que isso seria o melhor para a maioria.
Mudanças no Estado:
Ordem X Dinamismo:
O ordenamento jurídico (constituição, código civil, etc.) deve ser entendido como uma totalidade dinâmica, isto é, considerando sempre a experiência, refletindo a realidade social. As regras tem que ser dinâmicas para se adaptarem a situação da sociedade em dada época.
 No Estado adequado, a aceitação dos conflitos de opiniões e de interesses devem ser fatos normais, componentes do processo dialético.
Deve-se considerar a multiplicidade de valores que convive em qualquer meio social: segurança, crescimento econômico, equilíbrio financeiro, igualdade de oportunidades, distribuição de renda e liberdade individual.
Estado e Governo
Democracia: 
Tipos de representação: política, profissional, corporativa e institucional.
Política:
 Partidos:
Quanto à organização interna ( ?
 ( De massa (quantidade).
Quanto à organização externa ( Partido único.
 ( Bipartidarismo.
 ( Pluripartidarismo.
Quanto ao âmbito de atuação ( Vocação universal.
 ( Vocação nacional.
 ( Vocação Regional.
 ( Vocação Local.
Profissional:
Sindicatos ( Reformistas
 ( Revolucionários
Associações patronais:
 Corporativa: são aquelas que surgem naturalmente das necessidades da sociedade.
 Institucional:
Sufrágio: é um direito público do sujeito, o voto. Ele pode ser universal ( todos os indivíduos independente da raça, idade, etc.) ou restrito ( p/ ex.: quando as mulheres não podiam votar). É importante notar que não há como haver um sufrágio perfeitamente universal, deve-se enquadrar ao contexto. P/ ex.: uma criança de 5 anos não pode votar , só a partir dos 16 anos.
Sistemas Eleitorais:
Representação majoritária: certo número de candidatos onde o que tem maior número de votos ganha. ( Maioria Relativa: certo prefeito ganha a eleição mas não é com mais de 50% dos votos, p/ ex.: ganhou com 30 mil votos mas os outros prefeitos juntos ganharam mais votos, então o prefeito ganha mas não pelo maioria inteira, mas sim, pela maioria relativa.
Representação Proporcional: percentual de votos é proporcional ao percentual de vagas obtidas pelo partido. ( Quociente eleitoral: Número de votos válidos = Q.E. 
 Número de vagas
 
 ( Quociente partidário: Número de votos do partido x = Q.P (do partido x)
 Q.E.
Sendo: número de votos válidos = todos os votos – nulos e brancos 
 e Q.P. = número de vagas
Exemplo: Partido x ganhou 30 mil votos e o partido y ganhou 20 mil votos e tem 10 vagas na cidade para vereador. Logo:
Partido x ( QE= 50000 = 5000
 10
 ( QP = 30000 = 6 vagas serão para o partido x
 5000
 
 Partido y ( QE = 50000 = 5000 
 10
 ( QP = 20000 = 4 vagas para o partido y
 5000
 
 No entanto, se ao fazer os cálculos ficar faltando vagas, deve-se refazer os cálculos, assim: 
 Partido x ganhou n votos
 Partido y ganhou n votos
 Número de vagas: 10
 Se ao resolver os cálculos, os valores encontrados fossem: QPx = 6
 QPy = 3
 Deve-se resolver pelo quociente de sobra:
 QS = número válidos do partido 
 Número de vagas obtidas + 1
 
 QSx = n = n
	6+1 7
	QSy = n = n
 3+1 4
e se sobrarem 2 votos?
Partido x = t votos
Partido y = d votos
Numero de vagas= 10
QPx = 5 ( QSx = t = t
 5+1 6
QPy = 3 ( QSy = d = d
 3+1 4
Se t ganhasse as 6 vagas e d ficaria com 3, teria ainda que resolver a segunda vaga…. Assim:
QSx = t = t
 6+1 7
QSy = d = d
 3+1	4
O Estado Constitucional
Constituição Formal X Constituição Material
Separação de poderes: O poder é único, não pode ser dividido. Na verdade o que há são divisões de funções. No Estado essas funções são executivas legislativas e judiciárias. Mas na fala comum todo mundo chama poder executivo, poder legislativo e poder judiciário. Mas teoricamente está errado, não há divisão de poder, o poder é único.
Presidencialismo X Parlamentarismo:
Presidencialismo ( características:
O presidente é chefe do Estado e do governo.
A chefia do Executivo é representada por uma pessoa só.
O mandato tem prazo determinado.
O presidente tem poder de veto.
Parlamentarismo ( características:
Distinção entre chefe do Estado e do Governo. São 2 pessoas diferentes ( ex.: Inglaterra – rainha é chefe de Estado , primeiro ministro é chefe de governo).
O mandato do chefe de governo (primeiro ministro) não tem prazo determinado. Depende da composição do governo. Se a chefe de Estado quiser e for conveniente o primeiro ministro pode ficar até cansar.
Possibilidade de dissolução do parlamento: o 1º ministro pode dissolver o parlamento e convocar novas eleições. O 1º ministro. Caso encontre problema para governar pode pedir para sair ou convocar novas eleições, mas para fazer isso ele tem que se garantir muito, pra ser reeleito por um novo parlamento escolhido pelo povo. No caso, o 1º ministro quando tiver encrencado pode usar a desculpa de que o parlamento é que ta ruim e então dissolve o parlamento e convoca novas eleições.
Constituição: 
Constituição material (ou sociológica): Questões econômicas, políticas e ideológicas.
Constituição Substancial: Normas que tratam da forma do Estado,forma de governo, modo de aquisição e manutenção de poder e os limites de atuação do poder.
Constituição Formal: É o oposto dos que estão acima. É a forma da constituição. É um conjunto de normas legislativas constitucionais que se distingue das normas não constitucionais, por serem produzidas por um processo legislativo mais complexo, mais solene (assembléia constituinte, quorum especial).
Obs.: as constituições material e substancial fazem parte da essência da constituição.
Classificação das constituições:
Quanto á forma:
	- Escrita
	- Consuetudinária
2. Quanto á origem:
	- Promulgado: deriva de assembléia constituinte, eleita pelo povo, democracia.
	- Outorgado: Quando há uma imposição da norma, ditadura.
3. Quanto á extensão da matéria:
	- Sintética ou concisa: tem reduzido o número de normas. Estabelece os princípios gerais, as regras que norteiam a organização estatal e a forma e os limites do exercício do poder.
	- Analítica ou prolixa: trata de matérias que não são substancialmente constitucionais. Estabelece programas que precisam ser regulamentados. 
4. Quanto á mutabilidade: 
	- Rígida: só pode ser alterada via procedimentos formais especiais, ou seja, mais complexo do que o das leis consuetudinárias.
	- Flexíveis: As normas podem ser alteradas pelo mesmo procedimento das leis ordinárias (leis que estão abaixo da constituição: código civil, código penal, etc.).
	- Semi-rígida: uma parte é rígida e outra é flexível.
( Classificação da constituição brasileira de 1988:
	- Escrita
	- Promulgada ( é feita de baixo pra cima, visa primeiro aos interesses do povo).
	- Analítica
	- Rígida 
Os 5 principais princípios da constituição:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Administração Pública
Sentido do vocábulo administração pública: 
Formal (subjetivo): pessoas jurídicas; órgãos públicos; agentes públicos.
Material (objetivo): é a natureza das atividades exercidas pelos sujeitos. É a própria função administrativa, exercida predominantemente pelo poder executivo.
Pondo em prática: na UFPE, a UFPE é a pessoa jurídica, e o CCSA é o órgão público. E o professor é o agente público, aí a aula que ele dá é o material. 
Divisão da adm. Pública:
Administração direta: o presidente se utiliza dos ministérios para desconcentrar o poder, o que ajuda ele a administrar.
Administração indireta: outra pessoa jurídica. É aqui que entra as empresas estatais e as autarquias há uma descentralização.
Regimes jurídicos da adm. Pública:
Regime jurídico público: a adm. Pública que está sob esse regime tem certas prerrogativas.
Regime jurídico privado: menos prerrogativas.
Princípios da adm. Pública:
Legalidade: A adm. Pública só pode fazer o que a lei permite, não existe autonomia da vontade. Só faz o que é permitido em lei.
