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RESUMO NP1 - ACONSELHAMENTO PSI. E PSICOTERAPIA BREVE Sannara Alcântara - https://www.passeidireto.com/perfil/sannara-alcantara/ Para Santos (1982), aconselhar “refere- se ao processo de indicar ou prescrever caminhos, direções e procedimentos ou de criar condições para que a pessoa faça, ela própria, o julgamento das alternativas e formule suas opções” Década de 1950: influências da prática da orientação (nos Estados Unidos) e da orientação profissional (na Europa), que não eram atividades desempenhadas exclusivamente por psicólogos. Nessa época tinha como objetivo promover o melhor “ajustamento” da pessoa a uma dada função ou reconhecer atividades que poderiam ser desempenhadas a partir das suas aptidões. Associado à seleção de pessoal, à psicometria e à avaliação psicológica. Processo objetivo, diretivo, normativo e até mesmo coercitivo, direcionado ao ajustamento e à adequação do sujeito a determinados contextos ocupacionais. O “Counseling Psychology” substitui os antigos conceitos e métodos, originários da orientação profissional, modelada por Parsons e seus seguidores, pela ideia de um trabalho mais sensível à “unidade da personalidade”, mais sensível às pessoas do que aos problemas, pois que a adaptação a um aspecto da vida está em relação com todos os outros. O novo movimento encerra dados teóricos e técnicos da psicoterapia, inclui orientação profissional e ocupa-se, sobretudo, do indivíduo como pessoa, procurando ajudá-lo a adaptar-se com sucesso aos vários aspectos da vida (Santos, 1982, p. 6). Conforme comentado por Nunes (2006), essas características fizeram com que o aconselhamento psicológico, como área e campo de aplicação tal como conhecemos hoje, fosse considerado a partir de 1951, com a inclusão de métodos menos diretivos e normativos, na busca por uma compreensão de ser humano em movimento e em per- manente mudança para atender às exigências do meio e também demandas pessoais a partir de suas experiências afetivas e sociais. No entanto, o termo aconselhamento psicológico já vinha sendo utilizado anteriormente por Parsons, ainda que recobrisse uma série de técnicas consideradas normativas e não ligadas a uma escuta clínica. Em “Psicoterapia e Consulta Psicológica” (Carl Rogers, 1942) atribui ao aconselhamento psicológico um caráter mais clínico, com vistas ao crescimento pessoal do cliente e não apenas o seu ajustamento a um dado sistema (Morato, 1999; Nunes, 2006). Assim, ultrapassava-se o caráter de orientação e pensava-se na ressonância das experiências de cada cliente em um processo contínuo de estabelecimento de uma relação de proximidade e confiança com o conselheiro (terapeuta). O conselheiro ou terapeuta deveria ser capaz de apresentar determinadas características que pudessem acolher o cliente em sofrimento. Métodos menos diretivos e normativos. Compreensão de ser humano em movimento e em permanente mudança para atender às exigências do meio e também demandas pessoais a partir de suas experiências afetivas e sociais. Relação de proximidade e confiança com o conselheiro (terapeuta). Segundo Forghieri (2007), o aconselhamento psicológico foi oficialmente reconhecido como um campo de atuação terapêutica pela American Psychological Association (APA) em 1951, o que foi destacado em uma publicação de Super em 1955, diferenciando-a do campo da psicoterapia. Portanto é a partir da década de 1950, que o aconselhamento psicológico se distancia das técnicas de orientação diretiva, adquirindo um sentido mais próximo da psicoterapia, ainda que guarde as suas especificidades. Concepção hoje: Maior ênfase ao aconselhamento no processo de tornar o cliente mais consciente de seus problemas, recursos, condições e incoerências por meio de uma escuta focada na pessoa e não mais no conselheiro como figura detentora da verdade. Caberia a esse profissional, a partir de agora, não mais direcionar o cliente, mas torná-lo capaz de decidir-se e desenvolver-se, o que se aproximava mais do processo psicoterápico. O aconselhamento no Brasil A história do aconselhamento psicológico no Brasil começa ainda quando a profissão de psicólogo não era regulamentada, ou seja, antes de 1962. Assim como nos contextos europeu e norte-americano, o aconselhamento esteve fortemente relacionado à orientação educacional e profissional, com influência da psicometria e da avaliação psicológica, em um primeiro momento. Tratava-se, portanto, de buscar o ajustamento do sujeito, seja a uma ocupação ou a um determinado nível de ensino, pressupondo uma postura de encontrar o lugar mais adequado para a pessoa a partir de suas características e habilidades. Os serviços de orientação educacional não eram exclusivos de psicólogos, haja vista que a profissão ainda não havia sido regulamentada à época (Nunes, 2006). A regulamentação deu-se com a promulgação da Lei Federal nº4119, de 27 de agosto de 1962. Ou seja, a regulamentação da psicologia como profissão se deu 10 depois do surgimento do aconselhamento psicológico no exterior. 