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- -1 GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO APLICAÇÕES PRATICAS DE TEMPO MEDIO ENTRE FALHAS (MTBF) E O MTTR, O TEMPO MÉDIO DE REPARO (OU RECUPERAÇÃO). - -2 Olá! Nesta aula, você aplicará o tempo médio entre falhas (MTBF), que é um termo de confiabilidade usado em muitas indústrias, e o MTTR, tempo previsto até a recuperação do sistema após uma falha. Em grande parte, o MTBF se baseia em hipóteses e, portanto, a definição de falha e o cuidado com este tipo de detalhes são de suma importância para uma interpretação correta. Ao final desta aula, você será capaz de: • Reconhecer exemplos de aplicações de MTBF. • Reconhecer exemplos de aplicações de MTTR. Em sistemas de produção, a implantação e avaliação dos Indicadores de Manutenção servirão como acompanhamento e posterior análise dos resultados. Na prática, os resultados dos indicadores utilizados devem ser exibidos, de forma tipo “ ” em gráficos e tabelas nas indústrias etc.Gestão à Vista Dentre estes indicadores, utilizando como exemplo o caso da ITAMBÉ “Nas práticas de manutenção na Itambé ”, temos como destaque, no item 2: - : Mostra a disponibilidade dos equipamentos para a produção.Atendimento - :Índices associados • Número de paradas do equipamento ou setor de produção por defeito ou quebra; • Tempo de Parada; • Tempo Médio entre Falhas (MTBF ou TMEF); • Tempo Médio para Reparo (MTTR ou TMPR); • Taxa de Falhas; • Disponibilidade e • Confiabilidade. Segundo caso prático descrito pelo IEFP — Instituto do Emprego e Formação Profissional, Guia do , o cálculo do MTBF utiliza como recurso o histórico do equipamento.formador (2004) Uma forma usada para calcular o tempo médio de (MTBF) de um equipamento é proceder abom funcionamento análise do seu histórico e relacionar as falhas ocorridas ao longo do tempo. É necessário definir um controlador para registros destas falhas e, finalmente, calcular as durações dos períodos sem falhas, ou seja, os tempos de — TBF.bom funcionamento Em uma terceira fase, calcula-se a média aritmética dos TBF encontrados, pois que o MTBF é igual ao somatório de todos os TBF ocorridos entre as paralizações por avarias ou quebras, dividido pelo número total destas. • • • • • • • • • - -3 Vamos verificar na tabela o histórico de um veículo: Temos então 7 quebras, com o momento da quebra e o momento da quebra anterior, calculamos o TBF conforme a tabela: A partir dos cálculos dos TBFs vamos calcular o MTBF. O MTBF será calculado somando todos os TBFs e dividido pelo número total de quebras. - -4 1 Cálculo da Taxa de Falhas (Quebras) – λ Esta taxa está relacionada diretamente ao número de quebras com o valor final do odômetro. Tomando como referência o exercício anterior, determine a taxa de falhas ou quebras verificada e relacione-a com o MTBF. λ = nº de quebras / valor do odômetro. => λ = 7 / 117.920 = 0,0000593 Assim, usando os mesmos valores do exemplo anterior, a taxa de falhas: MTBF = 1 / λ Para o veículo do exemplo, o MTBF será calculado da seguinte forma: MTBF = 1 / 0,0000593 = 16.863 • Exemplo Taxa de Falhas Neste exemplo, vamos supor que 800 transistores são postos em funcionamento por 1000 horas e que, durante este período, 35 falham. Como calculamos a taxa de falha (λ)? λ = 35/(800*1000) = 0,00004375 = (4,4 x10 )-5 • Exemplo MTBF x Taxa de Falhas Encontre o MTBF de um equipamento que possui 100 transistores e que cada um deles tenha: λ = 4,4 x10-5 λs= n.λ = 100 .4,4 x10-5 λs= 4,4 x10 falhas por hora-3 MTBF=1 / λs = 1/ 4,4 x10 = 228,5 horas-3 • Aplicação de MTBF e MTTR Vamos considerar uma frota com 11 viaturas de uma empresa, formando uma população homogênea (mesma marca e modelo), conservada segundo as instruções do construtor. • • • - -5 2 Aplicação de MTBF e MTTR - -6 Nº de quebras =11 MTBF = 370.030 / 27 = 13.705 MTTR = 143 / 27 = 5,3 O que vem na próxima aula • Aplicações práticas e características da distribuição weibull na engenharia da confiabilidade. CONCLUSÃO Nesta aula, você: • Aplicou o tempo médio entre falhas (MTBF); • Reconheceu a aplicação do MTTR. Referências FOGLIATTO, F. S.; RIBEIRO, J. L. D. Confiabilidade e Manutenção Industrial. São Paulo: Elsevier, 2009. PINTO, Alan Kardec. - Função Estratégica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012.Manutenção Saiba mais LAFRAIA, J. R. B. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001 • • • - -7 SIQUEIRA, Iony Patriota de. - Manual de Implementação. 1ª ed. RioManutenção Centrada na Confiabilidade de Janeiro: Qualitymark, 2012.
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