Supremacia do interesse público sobre o interesse privado: O interesse público é superior ao interesse privado. Há indisponibilidade do interesse público. O servidor não pode querer ou não querer alguma coisa, ele não tem essa autonomia para impor sua vontade.
Impessoalidade: 
	- Em relação aos administrados ( da adm. Pública para os particulares) Não pode haver privilégios entre um e outro.
	- Em relação á própria adm. Pública ( dos particulares para a adm. Publica) Quem responde pelo servidor público é o órgão. Se você for tratado mal por algum professor, você não entra na justiça com o nome do professor, mas com o nome do órgão.
4. Presunção de legitimidade e veracidade:
Parte-se do pressuposto de que o que a adm pública faz é certo, é verdadeiro. Mas isso não é absoluto, pois pode acontecer que o servidor público erre. Mas se houver esta suspeita, tem que se provar que a adm. Publica está errada.
5. Especialidade:
Permite que o governo especialize suas atividades. Permite descentralizar suas atividades. Ou seja, abre espaço para a adm. Indireta ( empresas estatais e autarquias). O principio da especialidade justifica a existência da adm. Indireta.
6. Controle ou tutela
A administração direta fiscaliza a adm. Indireta segundo este principio. Ex.: O ministério da educação fiscaliza as universidades federais. 
7. Autotutela ou autocontrole
A adm. Publica exerce controle sobre seus próprios atos, podendo anulá-los ou revogá-los. Ou seja, a própria adm. Direta se fiscaliza, assim como a adm indireta.
8. Hierarquia
Coordenação e subordinação. Coordenação está no mesmo nível hierárquico, ex.: 2 servidores do mesmo setor, o secretário de turismo e os secretário de ciência e tecnologia são ligados por uma relação de coordenação; subordinação existe quando há diferentes níveis hierárquicos.
9. Continuidade do serviço público:
O serviço público, segundo o principio, não deve parar.
10. Publicidade
Todos os atos praticados pela adm. Publica devem ser possíveis de ampla divulgação, ressalvando as hipóteses de sigilo previsto em lei.
11. Moralidade Administrativa: 
Honestidade dentro da adm. Publica. É o principio mais difícil de se identificar, pois é muito abstrato, e um servidor pode usar da legalidade mas ao mesmo tempo ta fazendo algo de má fé. P/ ex.: um chefe não gosta de certo servidor e por isso, manda-o trabalhar em Roraima, é um ato legal, mas é de má fé. 
12. Proporcionalidade: 
Uma medida pública, tem que ter uma proporção adequada entre os meios que emprega e os fins que deseja alcançar, ou seja, é a adequação entre os meios e os fins de um ato público.
13. Razoabilidade:
Uma medida tem que ser oportuna, conveniente (sem causar constrangimentos desnecessários) e proporcional. A proporcionalidade é um subconjunto da razoabilidade.
14. Motivação (justificação)
Todo ato público tem que ser justificado. A adm pública deve indicar os fundamentos de fato e de direito de suas decisões públicas.
15. Eficiência
Abarca 2 características: o modo de atuação do agente público e o modo de organizar, estruturar e disciplinar a adm. Pública. No primeiro, ele tem que buscar ser o mais eficiente possível, diante dos bloqueios da adm. Pública. E no 2º, diz que a organização deve estar feita da melhor forma possível.
16. Segurança Jurídica:
Esse principio veda a aplica;cão retroativa da nova interpretação da lei para situações reconhecidas e já consolidadas anteriormente.
Administração Indireta X Administração Direta
Administração direta do Estado (advém da desconcentração): 
São todos os órgãos integrantes das pessoas jurídicas políticas (ou seja, na são qualquer pessoa jurídica, tem que ser política, ex.: União, estados membros, municípios e distrito federal) que são as pessoas as quais a lei confere o exercício das funções administrativas, ex.: ministérios, delegacias, postos de saúde.
Administração indireta (advém da descentralização): 
A adm. Pública opta ás vezes, por transferir a execução de determinada atividade pública á pessoas jurídicas autônomas, que são:
Autarquias
Empresas Estatais ( Empresas Públicas
 ( Sociedades de economia mista
Fundações Públicas ( de direito público
 ( de direito Privado
Autarquias:
Caracterísitcas:
Criação e extinção por lei: só pode ser criada ou extinta por lei, nem o presidente pode, do nada, acabar com uma autarquia.
Está sujeita ao regime jurídico público
Capacidade de auto-administração
Especialização dos fins ou atividades públicas descentralizadas. É criada para desempenhar determinadas atividades, determinados fins específicos.
Sujeição a controle
Dirigentes sujeitos a mandado se segurança. Um processo posto na justiça é em nome da autarquia, não dos particulares.
É regida pela lei 8666/93 nos casos de licitações e contratos (que é o nome da lei).
Relação da autarquia com a pessoa jurídica politica que a criou:
A autarquia é controla pela pessoa jurídica política que a criou, no entanto ela tem o direito de exercer a função para a qual foi criada, podendo opor-se a interferências indevidas. Ou seja, a pessoa jurídica política que criou a autarquia controla ela, mas ela pode se opor afazer algo que não condiz com as suas funções. Agora, ela é fiscalizada periodicamente para ver se ela está fazendo aquilo para que foi destinada.
Relação da autarquia com os particulares.
A autarquia tem que tratar os particulares de forma impessoal, e o particular tem que ver a autarquia como a própria adm. Publica.
Empresas Estatais:
São aquelas organizações em que o Estado obtêm a maioria das ações e o regime jurídico é privado. (por isso é diferente das autarquias. As autarquias tem privilégios que as empresas estatais não tem).
Empresas públicas: é uma organização unipessoal, ou seja, patrimônio próprio e capital exclusivo do Estado. Ex.: caixa econômica federal, correios, etc.
Sociedades de economia mista: São organizações em que há colaboração entre Estado e particulares. O Estado tem mais de 50% das ações com direito a voto. Ex.: banco do brasil, petrobras, eletrobrás.
Empresas Públicas X sociedades de economia mista.
Traços comuns:
Criação, organização e extinção por lei.
Personalidade jurídica de direito privado.
Sujeição ao controle estatal
Derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito publico. Um pedaço é privado, outro pedaço é publico (regime híbrido)
Vinculação aos fins definidos na sua lei de criação.
Desempenham atividades econômicas ou atividades de mercado.
Traços distintos:
(Quanto a forma de organização
Toda sociedade de economia mista tem que ser anônima (S.A.)
A empresa publica pode assumir qualquer forma admitida em direito.
( Quanto a composição de capital
Sociedade de economia mista = capital publico + capital privado. Embora o capital publico seja mais do que 50%.
Empresas publicas: capital exclusivamente publico.
Fundações (numa fundação, os bens e o patrimônio são mais importantes do que as pessoas).
Características de qualquer fundação instituída pelo poder publico:
Dotação Patrimonial
Personalidade Jurídica instituída por lei
Desempenham atividades sociais atribuídas ao Estado. Diferente das autarquias que não fazem atividade social contraria ao mercado.
Capacidade de auto-administração.
Sujeita a tutela.
Criação e extinção por lei. (igual a autarquia)
Aplicação da lei 8666/93 (licitação e contratos).
Exigências de organização publica na matéria de finanças.
Imunidade tributaria, referente ao imposto sob patrimônio, á renda ou serviços vinculados ás suas finalidades ou as delas decorrentes. (Qualquer coisa, atividade ligada a fundação está livre de tributação)
Características das fundações de direito publico
Todas as anteriores, mais:
Presunção de veracidade e executoriedade dos atos (qualquer ato feito pela fundação, assim como a autarquia,é tido como verdadeiro).
Inexigibilidade de inscrição de seus atos constitutivos no registro civil de pessoa jurídica. Não precisa fazer inscrição na junta comercial, como toda empresa precisa fazer para abrir. Por isso, assim como a autarquia, não tem CNPJ, tem um numero de inscrição.
Impenhorabilidade dos bens: não pode penhorar (dar um bem em troca de dinheiro emprestado para pagar depois) os bens. E sujeição a processo especial de execução (mesmo que a fundação esteja com dividas e tal, ela não será prejudicada, terá benefícios para sanar a divida.