27 de Agosto de 1962 - assumido por psicólogos e passou a compor disciplina nos cursos de Psicologia. Definição de aconselhamento psicológico SOCIETY COUNSELING PSYCHOLOGY (SCP): o aconselhamento psicológico está focado nos processos desenvolvimentais considerados típicos, atípicos e disfuncionais, abrangendo sistemas de grupos individuais, familiares e organizações. Trata-se de uma especialidade da Psicologia que mantém como foco facilitar o funcionamento pessoal e interpessoal em todo o ciclo de vida, com atenção especial a aspectos emocionais, sociais, profissionais, educacionais, de saúde e desenvolvimentais. AMERICAN COUNSELING ASSOCIATION (ACA): o aconselhamento é uma relação profissional que permite a diversos indivíduos, famílias e grupos desenvolverem saúde mental, bem-estar, educação e objetivos de carreira. Assim, trata-se de um processo comprometido com objetivos específicos responsáveis pelo maior bem-estar do cliente, ultrapassando as noções mais clássicas de que os processos de aconselhamento visariam à resolução de problemas ou conflitos. Rogers, 1942: método de assistência psicológica destinado a restaurar no indivíduo suas condições de crescimento e de atualização, habilitando-o a perceber, sem distorções, a realidade que o cerca e a agir nessa realidade, de forma a alcançar ampla satisfação pessoal e social. Independentemente da abordagem empregada, compreendemos o aconselhamento psicológico como uma área interessada nas relações interpessoais estabelecidas entre um psicólogo-conselheiro e uma pessoa em busca de ajuda que, por meio da escuta e do diálogo, não apenas trocam informações e orientações e discutem sobre direções e procedimentos, mas compartilham modos de ser e fortalecem os aspectos positivos daquele que busca o aconselhamento, a fim de que este alcance maior autonomia e liberdade. Pode ser compreendido como uma tecnologia de ajuda e cuidado utilizada em situações diversas que envolvem o manejo de crises e em que se busca a adaptação, a autonomia, a maior capacidade de se tomar decisões e também o crescimento pessoal. (Scorsolini-Comin) Atravessando a maioria dessas definições, encontramos as expressões “relação”, “ajuda”, “cliente”, “bem-estar”, “escolha”, “decisão”, “problema”, “recursos pessoais", “processo” e “aprendizagem”. Também encontramos o sentido de o profissional ajudar o cliente para que este possa direcionar-se de modo mais satisfatório. Por esse prisma, concluímos ser o aconselhamento psicológico um processo de aju- da que parte da relação fundamental entre um cliente e um profissional para que este ajude o primeiro a tomar consciência de sua condição atual para que possa, posteriormente, reconhecer recursos que o ajudem a solucionar a problemática que o conduziu até o atendimento. Possíveis etapas do aconselhamento psicológico 01..Identificação e análise de problemas e circunstâncias específicas da vida: envolve uma análise global do cliente, desdea compreensão da sua história de vida até a manifestação do problema atual. 02. Aumento do discernimento, conhecimento e consciência dos diferentes elementos envolvidos nestas situações: trata-se da busca por maior clarificação do problema, compreensão da queixa que fez com que o cliente buscasse ajuda. 03. Avaliação das condições, recursos (pessoais e sociais), estratégias, alianças e obstáculos existentes para manejá-las: ao entrar em contato com a história do cliente, o profissional poderá identificar alguns padrões de comportamento ou aspectos que estejam impedindo o desenvolvimento e crescimento pessoal do cliente. 