Serviço Público
Em sentido amplo, todos os bens e serviços que o Estado tem responsabilidade de ofertar para a satisfação das necessidades da sociedade. Qualquer atividade publica que serve ao interesse publico.
Em sentido estrito (comente as atividade publicas feitas para servidores públicos): atividade exercida pela própria adm. Publica. É aquilo que é realmente feito por ser serviço publico. Ex.: no sentido amplo, tanto os hospitais públicos quanto os privados estão prestando serviço publico de saúde. Mas em sentido estrito seriam so os hospitais públicos.
( Princípios do serviço publico:
Continuidade do serviço publico (n pode parar)
Mutabilidade do regime jurídico: os servidores públicos, os usuários do serviço publico e os contratados pela adm. Publica, não tem direito adquirido á manutenção de um regime jurídico.
Igualdade dos usuários
Classificação dos serviços públicos:
Quanto ao sujeito
 ( Próprios: necessidade coletiva satisfeita pelo Estado
 ( Impróprios: necessidade coletiva satisfeita pelo privado.
Quanto ao objeto
( Serviços administrativos: necessidades internas de organização e preparação dos serviços prestados.
( Serviços comerciais ou industriais: a administração exerce para atender as necessidades coletivas de ordem economica.
( serviços sociais: atende as necessidades coletivas essenciais (ex.: educação, saúde, etc.)
Quanto a maneira de satisfazer o interesse geral:
Uti Singuli – Utilidade singular – satisfação individual e direitos dos indivíduos, ex.: serviços de transporte coletivo.
Uti Universi – Utilidade Universal – Satisfação coletiva e indireta do cidadão, ex.: serviços diplomáticos, serviços militares, etc.
Qaunto á essencialidade:
Originários: São os serviços públicos que são considerados essenciais pelo Estado.
Derivados: São os serviços públicos que não são considerados essenciais pelo Estado.
Quanto a exclusividade
Exclusivos: serviços que só o Estado oferece
Não Exclusivos: serviços que o Estado não oferece
Licitação
Processo pelo qual a administração publica adquire bens ou serviços, ou se desfaz de algum bem (licitação maior lance – leilão).
Princípios:
igualdade: Visa assegurar igualdade de direitos á todos os interessados em contratar com a adm publica. Veda o estabelecimento de condições que impliquem preferência em favor de determinados licitantes em detrimento dos demais.
Legalidade: Todas as fases da licitação estão elecandas na lei 8666/93 de modo que o licitante que se sinta lesado pela inobservância da norma pode impugnar judicialmente o procedimento.
Impessoalidade: A adm. Deve pautar-se por critérios objetivos (procurar o mínimo de subjetividade possível, evitando roubos)
Moralidade: o comportamento da adm publica deve ser não apenas licito, mas consoante com a moral, os bons costumes, as regras de boa adm, os princípios da justiça, da equidade e a idéia de honestidade.
Publicidade: divulgação da licitação para conhecimento da sociedade, de modo que os interessado possam se isncrever.
Vinculação ao instrumento convocativo: todo procedimento tem que ser feito de acordo com o edital ou carta convite (tem que acontecer exatamente como está no edital).
Julgamento objetivo: O julgamento das propostas tem quer ser feito de acordo com os critérios fixados no edital ou carta convite.
Adjudicação compulsória: Atribuição do objeto de licitação ao vencedor.
Ampla defesa: direito do licitante de se defender de qualquer ato administrativo em que se sinta prejudicado.
Tipos de licitação:
Menor preço ( ex.: cante, papel, etc.
Melhor técnica ( serviço de limpeza
Técnica e preço
Maior Lance ( quando o individuo dar o maior lance. Só serve para leilão.
Modalidade de Licitação:
Concorrência: Realiza-se ampla publicidade e universalidade. Ou seja, publicação em diário oficial em jornal de grande circulação (ampla publicidade) e possibilidade de participação de todos os interessados que comprovem qualificação.
( fases da concorrência:
edital: Ato pelo qual a adm divulga a abertura de concorrência, fixa os requisitos para a participação, define o objeto e as condições básicas do contrato e conclama todos os interessados a apresentarem suas propostas. Prazo: 30 dias no mínimo de antecedência (menor preço)
 45 dias no mínimo de antecedência (melhor técnica, técnica e preço, ou empreitada integral).
b) habilitação: São abertos os envelopes entregues pelos licitantes com os documentos exigidos pelo edital. A adm publica verá as empresas qualificadas. É nessa fase que se vai comunicar quem pode e quem não pode participar da concorrência.
- habilitação jurídica: a empresa tem que estar bem constituída na junta comercial, se ela está regular, etc.
- qualificação técnica e financeira
- regularidade fiscal
- regularidade trabalhista: aempresa não pode ter trabalho noturno, perigoso ou insalubre para menores de 18 anos, e não pode ter nenhum trabalho com menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz para maiores de 14 anos.
c) Classificação: fase em que a adm publica ordenara as propostas.
d) homologação: É a aprovação do procedimento por autoridade superior a comissão de licitação. Verificar-se-á a legalidade do procedimento se tudo estiver em ordem, a autoridade superior homologará o procedimento, senão se saneará ou anular-se-á o procedimento.
e) Adjudicação: a autoridade superior que homologou também atribuirá ao vencedor o objeto da licitação.
- conseqüências da adjudicação:
 1. direito do adjudicatário (quem ganhou) de contratar com a administração publica.
2. Vinculação do adjudicatário (quem ganhou) todos os encargos estabelecidos no edital e prometidos em sua proposta.
3. sujeição do adjudicatário a todas as penalidades previstas se não assinar o contrato no prazo e nas condições estabelecidas.
4. Impedimento da adm publica de contratar com qualquer um que não seja o adjudicatário, a não ser que este desista.
5. Liberação dos licitantes vencidos dos encargos da licitação. Se houver desistência e o 2º lugar assumir, ele não precisa cumprir tudo que está no edital, está liberado dessa obrigação uma vez que não foi o 1º. Por isso, geralmente se faz outra licitação.
2)Tomada de Preços:
Realiza-se entre interessados previamente acadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o 3º dia anterior a data do recebimento das propostas, observada a qualificação. O registro cadastral deve ser mantido pelos órgãos e entidades que realizam freqüentes licitações. A empresa recebe o certificado de registro cadastral, com validade de até 1 ano.
( etapas para a tomada de preços:
Previamente cadastrados:
habilitação
edital
classificação
homologação
adjudicação
obs: 2 e 3 quem faz é uma comissão de licitação
 4 e 5 quem faz é o autor superior
Não cadastrados:
edital
habilitação
classificação
homologação
adjudicação
 obs: 1,2,3 quem faz é uma comissão de licitação
 4 e 5 quem faz é o autor superior
prazo: o edital deve ser publicado com no mínimo 15 dias de antecedência da data de entrega das propostas.
Obs.: se o tipo de licitação for:
melhor técnica
técnica e preço
os contratos celebrados sob o regime de empreitada integral.
Então, o prazo é de no mínimo 30 dias de antecedência da data de entrega das propostas.
3)Convite:
Modalidade em que a administração convida empresas do ramo do objeto da licitação. Pode participar interessados não convidados, desde que estejam cadastrados e se manifestem com antecedência de no mínimo 24 hrs da apresentação das propostas.
Fases:
carta convite (no lugar do edital): comunicação por escrito a no mínimo 3 possiveis interessados, cadastrados ou não, no prazo mínimo de 5 dias úteis de antecedência de apresentação das propostas. Deve-se afixar, em local apropriado, copia da carta convite, e é facultada a publicação em diário oficial.
Classificação 
Homologação
Adjudicação
Obs.: não é necessário nem obrigatório (mas não é proibido) haver uma comissão de licitação para fazer o convite. O mesmo é feito por um servidor competente, designado pelo órgão.
 4)Concurso: 
Realizado para escolher trabalho técnico, cientifico ou artisitico, mediante instituição de premio ou remuneração aos vendedores. (ex.: concursos de monografias) Não há procedimento especial, a única exigência que se faz é que o edital e a classificação tem que ter.
O edital deve ser publicado com no mínimo 45 dias de antecedência da apresentação das propostas. O edital deve conter: 
a) as qualificações exigidas dos participantes.
b) as diretrizes do trabalho
c) as condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos.
Leilão:
Modalidade em que a adm publica aliena bens moveis inalienáveis a administração, ou produtos apreendidos ou penhorados. Aliena-se também bens imóveis previstos no art. 19 da lei 8666/93. Em qualquer das hipóteses leva o bem quem der o maior lance.
Procedimento: não há procedimento especifico. Pode ser feito por leiloeiro oficial ou servidor publico designado pela administração. É obrigatório o edital que tem que ser divulgado 15 dias antes da data do leilão (no minimo).
Pregão:
É feita através de uma medida provisória, mas é uma modalidade.
Licitação para bens e serviços comuns (promovida qualquer que seja o valor de contratação) em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sua seção publica.
Procedimento:
Fases: interna e externa
Edital
Julgamento 
Classificação
(faz-se uma seção publica). O critério utilizado (ou o tipo de licitação) é o de menor preço. O que não impede que sejam analisados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital.
Contratos Administrativos
Definição: são contratos sob o regime de direito publico
Caracateristicas:
acordo voluntário em que as partes, reciprocamente condicionantes e condicionadas, coexistem no tempo (as 2 partes wsão obrigadasd a fazer algumas coisas e tem direitos).
Os interesses e finalidades das partes são contraditórios e opostos.
Criação de direitos e obrigações recíprocos para as partes
Características exclusivas dos contratos administrativos:
presença da adm publica como Poder publico em 1 das partes
finalidade publica
obediência á forma prescrita em lei
Procedimento legal: autorização legislativa para fazer o contrato, avaliação, motivação (justificativa), orçamento, licitação.
Natureza de contrato de adesão: clausulas unilaterais (o contrato de adesão é aquele me que 1 das partes redige todo o contrato, e o outro aceita. Ex.: plano de saude).
Natureza intuitu persona (ou natureza pessoal): o contrato é celebrado em razão de condições pessoais do contratado.
Presença de clausulas exorbitantes, clausulas que dão privilégios a uma das partes, no caso a adm publica, já que ela é superior á adm privada.
Mutabilidade: Modificação do contrato pelo governo.
 alea administrativa (fato do príncipe (presidente) ou fato de adm (adm. superior manda))
 Alea ordinária (risco empresarial, ex.: má adm.)
 alea econômica (riscos da economia, ex.: crise dos EUA agora).
Alea=risco
Principais modalidades de contrato administrativo
contrato de concessão: contrato adm pelo qual a adm publica confere ao particular a execução remunerada de serviço publico ou de obra publica ou de uso do bem publico para que o explore por suaconta e rusco e nas conduções contratuais ( a privatização surgiu dentro dessa filosofia)
contrato de concessão de serviço publico: a adm transcreve a execução de um serviço publico a um particular, que se remunerará por tarifas cobrada aos usuários
contrato de concessão de obra publica: a adm delega a execução e a exploração de uma obra publica a um particular, que se remunera via cobrança de tarifa aos usuários (ex.: uma empresa ajeita uma via e cobra pedagio).
Contrato de concessão de uso de bem publico: se destina a outorgar ao particular a faculdade de uso privativo de um bem publico conforme a destinação normal deste bem.
Contrato de compra ou fornecimento: é o contrato por meio do qual a adm adquire bens para a realização de suas obras ou para dar continuidade aos seus serviços.
Contrato de obra publica: contrato por meio do qual a própria adm publica (através de seus órgãos ou entidades) realiza, por execução direta ou indireta, uma reforma, uma recuperação ou uma ampliação de imóvel publico ou destinado ao serviço publico (é feito pela própria adm publica, as 2 partes são da adm publica, por isso é diferente do contrato de concessão de serviço publico, que é empresa publica e privada).
Contrato de prestação de serviço: tem por finalidade um atividade prestada á adm publica para que ela dê continuidade aos seus serviços,ou atenda ás necessidades da população (particular com adm publica. Ex.: zeladores, limpeza da UFPE).
Contrato de gestão: instrumento firmando entre entidades da adm publica ou entre entidades da adm publica com organizações sociais, com vistas á formação de parcerias entre as partes, para fomento e execução. Relativas ás áreas de ensino, pesquisa cientifica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
Convenio: é o contrato entre o poder publico e entidades publicas ou privadas para realização de objetivos de interesses comuns, via mutua colaboração.
Consorcio administrativo: acordo entre 2 ou mais pessoas jurídicas de mesma natureza e mesmo nível de governo, ou seja:
Adm direta ----------- adm direta
Adm indireta---------adm indireta
E tem que ser do mesmo nível. O único poder no Brasil que não pode te ro mesmo nível é a União, ou seja, governo federal, o consorcio adm pode ser feito entre prefeituras por exemplo, mas entre a união não.
Bens Públicos: bens que pertencem á adm. Pública
Classificação:
Bens públicos de uso comum do povo: aqueles bens de uso comum do povo. Ex.: mares, estradas.
Bens públicos de uso especial: bens destinados ao serviço da administração pública. Ex.: edifícios que a adm. Publica utiliza.
Bens públicos dominicais: são os bens disponíveis (os únicos regidos por direito privado). Ex.: utensílios de valor pequeno que podem ser vendidos pela adm. Publica.
Modalidades: 
Bens de domínio publico do Estado (bens afetados – que estão sob o regime jurídico de direito público).
São bens afetados a um fim publico, ao quais se compreende os de uso comum do povo e os de uso especial. Não podem ter qualquer relação jurídica regida pelo direito privado, só se for desafetado (o bem pode ser desafetado e passa a ser regido pelo regime de direito privado).
*Não é absoluto porque pode haver o procedimento de desafetação. 
Bens de domínio privado do Estado (bens desafetados- que estão sob o regime de direito privado).
São bens que constituem o patrimônio da União, dos Estados e municípios, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades. ( regime de direito privado, parcialmente derrogado pelo direito publico). Lembrando que, como todo bem público de direito privado, é parcialmente derrogado pelo direito público.
Alienação: 
Os bens de domínio publico são inalienáveis (não podem ser vendidos, a não ser que sejam desafetados), mas podem ser transferidos entre pessoas de direito publico. Ex.: a UFPE pode doar um computador para uma escola pública, mas não para uma privada.
Os bens de domínio privado podem ser alienados via direito privado, ou podem ser transferidos via direito público. Mesmo para alienar o direito privado, tem que se ter o interesse público. 
Uso do bem publico por particular:
Uso normal: é o que se exerce em conformidade com a destinação principal do bem, ou seja, bens que são utilizados para finalidade que foram criados. Ex.: a sala de aula foi feita para ter aulas.
Uso anormal: é o que se exerce com finalidade diferente da qual o bem foi destinado. Ex.: fechar a rua para o carnaval.
Uso comum: é o que se exerce em igualdade de condições, por todos os membros da coletividade.
( Uso comum ordinário: é aberto a todos, sem distinção, sem exigência de licença nem autorização e sem contrapartida pecuniária (não precisa pagar). ex.: praia.
( Uso comum extraordinário: está sujeito a restrições. Necessita de outorga administrativa ou é limitado a certos usuários ou exige remuneração. Ex.: andar de ônibus.
Uso privativo: é o uso que a administração confere mediante título jurídico individual à pessoa física ou jurídica, publica ou privada, para que o exerça com exclusividade. Ou seja, a adm pública pode conceder para alguma pessoa física ou jurídica um bem para este usar.
Título jurídico individual (todos são da adm. Publica para autorizar algo para o interesse privado): é um instrumento pelo qual a adm. Publica outorga o uso e estabelece as condições em que será exercido. Pode ser público (obrigatório para bens de domínio publico): autorização; permissão; concessão. E pode ser privado (para bens de domínio privado): locação; arrendamento; comodato (quando divide-se o direito de uso de certo bem). 
Obs.: Esses títulos jurídicos individuais públicos são os chamados instrumentos de outorga do uso privativo.
Estabelecendo uma escala hierárquica, os títulos jurídicos individuais públicos podem ser:
1º) Autorização
2º) Permissão
3º) Concessão
A autorização é a menos complexa, ou seja, tem maior precariedade e a concessão é a mais complexa e menos precária.