04. Definição do potencial de mudança dessas condições e atitudes pessoais: ao conhecer o problema enfrentado pelo cliente e seus recursos pessoais, pode compreender o potencial de mudança, ou seja, a disponibilidade desse cliente de realizar transformações em seu modo de ver o problema ou de solucioná-lo. 05..Escolha e experimentação de ações específicas, consideradas factíveis e convenientes para a transformação da realidade em questão: o terapeuta deve discutir com o cliente sobre as possíveis decisões e escolhas que estão relacionadas ao problema. O referencial teórico é apenas um norteador do processo, não sendo mais importante que o próprio processo de aconselhamento (Schmidt, 2012) Elementos comuns a todos os aportes teóricos relacionados ao aconselhamento psicológico (ou, pelo menos, à maioria deles), Hackney e Nye (1977) destacam seis: a) Trata-se de um processo que envolve respostas aos sentimentos e pensamentos do cliente: o cliente que busca ajuda deseja, em todos os casos, resolver seus problemas ou obter respostas sobre os conflitos que enfrenta. Ao profissional não cabe responder a isso, mas sim ajudá-lo na obtenção – ou construção – de respostas que possam ser adequadas e favoráveis ao seu crescimento e desenvolvimento; b) Envolve uma aceitação básica das percepções e sentimentos do cliente, independentemente da avaliação externa do conselheiro: o profissional não deve emitir julgamentos de valor e considerar de modo positivo as percepções trazidas pelo cliente. Ao invés de julgá-los por suas escolhas e mo- dos de agir, deve compreender esse modelo como disparador de uma série de atitudes e comportamentos; c) caráter confidencial e existência de condições ambientais (setting) para que se estabeleça a relação de ajuda, o que destaca a necessidade de considerações éticas que norteiem a atuação do conselheiro, como apresentado de modo aprofundado em um dos capítulos deste livro; d) A demanda pelo aconselhamento deve partir da pessoa que busca ajuda: essa de- manda espontânea possibilita que a pessoa busque ajuda no momento em que considerar mais adequado, seja em uma urgência (por exemplo, em um plantão psicológico), seja quando estiver suficientemente seguou preparada para expor seus sentimentos e trabalhar no sentido de buscar seu crescimento pessoal; e) O foco está na vida daquele que busca ajuda, não na figura do conselheiro: o pro- cesso deve estar voltado a uma atenção ao cliente em sofrimento, sendo que o conselheiro deve manter esse foco nos atendimentos, evitando referências intensas e constantes à própria vida; f)Foco nos processos comunicativos entre conselheiro e cliente: isso pressupõe a necessidade de estabelecer uma comunicação efetiva, aberta e franca, em que o cliente tenha condições e liberdade de expressar sentimentos e ser acolhido e compreendido pelo profissional. Embora algumas práticas psicológicas possam ser identificadas como essencialmente diretivas, como no caso do aconselhamento psicológico, notadamente no início da construção desse campo, contemporaneamente as intervenções têm se orientado cada vez mais pela não diretividade, ou seja, ao profissional não é recomendado ofe- recer conselhos, direcionar caminhos ou orientar em direção a determinadas escolhas. É importante pensar e iintervenções que tenham tanto elementos diretivos (informações, procedimentos que devem ser seguidos com rigor, padrão e organização, como dietas, cuidados com o corpo) como não diretivos (escuta voltada para a pes- soa, com reflexões a partir de suas próprias experiências), de modo que nem sempre podemos radicalmente separar essas características. As intervenções, desse modo, podem e devem conhecer esses elementos para a oferta de uma ajuda que atenda aos objetivos propostos. A maior parte dos autores compreende que o aconselhamento está mais ligado a ajudar o cliente a tomar alguma decisão e envolve situações objetivas que permitem uma melhor utilização de recursos e potencialidades pessoais, sendo que as demandas estão relacionadas, geralmente, a conflitos ambientais e situacionais, a conflitos conscientes e acompanhados de uma ansiedade considerada normal (Patterson, 1959; Scheeffer, 1980; Tyler, 1953; Williamson, 1950). O aconselhamento busca assistir a pessoa na remoção de bloqueios ao seu crescimento (Corey, 1983). A psicoterapia seria desenvolvida em um nível mais "profundo" e teria como foco os conflitos de personalidade, com destaque para a necessidade de mudanças nessa estrutura (Santos, 1982). A psicoterapia seria, nesse sentido, a autocompreensão intensiva da dinâmica que