Autorização: É o ato adminsitrativo, unilateral, discricionário gratuito ou oneroso (pago ou não) pelo qual a administração consente, a título precario, que o particular se utilize do bem publico com exclusividade para fins de interesse privado. Tem caráter transitório em geral, atribui menores poderes e garantias ao usuário, dispensa licitação e autorização em lei, não cria para o utente (usuario) o dever de usar, mas a faculdade de usar, pode ser simples (sem prazo) ou qualificada (com prazo). O que distingue dos outros é que ela é para bens privados.
Permissão: Ato unilateral, discricionário, precário, gratuito ou oneroso pelo qual a adm publica permite a utilização privativa de bem publico para fins públicos. O permissionário (que pede a permissão) é obrigado a usar o bem para o fim fixado. Senão, pode ser retirada a permissão.
Concessão: Contrato administrativo pelo qual a adm. Publica concede ao particular a utilização privativa de bem publico para que a exerça conforme a sua destinação. Sua natureza é de contrato de direito publico sinalogmático (significa que tem direitos e deveres) onerosos ou gratuitos e intuitu persona (contrato que leva em consideração as características pessoais). A concessão tem prazo fixo. O individuo é obrigado a utilizar, não é facultada. Também é para fins públicos.
Formação do patrimônio publico
Trata-se da aquisição de bens pelo poder publico. 
Aquisições regidas pelo direito privado. Ex.: compras, recebimento de doações, uso capião, herança, etc.
Aquisições regidas pelo direito publico. Ex.: desapropriação, requisição de coisas moveis consumíveis, aquisição por força de lei ou de processo judicial de execução, investidura. 
( Bens públicos em espécie:
Terrenos reservados (rio): são os que são banhados pelas correntes dos rios navegáveis ( fora do alcance das marés). Vão até 15m para a parte da terra, contados do ponto médio das enchentes ordinárias. Se os rios forem não navegáveis, conta-se 10m. Podem ser de uso comum, de particulares ou dominical.
Terrenos de marinha (mar): compreendem 33m do preamar médio ( media entre maré alta e baixa). São bem dominicais sujeitos a (?) (taxa para quem mora na beira-mar pagar a mais).
Terras tradicionalmente ocupadas por índios: pertencem a União, mas os índios tem direito a posse permanente. São bens públicos de uso especial. (posse= é pra quem está usufruindo no momento).
Terras devolutas (vazio,desocupado) – São terras não utilizadas pelo poder público nem pelo particular. São bens dominicais (pode ser negociado no mercado). As terras devolutas indispensáveis á defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicaçÃo e á preservação ambiental pertencem a união.
Faixa de fronteira: compreende 150 metros da linha de fronteira. Existem terras particulares nesta faixa, mas estão sujeitas a restrições.
Ilhas: as ilhas podem pertencer á união aos estados membros ou particulares.
Águas: podem ser públicas ou particulares ( se tiver dentro de terreno particular. Mas tem restrições, não pode por exemplo para o escoamento de um rio porque está na sua propriedade).
Domínio das águas:
Águas Públicas: lagos, rios ou quaisquer correntes de água em terrenos da União, ou que banham mais de um estado, ou que sirvam de limite com outros países, ou se estenda a territórios estrangeiros, ou deles provenham; bem como osterrenos marginais, praias fluviais ou mar territorial, pertencem á União.
Se forem águas superficiais ou subterrâneas fluentes, emergentes, ou em deposito (ressalvadas as provenientes de obras da união) pertencem ao Estado-membro. 
( tudo que pertence à União é do Estado a que pertence.
Minas e Jazidas:
Jazidas: massa individualizada de substancia mineral ou fóssil, aflorando a superfície ou existente no interior da terra e que tenha valor econômico.
Minas: jazida em lavra (exploração).
Propriedade das Minas e Jazidas:
Pertencem á união, mas ao proprietário da terra, é assegurada participação dos resultados da lavra na forma e no valor que dispuser a lei.
Orçamento Público
Conceito: Lei que contempla a previsão de receitas e despesas programando a vida econômica e financeira do Estado, por um certo período.(conceito moderno).
Características: é um instrumento de planejamento dinâmico, que leva em conta passado, presente e projeções para o futuro.(característica principal).
Aspectos:
- Político: é autorizado pelo parlamento
- Econômico: é um instrumento de atuação do Estado no domínio econômico, através de aumento ou diminuição dos gastos públicos.
- Técnico: é uma classificação clara, metódica e racional da receita e da despesa.
Tipos de Orçamento: 
- Orçamento desempenho ( é o mais arcaico): ênfase dos resultados. (ta mais preocupado com o resultado).
- Orçamento programa (ta mais preocupado com o processo): instrumento de planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades que o governo pretende realizar, além de estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados, oferecendo maior transparência dos gastos públicos.
- Orçamento Base-zero: técnica de elaboração do orçamento programa, abrangendo: análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas, todos os programas devem ser justificado a cada ciclo orçamentário; criação de alternativas para facilitar a escala de prioridades a serem consideradas para o próximo exercício financeiro.
- Orçamento Participativo (a população participa mas o governo só leva em consideração o que ele quer): participação direta e efetiva da comunidade na elaboração da proposta orçamentária do governo. Contudo, a iniciativa formal das leis orçamentárias é privativa do chefe do executivo (prefeitos, governadores), de sorte que ele não é obrigado a seguir as sugestões da população. 
Princípios Orçamentários
Legalidade: indisponibilidade das receitas e despesas publicas. O administrador publico deve gastar para atender ao interesse publico. 
Universalidade: o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas da adm. Publica. Exceções:
Tributo criado após a aprovação do orçamento e cobrado antes do inicio do próximo exercício financeiro.
Receitas e despesas operacionais das empresas estatais.(publicas ou sociedade de economia mista).
Receitas extra-orçamentarias: operações de credito por antecipação de receita, emissões de papel moeda, outras entradas compensatórias no ativo e no passivo financeiro.
Orçamento-bruto: todas as receitas e despesas constarão na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Unidade: harmonia entre PPA (plano publico atual), LDO (lei de diretrizes orçamentarias) e a LOA (lei orçamentária anual).
Anualidade: obrigatoriedade e um novo orçamento a cada ano ou a cada período de 12 meses.
Precedência ou anterioridade: a aprovação do orçamento deve ocorrer antes do exercício financeiro a que se refere.
Exclusividade: o orçamento só pode tratar de materia atinente (relativo) a receita e a despesa.
Especificação, especialização ou discriminação: o orçamento não consignará dotações globais para atender ás despesas, ou seja, tudo tem que ser discriminado. Deve-se informar onde o recurso vai ser empregado e de onde vem.
Não afetação da receita de impostos: os impostos não estão vinculados a nenhum órgão especifico.
 Proibição do estorno de verbas: são proibidos a transposição, o remanejamento, ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, bem como a utilização dos recursos do orçamento fiscal e da seguridade social para suprir necessidades ou cobrir déficit (dividas) de empresas, fundações ou fundos. Isso tudo, é permitido se houver autorização legislativa.
Equilíbrio orçamentário: receita=despesa
Programação: o orçamento deve selecionar os programas de trabalho do governo enfatizando asa metas e os objetivos. Metas são os meios para se alcançar o objetivo maior.
Publicidade ou transparência: o poder executivo publicará até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. A lei de responsabilidade fiscal dá maior transparência ao orçamento publico no Brasil (não se pode gastar mais do que se pode pagar na sua gestão, não deixar dividas para o próximo gestor).
Ciclo Orçamentário
Todo processo que o dinheiro publico tem que passar.
1º passo) Elaboração (competência exclusiva do chefe do executivo-prefeito,governador,presidente): estudos preliminares em que são estabelecidas as metas, as prioridades, a definição de programas, a definição de obras e as estimativas das receitas. Se for orçamento participativo inclui as discussões com a população. 
2º passo) Apreciação e votação: é feita pelo legislativo, podendo este aprovar integralmente, fazer emendas à proposta, ou rejeitar a proposta de orçamento.
3º passo) Execução: também é feita pelo executivo. Com a publicação da lei orçamentária o executivo terá 30 dias para estabelecer, via decreto, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
4º passo) Controle: é feito principalmente pelo legislativo e tribunal de contas (órgão auxiliar do legislativo). Cabe aos órgãos de controle apreciar e julgar se os recursos estão sendo aplicados conforme a lei orçamentária.
Leis Orçamentárias
PPA – Plano Plurianual:
Vigência: 4 anos
Conteúdo principal: fixa, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas do governo para: despesas de capital e despesas correntes relacionadas, e programa de duração continuada 
Quando da elaboração do PPA deve-se buscar atenuar as desigualdades regionais 
O PPA serve de parâmetro para o LDO; a LOA e demais planos. (ou seja, todos os planos orçamentários devem se basear na PPA) 
Qualquer investimento do governo, cuja execução ultrapasse 1 ano, deve estar previsto em PPA 
O projeto de lei do PPA é de iniciativa privativa e vinculada ao chefe do executivo, como também os outros planos 
Prazo (tempo que o executivo tem para mandar para o legislativo julgar e aprovar): a União tem até 31/08 do primeiro ano do exercício financeiro do mandato do presidente para mandar para o legislativo. Nos estados e municípios, depende de cada um, aqui se trata da questão federal, no caso de PE o governador tem que mandar até 01/08. Então um plano que necessita de mais de 2 anos vai estar no PPA, não do LDO, nem no LOA, pois estes so duram 1 ano.
LDO- Lei de Diretrizes Orçamentárias:
É orientada pela PPA e orienta a LOA.
Estabelece as metas e prioridades da administração incluindo as despesas de capital para o próximo exercício incluindo as despesas de capital para o próximo exercício.
Dispõe sobre as alterações da legislação tributária. Qualquer modificação na legislação tributaria tem que ta especificado na LDO, assim como qualquer mudança tributária (ex.: CPMF tanto quando foi criada como quando foi extinta).
Fixa a política de aplicação das agencias financeiras oficiais de fomento (financiamento, ex.: banco do brasil,BNDES,etc.).
Autoriza a concessão de qualquer vantagem, aumento de remuneração de servidores, criação de cargos, empregos, funções ou alteração da estrutura da carreira pública, bem como a admissão e contratação de pessoal a qualquer titulo (servidor, funcionário efetivo, substituto) da adm. Publica. 
Prazo de envio: a União tem até 15/04 para mandar a LDO. Estados e municípios, depende de cada um.
LOA- Lei Orçamentáriaanual
É orientada pela PPA e pela LDO.
Se subdivide em:
Orçamento de investimento: é o orçamento das empresas em que o poder publico detém a maioria do capital social com direito a voto. É o orçamento das empresas estatais.
É o orçamento da seguridade social: saúde, previdência social e assistência social. Abrange todas as entidades e órgãos, da adm direta ou indireta, vinculados á seguridade social, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder publico.
Orçamento fiscal (OF): é o orçamento de toda adm publica direta e indireta excluindo as questões relativas aos orçamentos anteriores, ou seja, todos os gastos da adm. Publica que não estão na letra a) nem na b), ta na c).
O orçamento fiscal e o orçamento de investimento compatibilizado com o PPA tem o objetivo de diminuir as desigualdades entre as regiões.
A LOA fixa as despesas e estima as receitas.
O governo só pode iniciar o programa ou projeto se autorizados na LOA.
A LOA pode autorizar abertura de créditos suplementares e contratação de créditos.
Conteúdo Principal da LOA:
a) A LOA deve ter um demonstrativo, regionalizado sob os efeitos da concessão de anistia, isenção, remissões, subsídeos, benefícios de natureza tributaria, financeira e creditícia.
 b) A LOA conterá discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica, financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidades.
Prazo de envio: União: o presidente deve enviar até 31/08
 Estados e Municípios: depende de cada um.
Despesas Públicas
Conceito: Gastos feitos pelo Estado, para fazer frente ás suas responsabilidades com a sociedade.
- Classificação das despesas:
1) Quanto ao orçamento:
 a) Orçamentária: se ela decorre de lei orçamentária, se está prevista no orçamento.
 b) Extra-orçamentaria: não está prevista na lei orçamentária.
2) Quanto á competência: 
Federal: Gastos da União
Estadual: Gastos dos Estados Membros
Municipal: Gastos dos municípios
3) Quanto á regularidade:
Ordinárias: despesas que acontecem periodicamente.
Extraordinárias: despesas que acontecem esporadicamente
Quanto á categoria econômica: essa classificação possibilita analisar o impacto dos gastos públicos na economia.
Despesa correntes: gastos com manutenção e funcionamento dos seviçoes públicos. Via de regra não trás acréscimo ao patrimônio publico.
- Despesas de custeio: manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive obras de conservação (Não acrescenta patrimônio, apenas conserva e adaptação de imóveis. Ex.: pagamento de pessoal, material de consumo.
- Transferências Correntes: pagamentos que não correspondem á contra-prestação direta de bens e serviços, ou seja, não corresponde á uma recompensa de serviço. Ex.: aposentadoria, bolsa-familia, etc.
b) Despesas de Capital: gastos que implicam, via de regra, acréscimo ao patrimônio publico.
 - Investimento: gastos referente a planejamento e execução da obra, inclusive as destinadas á aquisição de imóveis considerados necessários á realização daquelas obras, bem como para programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital das organizações que não sejam de caráter comercial e financeiro.
 - Inversões financeira: recursos destinados á aquisição de imóveis ou de bens de capital já em utilização. (se o imóvel já é do governo e ele quer fazer uma reforma, cai em despesas de custeio, essa despesa IF, é se o imóvel já existe, mas o governo quer comprar. Agora se o governo quer fazer outra coisa no lugar será investimento, se for só ajeitar é despesa de custeio.).
- Transferência de capital: dotações para investimentos ou inversões financeiras, mas que constituam auxílios ou contribuições, bem como amortização da divida publica (ex.: pagamento da divida internacional).
5) Funcional: é composta de funções e subfunções prefixadas, ás quais servirão de agregador dos gastos públicos por área de atuação governamental.
6) Programática: especificação da despesa publica segundo os programas governamentais visando demonstrar os objetivos da ação governamental para resolver as atividades coletivas. Os programas poder ser efetivados via projetos, atividades e operações especiais.
- Projetos: instrumento que compõe um conjunto de operações limitadas no tempo, que resulta em expansão ou aperfeiçoamento da a;cão do governo (ex.: construção de hospital).
- Atividades: instrumento que compões o conjunto de operações de modo continuo e permanente, que resulta na manutenção da ação governamental. Ex.: treinamento de enfermeiros.
- Operações especiais: não resultam em contra-prestação, ex.: ressarcimento, transferência. 
7) Quanto á afetação patrimonial:
- Despesa Efetiva: diminui o saldo patrimonial e não ganha nada de volta (ex.: despesas correntes-material de estoques).
- Despesa por mutação patrimonial: não diminui o saldo patrimonial, são fatos contábeis permutativos (ex.: despesas de capita (pois é um investimento), exceto as transferências de capital (pois não se recebe nada em troca); despesas com material de estoque).
Obs.: o que não é efetivo é mutação.
8) Quanto á esfera institucional: demonstra-se as despesas por cada órgão ou unidade orçamentária (ex.: gastos do senado, congresso, universidade federais etc.)
Estágios da Despesa Pública:
Empenho da despesa: é o ato que reserva um determinado montante de uma dotação orçamentária para fazer frente á uma despesa especifica. É o ato obrigatório para todos e qualquer despesa. É concretizado através da nota de empenho.
Tipos de empenho:
Ordinário: para despesas normais, onde não existe nem risco nem incerteza.
Por estimativa: aquele que existe incerteza e risco.
Global: para despesas sujeitas a parcelamento
 - Risco: há uma probabilidade do que vai acontecer no futuro
 - Incerteza: Não tem noção do que vai acontecer no futuro.
 2) Liquidação: verifica se o credor (particular) cumpriu sua obrigação para fazer jus ao pagamento.
3) Pagamento: É o ato em que o Estado entrega o numerário correspondente recebendo (recibo) a devida quitação.
Regime Contábil da despesa
Regime de competência ou de exercício: se uma despesa for empenhada em determinado exercício financeiro (ano contábil), ainda que venha a ser paga no exercício posterior, pertencera ao primeiro exercício.
Restos a pagar ou resíduos passivos: despesas empenhadas, mas não pagas até 31/12 pertencem a conta “restos a pagar”.
Despesas de exercícios anteriores: são despesas de exercícios anteriores que não foram inscritas nos “restos a pagar”, ou os “restos a pagar” tenham sido cancelados.