explica as crises existenciais particulares (Corey, 1983). Segundo Schmidt (2012, p. 13), pode-se delimitar as diferenças entre esses dois processos de ajuda. Para a autora, o aconselhamento psicológico pode ser compreendido como uma área do conhecimento bastante ampla e que envolve uma prática "educativa, preventiva, de apoio situacional, centralizada nos aspectos saudáveis, nas potencialidades e nas dimensões conscientes e 'mais superficiais' da clientela, requerendo tempos abreviados". Já a psicoterapia trataria de "problemas emocionais e patologias, de caráter remediativo ou reconstrutivo, focalizando o inconsciente e as dimensões 'mais profundas' do indivíduo, demandando tempos prolongados" (Schmidt, 2012, p. 13). A diferença básica, de acordo com Schmidt (2012), poderia ser sumarizada em três elementos: (a) no tempo requerido em cada um dos processos; (b) no grau de aprofundamento proporcionado por cada técnica; (c) no tipo de problema trazido pelo cliente, se mais situacional ou de caráter mais permanente, ligado a alguma patologia ou desconforto emocional. Esse posicionamento é corroborado por Scheeffer (1980) e Corsini (1995) notadamente no que se refere ao atendimento de patologias no caso das psicoterapias. Nessa perspectiva mais generalista, o aconselhamento estaria ligado a atividades de orientação, focado em problemas específicos e que demandem soluções pontuais ou que não ensejem a necessidade de um acompanhamento mais longo e aprofundado (Corsini, 1995). Há que se destacar que uma modalidade de aconselhamento é justamente o plantão psicológico (Mahfoud, 2013), bastante tradicional no cenário brasileiro, que pode ocorrer em apenas um único encontro. No entanto, o plantão não é considerado uma psicoterapia breve focal, nem se limita à produção de alívio e conforto. O que define o plantão é a não delimitação ou sistematização dessa oferta de ajuda, de modo que o profissional esteja disponível para "encontrar com o outro na urgência" (Doescher e Henriques, 2012), oferecendo-lhe suporte emocional, espaço para a expressão de sentimentos e angústias, bem como possibilidade de reorganização psíquica e de instilação de esperança. As diferenças, portanto, podem ser sumarizadas quanto aos seguintes aspectos: (a) tempo da intervenção, sendo o aconselhamento considerado mais breve, de curto prazo; (b) aprofundamento do caso e intensidade do atendimento, o que decorre da primeira característica, já que a psicoterapia permite uma investigação mais minuciosa e a longo prazo; (c) demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para situações contextuais e mais pontuais, com foco no presente, que envolvem sofrimento emergencial e necessidade de alívio de tensões e acolhimento; (d) as intervençõesem aconselhamento focam a ação, mais do que a reflexão, e são mais centradas na prevenção do que no tratamento; (e) o aconselhamento é mais focado na resolução de problemas. Abordagens em aconselhamento psicológico Abordagem psicanalítica A vida mental pode ser compreendida e podem se aplicar insights sobre a natureza humana para aliviar certas formas de sofrimento. O comportamento humano é organizado por meio de elementos inconscientes. As primeiras relações, ou a vida infantil, possui grande importância na vida adulta. Oferece recursos para investigarmos os processos inconscientes. Apresenta uma visão de natureza humana essencialmente determinista, na qual o ser humano é determinado por forças irracionais, instintos, pulsões e eventos psicossexuais, estes mais marcadamente ligados aos primeiros anos de vida. Expectativas e resultados Compreender, a partir do relato do cliente, de que modo foram construídas em sua personalidade as ideias de amar e confiar, elaboração de afetos, lidar com sentimentos negativos e desenvolvimento de uma aceitação positiva da sexualidade, com foco nos primeiros anos de vida. O método apresenta dificuldades de ser transposto para o contexto do aconselhamento, geralmente em tempo abreviado e com foco na resolução de um problema ou de um conflito situacional. Elementos psicanalíticos interpretação Quadro de referência para a avaliação do comportamento e da estrutura da personalidade É possível clarificar para o paciente Algumas características de sua personalidade que podem estar envolvidas na sua queixa, ampliando a compreensão do paciente acerca do seu quadro. Outras perspectivas teóricas psicanalíticas podem fornecer outros elementos que melhor se adequem aos contextos atuais: p. ex: winnicott (ambiente e figuras facilitadoras) Abordagem comportamental Promoção de comportamentos considerados mais adaptativos e fundamentais às mudanças apregoadas no processo de aconselhamento. Foco em como o conselheiro ou terapeuta poderia ajudar o cliente a clarificar os objetivos do aconselhamento. Definir quais comportamentos seriam mais adaptativos e promotores de desenvolvimento construção de um plano de ação voltado para a modificação de comportamentos, de promoção de mudança no processo terapêutico. Demanda do sujeito - objetivos claros e precisos, mensuráveis e observáveis no curto prazo. As intervenções em aconselhamento devem possibilitar a criação de novas condições para a aprendizagem, ou seja, permitir experiências de aprendizagem até que as respostas apropriadas sejam aprendidas. É essencial a correta clarificação da queixa do cliente, de modo que as metas trazidas devem ser expressas de modo objetivo, observável, a fim de que possam ser tratadas ao longo do processo terapêutico. Abordagem humanista O cenário terapêutico tem como função possibilitar ao cliente a realização dessa tendência inata ao crescimento, sendo o terapeuta um facilitador desse processo. Espaço para a instilação de esperança e para o reconhecimento das potencialidades do cliente - onde o aconselhamento é uma das possibilidades de atenção. Abandona-se a ideia de que o saber psicológico é fundamental Três condições básicas para a mudança: consideração positiva condicional, congruência, postura empática. O aconselhador é um facilitador do processo de crescimento, a partir de atitudes como a confiança naquele cliente e em seu potencial de transformação. possibilitar que a pessoa entre em contato com o seu vivido a partir de suas próprias vivências, a partir do modo como percebe essas experiências. nada pode ser construído a priori, e sim a partir dessas vivências. “procurar o sentido ou o significado da vivência para a pessoa em determinadas situações, por ela experimentadas em seu existir cotidiano” Saúde x Adoecimento existencial Psicologia positiva fortalecimento dos aspectos saudáveis das pessoas, o reconhecimento de suas forças pessoais e o acesso a recursos que permitam uma mudança saudável deve-se fortalecer os fatores de proteção, e os riscos devem ser trabalhados para fortalecer as pessoas para os períodos de mudanças e reajustes amplificar a experiência positiva crenças, percepções e práticas colocadas em ação desenvolvimento da capacidade de resiliência fortalecimento das capacidades e recursos pessoais; construção de estratégias para enfrentamento do problema responsabilização pelo próprio processo de mudança desenvolvimento das forças pessoais e virtudes (por exemplo: sabedoria, coragem, humanidade, justiça, temperamento e transcendência). Referências Slides da professora SCORSOLINI-COMIN, F. Aconselhamento psicológico:Aplicações em gestão de carreiras, educação e saúde (cap. 1,3). São Paulo: Atlas,2015. Schmidt, M. L. S. (2015).Aconselhamento psicológico como área de fronteira. Psicologia USP,26(3),407-413. Disponívelem:https://www.scielo.br/scielo.php?s cript=sci_abstract&pid=S0103-656420150003 00407&lng=en&tlng=pt SCORSOLINI-COMIN, Fabio.Aconselhamento psicológico e psicoterapia: aproximações e distanciamentos. Contextos Clínic, São Leopoldo , v. 7, n. 1, p. 02-14, 2014 . :http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1983-34822014000100002 Questões para fixar 1) Quais as principais diferenças e semelhanças existentes nos processos de aconselhamento realizados no início do século XX e nos disponíveis na atualidade? 2) Quais os elementos presentes na maioria das definições de aconselhamento? 3) Qual seria a sua definição pessoal de aconselhamento psicológico, a partir das definições apresentadas no Capítulo 1 e das suas experiências pessoais? 4) Escreva com suas próprias palavras quais as possíveis etapas do aconselhamento psicológico. 5)Qual a diferença entre aconselhamento e psicoterapia? 6)Discorra sobre intervenções diretivas e não diretivas. 7) Quais as principais características no atendimento do aconselhamento psicológico na abordagens humanistas, psicanalistas, comportamentais e da psicologia positiva? https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci
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