Precatório: sistemática para o pagamento de divida em que o Estado não reconheceu, mas perdeu na justiça. O recurso correspondente à divida deve ser incluído no orçamento. Os precatórios apresentados até 01/07 devem ser pagos ate o final do exercício seguinte, atualizados monetariamente.
Anulação da despesa: a despesa pode ser anulada no próprio exercício financeiro ou após o exercício financeiro. Essa despesa anulada se tornará uma receita que pertencerá ao orçamento do ano em que foi anulado.
Receita Pública
Conceito: São os recursos obtidos pelos Estado para cumprir suas obrigações orçamentárias.
Classificação:
Quanto ao sentido:
Amplo (lato): é toda entrada de recursos nos cofres públicos, independentemente de haver contrapartida no passivo.
Restrito (estrito): toda entrada de recursos que se incorpora ao patrimônio publico, sem compromisso de devolução posterior.
Quanto á competência:
Federal.
Estadual
Municipal
Quanto á regularidade:
Ordinárias: receitas arrecadadas regularmente em cada exercício financeiro (1 ano).
Extraordinárias: são aquelas decorrentes de situações excepcionais. Ex.: tributos de guerra.
Quanto á natureza:
Orçamentária: aquela que está prevista na lei orçamentária.
Extra-orçamentaria: aquelaque não está prevista na lei orçamentária.
Quanto á categoria econômica:
Receitas correntes: são as receitas tributarias, as receitas de contribuições, as patrimoniais, as de origem agropecuárias, as receitas industriais (de industrias que pertencem ao governo), as de serviços (que o governo pode prestar e cobrar) os recursos advindos de pessoas de direito publico ou privado, quando destinados a atender despesas correntes.
Receita de Capital: provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dividas, da conversão em espécie de bem e direitos, de recursos recebidos de outras pessoas de direito publico ou privado destinados á atender despesas de capital.
Quanto á afetação:
Receitas Efetivas: são todas as que contribuem para o aumento do saldo patrimonial.
Receitas para mutações patrimoniais: nada acrescentam ao patrimônio publico,pois são entradas e saídas compensatórias. São meros fatos contábeis permutativos.
Quanto á coercitividade (pode do Estado de obrigar as pessoas a fazerem coisas):
Originárias: são as receitas oriundas da participação do Estado em atividades econômicas na exploração de atividades privadas, através de cobrança de preço ou tarifa. (Ex.: o correio é uma empresa estatal que cobra tarifas para enviar correspondencias).
Derivadas: Receita obtida através do poder de autoridade do Estado, sendo captadas coercitivamente dos particulares (o Estado não participa da atividade econômica, mas cobra. Ex.: impostos)
Estágio da receita:
Previsão: Estimativa da receita a ser arrecadada pelo Estado.
Lançamento: é o ato pelo qual se verifica a ocorrência do fato gerador e assim a procedência do credito fiscal, a pessoa devedora e a inscrição do debito desta. Pode ser:
De oficio: efetuada unilateralmente pela adm. Publica (ex.: IPTU;IPVA)
Por declaração: efetuado pela adm publica, mas com prestação de informação do contribuinte (ex.: imposto de renda).
Por homologação ou lançamento: efetuado pelo contribuinte e posteriormente homologado pela adm. Publica (Ex.: ISS; ICMS).
Arrecadação: é quando as repartições fiscais, agentes ou rede bancaria recebem os valores que são devidos ao Estado. (Ex.: quando você paga o valor do tributo ao banco).
Recolhimento: é a entrega dos recursos arrecadados pelas repartições fiscais, agentes ou redes bancarias ao Estado através do depósito da conta única do Tesouro Público.
Dívida ativa: créditos da fazenda publica de natureza tributaria não exigíveis em virtude de transcurso de prazo para o pagamento. Assim, trata-se de um credito, de um direito estatal a se cobrado executivamente.
Repartição das receitas tributarias: 
Municipais: IPTU (Imposto sob repropriedade territorial urbana); ITBI ( Imposto de transmissão intervivos de bens moveis); ISS (Imposto sobre serviços).
Estaduais: ICMS; ITCD (imposto de transmissão causa-mortis e doação); IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotivos).
Federais: IR (imposto de renda); IPI;II;IE;IOF(Imposto sobre operações financeiras); ITR; etc.
 Transferências: 
Direita: é quando um ente federativo maior transfere, por obrigação constitucional, recursos de usa competência para outro menor. ( ex.: a União passa para os estados e municipios).
Indireta: é quando parcelas de impostos são destinados á formação de fundos e depois, segundo critérios fixados em lei complementar,são repassados aos beneficiados.
O Estado e o poder de tributar
O poder de tributar: o governo tem soberania, que é a superioridade da sua vontade sobre a vontade dos indivíduos, e assim, não reconhece qualquer poder superior. É daí que advém o seu poder de tributar, ou seja, o poder de tributar do Estado advém de seu poder soberano.
Competência para tributar: pessoas jurídicas de direito publico dotadas de poder legislativo.
Distribuição da receita tributária (repartição).
Princípios da tributação:
Legalidade: nenhum tributo será instituído, nem aumentado a não se através de lei. Exceção: os impostos extrafiscais.
Anterioridade: nenhum tributo será cobrado sem que a lei que o criou ou aumentou tenha sido publicada antes do inicio do exercício financeiro de cobrança. (nenhum tributo pode ser cobrado se a lei que o instituiu ou aumentou for publicada no ano anterior (?)).
Anualidade: a cobrança de tributos depende da autorização anual do poder legislativo, via previsão no orçamento.
Irretroatividade: a lei deve ser anterior ao fato gerador do tributo por ela criado ou majorado (aumentado).
( Fator gerador: é o fato que gera o direito do Estado cobrar o tributo do particular. (Ex.: se tem carro, tem que pagar IPVA; se tem casa, IPTU; etc.).
Igualdade: tratamento uniforme pela entidade tributante de indivíduos que se encontrem em igualdade de condições. (Ex.: quem ganha o mesmo salário paga o mesmo valor de imposto de renda).
Competência: a entidade tributante deve restringir 	a materia tributaria destinada a ela pela constituição federal.
Capacidade contributiva: os tributos devem ser graduados segundo a capacidade financeira do contribuinte para o governo.
Vedação de confisco: os entes tributantes não podem usar o tributo com efeito de confisco, ou seja, o tributo não é um castigo (punição) e, sim como uma contribuição para o governo.
Liberdade de tráfego: a constituição federal proíbe as entidades tributantes de limitar o trafego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. Não pode ter tributos entre estados e municípios, ou seja, não pode (?) a circulação de bens e serviços.
Tributos
Conceito: é toda prestação pecuniária (que tem valor em dinheiro), compulasória (você não decide, é obrigado a pagar), em moeda que não constitua sanção (punição) de ato fluente instituído em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente (o estado ta obrigado a cobrar) vinculada.
Espécies: 
Impostos: o Estado não tem obrigação de fazer nenhum (?) tributo cuja obrigação tem por (?) (?) uma situação independente de qualquer atividade estatal.específica relativa ao contribuinte.
Taxa: o Estado para cobrar tem que prestar um serviço, ex.: coleta de lixo, tapa buraco. Tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de policia ou a utilização efetiva ou potencial pelo contribuinte de serviço publico especifico e (?).
Contribuição: 
De melhoria: tributos cuja a obrigação tem como fato (?) valorização de imóveis (casas, apt) decorrentes de (?) publicas.
Social: são aquelas contribuições que tem como fato gerador atividades sociais do Estado. Ex.: o dinheiro deve estar vinculado a atividades como a saúde, educação, etc.
 Empréstimo Complusorio : não cai na prova
Classificação dos tributos:
Quanto á espécie:
Imposto
Taxa
Contribuição
Quanto a competência:
Federal
Estadual
Municipal
quanto a vinculação, quanto a atividade estatal:
vinculados(taxas e contribuições): atrelados a alguma atividade estatal. O Estado está amarrado a alguma atividade especifica.
Não vinculados: imposto. O Estado não esta amarrado a alguma atividade especifica.
Quanto a natureza econômica do fato gerador. Tributo relacionado á:
Comércio exterior: imposto de importação e exportação.
Patrimônio e renda
Produção e circulação
Especiais (tributos de guerra.
Funções dos tributos:
Fiscais: o objetivo é arrecadação (fiscalização).
Extrafiscais: o objetivo é interferir no domínio das atividades econômicas (desestimular ou estimular).
Parafiscais: arrecadação para custeio de atividades que a principio não integram funções próprias do Estado mas este desenvolverá entidades especificas. Ex.: previdência social.
Administração Tributária
É a questão feita pela adm publica relativa a materia tributaria.
Sigilo:
Privacidade X fiscalização: o fisco pode exigir administrativamente (que não é judicialmente) que a empresa permita que se veja os livros e os documentos relativos a sua atividade.
Sigilo profissional X fiscalização: são obrigados a informar à fiscalização: tabelião, escrivão e demais (?) ( servidores públicos que trabalham em cartório,oficial de justiça) de oficio, corretores, leiloeiros, despachante oficial, instituições financeiras, empresas de adm. de bens, síndicos, comissários, e quaisquer outras entre as pessoas que a lei designe.
Pessoas (?) sigilo profissional não são obrigadas a informar (nem devem, por lei). Ex.: médicos, advogados, etc.
Sigilo fiscal: a fazenda publica ou qualquer funcionário seu não pode divulgar qualquer informação obtida em razão do oficio ou de sua atividade de oficio.
Inviolabilidade de domicilio X fiscalização: a fiscalização tem preferência quando há previa autorização judicial.
auxilio da força publica:
As atividades administrativas podem requisitar o auxilio da policia quando vitimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária.
Excesso de exação: 
É quando o funcionário exige tributo que sabe ou deveria saber que é indevido ou quando emprega na cobrança meio (?) ou gravoso que a lei não autoriza.
Excesso de poder (quando começa certo depois desvia o objetivo): meios (?) não autorizados em lei.
Desvio de Poder: cobrar imposto indevido (quando já começa errado).
responsabilidade pessoal do agente publico: (responsabilidade por danos morais e materiais): o contribuinte que é vitima de excesso de (?) deve entrar com ação de indenização.
Divida ativa: credito inscrito na repartição administrativa competente, após esgotado o prazo fixado para o pagamento.
Certidões negativas:certidões que atestam que o contribuinte deve. As vezes, o contribuinte tem um debito com o fisco, mas não esta vencido ou esta em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora ou a exigibilidade está suspensa. Neste caso, o fisco da uma certidão positiva que tem o mesmo efeito da certidão negativa.
 Quem deve ( não inadimplente = certidão positiva com efeito de negativa
 ( inadimplente = certidão positiva
 Quem não deve ( certidão negativa.
Regulação estatal (o estado regulador) 
 No Brasil a privatização levou á regulação (criação de agencias reguladoras).
( uma particular produz um serviço de utilidade publica, então o governo deve regular isso.
( A agencia reguladora é uma forma do governo regular tecnicamente os serviços oferecidos pelos particulares.
( Oferta ou oferecer é diferente de produzir.
O Estado tem obrigações de oferecer serviços de utilidade publica como saúde, educação telecomunicação, etc. Mas ele pode sair desta esfera de produzir e apenas oferecer ( como as telecomunicações).
Serviços Público (serviços essenciais)
Produzido pelo Estado ou pelo particular.
Poder concedente(poder do estado, aquele que concede) X poder regulador: poder das agencias reguladoras. Dependendo do setor o próprio Estado (adm direta) tem o poder concedente e regulador (com a educação). 
Poder Concedente: é o titular da obrigação da prestação do serviço e, consequentemente, o responsável por dimensionar, planejar e decidir sobre a politica de oferta do serviço e a melhor forma de atende-la. Cabe ao poder concedente fazer cumprir as condições do contrato de concessão. O poder concedente é exercido pelo governo.
Poder Regulador: tem a obrigação de zelar pelas regras estabelecidas setorialmente para a prestação de serviços de utilidade publica por parte de terceiros (particulares), garantindo a qualidade do serviço a ser prestado a um preço justo.
Funções e objetivos (obrigações) de um orgão regulador:
defesa e interpretação das regras, sugestão de novas regras que facilite as relações e resolvam os conflitos entre os atores.
Definição operacional de alguns conceitos fundamentais a serem incluídos nos contratos de concessão.
Investigação e denuncia de atividade anti-competitivas ou o abuso do monopólio concedido.
Monopólio natural: aquele que não comporta varias empresas produzindo o mesmo serviço por causa dos altos custos.
estabelecimento das regras de concorrência, definindo-se quais mercados serão abertos, para quantos concorrentes e como assegurar uma justa competição.
Determinação da estrutura tarifaria.
Buscar o bem-estar do consumidor
Buscar o maximo de eficiência.
Alocativa: situa;cão na qual se realiza o maior volume de transações econômicas com a geração de maior renda agregada possível. (aplicar o dinheiro em um lugar onde vai ter o maior retorno).
Produtiva: é a utilização da planta (empresa) instalada (da industria) com o maximo rendimento e menos custo dada a estrutura do mercado.
Distributiva: é a capacidade de redução, pela concorrência ou regulação, da apropriação de excedentes econômicos por parte dos produtos.
universalização e qualidade dos seviços.
Interconexão entre os diferentes provedores, ou seja, interoperabilidade da rede publica.
Segurança e proteção ambiental.
Requisitos para um sistema regulatorio ser eficiente e eficaz:
uma política tarifaria definida e estável.
A existência de marcos reguladores (ou referenciais reguladores) claramente definidos, que detalhe as relações entre os diversos atores de cada setor, seus direitos e obrigações.
Mecanismo ágil e eficiente para solução de divergências e conflitos.
Um certo grau de garantia contra os riscos econômicos e políticos.
A criação de um órgão regulador do setor dotado de especialidade, imparcialidade e autonomia das decisões.
Obrigação tributaria:
Conceito: é a relação jurídica em virtude da qual o particular tem o dever de prestar (contas) dinheiro ao Estado ou de fazer, não fazer ou tolerar algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. E o estado tem o direito de constituir contra o particular um credito.
Sujeito ativo: pessoa jurídica de direito publico, titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação tributaria ( o Estado).
Sujeito passivo: pessoa jurídica ou pessoa física obrigada ao cumprimento da obrigação tributaria (o particular).
Já foi impresso até aqui
Experiências Reguladoras:
EUA – Filosofia do particularismo: os serviços sempre foram oferecidos por orgãos privados.
Europa/Japão – tradicionalmente era o Estado que oferecia os serviços, mas de uns tempos pra cá estão ocorrendo privatizações e o Estado tornou-se apenas regulador.
Especialização das agencias reguladoras: expansão do modelo norte-americano e reconhecimento da existência de vários serviços de utilidade publica.
( O nosso modelo é uma mistura dos dois.
Aspectos Institucionais para atuação das agencias reguladoras:
Independência dos dirigentes e autonomia econômico-administrativa da agencia. É essencial um contrato que estabeleça claramente os limites do Estado.
 Existe um problema de assimetria de informação e de captura do regulador. Assim, podem ser adotados procedimentos como a fixação de mandatos longos, escalonados e não coincidentes com o ciclo eleitoral, para os dirigentes e conselheiros das agencias reguladoras.
( captura de regulador – ao invés de defender os interesses da sociedade, o “chefe” passa a defender os interesses da empresa.
Há o problema da descentralização da fiscalização. A maioria dos serviços públicos tem uma dimensão local conforme dispersão geográfica. Assim uma fiscalização eficiente depende de como a agencia reguladora lida com as possibilidades de descentralização.
Necessidade de coordenação das agencias reguladores com as demais instituições fiscalizadoras, ou seja, é importante deixar clara a inserção político-institucional das agencias reguladoras em face da existência de instituições com funções reguladoras e fiscalizatórias. No Brasil tem o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão regulador do Brasil, além do CADE, tem o SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), PROCON, DECON, etc. Ex.: o CADE é amplo, o SDE também, agora teve a junca da Sadia e da Perdigão, o CADE está avaliando isso, se ela não concordar, o acordo não é feito.
Agencias Reguladoras do Brasil:
 - ANEEL 
Características:
autarquia.
É vinculada ao ministério das minas e energia.
É composta de 1 diretor

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